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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Dupla da frente continua vitoriosa

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O BLACK Bulls e o Ferroviário B mantêm a onda vitoriosa no Campeonato de Futebol da Cidade de Maputo e a partilha da liderança da prova agora com 18 pontos.

 

O Black Bulls goleou a Liga Desportiva B, por 3-0, neste que era o jogo mais esperado da sexta jornada. Já o Ferroviário B venceu o Zixaxa, por 2-0.

 

Numa ronda dominada por goleadas, o Mahafil foi o mais felizardo entre as equipas que lutam pelos lugares cimeiros ao cilindrar o 1º de Maio, por 4-0, assaltando dessa forma o terceiro posto antes nas mãos da Liga. O Nacional também goleou o Racing pela mesma contagem e partilha já a quarta posição com a Liga.

 

Noutro encontro da ronda, o Matchedje foi travado, com empate sem golos, pelo Vulcano e permanece bem distante dos lugares cimeiros.

 

CLASSIFICAÇÃO ACTUAL

 

                                    J           V         E          D         B         P

 

BLACK BULLS        6          6          0          0          27-4     18

Ferroviário “B”           6          6          0          0          18-2     18

Mahafil                        6          4          0          2          13-7     12

Nacional                      6          3          1          2          9-4       10

Liga Desportiva “B”   6          3          1          2          9-8       10

Matchedje                   6          1          2          3          6-7       5

Racing                         6          1          1          4          9-26     4

Vulcano                       6          0          4          2          3-14     4         

1.º de Maio                  6          1          0          5          7-20     3

Zixaxa                         6          0          1          5          3-11     1

 

Fonte:Jornal Noticias

COSSA JR: A JÓIA QUE ENCANTOU GAUTENG COM KO

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Chama-se Zacarias Cossa Jr. É moçambicano de gema. Tem 25 anos de idade.
O jovem entra para a história do boxe moçambicano por se ter tornado no primeiro pugilista moçambicano a conseguir a licença da World Boxe Association (WBA) para combater como profissional, na categoria de 66kg, depois de uma carreira de sucesso em Moçambique, onde deixou um monte de vitórias.


Mas mais do que a licença, Cossa Jr. tratou de se estrear no profissionalismo em grande estilo, a 27 de Maio último, ao derrotar Moses Maanda, pugilista experiente da Alan Towel de Gauteng, levando-o ao tapete por duas vezes, o que obrigou o seu treinador a atirar a toalha, concedendo ao moçambicano, por decisão consequente do juiz, um KO técnico no seu debut, logo no segundo assalto.


Desafio não podia ficar indiferente a este grande feito de Cossa Jr., que honra os moçambicanos, pelo que procurou o jovem para uma entrevista, em que conta os contornos que o levaram a sair de Moçambique para abraçar o profissionalismo, por conta e risco próprios, já que fê-lo sem apoio de ninguém, embora seja um facto que para caminhar com segurança precisa de uma mão, de patrocínios, como confessa.

 

Por: ReginaldoCumbana

 

 

Fonte:Desafio

AS TRÊS MOSQUETEIRAS

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Longe de pretender “açambarcar” o título de Alexandre Dumas – os três mosqueteiros – de 1844, publicado pela primeira vez no jornal Le Siècle, a história destas três basquetebolistas moçambicanas teve onde se inspirar. Falamos de Nilza Chiziane (Carnide Clube), Mónica Tembo (Clube Povo de Esgueira) e Dionilde “Nucha” Cuambe (Simecq Clube).


Se Dumas inspirou-se na memória de D’ Artagnan para contar as aventuras de um gascão (França), cá buscamos estas três jovens que se aventuraram para Portugal (Nilza Chiziane foi lá MVP há uma semana) e outra desviada para França.

 

Não foi em Gasconha, naturalmente, mas em Toulouse, onde Mónica Tembo participou do Camp (mundial) que ontem encerrou, depois de ter iniciado na sexta-feira.


Não menos importante é o facto de as três moçambicanas serem postes, terem sido formadas pel’A Politécnica, Académica e desportivamente terem sido contratadas para ajudarem as respectivas equipas a ascenderem de divisão,
tendo o conseguido com sucesso, deixando óptimas referências do já conhecido talento nacional.

 

 

Por:DEANOF POTOMPUANHA

 

Fonte:Desafio

Chiquinho Conde afastado do Songo

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O treinador Chiquinho Conde já não é treinador da União Desportiva do Songo, na sequência da denúncia do contrato, pela direcção do clube, que unia as duas partes, alegadamente porque o técnico não cumpriu com duas das cláusulas previstas no acordo de trabalho, nomeadamente chegar à final da Taça de Moçambique e qualificar a equipa à fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos deste ano.

 

A outra imposição constante do contrato era de Chiquinho Conde renovar o título de campeão nacional de futebol, algo ainda perfeitamente possível, mas dado o facto de as outras duas apostas estarem irremediavelmente fora de hipótese a direcção sentiu-se com motivos suficientes para accionar a renúncia do contrato com o técnico, com efeitos imediatos, segundo apurou o nosso jornal ao fim da tarde de hoje.

 

Lembre-se que apesar de não ter conseguido chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões, a UD Songo conseguiu qualificar-se à fase de grupos da 15ª Edição da Taça da Confederação, onde perdeu (2-0) no Egipto para o Al Masry, na estreia, a 6 de Maio, mesmo resultado com que perderia na segunda jornada, desta vez em casa (emprestada), no Caldeirão da Beira, diante do Renaissance Sportive de Berkane, de Marrocos.

 

Na terceira jornada, a União Desportiva do Songo deverá viajar ao Sudão, com vista a defrontar o El Hilal, isto no próximo dia 18, mas, obviamente, já sem Chiquinho Conde à frente da equipa, não se sabendo a figura que a direcção liderada por José Costa irá escolher para orientar o plantel, havendo, entretanto, rumores que apontam que Luís Gonçalves, ex-adjunto de Abel Xavier nos Mambas, lidera a lista de opções.

 

A direcção de José Costa promete pronunciar-se nas próximas horas sobre este assunto.

 

Por Reginaldo Cumbana

 

 

Fonte:Desafio

Ferroviário vence Costa do Sol

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O “derby” entre o Ferroviário de Maputo e o Costa do Sol, o mais esperado da quarta jornada da segunda volta do Campeonato de Basquetebol da Cidade de Maputo, em seniores femininos, terminou com uma vitória das “locomotivas”, por 53-49.

 

No parquet do pavilhão do Desportivo exibiram-se as melhores equipas da capital do país e brindaram o público presente com uma agradável partida de basquetebol.

 

Com esta vitória, o Ferroviário isolou-se ainda mais na liderança, enquanto o Costa do Sol continua sólido no segundo lugar.

 

No campo do Ferroviário, as “locomotivas” das Mahotas venceram o Desportivo, por 69-55, um desfecho já esperado. O que não se esperava era que o Maxaquene triunfasse diante no reduto da A Politécnica. As “tricolores” em dia inspirado venceram por 74-62, em mais uma partida dos seniores femininos.

 

Numa dupla jornada dos femininos (sexta-feira e sábado), o Costa do Sol redimiu-se da derrota frente ao Ferroviário, tendo batido A Politécnica, por 70-41.

 

Já o Ferroviário passeou a sua classe diante do Desportivo, vencendo-o por expressivos 102-30, euquanto, as “locomotivas” das Mahotas, num fim-de-semana positivo, bateram o Maxaquene, por 54-37.

 

Nos seniores masculinos, a sétima jornada da terceira volta abriu com o Costa do Sol a “esmagar” o Atlético, por 75-58, mas destaque foi para a vitória do líder, Ferroviário, sobre A Politécnica, por 62-60.

 

Com esta vitória, o Ferroviário de Maputo, que antes, na sexta-feira, tinha vencido o Maxaquene, por 90-64, manteve a sua invencibilidade na fase regular.

 

Noutros jogos, A Politécnica venceu Matolinhas, por 81-61, e o Desportivo aplicou  chapa 100 ao Atlético, ganhando por 102-63.

 

Fonte:Jornal Noticias

Têxtil assalta comando no centro

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O TÊXTIL do Púnguè é o novo líder da Zona Centro do Campeonato Nacional de Futebol da Divisão de Honra, ao fim da quinta jornada disputada no fim-de-semana. Para o efeito, os “fabris” da Manga derrotaram o Sporting da Beira, por 2-1, e aproveitaram-se do empate, sem golos, registado no embate mais esperado da ronda entre o anterior líder Ferroviário de Quelimane e o Chingale, para assaltarem o comando, agora com 12 pontos. À entrada para esta ronda, o Têxtil era segundo e com a vitória trocou de posição com os “locomotivas” de Quelimane, com 11. Enquanto isso, o Chingale permanece na terceira posição com oito.

 

Noutros jogos da zona, o Desportivo de Manica bateu o seu homónimo de Tete, por 1-0, e já soma sete pontos, os mesmos que os “leões” beirenses e o Matchedje de Mocuba, este que empatou com o Benfica de Dondo a uma bola. Os “encarnados” contabilizam cinco, atrás do Pipeline da Maforga (seis), este que desferiu um forte golpe ao Estrela Vermelha da Beira vencendo por 1-0. Na penúltima posição está o Desportivo de Tete com quatro e, por último, o Estrela da Beira com apenas três.

 

Desportivo e Baía de Pemba mantêm-se na liderança

 

Os líderes das zonas sul e norte, designadamente Desportivo e Baía de Pemba, mantêm-se na liderança das respectivas provas. O Desportivo venceu à tangente o ESFA de Boane (1-0) e alargou a vantagem pontual em ralação o seu homónimo de Macuácua, que foi travado com um empate a um golo pela UP da Maxixe. Os “alvi-negros” somam actualmente 15 pontos, mais quatro que os gazenses.

 

Na terceira posição está o Clube de Gaza, que com a igualdade consentida frente ao “lanterna vermelha”, Ntumbuluku, soma oito. O trio constituído pelas formações da Académica, Ferroviários de Gaza e Inhambane segue com sete pontos. Enquanto os “estudantes” empatavam no duelo com o Estrela Vermelha, sem golos, os “locomotivas” gazenses e de Inhambane superavam as Águias Especiais (2-1) e Clube da Manhiça (6-0). Nas posições subsequentes estão as Águias Especiais e ESFA, ambos com cinco, UP da Maxixe (quatro), Clube da Manhiça (três) e Ntumbuluku (dois).

 

No norte, Baía de Pemba derrotou Angoche FC, por 3-1, e soma 12 pontos. Com o mesmo resultado, o Ferroviário de Lichinga venceu ao Desportivo de Pemba e conquistou a segunda posição, agora com 10 pontos, lugar antes partilhado por ambos. O Desportivo de Pemba divide a terceira posição com Benfica de Monapo, que saiu vitorioso no encontro com a Liga Desportiva de Cuamba, por 1-0.

 

Enquanto isso, o Ferroviário de Pemba não foi para além do nulo com a União Desportiva da Ilha de Moçambique. As duas equipas estão igualadas a cinco pontos. A Liga Desportiva de Cuamba segue com quatro e em último lugar está o Angoche Clube de Desportos.

 
 
 
Fonte:Jornal Noticias

AG da AFCM termina em polvorosa

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DEPOIS de relativa tranquilidade na apresentação e aprovação dos relatórios das actividades de 2016 e 2017, bem como as respectivas contas e planos de actividades e orçamento para a temporada 2018, a Assembleia-Geral da Associação de Futebol da Cidade de Maputo (AFCM), que teve lugar terça-feira, ganhou outra intensidade com acusações mútuas entre dirigentes de clubes e o presidente da agremiação.

 

Em causa está o processo de filiação dos clubes, inscrições dos jogadores, homologação das transferências, pagamento de taxas e o contributo das várias parcerias para a vida da AFCM que, segundo muitos clubes, estas não passam de letra morta, limitando-se a comprometer a agremiação, mas sem qualquer contrapartida.

 

Uma destas parceirias foi firmada com a Prosport (desde 2016), na área de formação, que preconiza que os campeonatos das camadas de base devem ter no máximo 12 equipas (no primeiro escalão), todos jogando com apoio material e financeiro daquela empresa de organização de eventos desportivo, o que nunca se efectivou.

 

Representantes da Académica, Black Bulls, Liga Desportiva e Maxaquene são os que mais questionaram estas parcerias. Em relação a Prosport, esta é acusada de ter abandonado o acordo, mas, mesmo assim, a AFCM continua a respeitar escrupulosamente os termos do memorando, pois no ano passado os campeonatos das camadas inferiores até arrancaram tardiamente, à espera dos equipamentos e materiais prometidos, que nunca chegaram.

 

E, porque na cidade de Maputo há 17 clubes/equipas que movimentam camadas jovens, estes são divididos em dois escalões, um com 12 (primeiro) e outro (segundo) com cinco equipas. Ora, os clubes que estão no segundo escalão sugerem o agrupamento de todas as equipas num único escalão para conferir maior competitividade, até porque o projecto de 12 equipas pertence a uma empresa que não honra com os seus compromissos (Prosport).

 

O representante da Académica, António Santinha, sugere, por sua vez, que a AFCM pare de apoiar o futsal através das receitas provenientes dos associados, pois, esta sub-modalidade é disputada por equipas, não por clubes, salvo raras excepções.

 

Em relação às taxas de filiação, o representante da Liga Desportiva, Rafik Sidat, um dos clubes devedores a par do Maxaquene, Costa do Sol e Desportivo, foi categórico ao afirmar que nunca os irá pagar, pois não faz sentido arcar com despesas que no fim do dia são da própria AFCM que utiliza os campos dos clubes sem os compensar.

 

Não podemos dar o nosso campo a AFCM de borla, para depois voltar a pagar. Pior agora que estamos em crise financeira, nem pensar, não vamos fazer isso, se quiserem, nos retirem das competições”, desafiou.

 

No ramo das inscrições, a Black Bulls é o clube mais prejudicado, pois tem quatro jogadores nucleares não inscritos, portanto, sem competir devido à burocracia da AFCM, sendo dois deles titulares indiscutíveis da Selecção Nacional de sub-20, nomeadamente Geny e Maestro, ambos contratados ao Maxaquene este ano.

 

Estes pontos aqueceram a sala, com o representante da Black Bulls, Junaide Lalgy, a acusar o presidente da AFCM, Amílcar Jussub, de dirigir a agremiação de forma anti-desportiva e como que de uma coisa pessoal se tratasse.

 

Depois somos acusados de investir fora do país (em alusão à recente compra do Amora de Portugal) por causa de coisas como estas. Investimos num bom plantel para depois competir no segundo escalão, que é pouco competitivo e com poucas equipas. Por outro lado, temos jogadores de qualidade sem competir, por negligência da AFCM. Trata-se de jogadores úteis inclusive às selecções nacionais de base. Isso é anti-desportivíssimo e má-fé”, acusou.

 

Amílcar Jussub, por sua vez, respondeu, agarrando-se nos regulamentos das competições da AFCM. “Temos regras por cumprir em tudo que fazemos. Não tenho nada contra ninguém, até porque pessoalmente não conheço o representante da Black Bulls. Há que se cumprir com os regulamentos e temos de aceitar que há processos e etapas por fazer quando se entra numa determinada prova”, explicou.

 

No fim do encontro foi apresentada a nova bola oficial para o Campeonato da Cidade em seniores masculinos, que surge na sequência da parceria entre a AFCM e uma empresa de venda de equipamentos e materiais desportivos, que fez questão de oferecer cinco por cada clube que disputa aquela prova.

 
 
Fonte:Jornal Noticias
 

 

Vitória com sabor amargo deixa Mambas fora da Cosafa

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Quando o velho ditado que diz “em equipa que ganha não se muda” faz sentido, foi o que se viu na escolha dos mesmos jogadores que derrotaram Comores, para a segunda jornada do grupo B, da Cosafa 2018. Abel Xavier optou pelo mesmo onze, com apenas uma substituição: a passagem da braçadeira de Edmilson para Cremildo.

 

Moçambique entrou com intenções claras de vencer a partida, e logo nos primeiros minutos, Raúl fez um remate de longa distância, mas saiu ao lado.

 

Os Mambas eram a equipa mais esclarecida diante dos ilhéus e a pressão fez com que, num contra-ataque rápido, Luís Miquissone fosse rasteirado pelo guarda-redes contrário dentro da área. Grande penalidade muito bem cobrado pelo próprio Luís Miquissone, a passagem do minuto 11, que assim aumentava os golos marcados e se destacava como o melhor marcador da competição, agora com 4 golos.

 

A esta altura, a passagem do quarto de hora, os Mambas estavam apurados, em face do nulo que se verificava no embate entre Madagáscar e Comores.

 

Só dava Moçambique em campo, que pressionava a toda largura do terreno e obrigava o adversário a jogar encolhida no seu meio campo. Aliás, os Mambas ganhavam todas as segundas bolas, mesmo quando os ilhéus tentavam sair.

 

Luís Miquissone, Kamo Kamo e Dayo, os mais adiantados dos Mambas, eram também os mais perigosos para a defensiva das Seychelles.

 

Ao minuto 28, na ressaca de um mau alívio da defensiva das Seychelles, Kambala experimentou o seu forte remate, mas a bola passou ao lado.

 

Só mesmo na resposta a esse remate de Kambala é que as Seychelles chegaram a baliza de Franque, mas sem perigo.

 

A avalanche ofensiva dos Mambas obrigava os ilhéus a cometerem várias falhas e Moçambique só não aumentou o marcador porque Dayo, mesmo isolado, quando todos esperavam pelo fora-de-jogo, frente e frente com o guarda-redes contrário, não conseguiu bisar. Foi uma oportunidade soberana de marcar.

 

Depois foi Edmilson, aos 43 minutos, numa combinação com Luís Miquissone, a ter oportunidade de marcar, mas a rematar por cima.

 

O intervalo chegava com os Mambas a vencer a tangente, um resultado escasso em função do que fez nos primeiros 45 minutos, onde teve maior pendor ofensivo. Mas ainda assim, era um resultado.

 

A essa altura, Madagáscar marcava diante das Comores e relegava os Mambas da fase seguinte da competição.

 

Mambas ainda mais fortes na segunda parte

 

No reatamento, os Mambas continuaram mais pressionantes e aos 47 minutos ainda introduziram a bola nas malhas de Dingwall, mas o árbitro do encontro já havia assinalado uma falta.

 

Na primeira vez que as Seychelles chegaram com algum perigo, fizeram o empate. Cruzamento da direita e Franque, batido, viu Tamboo restabelecer a igualdade e agudizar ainda mais o sofrimento dos moçambicanos de sonhar com os quartos-de-final.

 

Os Mambas acusaram o golo sofrido e, adicionado ao resultado do outro jogo, que continuava a dar vitória aos malgaxes, desconcentraram-se e permitiram um pequeno ascendente das Seychelles, que já controlava os acontecimentos ainda no meio campo. O domínio dos Mambas já começava a ser colocada em causa.

 

Mas não queria atirar a toalha ao chão. Afinal ainda faltava meia hora para o fim do jogo. Até que Dayo, à entrada da área, não hesitou para desferir um remate, que teve pronta intervenção do guarda-redes contrário. Aliás, Dayo e Kambala tentaram remates de longe, o que se exige num jogo em que a selecção domina a toda largura do terreno, mas não consegue penetrações para facturar.

 

Jeitoso volta a marcar de cabeça

 

Não satisfeito com o desenrolar dos acontecimentos, Abel Xavier decide fazer uma dupla substituição, com as entradas de Loló e Isac, para os lugares de Dayo e Cremildo.

 

Logo a seguir as substituições, os Mambas chegam ao golo aos 72 minutos, num livre cobrado por Edmilson para a cabeça de Jeitoso, que ajeitou para o fundo das malhas. A festa dos moçambicanos ainda não era completa, pois Madagáscar continuava a vencer e ainda nada valia a vitória, em termos de qualificação.

 

Isac, aos 84 minutos, ainda teve na cabeça o terceiro golo dos Mambas, mas após cruzamento da esquerda, cabeceou por cima.

 

Em tempo de compensação, Abel Xavier fez a última substituição na prova, garantindo a entrada de Neymar, que assim completou o lote dos jogadores levados para a prova que jogaram, ou seja, todos os 20 convocados para esta competição tiveram oportunidade de jogar no Cosafa 2018.

 

A vitória dos Mambas acabou sendo amarga, pois Madagáscar venceu as Comores pela margem mínima e assim garantiu passagem aos quartos-de-final, onde vai defrontar a selecção da África do Sul.

 

 

 

Fonte:Opais

“Mambas” penalizados por despertar tarde

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AO despertar para o Torneio COSAFA que decorre em Polokwane, África do Sul, apenas na segunda jornada do Grupo “A” contra Ilhas Comores, a Selecção Nacional de futebol (“Mambas”) perdeu o direito de continuar em competição, não lhe valendo em nada a vitória de ontem à noite sobre as Seychelles por 2-1, porque o Madagáscar também venceu as Ilhas Comores por 1-0, terminando no primeiro lugar.

 

A derrota no jogo inaugural com Madagáscar (2-1) acabou sendo determinante para o destino indesejado dos moçambicanos, que terminam na segunda posição, com seis pontos, menos um que Madagáscar, que vai jogar com a África do Sul nos quartos-de-final. Seychelles e Comores regressam à casa com dois e um ponto, respectivamente.

 

Na partida de ontem, Abel Xavier não mexeu no onze inicial que derrotou as Ilhas Comores, apostando em Infren como defesa direito, mantendo a dupla de centrais do Ferroviário de Maputo formada por Chico e Jeitoso, com Edmilson à esquerda. Kambala e Cremildo dominaram no miolo, com Raúl e Kamo-Kamo a explorarem suas velocidades à direita e esquerda, respectivamente, enquanto Luís Miquissone fez dupla de ataque com Dayo. O “capitão” foi Cremildo, sucedendo a Edmilson e Jeitoso que usaram a braçadeira nos dois primeiros jogos.

 

Foi neste “xadrez” que logo a seguir ao apito inicial Moçambique lançou-se ao ataque com intuito de resolver a equação Seychelles com maior brevidade possível. Com a partida a ter um único sentido, aos dez minutos Luís Miquissone foi derrubado na área pelo guarda-redes contrário quando tentava isolar-se e o árbitro assinalou a grande penalidade, que o próprio avançado do Chippa United da África do Sul converteu superiormente com o pé direito, marcando o seu quarto golo na prova.

 

A vantagem no marcador trouxe aos “Mambas” maior serenidade e motivação para traduzir a sua superioridade em goleada, até porque o adversário limitava-se a resguardar-se junto à sua zona defensiva, sem sequer esboçar uma reacção digna de registo.

 

Dayo, Luís Miquissone e Kambala desperdiçaram oportunidades claras de ampliar o marcador. Apenas aos 35 minutos o guarda-redes Frenke interveio no jogo, segurando uma bola lançada à grande área na cobrança de um livre. Do lado moçambicano continuou o festival de falhanços e aos 37 minutos foi a vez de Dayo, que cara-a-cara com o guarda-redes rematou rasteiro ao lado do poste. Antes do intervalo, registo ainda para uma combinação entre Edmilson, Luís Miquissone e Dayo, com o primeiro a finalizar a jogada com um remate forte sobre a barra.

 

SEYCHELLES MARCA NO REGRESSO

 

Incrivelmente, as Seychelles empataram o jogo logo depois do regresso do intervalo, por intermédio de Elijah, que cabeceou à vontade na pequena área correspondendo a um cruzamento do lado direito do seu ataque.

 

O jogo mudou ligeiramente de “figurino”, porque o golo espevitou o conjunto insular e enervou os moçambicanos, incrédulos com a igualdade depois de tanto esbanjarem nos primeiros 45 minutos.

 

Moçambique regressou ao jogo aos 62 minutos, quando Dayo rematou forte de fora da área para um desvio para canto do guarda-redes. Mas por essas alturas já não era dominante como sucedeu na etapa inicial.

 

Abel Xavier estava obviamente preocupado e aos 72 minutos fez dupla substituição, lançando para o jogo Isac e Loló para os lugares de Dayo e Cremildo. Na sequência dessa interrupção, Edmilson cobrou um livre tenso para a grande área e Jeitoso saltou mais alto e desviou de cabeça para o segundo golo.

 

Os “Mambas” entraram em gestão do tempo e do resultado até ao apito final do árbitro sul-africano.

 

Não percebemos por que motivos o árbitro não admoestou o guarda-redes das Seychelles com um cartão amarelo na jogada de penálti. No resto, a equipa de arbitragem teve uma actuação superior.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Thando Noizandzeka (África do Sul), assistido por John Mervyn (África do Sul) e Clemence Kanduku (Malawi).

 

QUARTO ÁRBITRO: Hélder Matins (Angola)

 

MOÇAMBIQUE: Frenke, Infren, Chico, Jeitoso, Edmilson, Raul, Cremildo (Loló, 72min), Kambala, Kamo-Kamo, Dayo (Isac, 72min) e Luís Miquissone (Neymar, 90min).

 

SEYCHELLES: Jerome, Kieren, Jones, Benoit (Andy, 76min), Elliah, Mellie, Colin, Karl, Gervey (Rennik, 72min; Juninho, 83min), Carlos e Rachim.

 

DISCIPLINA: Cartão amarelo para Gervey.

 

Fonte:Jornal Noticias

Karatecas elogiados

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A SELECÇÃO Nacional de karate foi ontem felicitada pela Ministra da Juventude e Desporto, Nyeleti Mondlane, na sequência dos seus feitos no Campeonato Africano da Zona VI que decorreu fim-de-semana em Gaberone, no qual conquistou várias medalhas.

 

A ministra elogiou o desempenho da comitiva moçambicana que ganhou 15 medalhas na capital do Botswana, numa competição que contou com a participação de sete países da zona Austral, nomeadamente África do Sul, Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia, Zimbabwe e Moçambique, com o nosso país a terminar em quarto lugar.

 

Nessa competição, Moçambique fez-se representar por 18 karatecas em todos os escalões, sendo que apenas três são os que não conseguiram medalhas.

 

EIS OS MEDALHADOS NO “AFRICANO” DA ZONA VI

 

Masculinos

 

-67kg: Cláudio Nuvunga (prata)
10/11 (-30)kg: Allan Uamusse (prata)

10/11 -45kg: Arminda Mausse (bronze)
16/17 (-61kg): Eric Chissico (bronze)


Femininos

+68kg: Irene Bechane (ouro)
61: Suellen Santos (bronze)

55: Marinela Muchanga (prata)
-50: Acia Amade (prata)

-67: Eric Santos (bronze) 
kata: Acia Amade (bronze)
kata: Irene Bechane (bronze) 
Equipa masculina kumite (bronze) 
Equipa feminina kumite (prata)
Equipa masculina kata (prata)
Equipa feminina kata (prata)

 

Fonte:Jornal Noticias

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