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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Moçambique dirige Comité Africano de Patinagem

Nicolau Manjate

 

O presidente da Federação Moçambicana de Patinagem, Nicolau Manjate, foi nomeado presidente do  Comité Africano de Patinagem, durante o congresso da agremiação realizado no passado dia 28 de Novembro, no Cairo, Egipto.

Manjate irá dirigir este organismo durante dois anos, sendo que o principal objectivo passa por dinamizar a prática do hóquei e a corrida de patins em linha.

Esta nomeação irá permitir que Moçambique, uma das referências do hóquei em patins ao nível mundial, tenha cada vez mais voz activa nos congressos internacionais.

Moçambique, dada a excelente prestação nos Mundiais, onde teve um registo de um histórico quarto lugar em 2011, em San Juan, Argentina, tem sido reconhecido pelo Comité Internacional de Patinagem.

A título de exemplo, em 2011, Nicolau Manjate foi nomeado  vice-presidente do Comité Internacional de Hóquei em Patins (CIRH) para o desenvolvimento da modalidade em África.

Com esta nomeação, Manjate passou a ser membro do próprio Comité Internacional. Cinco anos depois, ou seja, em 2016, Manjate foi nomeado presidente da mesma agremiação no decurso do congresso realizado entre os dias 2 a 5 de Dezembro, em Cotonou, no Benin.

Nicolau Manjate foi presidente da Associação de Patinagem da Cidade de Maputo (APCM), em 1978. Manjate foi ainda vice-presidente da Federação Moçambicana de Patinagem para área de marketing entre 2005-2009.

Em 2010, Manjate foi eleito presidente da Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) para um mandado de quatro anos.  

Já em 2016, Manjate viria ser reeleito ao cargo de presidente da agremiação para o quadriénio 2016/2020, numa eleição adiada nas vésperas por questões administrativas.

De resto, foi criada uma comissão de gestão pelo facto de a maioria dos membros da comissão votante terem chegado a conclusão que os estatutos que regiam a eleição dos corpos gerentes da FMP apresentarem, na altura, algumas lacunas.

 

Fonte:Opais

Elas por lá (2)

stefania

 

Papelão, aliás, Stefâzia Chiziane está a mostrar os créditos com os quais atravessou o atlântico para singrar na terra dos sonhos: EUA.

A talentosa, “fininha” e explosiva basquetebolista moçambicano está a fazer a diferença na sua época de estreia, tendo sido nomeada semana passada como melhor jogadora da sua conferência.

Terça-feira, Papelão arrancou 25 pontos na vitória do Highland Community College frente ao Metropolitan Community College (83-78), atingido a melhor marca desde que chegou aos EUA.

Envergando a emblemática e inspiradora camisola 23, a moçambicana esteve muito bem nos lançamentos de campo com nove lançamentos convertidos em 14 tentados (64.3 %), quatro tiros exteriores certeiros em sete, três lançamentos livres convertidos em quatro tentados, duas assistências e cinco perdas de bola.

Aposta no cinco inicial, Stefânia Chiziane contabilizara 16 pontos, cinco ressaltos, seis assistências e cinco perdas de bola a 30 de Novembro, quando o Highland Community College venceu o Washburn University JV (89-77).

Com 100% de aproveitamentos nos lançamentos de campo (4-4) e tiros exteriores (3/3) e seis lançamentos livres convertidos em 14 tentados, Stefânia Chiziane foi um dos destaques da sua equipa que teve em Tuana Dinc a melhor marcadora com 21 pontos.

A 17 de Novembro, a basquetebolista da Matola liderou o Highland Community College com 20 pontos na vitória sobre o Colby Community College, por 70-56. Hoje, Chiziane volta a entrar em cena quando o Highland Community College bater-se com o Grand View Vikings.

Em oitos jogos, a basquetebolista moçambicana apresenta 46 lançamentos de campo concretizados em 77 tentativas (59.7 % de aproveitamento), doze lançamentos abertos certeiros em 20 tentados (60% de aproveitamento) e uma percentagem muito boa nos lançamentos livres de 63.9 %:  23/36.

Mas há mais nos dados estatísticos da vice-campeã nacional de basquetebol pelo Ferroviário das Mahotas: 28 ressaltos dos quais 11 ofensivos e 17 defensivos, 25 assistências e 23 “turnovers”.

 

Fonte:Opais

António Repinga: O Papa-Léguas

António Repinga

 

Manhã cedo, partia da zona do Aeroporto de Maputo, dispensando os transportes públicos. Saía com uma sacola a tiracolo até à baixa da cidade… a correr! Era o treino matinal, que fazia de preferência nas estradas, correndo como um pardalito livre. Fazia o atletismo por prazer. Daí que nas pistas, tudo ficasse facilitado face aos exigentes programas que a ele e aos colegas eram impostos.

Quem não viu correr António Repinga, não conheceu o maior fundista moçambicano de todos os tempos. Na sua época, para além das provas de pista haviam com frequência corta-matos, além das tradicionais Léguas 24 de Julho e do Natal. Tornou-se símbolo das corridas longas no nosso país, e nas poucas deslocações ao estrangeiro, também fazia aquilo o que mais gostava: ganhar!

Uma vez nos CFM, envergava o seu fato de trabalho, para se empenhar com afinco na labuta, como operário.

Não se fartava de correr

Corria que se fartava e não se fartava de correr. Rivalizava com Fausto Archer e mais tarde com Francisco Ducodo, a quem vencia regularmente. Uma vez dado o tiro de partida, o fundista locomotiva tomava a dianteira – dizia que não gostava de ser incomodado – deixando aos adversários directos a disputa do segundo lugar.

Acabou transformando-se num autêntico “papa-léguas”. A sua especialidade eram as provas de fundo, especialmente os 5 mil e 10 mil metros. Terminava fresco e não queria boleia para casa. Tudo leva a crer que seria, nos tempos que correm, imbatível na Maratona, tal a sua apetência pelas grandes distâncias.

O seu gosto por correr em todos os momentos, tê-lo-á traído pois ao pretender apanhar um comboio em andamento, escorregou e acabou sendo trucidado. Foi desta forma triste que acabou a carreira e a sua vida de António Repinga, a quem o Governo, merecidamente, atribuíu o seu nome ao circuito da baixa de Maputo.

 

Fonte:Opais

Lucas Sinóia: Dureza dos punhos ao serviço da auto-estima

Lucas Sinoia

 

Protagonizou o KO mais rápido dos Jogos Africanos do Cairo. Estava-se em pleno dia 25 de Junho de 1991. Às 9 horas a delegação moçambicana festejava, um pouco às corridas, mais um aniversário da nossa Independência, em terras egípcias. Lucas Sinóia não pôde marcar presença na festa, porque tinha um combate aprazado para as 13 horas, frente ao campeão africano do escalão, em representação do Gana.

O jogo começou. Lucas entrou decidido a não dar qualquer hipótese ao ganês, partindo de imediato para o corpo-a-corpo. De repente... passavam apenas 30 segundos do primeiro assalto e o ganês já havia sido enviado ao tapete. Sinóia desferira uma sucessão de murros cruzados dirigidos à zona do estômago e quando o adversário se tentou proteger, veio a opção por o atingir contundentemente no queixo.

Foi o mais rápido KO dos Jogos do Cairo. Sinóia além de pugilista bem maduro, trazia o país no coração. Interrogado sobre o porquê de se apresentar nas competições internacionais bem mais duro e “castigador” que internamente, respondeu; “aqui tenho que demonstrar o que é a verdadeira auto-estima”.

Contraste

Lucas Januário Sinóia, é natural de Mutarara, província de Tete. De estatura sobre o baixo, é a “calmaria”e bom trato em pessoa. Fora dos ringues, é pouco falador, sempre pronto a fazer amigos, cidadão avesso a zaragatas e protagonismos.

Porém...

No ringue e logo após soar o “gong”, torna-se um verdadeiro leão. Frequentou as escolas de boxe soviético, cubana e norte-americana, tendo sido, seguramente, o melhor pugilista moçambicano dos últimos tempos.

Exímio a jogar à meia-distância, nem por isso se furtava ao corpo-a-corpo. Do seu registo de combates, ressalta o facto de evitar colocar os pugilistas nacionais KO, em claro contraste com o que acontecia frente aos estrangeiros.

Deixou a modalidade e passou a encarar o boxe de outra maneira: ensinando os mais novos. A Academia Lucas Sinóia, que vem produzindo pugilistas principalmente para o Matchedje, seu clube de coração, foi a resposta para se manter útil à modalidade que sempre amou.

 

Fonte:Opais

“Mambinhas” estreiam-se a vencer

mambinhas vs zambia

 

A SELECÇÃO Nacional de Futebol Sub-20 venceu, por 1-0, a sua congénere da República Democrática do Congo, em desafio pontuável para primeira jornada do Grupo “A” do Torneio da COSAFA, que decorre desde o dia 2 de Dezembro em Kitwe, Zâmbia, devendo terminar no dia 15. Os “Mambinhas” voltam a jogar hoje diante do Malawi.

 

Fonte:Jornal Noticias

Grande Mestre de Taekwondo em Maputo

Mestre

 

O vice-presidente da Federação Internacional de Taekwondo, ITF, Paul Weiler, chega a Maputo na próxima sexta-feira para dirigir um seminário nacional da modalidade, mais virada para instrutores. É, na verdade, o 7º Seminário Nacional, mas o primeiro curso dos instrutores, depois de ter havido vários outros para treinadores, dirigentes, árbitros e mais. Paul Weiler, o grande mestre, vem pela segunda vez ao país e deverá encontrar-se com dirigentes do Ministério da Juventude e Desportos para dar a conhecer o estágio da modalidade no país, bem como fora de portas.

Para este seminário, que terá lugar na Escola São José de Lhanguene, entre sexta-feira a domingo, espera-se a participação de instrutores da modalidade vindos de vários cantos do país, com destaque para as escolas que tem massificado a prática do Taekwondo. Em Moçambique, muitos praticantes já estão reconhecidos e oficializados internacionalmente como assistentes, bem como árbitros internacionais de Taekwondo, principalmente na classe blackbelts do país.

Este seminário acontece numa altura em que a modalidade celebra os seus 100 anos após o surgimento, em 1918, fundado por Choi Hong Hi.

 

Fonte:Opais

“Mambinhas” jogam hoje diante da RDCongo

MAMBINHAS (1)

 

NEM o cansaço originado pela desgastante viagem feita de Lusaka a Kitwe será capaz de impedir que a Selecção Nacional sub-20 de futebol vença hoje (12.00 horas) a sua congénere da República Democrática do Congo, na 25.ª edição do Torneio de Futebol da COSAFA, que pela segunda vez consecutiva tem como palco a cidade de Kitwe, Zâmbia.

 

Fonte:Jornal Noticias