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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Semedo fora do Desportivo

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Artur Semedo já não é treinador do Desportivo de Maputo, na sequência das desinteligências com a direcção deste clube. Para o seu lugar, foi indicado Dário Monteiro, jovem técnico que irá comandar os "alvi-negros" até o final da temporada. 

Semedo deixa o Desportivo de Maputo na décima primeira posição do Moçambola com 29 pontos.

A estreia de Dário Monteiro será na sexta-feira, quando o Desportivo de Maputo receber o Chibuto.

 

Fonte:Opais

Formar futuros campeões com bases sólidas

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É um projecto ambicioso que visa, essencialmente, formar futuros campeões de ténis. E, para dar a devida dimensão, foi-se buscar a maior referência feminina do país, Laura Nhavene, ex-campeã africana de juniores para monitorar a iniciativa.

Pois é: Laura Nhavene, em parceria com outros fazedores da modalidade, tem estado a trabalhar com 160 aluno provenientes de doze escolas primárias da província e cidade de Maputo.

Os mesmos tem encontro marcado para o próximo sábado, 26 de Outubro, nos “courts” do Jardim Tunduro, naquela que será a grande final  inter-escolar do “projecto de massificação do ténis”.

Lançada no passado mês de Agosto, esta iniciativa de massificação do ténis é promovida pelo Standard Bank, em parceria com a Federação Moçambicana de Ténis (FMT). 

A mesma movimenta cerca de três mil crianças oriundas das escolas EPC Lhanguene Piloto, EPC Minkadjuine, EPC Bagamoyo, Escola Primária Amílcar Cabral, EPC Wiriyamu, EPC 4 de Outubro, EPC Tunduro, Christian Academy in Mozambique, EPC Guaxene, EPC Acordos de Roma, EPC Guava, EPC Lhanguene Centro.

Para que o projecto seja um sucesso, a organização teve o cuidado de criar uma equipa multidisciplinar composta por monitores da Federação Moçambicana de Ténis (FMT) e apoiada por professores de educação física das escolas envolvidas.

Há a destacar o facto de os alunos a serem apurados na final participarem na abertura do Standard Bank Open.

Falando sobre a iniciativa, vice-presidente da Federação Moçambicana de Ténis para a Área da Formação, Virgílio Tivan referiu que  “os alunos atingiram, durante este período, um nível que nos surpreendeu. É interessante notar que eles aprenderam mais do que esperávamos, uma vez que se trata de um desporto novo. Na final, vamos seleccionar os mais talentosos para serem lapidados. O nosso objectivo é formar campeões”, disse Virgílio Tivane.

Por sua vez, Laura Nhavene frisou que “é uma grande oportunidade que as crianças têm de conhecer o ténis que, como sabemos, não faz parte do nosso currículo e esperamos que no futuro seja uma das modalidades ensinadas nas aulas de educação física”, referiu a antiga craque.

Por seu turno, a representante da Escola Primária Completa Acordos de Roma, Eulália Matsena, afirmou que “os alunos treinaram bastante e hoje, para além de mostrarem o que aprenderam com os monitores, estão a conhecer-se uns aos outros. É uma iniciativa que deve continuar e abranger mais escolas pois trata-se de uma modalidade nova”, frisou.

Já os participantes estão bastante entusiasmados com a iniciativa: “Vou ganhar a final, pois a nossa formação foi boa. A interacção com os monitores era excelente e ensinaram-nos de forma dedicada”, garantiu Nilza Ricardo, de 12 anos de idade.

 

Fonte:Opais

Eva Nga a caminho do Bidvest Wits da África do Sul

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Eva Nga Bienvenu, melhor marcador do Moçambola 2019 com 20 golos, já começa a despertar interesse internacional. Na partida do último sábado, entre o Costa do Sol e a ENH de Vilankulo, o jogador foi alvo de avaliação do treinador do Bidvest Wits da África do Sul, do moçambicano e capitão dos Mambas, Dominguez.

Até ao momento não há nada de concreto, pese embora haja intenção de fechar o acordo com os “canarinhos”, pelo passe do jogador, para as próximas três temporadas. O facto é que de Portugal chegaram propostas de dois clubes que também acompanham o jogador. São clubes que irão se aproximar nos próximos dias para ver o jogador de perto, e por isso, Jeremias da Costa, representante do Costa do Sol no programa Ao Ataque, da Stv, garante que não há acordo nenhum.

Felizmente o Costa do Sol tem vários activos e um deles e mais valioso é Eva Nga, que já começa a despertar interesses. Marcou este sábado o 20º golo e isso já mostra que há algum talento no jogador”, disse da Costa que acrescentou que “recebemos o contacto de um clube sul-africano, o Bidvest, para assistir o jogo e tirar algumas notas sobre o jogador”.

Jeremias da Costa advertiu que, ainda assim, o jogador pertence ao Costa do Sol, uma vez que não há acertado, em termos concretos, uma vez que não é só da terra do rand que vem o interesse pelo canarinho de 26 anos. De Portugal também chegam as cobiças. “Há dois clubes portugueses também interessados no mesmo jogador e provavelmente nos próximos jogos estarão cá para ver o jogador a evoluir”, disse o nosso interlocutor, que preferiu não avançar os dois clubes portugueses interessados em Eva Nga.

Entretanto, há outros atletas moçambicanos que estão na órbita dos sul-africanos, adversários da União Desportiva de Songo no play-off de acesso a fase de grupos da Taça CAF. Jeremias da Costa referiu-se a três interesses do Bidvest: “eles vieram com intenção de ver um ponta-de-lança, um trinco e um defesa central e acabaram descobrindo um defesa direito (Manucho), para além de outros jogadores da ENH de Vilankulo”.

Recorde-se que o camaronês chegou ao Costa do Sol no início desta temporada, vindo do Amora FC de Portugal, depois de uma curta passagem pelo Leixões, também de Portugal. O jogador, que ainda não tem nenhuma internacionalização pelo seu país de origem, já jogou em outros clubes moçambicanos, casos do Desportivo Maputo (2015), ENH de Vilankulo (2016) e Clube de Chibuto (2017), depois das passagens pelo AS Black Stars do Mali e Stade Mandji do Gabão.

Quando faltam seis jogos para o final do Moçambola 2019, Eva Nga esta a sete golos de atingir o recorde nacional que pertence a Amade Chababe Amade, que em 1983 marcou 27 golos no campeonato nacional.

 

Fonte:Opais

Riquito: um esquerdino que mandava em campo!

 

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Riquito: um esquerdino que mandava em campo!


Se alguém perguntar por um futebolista de craveira chamado Henriques Tembe, poucos o irão identificar. Mas o seu diminutivo, Riquito, não só aponta para um ex-craque do Costa do Sol, como também para uma das mais geniais estrelas nacionais das últimas décadas.

O seu pé direito, provavelmente só lhe servia para subir o autocarro. Mas em compensação, possuía um pé esquerdo desequilibrador, que fitava como poucos, colocando a bola como e onde queria.

 

PEMBINHA: A “INCUBADORA”

Riquito foi um dos mais destacados protagonistas da mais bem-sucedida “incubadora”, que se conhece em Moçambique, para produzir estrelas no futebol. Tudo começou no ano de 1983, em que os canarinhos, em parceria com o Grupo Desportivo de Pemba, ambas formações integradas na EDM, protagonizaram uma parceria que resultou no Pembinha.

A ideia surgiu porque as estrelas da equipa principal do Costa do Sol de então – Luís, Ramos, Gil, Nito, Semedo, Adelino Caldeira e outros -  davam poucas chances aos jovens que se afirmavam. A solução, devidamente enquadrada, foi a de enviar um conjunto de promissores futebolistas acabados de despontar nos juniores, mais o treinador Arnaldo Salvado para, com jogadores locais e em representação daquela formação nortenha, tomarem parte no Moçambola.

 Alguns deles: Pintainho, Pedro Novela, João Dai, Sidónio e Armindo II, entre outros. Cresceram e protagonizaram uma excelente campanha. “Explodiram” uns anos depois, já nos canarinhos.

 

AS ARMAS PRINCIPAIS


Riquito normalmente era o meio-campista mais adiantado no terreno, tendo um excelente domínio do esférico e boa visão de jogo. O drible curto, constante, colocava-o como uma figura de proa no Costa do Sol em que foi campeão nacional 4 anos seguidos: 1991, 1992, 1993, 1994. Na época de 99/2000, já com Nacir Armando como técnico, o craque ganhou o seu último título, terminando a carreira em 2002.

Foi internacional por 30 vezes, tendo-se estreado no dia 14 de Maio de 1987, no Estádio da Machava, frente ao Uganda, numa partida em que fomos derrotados por 2-1.

 

Fonte:Opais

É importante não entrar em euforia

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Com Luís Gonçalves ao leme da Selecção Nacional de Futebol os Mambas conquistaram três vitórias consecutivas e igualaram o máximo histórico feito desde a independência nacional a 25 de Junho de 1975.
 
As três vitórias consecutivas dos Mambas sob comando do técnico português, dois triunfos por 0-1 e 2-0 sobre Maurícias e 0-1 contra o Qué-nia, igualam o máximo histórico alguma vez feito pelos Mambas.
 
Antes os Mambas só haviam ganho três jogos seguidos em 2017 (2-0 sobre Angola, 1-0 sobre Lesotho e 0-1 ante a Zâmbia), em 2013 (1-0 sobre a Namíbia e Angola e novamente sobre a Namíbia, agora por 3-0).
 
 
Fonte:Desafio

ALVI-NEGROS QUEDAM-SE À ZONA DE DESPROMOÇÃO

 

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A equipa do Desportivo da capital do país, que no final da primeira volta estava em terceiro lugar, quedou-se para a zona de despromoção, ocupando a décima segunda posição, após derrota diante da União Desportiva do Songo na casa deste por 3-0. Depois do nulo na primeira parte, os hidroeléctricos garantiram o seu triunfo num espaço de dez minutos, com golos de Mário Sinamunda, Infren e Telinho, aos 50, 52 e 59 minutos, respectivamente.

Com a vitória, a equipa hidroeléctrica mantém-se na segunda posição do campeonato, com 45 pontos, menos seis que o Costa do Sol, que cimentou a liderança do Moçambola-2019 ao vencer o ENH de Vilankulo por 21. Os três golos aconteceram nos últimos 20 minutos. Os canarinhos inauguraram o marcador de grande penalidade, por Eva Nga, mas o ENH foi discutindo o jogo e o resultado, vindo a fazer o empate após uma obra de arte de Betão, num livre directo. Todavia, um tempo depois Sibale, que saíra do banco, saltou sozinho dentro da grande área da equipa de Vilankulo e cabeceou de cima para baixo. Valério fez-se ao lance, mas de forma displicente e permitiu o segundo golo que deu vitória aos canarinhos.

Por seu turno, o Maxaquene, outro histórico aflito, perdeu na recepção ao Textáfrica do Chimoio, com golo solitário obtido por Djongwe. Os fabris da Soalpo estão posicionados em quinto lugar na tabela classificativa.

 

Fonte:Desafio

O HOMEM QUE MARCOU 24 GOLOS NUM SÓ JOGO

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Um pouco de narrativa para não deixar os mais jovens perderem a história do nosso desporto faz sempre bem, razão pela qual de Manica resolvemos revisitar Ângelo Jerónimo, 66 anos de idade, um verdadeiro monstro do nosso futebol, goleador nato, ele que é actualmente presidente da Associação Provincial de Futebol de Manica (APFM).

RECORDE DIFÍCILDE SER ANULADO
 
Para termos a dimensão da sua monstruosidade, basta lembrar que chegou a marcar 24 golos num só jogo. O facto inédito aconteceu em 1977, no relvado da Soalpo, quando o Textáfrica media forças com a sua congénere do Boavista FC, tendo aplicado uma goleada das antigas por 33-0, dos quais 24 foram tentos foram da autoria de Ângelo Jerónimo.
 
Foi um grande e verdadeiro ponta-de-lança, diferentemente do que temos hoje, com défices gritantes no que se refere ao faro de golo, salvo raras e honrosas excepções.
 
 
Fonte:Desafio

O PINTOR QUE JOGOU COM EUSÉBIO

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Para quem não conhece este embondeiro moçambicano das artes plásticas, Roberto Chichorro nasceu e cresceu em Lourenço Marques, hoje Maputo, mas foi em Portugal que se fixou. Conta hoje com 78 anos e hoje trazemos um pouco da sua trajectó-ria, ele que em miúdo jogou futebol com Eusébio, quando envergava as cores do Desportivo de Lourenço Marques, muito antes de pensar que seria na pintura que faria nome.
 
ARQUITECTURA FOIUM SONHO FALHA
 
De nome completo Roberto Carneiro de Alcáçovas de Sousa Chichorro, nasceu a 19 de Setembro de 1941, na cidade de Maputo.
 
Apaixonado pelo desenho, tirou o Curso Industrial de Construção Civil, embora a sua primeira opção, segundo apurámos das nossas pesquisas, fosse Arquitectura, curso que só poderia estudar se fosse para Portugal.
 
 
Fonte:Desafio

GOSTAVA DE DIZER QUE SONHO COM O PÓDIO

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Avelejadora Deizy Nhaquile, que é primeira moçambicana a qualificar-se para a XXXII edição dos Jogos Olímpicos, projecta o maior evento planetário sem euforia, porque os 10 meses que terá de preparação são insuficientes para sonhar com algo maior, apontando apenas o top-10 como desejo.
 
Deizy, que tem registo impressionante de seis títulos africanos consecutivos, é realista quando traça metas para os jogos que se disputam de 24 de Julho a 9 de Agosto.
 
Meu objectivo para Tóquio? Ao me questionar isso lembrei-me que na segunda-feira fui chamada para ver telejornal porque falava-se de mim. Dizia-se na reportagem que achavam que eu fosse esperança e que talvez se focassem na vela poderíamos ter possibilidade de ganhar medalhas. É o que entendi e confesso que foi engraçado ouvir isso. Tive uma vitória agora, eles nem sabem como cheguei aqui e nem como funciona isto e dizem que posso ganhar. Não é bem assim. Em Moçambique as coisas são difíceis e não dá para focar exactamente no desporto".
 
 
Fonte:Desafio

BOA PRESTAÇÃO DE VOLEIBOL FAZ SONHAR COM OLIMPÍADAS

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Moçambique foi o único país africano a participar nos primeiros Jogos Mundiais de Praia, que terminaram na última semana em Doha (Qatar). O combinado nacional participou em voleibol de praia, na disciplina de 4X4, seniores masculinos, estreia absoluta. Mas esta não foi a única conquista! Moçambique ganhou o direito de ser o representante africano depois de se tornar campeão africano da modalidade.
 
Já em Doha a equipa treinada por Augusto Cherinda cometeu a façanha de conquistar a primeira vitória num Mundial de seniores. A conquista foi, imagine-se, diante da Austrália, então equipa invicta no Grupo “B”, o de Moçambique.
A primeira vitória de sempre em seniores num Mundial foi conseguida, como dissemos, diante da Austrália, que tinha vencido todos jogos. Os nossos atletas venceram por 2-1 (16-21, 21-16, 15-11).
 
Moçambique estreou-se diante da Polónia, com quem perdeu por 2-0, com parciais apertados. O 21-23 e 22-24 re-vela o quão disputado foi o embate inaugural. A contar para a segunda jornada, Moçambique voltou a perder, desta feita diante de Chile. Para não variar por 2-0. Os parciais foram novamente com diferenças mínimas (17-21 e 19-21).
 
Qualificado para os quartos-de-final, a equipa nacional despediu-se da prova diante dos EUA, equipa que conquistou a prova em ambos os sexos. Os parciais da nossa derrota (2-0) foram: 21-14 e 21-13.
 
 
Fonte:Desafio