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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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FER. Maputo, 1 - FER.Beira, 0 A solução veio da defesa

Ferroviario de maputo vs ferroviario da beira

 

FOI já ao apagar das luzes que o defesa Elias fez explodir de alegria os adeptos do Ferroviário de Maputo.

 

O golo dos “locomotivas” esteve à vista desde os primeiros minutos, pois foram várias as oportunidades que a equipa da casa criou, perante um Ferroviário da Beira que tudo fez para manter a sua baliza inviolável.
O jogo iniciou a um ritmo lento.

 

As duas equipas pareciam estar em fase de estudo mútuo e algo nervosas e isso reflectiu-se em inúmeros passes falhados. Embora os "locomotivas" de Maputo procurassem assumir o controlo de jogo, o homónimo da Beira mostrava-se mais à leste nas transições, apostando num futebol directo para os homens da frente, Maninho e João.

 

Mas foi com Edson que surgiu a primeira situação de perigo. Andro, muito bem no passe, colocou o defesa esquerdo em situação para marcar, mas este deslumbrou-se e embrulhou-se com a bola. Estavam jogados 16 minutos e os beirenses davam o primeiro alerta à defesa contrária que até aqui estava impecável com a dupla de “centrais” Jeitoso e Chico a darem conta do recado.

 

Num 4x4x2 ofensivo, o Ferroviário de Maputo procurava criar desequilíbrios com o apoio de Sidique, que sempre subia para apoiar o ataque. Esta estratégia por pouco resultava em golo quando o lateral direito “locomotiva”, através de um remate desferido na zona da quina da grande área, pôs à prova Soarito, que com uma palmada defendeu a bola para frente. A partir desse momento, os liderados de Nelson Santos cresceram e, aos 32 minutos, Kamo Kamo, na sequência de um livre apontado à entrada da grande área, rematou colocado, levando a bola a passar ao lado do poste. Kito e Liberty "alimentavam", a meio campo, todo jogo ofensivo dos "locomotivas" da capital perante a falta de argumentos de Fabrice e Thomas, ambos com a missão de travar o ímpeto ofensivo do conjunto da casa e que só não saiu a ganhar ao intervalo devido à ineficácia. Aos 34 e 36 minutos, Kamo Kamo e Kito, este último com o guarda-redes fora da jogada, erraram no alvo.

 

Os comandados de João Chissano estavam perdidos em campo de tal forma que o “capitão”  Maninho não aproveitou um brinde de Kito. O médio fez um passe para o guarda-redes sem se aperceber que o avançado estava por perto. O certo é que Maninho deixou a bola passar mesmo à frente de si, julgando que estivesse em fora-de-jogo. João Chissano é que não gostou da brincadeira e ficou extremamente irritado com a falta de concentração de Maninho, que antes do final da primeira parte teve uma ocasião para marcar, mas cabeceou para as nuvens.

 

De forma surpreendente, o Ferroviário da Beira entrou melhor. Maninho, que tinha feito uma primeira parte desastrada,   fez uma boa assistência para João, que só com Frank pela frente rematou por cima. O regresso mais arrojado dos beirenses contrastava com um futebol mais lento dos maputenses, sem aquele fulgor dos últimos 20 minutos da etapa complementar. Só aos 10  minutos do encontro é que os comandados de Nelson Santos voltaram a criar perigo e aos 44 minutos chegaram ao golo com toda justiça, com Elias, tal como ponta-de-lança, a antecipar-se à defesa e a fazer um golo precioso.
Celso Alvação fez uma arbitragem tranquila.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Celso Alvação; auxiliado por Teófilo Mongói e Venestâncio Cossa. Quarto árbitro: Zefanias Chijamela.

 

FER. MAPUTO: 270 Frank; 272 Sidique , 274 Jeitoso, 279 Chico e 291 Elias; 282 Kito; Paulana (Parkim) 280 Liberty e 284 Diogo (285 Gito); 287 Kamo Kamo e 293 Kelo.


FER.BEIRA: 191 Soarito; Marcos, 193 Norberto, 194 Mambucho e 196 Edson; Thomas, 203 Fabrice (Dércio), 206 Andro e 205 Sunde (199 Aurio); 214 Maninho e 208 João (213 Babo).

 

 

Fonte:Jornal Noticias

FMA assaltada por analfabetos incompetentes E ambiciosos…

atletismo

 

A tranquilidade que se apregoava para o dia em que o atletismo fosse novamente dirigido por pessoas com passado na modalidade está a dar lugar a discórdia entre os que estão há cerca de 10 meses à frente da Federação Moçambicana de Atletismo (FMA) e os que se consideram excluídos por força da quebra da união que durou dois anos para forçarem a saída de Shafee Sidat da presidência. Acácio Jaime é o primeiro a dar cara para apontar o que, a seu ver, não está bem, considerando que é difícil obter melhores resultados com um executivo constituído por “analfabetos, incompetentes e oportunistas”. 
 
 
Jaime, que desde cedo assumiu publicamente o apoio à candidatura de Francisco Manheche, inclusive esteve na Assembleia-Geral de Chimoio, mostra-se por hoje insatisfeito com o desempenho do elenco que ajudou a chegar à Direcção, alegadamente porque não está a fazer o que os mobilizou a forçarem a saída do anterior executivo, por considerar que o mesmo era “constituído por pessoas que pouco ou nada faziam para o desenvolvimento da modalidade.
 
 
 
Foram feitas concertações no sentido de tudo se fazer para obrigar a anterior Direcção a colocar o lugar à disposição dos filhos do atletismo, na esperança de garantir que a administração e a gestão da modalidade fosse participativa e colegial, vontade assumida por todos e registada no manifesto da candidatura de Manheche para acabar com a má gestão, falta de actividades competitivas nas associações provinciais, falta de critérios para as selecções nacionais e falta de diálogo com os fazedores da modalidade como sujeitos directos na gestão e desenvolvimento da modalidade”, explica Acácio Jaime.
 
 
Fonte:Desafio

HÁ MAIS PÉROLAS DO ÍNDICO RELUZINDO NO ATLÂNTICO

atletas na diaspora

 

Há semanas publicámos a história de três basquetebolistas nacionais que foram responsáveis pela ascensão das respectivas equipas aos principais campeonatos de basquetebol de Portugal em apenas três meses. Uma delas – Nilsa Chiziane – foi a jogadora mais valiosa (MVP). Hoje publicamos mais uma reportagem há muito protelada, por questões editoriais, mas pela sua inequívoca importância fazemo-la chegar a si. Chanaya Pinto – já bastante experimentada, embora nova –, Célia Sumbane e Suraya Rijal são outras três moçambicanas que passaram pelas “mágicas” mãos de Ernesto Nhalungo, ou simplesmente “Coach Doggy”.
 
 
São mais casos certos de sucesso nas terras lusas, onde o jovem técnico tem encaminhado e, muitas vezes, “esculpido” promessas nacionais nos últimos anos. Chanaya Pinto é disso exemplo, tendo sido, a par de Carla Covane, das primeiras convidadas pelo técnico moçambicano na sua primeira viagem para um clube internacional. Chanaya estreou-se na selecção “A” no último “Afrobasket” e conta com uma vasta lista de distinções como MVP, em Portugal, nos diversos escalões em que tem passado.
 

Suraya Rijal e Célia Sumbanesouberam muito bem imitar as suas compatriotas: chegaram, viram e venceram. Foram responsáveis pelo primeiro título de Sub-16 da Quinta dos Lombos. O título foi ainda coroado por distinções individuais: fizeram parte do “cinco ideal” da prova, sendo que a última foi eleita MVP. Mas as conquistas não param por aí. O seu contributo foi extensivo ao escalão Sub-19, onde foram novamente campeãs nacionais, juntamente com Chanaya Pinto, que também joga no escalão sénior da mesma colectividade.


CHANAYA OPEROU JOELHO E FALHA AFROBASKET SUB-18

 

Não obstante ter apresentado bons números e ter conseguido uma boa época, a internacional moçambicana terá uma paragem de seis meses por conta da operação feita no joelho que a afastou dos últimos jogos. Assim, a principal referência do combinado nacional, que de 10 a 18 de Agosto acolhe o “Afrobasket” Sub-18, não poderá dar os seus préstimos.

 

 

Fonte:Desafio

Moçambicano Dário Monteiro orienta sub-23 da Académica de Coimbra

DARIOMONTEIRO

 

O antigo jogador da selecção, Dário Monteiro, vai orientar a equipa de sub-23 da Académica de Coimbra, Portugal, informou o clube em comunicado divulgado no Twitter.

 

A Direcção da AAC/OAF vem informar os sócios, adeptos e demais interessados que a Académica vai competir, na época 2018.19, no novo Campeonato Nacional de sub-23. O Treinador desta nova equipa será Dário Monteiro, antigo avançado da Briosa que agora regressa como técnico”, lê-se na publicação na rede social.

 

Dário Monteiro iniciou sua carreira profissional no Desportivo de Maputo. Em 1996, passou para a Académica, onde contabilizou 163 jogos e 75 golos marcados entre 1996 e 2003.

 

Na época 2003-04 passou por Al Jazira. Retornou à Académica na época seguinte (2004-05). Em 2005-06 representou o Vitória de Guimarães; passou para o Estrela da Amadora na época 2006-07 e Nea Salamis em 2007-08.

 

Em 2008, retornou ao futebol africano, onde defendeu o Mamelodi Sundowns e SuperSport United.

 

Em 2011, regressa ao país para jogar na Liga Muçulmana (actual Liga Desportiva de Maputo) e em 2012 voltou ao Desportivo de Maputo.

 

Fonte:Opais

Campeonato de “drift” integra componente de sensibilização rodoviária

DRIFT

 

Arrancou, este domingo, no autódromo do ATCM, o campeonato de “drity”, prova que será acompanhada por campanhas de sensibilização para reduzir acidentes de viação nas vias. Pretende-se, desta forma, reduzir a sinistralidade rodoviária através da mensagem dos pilotos.

 

O roncar dos motores, alguns muito turbinado e outros nem por isso, tem o propósito de alertar aos automobilistas e pilotos sobre a necessidade de encontrarem nas pistas o espaço apropriado para fazer corridas.

 

Desta forma, cumpre-se a responsabilidade de evitar e reduzir os acidentes de viação que tem ceifado vidas e provocam danos avultados.

 

E os pilotos compreenderam a sua responsabilidade e este domingo exibiam sua classe na primeira prova de “drift” com muita adrenalina e velocidade a mistura.
As provas irão prosseguir até Novembro, sendo que o objectivo passa por aliar a componente desportiva a sensibilização sobre acidentes de viação.

 

Participam do campeonato de “drift” pilotos nacionais e estrangeiros que encontram neste evento oportunidade de poder bater os seus recordes na pista.

 

 

Fonte:Opais

Desportivo perde pontos, Baía tomba pela primeira vez

baia

 

OS líderes da Divisão de Honra nas três zonas não tiveram resultados animadores no fim-de-semana. O Desportivo de Maputo perdeu dois pontos na Manhiça, o Baía de Pemba foi derrotado pela primeira vez e o Têxtil de Púnguè empatou sem golos, em partidas da oitava jornada.

 

No Sul, o Desportivo empatou a duas bolas com o Clube da Manhiça, resultado que deixa os “alvi-negros” com a liderança em risco, dado que a AD Macuácua já está a apenas um ponto. Macuácua recebeu e venceu as Águias Especiais, capitalizando o empate dos “alvi-negros”.

 

No “derby” de Xai-Xai, o Clube de Gaza perdeu com o Ferroviário local por 2-0. A Académica foi a Maxixe empatar a uma bola com a Universidade Pedagógica.

 

 O Estrela Vermelha de Maputo recebeu e derrotou o Ferroviário de Inhambane por 1-0, o mesmo resultado conseguido pela ESFA de Boane na recepção ao “lanterna vermelha” Ntumbuluku de Moamba.

 

No Centro, o Têxtil de Púnguè não foi para além de um nulo no duelo com o Estrela Vermelha, também da cidade da Beira. O resultado foi um revés para os “fabris”, que se deixaram apanhar pelo Ferroviário de Quelimane na liderança, ambos com 17 pontos. Os “locomotivas” receberam e golearam o Desportivo de Manica por 4-1.

 

O Sporting da Beira derrotou o Benfica de Dondo por 1-0. O Pipeline da Maforga e o Matchedje de Mocuba empataram sem golos, sendo que o Chingale derrotou o Desportivo de Tete por 1-0, num jogo polémico, tendo sido necessária intervenção policial no rectângulo de jogo para conter os ânimos dos adeptos dos “canarinhos”, que contestaram severamente a actuação da equipa da arbitragem.

 

O Chingale soma neste momento 15 pontos, em terceiro lugar, portanto ainda na corrida à subida.

 

No Norte aconteceu a primeira derrota do líder Baía de Pemba, que foi perder em Monapo frente ao Benfica local por 1-0. Quem não capitalizou o deslize do represente de Cabo Delgado foi o Ferroviário de Lichinga, que não foi para além de um empate a uma bola na deslocação à Ilha e Moçambique, onde mediu forças com a União Desportiva local.

 

A Liga Desportiva de Cuamba recebeu e derrotou o Desportivo de pemba por 1-0, enquanto o Ferroviário de Pemba cilindrou Angoche por 3-0.

 

Baía de Pemba lidera com 18 pontos, mais cinco que o Ferroviário de Lichinga, segundo classificado. O Ferroviário de Pemba fecha o pódio com 11 pontos.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Moçambique afastado

kendal1

 

TRÊS jogos, três derrotas! Este é o saldo da prestação da Selecção Nacional de Basquetebol sénior masculina na segunda volta das eliminatórias de qualificação para o “Mundial”- China 2019, um percurso desastroso que fez ruir o sonho de continuar a pensar com o “bilhete” para a prestigiada competição.

 

A sentença dos basquetistas nacionais foi dada pelo Senegal, na terceira e última jornada do Grupo D, jogo em que perderam por 78-63.

 

Se na partida diante dos senegaleses já se previa um desfecho “cinzento” para a turma nacional, nos primeiros dois jogos, diante da Costa do Marfim (62-45) e da República Centro-Africana (72-63),esperava-se muito mais. Mas foi diante destas duas últimas selecções que o combinado nacional tropeçou na corrida para o “Mundial”, pois eram equipas do seu “campeonato” e tinha ganho a ambas na primeira volta, disputada em Fevereiro na capital do país.

 

Esta combinação de maus resultados levou a que os treinados de Inãk Garcia saíssem do segundo lugar, ou seja, do estatuto de equipa apurada para o quarto.

 

Sublinhe-se que para a Selecção Nacional seguir em frente precisava de vencer apenas um jogo, o que lhe garantia um dos três lugares.

 

No meio de situações negativas, acabou por sobressair o nome do estreante Kendal Manuel, ele que joga no Orgeon State Beavers dos Estados Unidos. É realmente um jogador de outro nível. Contra a Costa do Marfim e República Centro-Africana, já tinha exibido toda a sua categoria, mas foi contra o Senegal que “partiu a loiça”, apontando 32 pontos, ou seja, mais de metade dos convertidos pela selecção. O extremo foi mesmo o “cestinha”, superando Mamadou Lamine, melhor da Costa do Marfim, com 18 pontos.

 

O “filme” do jogo com o Senegal começa por ser marcado por dois períodos de baixo nível, tendo saído em desvantagem por 21-16 e 16-10, o que levou a que ao intervalo os senegaleses saíssem a vencer por 37-27. No terceiro, Moçambique venceu por 24-16, reduzindo assim a desvantagem para dois pontos (53-51). Mas no quarto, quando se pensava que o conjunto nacional fosse manter o ritmo, veio a desilusão. Teve a pior prestação e permitiu que o Senegal marcasse 25 pontos contra apenas 13.

 

Assim, seguem para a terceira e última fase de qualificação para o “Mundial” as selecções do Senegal, República Centro-Africana e Costa do Marfim.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

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