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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Título africano para Moçambique

VELA (2)

 

MOÇAMBIQUE sagrou-se campeão africano de vela de juniores na classe de “Team Racing”, ao vencer, domingo, a sua congénere angolana na final de regatas por equipas. A equipa moçambicana fez valer o papel de anfitrião, tendo-se impondo aos principais concorrentes, Angola e África do Sul. Os sul-africanos ocuparam o terceiro lugar.

 

Fonte:Jornal Noticias

Mambas sobem cinco lugares no ranking da FIFA

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A selecção moçambicana de futebol subiu 5 lugares no ranking da FIFA segundo a última actualização. Os Mambas, com 1167 pontos, ocupam agora a 117.ª posição, uma subida que resulta do triunfo sobre a Zâmbia (1-0), no passado dia 18 de Novembro, a contar para a 5ª e penúltima jornada do grupo K de qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN-2019).

Com o apuramento para o CAN por definir, diante da Guiné  Bissau, a 23 de Março de 2019, a selecção treinada por Abel Xavier pode dar um salto ainda maior no ranking, caso vença e se apure para a mais importante competição do continente africano.

A selecção da Bélgica permaneceu no topo do ranking mundial da Fifa nesta quinta-feira, apesar de a distância para o terceiro colocado Brasil ter diminuído, informou a entidade que controla o futebol mundial.

A Bélgica e a campeã mundial França, que está em segundo lugar, perderam seis pontos cada por suas derrotas em jogos da Liga das Nações, enquanto o Brasil acrescentou sete unidades depois de vencer o Uruguai em um amistoso no início de Novembro. O Uruguai caiu uma posição ao ser substituído por Portugal e agora está na sétima colocação depois de perder oito pontos.

 

Fonte:Opais

Despediram-se da Vice e prometem medalhas

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A delegação moçambicana que vai participar dos jogos desportivos da zona 5 de África (Jogos do AUSC R5) despediu-se nesta segunda-feira da Vice-Ministra da Juventude e Desportos, Ana Flávia Azinheira, com promessas de honrar o país. Os jogos terão lugar em Gaberone, no Botswana, de 6 a 16 do mês em curso.

Moçambique leva ao evento, nove modalidades, nomeadamente: o Ténis; Voleibol de praia (femininos); Atletismo Adaptado e Judo.

O vento em sub-20 e vai juntar todos os países da região austral de África.

Para este ano houve redução de número de atletas. O governo entendeu que tinha que levar os melhores e que estejam próximos de conseguir resultados positivos. A Vice-Ministra da Juventude e Desporto responsável pela última mensagem endereçada aos atletas antes da viagem desta terça-feira, disse esperar que os jovens representantes do país consigam exibir-se em bom plano.

"Os que aqui estão são os que tem melhores marcas e por isso em condições de representar o país. Estamos confiantes que vão fazê-lo condignamente. Os desafios são enormes mas estamos confiantes de que as coisas vão correr bem" disse a Vice-Ministra.

Em mensagem de despedida, os atletas prometeram fazer o seu melhor mas com máximo respeito pelos seus adversários, ao mesmo tempo que pretendem reforçar os laços de amizade com outros países.

 

Fonte:Opais

Recordando a campeã do querer!

LURDES

 

O ano de 2000, em Sidney, foi o da consagração e glória para Moçambique. Pelas vigorosas pernas de Lurdes Mutola, pela primeira vez, a bandeira da “Pérola do Índico” foi hasteada na maior competição planetária, os Jogos Olímpicos, e o hino nacional tocado, provocando lágrimas em toda a Nação, culminando uma profusão de títulos e medalhas.
 
Lurdes já tinha um vício ganhador de tal ordem que o país ficava  em estado de choque mesmo quando a “Menina de Ouro” subisse ao pódio, sem que isso desse acesso ao metal precioso.

Tudo aconteceu de forma  rápida na vida de Mutola. Após a proibição, aos 15 anos, de jogar futebol masculino, pois “desgraçava os rapazes”, foi lançada pela mão do poeta-mor José Craveirinha no atletismo local.
Em 20 anos de carreira, Lurdes ganhou tudo o que havia para vencer. No meio de um grande querer, venceu a descrença, o miserabilismo, o coitadismo.

No continente, venceu os Jogos Africanos no Egipto (91) e Harare (95). Bateu também o recorde mundial de juniores e conquistou os títulos mundiais em Estugarda, Alemanha, e Edmonton, Canadá.
 
A BOLSA QUE MUDOU TUDO
A 12 de Março de 1991, partiu para Eugéne, Estados Unidos da América, iniciando assim uma das mais espantosas carreiras desportivas que o continente africano e o Mundo já presenciaram.  Na escola e no Estado de Oregan, treinava que se fartava e  não se fartava de treinar. Rapidamente, qual estudante que passou da instrução primária para os mais altos graus universitários, Lurdes ganhou tudo o que havia para vencer.

Em poucos anos, deixou de ser a “menina do Chamanculo” para se transformar na “Dama de Ouro”. Ou do “turbo”, se preferirmos.

A atleta não descurava os estudos, tendo começado pelo inglês, que passou a dominar em pouco tempo, devido à sua forte determinação.
Quatro anos depois de Seul, em Barcelona, nos seus segundos Jogos Olímpicos, era já uma séria candidata à medalha de ouro.

Facilmente chegou à final, onde se perfilavam veteranos, com nome firmado na especialidade. Pagou cara, porém, a ousadia de tentar comandar a final, contrariando o seu estilo habitual de “ir na boleia” para depois desferir o golpe fatal. Foi uma das mais dramáticas lições da sua vida. Dessa vez, Lurdes deslumbrou-se e tentou correr num ritmo forte, do princípio ao fim. E foi precisamente na “curva da morte”, onde costumava ultrapassar as adversárias,  que viu fugir-lhe o ouro, a prata, o bronze e até o quarto lugar. Cortou a meta, desolada, na quinta posição.

Uma lição que lhe valeu para o resto da carreira
À noite, ao jantar, José Craveirinha fez uma surpreendente declaração: “Ainda bem que perdeste agora. És jovem, tens muitas medalhas para ganhar”. Foi como uma profecia. A partir daí, o anormal passou a ser não ganhar, tendo entrado para a galeria dos atletas mais bem-sucedidos, na sua difícil especialidade.

Como tudo começou
Até aos 14 anos, era humilde, vivendo nos subúrbios da capital do país, outras meninas da sua idade. Usava trancinhas, fazia as lides da casa e frequentava a escola do bairro do Chamanculo, onde residia.

Mas desde cedo começou a manifestar uma tendência que não era comum às raparigas da sua idade: o gosto pelo futebol. Em casa, brincava com o seu irmão, no quintal. Davam toques, chutavam à baliza e ensaiavam fintas com uma bolinha de borracha. Aos fins-de-semana integrava-se em equipas que jogavam nos terrenos baldios, em prolongados jogos de “muda aos cinco e acaba aos dez”. Desde cedo os seus pais achavam estranho o facto de uma menina gostar mais de bolas do que de bonecas.

Foi encorajada a integrar uma equipa federada de futebol juvenil: o Águia D'Ouro. A potência do seu pé esquerdo e a forma como fintava e evoluía no terreno permitiram que passasse despercebido o facto de ser menina disputando um campeonato masculino.

 

Fonte:Opais

Costa do Sol faz “limpeza” do balneário

Costa

 

O COSTA do Sol é dos poucos clubes do Moçambola que a esta altura já tem o plantel para a temporada-2019 quase fechado. Logo depois de terminar a época-2018, que culminou com a conquista da Taça de Moçambique, a 13ª na história do clube, a direcção “canarinha” tratou de arrumar a casa para a próxima época.

 

Fonte:Jornal Noticias

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