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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Lançada primeira pedra para construção do Matola Stadium

MATOLASTADIUM

 

Foi lançada, esta quarta-feira, a primeira pedra para construção do Matola Stadium, infra-estrutura desportiva com capacidade para albergar 12 mil espectadores. As obras de construção terão a duração de um ano e meio.

 

Depois de ter investido na compra de um clube em Portugal para facilitar a transferência de jogadores moçambicanos para a Europa e assinar uma parceria com o FC Porto para a projecção de novos talentos, a Associação Black Bulls deu esta quarta-feira mais um passo na sua contribuição para o desenvolvimento do desporto moçambicano.

 

Com efeito, lançou o projecto de construção de um estádio no bairro Tchumene, na cidade da Matola, recinto desportivo cujas obras de construção terão a duração de um ano.

 

O acto foi testemunhado pelo edil da Matola, Calisto Cossa, pelo seleccionador nacional, Abel Xavier, o patrono da Academia  Black Bulls, Junaid Lalgy, e algumas figuras ligadas ao desporto.  

 

Para Abel Xavier, seleccionador nacional de futebol, esta infra-estrutura é de capital importância para o futebol moçambicano, na medida em que poderá dar espaço a muitos jovens para mostrar o seu talento.

 

Os valores do projecto não foram revelados.  A Associação Black Bull existe desde 2008 e tem sido responsável nos últimos anos pela transferência de alguns jogadores moçambicanos para o estrangeiro.

 

 

Fonte:Opais

Maputo será palco de uma das provas com mais tradição no mundo

MEIAMARATONA

 

Estão já confirmadas as presenças de corredores do Quénia, Eritreia, África do Sul, Etiópia e Uganda na primeira meia-maratona internacional de Maputo, prova que terá lugar no dia 16 de Setembro.

 

São esperadas três mil pessoas na prova que terá um percurso de 21 quilómetros, sendo que os vencedores em masculinos e femininos terão direito a prémios monetários que não foram revelados na conferência de imprensa de lançamento da mesma.

 

Paralelamente, decorrerá a denominada "Corrida da Família", uma mini-maratona com cinco quilómetros de extensão, aberta a qualquer amante da modalidade.

 

As inscrições irão decorrer até a próxima terça-feira, 13 de Setembro, na sede da Federação Moçambicana de Atletismo. Para assegurar maior brilhantismo da prova, foram convidados atletas estrangeiros com experiência de participação em maratonas.

 

A partida das duas provas será realizada em simultâneo, às 8 horas do dia 16 de Setembro, na Praça da Independência, sendo que a chegada será no mesmo local.

 

 

Fonte:Opais

Pensamento na vitória

Mambas

 

QUANDO faltam dois dias para o pontapé de saída do Moçambique-Guiné-Bissau (sábado, 17.00 horas, no Zimpeto) inserido nas eliminatórias de apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN)-2019, o ambiente que se vive no seio dos futebolistas nacionais é de muita confiança.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

“Mambas” na sua máxima força

mambas11

 

DEPOIS de no primeiro treino (segunda-feira), a Selecção Nacional ter treinado com apenas 15 dos 27 jogadores convocados, no de ontem o grupo esteve completo com a integração dos que actuam na Europa.

 

Fonte:Jornal Noticias

Aquila Mucubaquire e Bernadete Cuamba no Seward County Community College

AQUILAEBERNARDETE

 

As jogadoras do Costa do Sol seguiram, no passado dia 19 de Agosto, para os EUA onde irão evoluir no Seward County Community College e dar continuidade aos seus estudos, uma vez que ganharam bolsa de estudos. Para elas, a oportunidade de evoluir nas “Lady Saints” marca o início da realização de um sonho pelo qual lutarão diariamente para conseguir alcançar.

 

Aquila Mucubaquire, base, e Bernardete Cuamba, extremo-poste, desempenharam um papel importantíssimo nas duas últimas épocas na equipa sénior feminina do Costa do Sol que disputou o título no Campeonato Nacional e Engen Maputo Basket com o Ferroviário de Maputo, conjunto que levou sempre a melhor.

 

As basquetebolistas partiram, no passado dia 19 de Agosto, para os EUA em busca de um sonho: evoluir no maior palco internacional de basquetebol e atingir a WNBA. WNBA, sim, a versão feminina da espetacular NBA, onde apenas uma jogadora moçambicana já evoluiu: Clarisse Machanguana.

 

No Estado do Kansas, precisamente no Seward County Community College, Bernardete Cuamba e Aquila Mucubaquire irão se juntar as suas compatriotas Sílvia Veloso e Carla Covane, atletas que fizeram ano passado a sua primeira época nas “Lady Saints”.

 

"É uma oportunidade de vida, são sonhos, é só termos fé e foco e tudo acontece", descreveu Bernadete Cuamba, de 22 anos.

 

"Foi uma surpresa, mas eu penso que foi muito merecido porque foi fruto de muito trabalho. Foi muito difícil resolver todo o processo, mas no fim tudo correu bem", completou Bernadete, em entrevista ao "O País".

 

O Seward County Community College tem sido uma montra para jovens talentosas basquetebolistas moçambicanas, sendo de destacar a passagem pelas “Lady Saints” de Ana Flávia Azinheira, Deolinda Ngulela, Tamara Seda, Neide Ocuane, Manuela Fungate, Vilma Covane e  Ilda Chambe.


Mensagem de boas-vindas do Seward County Community College

 

"Estamos animados para anunciar as contratações de Bernadete Cuamba e Aquila Mucubaquire de Moçambique. Bem-vindas à família”, lê-se em uma publicação do recém-contratado treinador principal das "Lady Saints", Austin Mefford.

 

Bernadete Cuamba e Aquila Mucubaquire devem jogar junto à equipa principal do Seward Country Community College, instituição em que irão continuar com os estudos. "A época depende do nosso esforço. Numa primeira fase, vamos ficar dois anos e, dependendo do nosso desempenho, vamos ficar mais três que é o tempo de faculdade", contabilizando nesse caso cinco anos no “celeiro” do basquetebol mundial", comentou Bernardete Cuamba.

 

Aquila Mucubaquire, que iniciou a carreira desportiva aos 11 anos de idade, é tida como uma das promessas do basquetebol moçambicano. Prova disso foi a sua eleição, em 2017, como MVP do Campeonato Nacional.

 

No mesmo ano, foi convocada para a selecção nacional de basquetebol sénior feminina que, em Agosto, terminou em quarto lugar no Afrobasket, no Mali. Mucubaquire foi uma das quatro estreantes que Nasir Salé levou para a prova.

 

Cuamba e Mucubaquire têm outras duas conterrâneas que jogam na mesma equipa: Carla Covane e Sílvia Veloso. A amizade, na visão de Bernardete Cuamba, irá facilitar a sua adaptação aos novos costumes. "Sendo um outro país, a intenção é chegar lá, dar o melhor e atingir o objectivo, que é estudar e jogar”, referiu a extremo-poste.

 

Não vai ser a primeira experiência de viver longe das origens e ter de aprender novas coisas, particularmente estou preparada, vou fazer todo o possível para aprender ao máximo. Sei que não será fácil, mas não vou desistir desta oportunidade", reforçou a atleta.


Vilma Covane no Jones County Junior College

 

A  basquetebolista moçambicana Vilma Covane irá representar, na temporada 2018-2019,  o Jones County Junior College da National Junior College Athletic Association (NJCAA).

 

A poste, de 22 anos, deixa, desta forma, o Seward County Community College, instituição que representou na época 2017-2018 ao lado da irmã Carla e da compatriota Sílvia Amadeu Veloso.

 

Nas “Lady Saints”, Covane obteve na sua primeira época no basquetebol colegial norte-americano média de 8.3 pontos/jogo.

 

A ex-jogadora do Ferroviário de Maputo apresentou 49.6 % de aproveitamento nos lançamentos de campo, assim como 4.5 ressaltos/jogo. Ainda no que diz respeito aos seus targets, Covane 51.2 % de aproveitamento na linha de lances livres.

 

Covane contabilizou 35 jogos, sendo que registou 18.6 minutos/jogo. Em termos de registos, foi determinante a 5 de Março com 20 pontos e quatro ressaltos  na vitória do Seward County Community College (103-64) sobre o Coffeyville Community College durante os 32 minutos em que esteve na quadra.

 

A 17 de Fevereiro, arrancou 15 pontos e quatro ressaltos na dificílima vitória do Seward County Community College diante do Independence Community College, por 80-73.

 

Covane apresentou-se com 7 em 14 lançamentos de campo, três assistências e dois roubos de bola.

 

Quatorze dias antes, ou seja, a 3 de Fevereiro, dias dos heróis moçambicanos, contribuiu com 14 pontos e cinco no triunfo frente ao Cowley College, por 70-58.   Com 25 minutos na quadra, Covane terminou a partida com 5-8 lançamentos de campo.

 

A estreia de Vima Covane nas “Lady Bobcats” está prevista para o próximo dia 13 de Outubro diante do Holmes.

 

No Jones County Junior College, Covane terá como “coach” Missy Bilderback que, na temporada 2017-2018, liderou a equipa ao histórico de 26 vitórias e quatro derrotas.

 

 

Fonte:Opais

Do futebol Às malhas da jurisprudência

dimas

 

Deambulando por estes terreiros afora, o “Outros Campos” desta edição decidiu trazer a história de um jogador que trocou o futebol para ser guardião da justiça.

 

Mergulhado no ofício da jurisprudência, onde até hoje vive e defende intransigentemente os direitos fundamentais do Homem, Dimas da Conceição Valente Marôa continua ainda assim ligado à sua paixão de infância, o futebol.

 

Completou ontem (domingo) 50 anos de idade, tendo comemorado a data natalícia junto da sua família (esposa e filhos) e amigos próximos. Filho de um enfermeiro e de uma doméstica, Dimas Marôa nasceu na cidade de Pemba, antigo Porto Amélia, de onde saiu depois de ter frequentado o Ensino Primário e sempre jogando futebol recreativo e escolar, contra a vontade do seu pai.

 

Fonte:Desafio

Equipa sénior de basquetebol do Ferroviário de Maputo vai às eliminatórias sem nenhum reforço

Ferroviário de Maputo

 

O Ferroviário de Maputo coloca como meta a qualificação para a fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores masculinos, durante as eliminatórias da zona VI que terão lugar em Outubro, em Harare, no Zimbabwe.

 

Depois de conquistar a Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal ao vencer na final o seu homónimo da Beira por três a zero nos play-offs da final a melhor de cinco jogos, o Ferroviário de Maputo já pensa na qualificação à fase final da taça de clubes campeões africanos da modalidade.

 

Os campeões nacionais, que voltam a trabalhar dentro de duas semanas, após um repouso de vinte dias, pretendem melhorar a prestação do ano passado, quando caíram aos pés do Libolo e Interclube de Angola, e o Ferroviário da Beira, equipas que se qualificaram a fase final que teve lugar em Radés, na Tunísia.

 

Diferente do que se viu na recém-terminada Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal, os “locomotivas” podem seguir ao Zimbabwe sem nenhum reforço estrangeiro.

 

Para além de ter recuperado o título de campeão nacional, o Ferroviário de Maputo viu o espanhol Alvaro Maso ser considerado MVP. Uma decisão questionada por Amade.

 

O responsável pelo departamento de basquetebol do Ferroviário de Maputo falava no programam Ao Ataque, especial basquetebol, exibido todos os domingos na STV.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Mambas iniciam preparação com metade dos convocados

MAMBAStreino

 

A selecção nacional de futebol iniciou, esta segunda-feira, os trabalhos de preparação tendo em vista o jogo diante do próximo sábado diante da Guiné-Bissau, inserido na segunda jornada do grupo “K” de qualificação para o CAN-2019.

 

A primeira sessão de treinos dos Mambas contou com apenas 15, dos 27 jogadores chamados por Abel Xavier para comporem a pré-convocatória com vista ao jogo do próximo sábado, diante da Guiné-Bissau. Os ausentes, na sua maioria “estrangeiros”, só chegaram na noite de esta segunda-feira ao quartel-general dos Mambas, montado na cidade da Matola, bem como os dois jogadores da União Desportiva de Songo e um do Ferroviário de Nacala, que também não conseguiram chegar a tempo.

 

Dos que actuam no estrangeiro, apenas três estiveram no relvado do Estádio Nacional do Zimpeto, nomeadamente Dominguez, Reinildo e Edmilson, este último que saiu do aeroporto directo para o Estádio Nacional de Zimpeto.

 

O treino desta segunda-feira, o primeiro dos Mambas, foi apenas de recuperação física, tendo em conta que no final de semana estiveram em actividade em diferentes campeonatos locais.

 

Nené e Cláudio motivados para ajudar os Mambas

 

Na conferência de imprensa, dois canarinhos representaram o grupo, sendo Nené na sua segunda chamada aos Mambas, enquanto Cláudio faz a sua estreia nas chamadas de Abel Xavier para representar a selecção nacional.

 

Nené, que já esteve nos Mambas no torneio da Cosafa, assume as dificuldades que terá para ser chamado ao onze inicial, mas promete muita luta no meio campo dos Mambas.

 

Venho aqui para dar o meu máximo. Encontrei um grupo moralizado e bastante forte, com muita confiança. Sei que não será fácil, já que o meio campo tem outros jogadores, como Kambala, Gildo, Loló e outros, mas eu estou aqui para lutar e vou trabalhar para poder jogar no meio campo da selecção nacional”, garante Nené.

 

Por seu turno, Cláudio, que cumpre sua primeira época no futebol moçambicano, diz não ter sido surpresa a sua chamada ao conjunto nacional, tendo em conta que tem trabalhado para merecer um lugar nos eleitos de Abel Xavier. “É minha estreia e encontrei um grupo unido e confiante para mim. Estou bastante orgulhoso por poder representar a selecção e sei que cada um gostaria d chegar aqui. O que me compete é trabalhar e fazer de tudo para ajudar os Mambas”, assegura Cláudio.

 

Os dois jogadores não escondem o desejo de representar a selecção nacional e prometem trabalhar para ajudar os Mambas. Aliás, não tem muita informação do adversário, mas esperam que os colegas e a equipa técnica possam dar mais informações para não serem encontrados de surpresa.

 

Os Mambas voltam a treinar novamente no Estádio Nacional de Zimpeto, esta terça-feira, as 16 horas, com a integração de todos os 27 chamados para a operação Guiné-Bissau.

 

Lista de convocados

 

Presentes

 

José Guirrugo

Infren Matola

Cláudio Sumbanel

Reinildo Mandava

Edmilson Dove

Jeitoso Mussica

Nené Jone

Loló Warumua

Telinho Marcelino

Salimo Mustafá

Dominguez Pelembe

Kamo-Kamo

Dayo António

Maninho Fernandes

 

Ausentes

 

Victor Timana

Leonel Pendula

Edson Sitoe (Mexer)

Zainadine Júnior

Geraldo Matsimbe

Manuel Kambala

Clésio Baúque

Stanley Ratifo

Reginaldo Fait

Luís Miquissone

Witiness Quembo

Gildo Vilanculos

 

Fonte:Opais

“Trabalhámos afincadamente para conquistar o título”

ISIDRO

 

Os “locomotivas” da capital fizeram o três a zero diante de um adversário com o qual foi preciso recorrer ao jogo cinco nas finais de 2016, em Maputo, e 2017, na Beira. Para Isidro Amade, director do departamento de basquetebol do Ferroviário de Maputo, a conquista do título foi fruto do trabalho árduo da colectividade desde que perdeu o título em 2016.

 

Isidro Amade diz ainda que o Ferroviário de Maputo pretende melhorar a sua prestação nas eliminatórias da zona VI da Taça dos Clubes Campeões Africanos de basquetebol, prova que terá lugar em Outubro, em Harare, Zimbabwe.

 

Quais foram os factores determinantes para que o Ferroviário de Maputo recuperasse o título perdido, em 2017, para o seu homónimo da Beira, sobretudo, ao vencer categoricamente por três a zero nos “play-offs” da final a melhor de cinco jogos?

 

O Ferroviário de Maputo, logo depois de perder o campeonato nacional ano passado na Beira, tentou corrigir todos erros que cometeu para que não tivesse sido campeão. O Ferroviário de Maputo preparou-se, desde aquela altura até à data do campeonato nacional, para vencer a prova. Dizer que os jogadores e o departamento pediram à direcção para que voltassem a Beira para levar a taça onde haviam deixado. Trabalhámos afincadamente. Não fizemos nem melhor nem pior. Fizemos diferente e, o resultado disso, foram os 3-0 nos play-offs. Na primeira fase, não esticámos muito a equipa. Jogámos e estudámos os pontos fortes e fracos dos nossos adversários. Quando chegou a altura dos “play-offs”, atacámos o título com muita seriedade e tranquilidade.

 

Na fase regular, o Ferroviário de Maputo perdeu diante do Costa do Sol por 80-77, num jogo muito equilibrado…

 

Com todo o respeito que temos pela estrutura do Ferroviário da Beira, com a equipa muito boa e bem orientada por Nasir Salé, mas dizer que para nós é mais difícil jogar com o Costa do Sol e A Politécnica porque, durante o ano, fizemos muitos jogos com as mesmas equipas e conhecemo-nos uma as outras. Fica um bocadinho mais difícil. Qualquer jogador tem disto: quando joga com uma equipa com menor qualidade em termos de jogadores têm um bocadinho desprezo. Mas quando os nossos jogadores vão jogar com o Ferroviário da Beira, eles preparam-se. Nós fizemos, durante a época, cinco jogos com o Ferroviário da Beira tendo perdido o primeiro e ganho cinco. Acho que não há argumentos para dizer que são equipas iguais. Nós não somos, de forma alguma, iguais ao Ferroviário da Beira. Temos de agradecer ao Ferroviário da Beira pelo facto de ter valorizado a nossa vitória. Mas nós com toda a tranquilidade, se for a ver os três jogos, eles aproximaram-se mas estávamos tão tranquilos que superámos qualquer dificuldade no momento. E, como vê, tem o Ferroviário de Maputo a fazer o 3-0, situação que não é tao normal nas nossas bandas.

 

Em 2016 e 2017, a decisão do título foi “ à negra”. Ou seja, foi preciso recorrer-se ao jogo cinco para se encontrar o campeão nacional. Qual foi o segredo para que o Ferroviário de Maputo não precisasse de tantos jogos?

 

O segredo é a alma do negócio. Então, algumas coisas poderei dizer e outras não. Mas nós vimos os pontos fracos, em termos de estrutura de equipa, e montámos. Viemos com um jogador em cima da hora, nas meias-finais, que eles não contavam. Um jogador de muita valia que acabou fazendo a diferença. Foi mais uma final. Foi mais um jogo.

 

Este ano, ficou mais difícil jogar com o Costa do Sol do que com a A Politécnica. Pelo investimento que o Ferroviário da Beira tem, pela estrutura que o Ferroviário da Beira tem tanto desportiva quanto administrativa, também é nosso adversário. Mas respeitamos todos os adversários da mesma maneira. Também sinto que o Costa do Sol e A Politécnica são equipas com a altura de fazer concorrência.

 

Com a conquista da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal, o Ferroviário de Maputo ganhou o direito de representar Moçambique nas eliminatórias da zona VI para a Taça dos Clubes Campeões Africanos, prova a ter lugar em Outubro, em Harare, Zimbabwe. O que é que Ferroviário de Maputo esta a fazer para se apresentar a um bom nível na prova?

 

Neste momento, a equipa do Ferroviário de Maputo tem um repouso de 15/20 dias e depois volta a trabalhar. O nosso primeiro objectivo é tentar melhorar aquilo que foi a nossa prestação, ou seja, passar para a fase seguinte.

 

Como é que o Ferroviário de Maputo olha para o actual modelo ou figurino da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal. O que tem que ser melhorado?

 

Eu acho que, para a divulgação do basquetebol, devia ir para mais uma província. Acho que esta ideia de fazer jogos cá em Maputo e nas províncias, mesmo sabendo que o país é extenso e é muito oneroso, é muito boa e dá espaço para que todas as províncias envolvidas possam ter basquetebol. Mas acho que os “play-offs” do terceiro e quarto deviam ser e era mais abrangente. Acho que mais parceiros deviam-se juntar a este projecto à medida que o produto é vendável e a qualidade é boa. A pedra foi lançada. A Liga Moçambicana de Basquetebol lançou a pedra e os clubes, os parceiros da Liga, ou seja, os fazedores da Liga puseram mãos à obra e apresentaram um produto vendável. Acredito que com mais parceiros a juntarem-se a nós pode-se fazer este espectáculo ao longo do país e com mais qualidade. Há um pavilhão na Beira, há um pavilhão em Nampula e há um pavilhão em Maputo. Podíamos estender a prova, mesmo que a primeira fase começasse em Nampula e depois se fizesse as outras duas fases na Beira e Maputo.

 

“Não é tão verdade que a gente vá buscar muitos jogadores fora”

 

O Ferroviário de Maputo reforçou-se com dois jogadores estrangeiros, nomeadamente o espanhol Alvaro Manso, MVP da prova, e o americano Eric Coleman. Estes jogadores estrangeiros foram tão determinantes ou o Ferroviário de Maputo apresenta melhor estrutura que os seus adversários?

 

Acredito que sim. A miscelânea entre os estrangeiros e nacionais, a qualidade que trazem e emprestam aquilo que é o nosso plantel, foi determinante. Mas tenho um reparo a fazer. Eu acho que os prémios deviam ser apenas para os atletas nacionais porque, se formos a ver, os estrangeiros vem cá e fazem meia dúzia de jogos para além de serem bem pagos e depois levam os prémios que deviam ser para os nacionais. Com todo respeito, não concordo com os prémios que foram dados. Acredito que, se as estatísticas foram bem-feitas, os prémios não são aqueles. Com todo o respeito, acho que devia haver prémios para estrangeiros sim, mas também para nacionais. Acredito que devia haver espaço e eles pensaram tal como foi feito na comemoração para a Beira como se de campeão nacional se tivesse tratado. Não sei se é porque jogámos na Beira e não em Maputo porque, quando jogamos cá, isso não acontece. Acho também que deram os prémios aos jogadores da Beira, com todo o respeito, não porque mereceram. Há alguns jogadores que tiveram performance muito alta que não tiveram os prémios individuais que tivemos.

 

Como, por exemplo?

 

Orlando Novela. Para mim, devia ter sido o MVP. Orlando Novela foi MVP desta prova. O Alvaro Maso talvez tivesse outros argumentos para outro prémio que não fosse o de MVP. O MVP desta prova foi claramente o Orlando Novela.

 

Não é favorável aos critérios que ditaram os prémios individuais?

 

Se for a fazer uma ronda por todos os sítios, toda a gente vai dizer que alguns prémios foram dados porque jogámos na Beira. Se calhar, se fosse em terreno neutro, alguns atletas não teriam aqueles prémios.

 

Voltando a Taça dos Clubes Campeões Africanos. O Ferroviário de Maputo irá reforçar o seu plantel com Alvaro Manso e Eric Coleman ou conta com outros atletas estrangeiros?

 

Em princípio, iremos apostar na prata da casa. E, se houver necessidade de trazermos mais jogadores estrangeiros, a gente pode. Ano passado, por erro de um árbitro não fomos a fase seguinte. Acho que com a prata da casa podemos fazer um bocadinho mais. Se houver necessidade a gente pode. O Eric Coleman neste momento já esta na Oliveirense  que é o  clube onde joga regularmente. Vai-se apresentar dentro de uma semana. O Alvaro Maso já tem um clube em vista. Nesta janela, fica um bocado difícil contratar este tipo de jogadores porque abre a janela na europa e eles vão jogar na Europa. Nos vamos contar com a prata da casa e, se for necessário, a área técnica vai indicar jogadores que é para a gente acrescer valor a equipa para poder participar na Taça dos Clubes Campeões Africanos.

 

O Ferroviário de Maputo é das equipas que mais contrata no mercado nacional. Há quem diga que esta é uma estratégia para enfraquecer os seus adversários…

 

Eu faria a pergunta de uma outra forma. Se o senhor for a ver de baixo para cima, o Ferroviário de Maputo é o clube que mais movimenta atletas nos escalões de formação. O Ferroviário de Maputo é campeão nacional de juvenis masculinos e femininos. O Ferroviário de Maputo é campeão nacional de juniores femininos e vice-campeão de juniores masculinos. O Ferroviário de Maputo é campeão nacional de seniores masculinos e pentacampeão de seniores femininos. Muitos dos atletas que a gente vai buscar são atletas de casa que saem e depois regressam. Não é tão verdade que a gente vá buscar muitos jogadores fora.

 

 

Fonte:Opais

“Europeus” chegam hoje

OPERACAO

 

A SELECÇÃO Nacional de Futebol começou ontem a treinar com vista ao jogo frente a Guiné-Bissau no próximo sábado (17:00 horas) a contar para a segunda jornada do Grupo “K” de qualificação para o Campeonato Africano das Nações-Camarões 2019, mas só hoje é que o grupo fica completo com a chegada dos jogadores que actuam na Europa.

 

Fonte:Jornal Noticias