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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Clássico e “derby” da zona centro em foco

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O CLÁSSICO entre o Costa do Sol e o Ferroviário de Maputo e o “derby” da zona centro entre o Ferroviário da Beira e a União Desportiva marcam, amanhã, a disputa da oitava jornada do Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola-2019, que tem a particularidade de ter sete jogos agendados para amanhã.

 

Fonte:Jornal Noticias

World Skate isenta Moçambique do pagamento de taxas no Mundial de hóquei em patins em solidariedade para com vítimas do IDAI e Kenneth

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Em gesto de solidariedade para com Moçambique, país que foi afectado pelos ciclones IDAI e Kenneth, a World Skate, organizadora dos Jogos Mundiais de Patinagem - onde está inserida a 44.ª edição do Campeonato do Mundo de hóquei em patins-, isentou a selecção nacional de hóquei em patins do pagamento de taxas da prova, alimentação e alojamento.

Assim, a Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) está a envidar esforços apenas para garantir o valor das passagens e dinheiro de bolso dos atletas, no decurso da prova a decorrer de 7 a 14 de Julho próximo, em Barcelona, Espanha. 


A FMP ainda não tem garantido, na totalidade, o valor para que Moçambique possa participar do Campeonato Intercontinental de hóquei em patins (onde joga acesso ao grupo de elite) juntamente com  Egipto, Andorra e Inglaterra, seus adversários no grupo A. 

O facto foi confirmado esta quinta-feira ao “O País” pelo presidente da Federação Moçambicana de Patinagem, Nicolau Manjate, que enalteceu o gesto da World Skate “neste momento em que o país procura recuperar do luto e danos causados pela passagem da intempérie nas zonas centro e norte do país”.

Manjate esclareceu ainda que a selecção nacional já não irá realizar um estágio pré-competitivo na Espanha, no qual estavam previstos jogos de controlo. 

Queremos melhorar a nossa classificação, ou seja, queremos estar entre a elite do hóquei em patins mundial. Pretendemos honrar a bandeira nacional nesta prova”, precisou.

Pedro Nunes, técnico português que em 2011 conduziu à selecção nacional de hóquei em patins ao quarto lugar no Mundial de San Juan, na Argentina, vai orientar os “Ngonhamas” nesta prova na Espanha. 

GOVERNO E EMPRESARIADO GARANTEM PRESENÇA DOS SUB-19 NO MUNDIAL

Entretanto, a selecção nacional de hóquei em patins sub-19 seguiu esta quinta-feira para Barcelona, Espanha, onde vai participar pela primeira vez na sua história Mundial da categoria. A ida da selecção nacional esteve tremida, até pelas dificuldades financeiras da Federação Moçambicana de Patinagem. A estreia está prevista para sábado, 29 de Junho, diante da Índia, um país sem expressão na modalidade.

 “De facto, tivemos algumas dificuldades. Mas com a intervenção do Governo e de algumas empresas conseguimos colocar a selecção no Mundial. Estamos esperançosos que os rapazes façam um bom trabalho. É, de facto, uma nova até porque estamos a falar da valorização do trabalho que esta federação tem desenvolvido na área da formação”, frisou Nicolau Manjate.

 

Fonte:Jornal Noticias

“Dream team” quer resgatar o amor ao basquete e preparar futuras gerações

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A equipa que representa Cabo Delgado no campeonato nacional de Basquete, quer resgatar o amor a modalidade naquela província, e diz que as derrotas estão a permitir aprender muito com as equipas mais rodadas.

Estava prestes a morrer, mas um sonho, ou melhor, a “Dream team” quer dar um novo alento ao basquete em Cabo Delgado.

É este desejo que levou a equipa a participar do torneio nacional de basquetebol a realizar-se em Maputo. Mas apenas desejo não traz resultados, é preciso trabalhar.

A vontade de crescer é herdada das gerações anteriores que, trazem com elas também alguma experiência deste tipo de competições.

Para a equipa que conta nas suas fileiras com a jogadora mais velha do campeonato, o mais importante é preparar as bases para as próximas gerações.

 

Fonte:Opais

“Sonho jogar na Liga Espanhola”

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Com os olhos quase a ganharem o azul do mar, e ainda imberbe, desembarcou há quatro anos em Lisboa, num rigoroso inverno a desmentir o  habituê calor infernal da sua terra natal.  Primeiro, estranhou. Depois,  entranhou.
Concentrou-se no essencial. Era, afinal, uma jovem com enorme potencial por explorar. Sabia-o, e muitíssimo bem, José Leite, treinador do Quintas dos Lombos que ficara maravilhado com as suas exibições no Campeonato Africano de basquetebol sub-16, em 2016, no Madagáscar.

Em terras lusas, foi  chegar, ver e vencer. E já contabiliza, ao longo destes quatro anos, igual número de títulos de campeã distrital de Lisboa na categoria sub-19 e indicações para o cinco ideal da prova.


Conta ainda no seu palmarés com o troféu da Taça da Federação, título conquistado após o Quinta dos Lombos derrotar, na final, a União Sportiva (47-44).

Mas há mais: foi preponderante, em 2018, para que a sua equipa se sagrasse vice-campeã da Liga Portuguesa de Basquetebol, tendo perdido com a União Sportiva por 2-0 nos “play-offs da final” (69-67, no jogo 1 e 64-61 no jogo 2) a melhor de três jogos.

Antes da lesão que a impediu de jogar a final, arrasou  no jogo 1  dos “play-offs” das meias-finais  frente ao Benfica, arrancando  14 pontos e quatro ressaltos em 22 minutos na quadra.

Não desistiu. Voltou a carga. Este ano, precisamente em Maio, foi vice-campeã em seniores femininos quando o Quinta dos Lombos perdeu com Olivais por 2-0 (68-61 no jogo 1 e 80-70 no jogo 2) nos “play-offs” da final.


Faço uma avaliação positiva. Seria injusta comigo e com a minha equipa se fizesse uma avaliação negativa.  Tivemos altos e baixos. Sempre usamos a frase de que quem acredita vai. Tivemos muitas baixas e fomos superando ao longo do campeonato.  Falo de mim também porque só comecei a jogar na segunda fase do campeonato. Mas, feliz ou infelizmente, ficámos na segunda posição tanto nos seniores quanto nos juniores. Fomos finalistas vencidos”, avaliou.

Chanaya diz  ainda que a Quinta dos Lombos que a equipa soube superar os momentos menos bons para fazer uma época assinalável. “Este foi um factor muito grande nos últimos jogos da final à melhor de três. A outra equipa estava melhor fisicamente e já vinha com mais jogos e bagagem. Para nós, que tivemos algumas paragens e lesões durante a época, era complicado”, complementou.  

Outrossim, sagrou-se vice-campeã no escalão de sub-19, tendo sido indicada para o cinco ideal da prova. Motivo, naturalmente, de orgulho pelo reconhecido das suas qualidades.

É sempre bom poder participar da equipa das cinco melhores jogadoras. Isso prova que o nosso trabalho é reconhecido e é notável. Mas não é aquilo que eu queria. Eu queria mesmo era ganhar o campeonato e sair de Portugal com o título de tricampeã nacional”, destacou.

Fazer o melhor no Mundial


Com apenas 17 anos, estreou-se na selecção sénior feminina que ocupou o quarto lugar no Campeonato Africano, em 2017, em Bamako, Mali. Terminou a prova com média de 3.8 pontos e 1.9 ressaltos/jogo.

Mas uma ruptura nos ligamentos cruzados impediu a valorosa extremo-poste de representar Moçambique no Campeonato Africano de sub-18, em 2018, momento que a marcou pela negativa.  

Viu, numa noite de sonho, Moçambique bater Angola (53-49) e qualificar-se para  final e assegurar a presença, pela primeira vez na sua história, de um Mundial de basquetebol sub-19.

Foi uma ferida que, felizmente e graças a Deus, sarou com a nossa qualificação ao Mundial. Mas sempre costuma-se a dizer que, na vida, a gente não tem sempre o mesmo papel. E eu senti que, naquele momento, o meu papel não era como jogadora, ou seja, ajudar as minhas colegas dentro do campo. O meu papel era ajudar fora do campo e foi o que eu fiz. Felizmente, conseguimos a qualificação para o Mundial”, narra.

Recuperada e, em forma, sente-se pronta para ajudar  Moçambique a ter boa prestação no Campeonato do Mundo, em que as “guerreiras” estão inseridas no grupo “A” juntamente com a Tailândia, Lituânia e Canadá.   Com optimismo e calma que lhe são características, respira fundo e projecta esta competição planetária.


As minhas perspectivas são muito elevadas.  Temos trabalhado afincadamente para alcançar os nossos objectivos de levar a bom porto, como é óbvio. Infelizmente, não estamos a trabalhar dentro das condições que almejávamos. Mas não é por isso que vamos deixar de dar à cara a luta. Estamos com a Lituânia, Tailândia e Canadá. Eu acredito que, contra a Tailândia, podemos ganhar o nosso adversário. Diante da Lituânia, se estivermos concentradas e jogarmos taco a taco, podemos ganhar este jogo”, observou.

Para esta empreitada, o seleccionador nacional de basquetebol sub-18, Leonel “Mabê” Manhique chamou 23 atletas das quais sete evoluem no estrangeiro. Trata-se de Carla Budane e Shana Paxixi Sport Lisboa e Benfica), Chanaya Pinto, Soraya dos Santos e Célia Sumbane (Quinta dos Lombos), Noémia Massingue, Tylee Manuel Tyraa Manuel (EUA).

São jogadoras experientes e com outro traquejo competitivo quando comparado ao quadro nacional, pelo que há perspectivas de serem uma grande valia.


Este leque de jogadoras pode trazer mais experiência à selecção nacional visto que participamos em condições, podemos assim dizer, muito mais fortes comparativamente as provas nacionais. Acreditamos que podemos trazer esta experiência e transmitir as colegas o sentimento de que as coisas não são tão fácies quanto parecem”.

Espanha: onde tudo acontece!

Atenções viradas para o Mundial, agora. Mas os olhos já piscam o futuro. Futuro, esse, que pode passar pela Liga Dia, ou seja, liga espanhola de basquetebol, onde já lá jogam as compatriotas Leia Dongue e Tamara Seda.


Chanaya Pinto fez quatro anos em Portugal. Eu procuro, agora, sair de Portugal e atingir e deixar a minha marca. O meu sonho é jogar na Liga Dia, ou seja, Liga Espanhola de basquetebol. Na minha óptica, é a competição mais forte do Mundo”, manifestou o desejo a extremo-poste.

Sobre o seu regresso à competição, após vários meses no “estaleiro”, a valorosa basquetebolista diz ter sido marcada pela auto-superação.

Foi renascer outra vez. No princípio, pensei que não seria fácil porque estava ansiosa em voltar a competir. Foi uma sensação muito estranha readaptar-me a minha equipa, enfim, as coisas que eu sabia fazer e que já não me saiam naturalmente. É uma fase de auto-superação minha. Acima de tudo, com o apoio das minhas colegas consegui voltar ao mesmo ritmo”, finalizou.

 

Fonte:Opais

Délcio e Aldevino em transe para Hamburgo exibem medalhas de Sal

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Depois do terceiro lugar no Campeonato Africano de Vólei de Praia, a dupla moçambicana composta por Délcio Soares e Aldevino Nuvunga conquistou os 1ºs Jogos Africanos de Praia no passado domingo e ontem, quarta-feira, chegou a Maputo para exibir as medalhas conquistadas. Chegaram empunhando as medalhas conquistadas na sua especialidade de vólei de praia e à espera, apenas os dirigentes federativos e familiares. Desta vez, os dirigentes governamentais pautaram pela ausência, na recepção aos campeões africanos. Campeonato africano que não foi fácil de conquistar, mesmo tendo sido de forma invicta.

Os dois atletas dizem mesmo que estiveram ansiosos durante toda competição, mas que no final a felicidade por conquistar a prova foi mais valorizada.

Na primeira fase da prova, a dupla esteve no mesmo grupo com Gâmbia e República Democrática do Congo, onde venceu os dois jogos, qualificando-se aos quartos-de-final, onde derrotou a dupla do Quénia, antes de cruzar caminho dos angolanos, nas meias-finais. Nem mesmo aí a dupla moçambicana teve dificuldades, até chegar a final, onde encontrou o Gana e “despachou” mais essa dupla, por dois sets a zero, mostrando a sua grandeza e confirmando o favoritismo na prova.

Na Ilha do Sal, Cabo Verde, esteve também a dupla feminina que não passou da primeira fase da prova, após ter vencido a Namíbia e a República Democrática do Congo e perdido com o Marrocos. Marrocos e Namíbia também somaram duas vitórias e tiveram uma derrota, terminando empatados com Moçambique, mas a diferença de pontos nos sets, acabou ditando o afastamento da dupla moçambicana. Ainda assim, o balanço da participação desta dupla feminina é positivo, tendo em conta que estava num grupo considerado “de morte”. Basta lembrar que Marrocos acabou vencendo a prova, derrotando a final, curiosamente, a Namíbia, duas duplas que estiveram no mesmo grupo da dupla moçambicana.
 
Dupla partiu ontem para o mundial de Hamburgo
Facto mesmo é que a dupla esteve apenas de passagem por Maputo, uma vez que na tarde da mesma quarta-feira deixou Maputo com destino a Hamburgo, Alemanha, onde vai participar no mundial da modalidade. Ou seja, chegou por volta 07 horas da manhã e às 14 horas já levantava voo para Europa, mais concretamente na Alemanha, para o campeonato do mundo. Uma prova que vai servir mesmo para ganhar experiência e chegar o mais longe possível, segundo disseram, tendo em conta que será uma competição de constelação de voleibolistas
de grande nível mundial.

No mundial de vólei de praia, Délcio Soares e Aldevino Nuvunga querem mesmo rodar ainda mais, por forma a atacar os Jogos Africanos, a pensar nas eliminatórias de qualificação aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Nesta nova aventura pelas praias mundiais, a dupla vai acompanhada pelo Secretário-Geral da Federação Moçambicana de Voleibol, Pelágio Pascoal.
 
Atletas clamam por mais apoios
O vólei de praia já começa a reclamar apoios para as suas participações em provas internacionais. Depois de ver tremida a sua participação no Campeonato Mundial de Vólei de Praia, que vai ter lugar em Hamburgo, Alemanha, de 28 de Junho a 09 de Julho próximo, devido ao défice de pouco mais de 400 mil meticais, a dupla moçambicana diz ser o momento do governo e parceiros empresariais começarem a olhar para a modalidade com mais segurança. Para Délcio Soares e Adelvino Nuvunga, o voleibol, em particular o vólei de praia, já demonstrou que tem capacidades de trazer muitas medalhas para o país, tal como vem acontecendo, tanto nos seniores assim como nos sub-21, em ambos os sexos.

Aliás, em sub-21, Moçambique é bi-campeão africano em ambos os sexos, enquanto em seniores têm estado sempre no pódio, tal como aconteceu em Abuja, Nigéria, em Abril passado, em que terminou na terceira posição, conquistando a medalha de bronze.

As próximas provas desta dupla, que conta com cerca de oito meses de “casamento” são os XII Jogos Africanos que terão lugar em Rabat, Marrocos, de 23 de Agosto e 03 de Setembro próximos.

 

Fonte:Opais

Direcção garante que vai pagar salários

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A DIRECÇÃO do Têxtil do Púnguè garantiu, semana passada, que vai pagar os salários em atraso dos atletas da sua equipa principal de futebol relativos a três meses e meio após os jogadores boicotarem os treinos antes do jogo frente à Liga Desportiva de Maputo em que viriam a perder por 2-0, no domingo, referente àsétima jornada do Moçambola.

 

Fonte:Jornal Noticias

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