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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Costa do Sol consolida segundo lugar na Engen Maputo Basket

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O Costa do Sol venceu, terça-feira, o Desportivo de Maputo por 79-66, em jogo da 6ª jornada da 3ª volta da Engen Maputo Basket, campeonato da cidade.

 

Entrou melhor na quadra o Costa do Sol que, com clarividência ofensiva, conseguiu um no início um parcial de 20-6.

 

No segundo quarto, o Desportivo de Maputo fez os ajustes defensivos e com jogadas de um para um criou desequilíbrios ofensivos. Mas os “canarinhos” controlaram o segundo quarto, saindo ao intervalo a vencer por 32-23.

 

No terceiro período, o Costa do Sol meteu uma zona 2-3 e foi mais forte no jogo interior, controlando esta etapa com uma vantagem de 13 pontos: 53-40.

 

No derradeiro período, Horácio Martins contestou constantemente a equipa de arbitragem. O Costa do Sol, esse, foi alargando a sua vantagem e venceu por 79-66.

 

Com esta vitória, o Costa do Sol consolidou o segundo lugar com 24 pontos. Na próxima jornada, joga com o Atlético, enquanto o Desportivo bate-se com o Ferroviário de Maputo.

 

COSTA DO SOL TREME, MAS NÃO CAI

 

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Já em femininos, o Costa do Sol venceu o Ferroviário das Mahotas por 47-40, em jogo da segunda jornada da segunda volta da Engen Maputo Basket.

 

O Costa do Sol entrou apático e desconcentrado para o jogo com muitos turnovers, situação aproveitada pelo Ferroviário das Mahotas para controlar no início do primeiro quarto.

 

Depois, as vice-campeãs melhoraram ofensivamente e, num período com baixa pontuação, empataram no final desta etapa: 10-10.

Mesmo a jogar com uma equipa com apenas um poste de raiz, o Costa do Sol teve dificuldade para fazer o jogo de postes. E, face a explorar um para um, saiu ao intervalo a perder por 19-18.

 

O terceiro período, mais equilibrado, revelou um Ferroviário das Mahotas a explorar jogadas de um para um e mais clarividente na quadra, tendo vencido por 37-32.

 

No quarto e último período, o Costa do Sol já conseguiu jogar para as postes e com transições rápidas controlou este jogo em que venceu por 47-40.

 

Na próxima jornada o Costa do Sol tem pela frente o Ferroviário de Maputo, já o Ferroviário das Mahotas irá medir forças com o Desportivo de Maputo.

 

 

Fonte:Opais

Moçambique focado em vencer Seychelles

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OS “Mambas” estão compenetrados a derrotar as Seychelles hoje e esperar por um desaire de Madagáscar diante das Ilhas Comores para transitarem aos quartos-de-final do Torneio COSAFA que decorre em Polokwane, África do Sul. Os dois desafios têm início marcado para a mesma hora, 17.30 horas.

 

À entrada da terceira e última jornada do Grupo “A”, o combinado moçambicano segue na segunda posição, com três pontos, menos um que Madagáscar. Seychelles e Comores somam respectivamente dois e um ponto.

 

O regulamento prevê que apenas o primeiro classificado do grupo permanece em competição, devendo enfrentar, domingo, a África do Sul, isenta da primeira fase por força do seu posicionamento no “ranking” da COSAFA.

 

A equipa técnica e os jogadores moçambicanos estão avisados que, por estas alturas, têm de fazer bem o seu trabalho e esperar por um deslize dos malgaxes, cenário possível, tendo em conta o empenho demonstrado pelas selecções integrantes do grupo. Basta recordar que quando se adivinhava um passeio de Madagáscar frente às Seychelles, nas quatro linhas o duelo foi intenso e terminou igualado a um golo.

 

Moçambique tem um histórico favorável nos confrontos com Seychelles no Torneio COSAFA. Em dois jogos obteve duas vitórias, marcou quatro golos e sofreu apenas um, enquanto para a qualificação ao CHAN os dois países já se encontraram por duas ocasiões (quatro jogos).

 

Na corrida para o CHAN-2014, os “Mambas” ganharam, em 2012, por 2-1 em Victória e golearam em Maputo por 4-0. Já para o CHAN-2016, Moçambique ganhou, em 2015, por 5-1 na Beira e 4-0 fora, havendo ainda a registar uma vitória por 2-1, num amigável.

 

Importa referir que as selecções eliminadas dos quartos-de-final terão ainda oportunidade de disputar mais jogos para o alinhamento da classificação final.

 

CUSTÓDIO MUGABE

 

Fonte:Jornal Noticias

Luís Guerreiro já não é adjunto dos “Mambas”

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LUÍS Guerreiro já não é seleccionador nacional-adjunto, tendo chegado a acordo com a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) na noite de quinta-feira, na sequência de divergências com Abel Xavier, timoneiro dos “Mambas”.

 

A rescisão foi anunciada ontem em conferência de imprensa conjunta do visado e o secretário-geral da FMF, Filipe Johane, que avançou que o “divórcio” com o técnico luso foi por mútuo acordo, portanto, sem quaisquer encargos às partes.

 

Luís Gonçalves diz, em comunicado que leu na referida conferência de imprensa, que apresentou a demissão no dia 23 do mês em curso devido às divergências técnicas com Abel Xavier.

 

Existem momentos em que temos de perceber que o nosso percurso, em determinado lugar e contexto, chegou ao fim e foi exactamente o que aconteceu. Apesar da vontade de fazer parte deste projecto até ao fim, a decisão mais acertada foi esta. Agradeço a todo o elenco directivo da FMF, ao presidente Simango, que lutaram pela minha permanência neste cargo de tão elevada responsabilidade, a oportunidade que me deram.

 

No entanto, há princípios e valores dos quais não abdico e daí ter optado por sair. Quero desejar a todos os jogadores com que tive o privilégio de trabalhar e com que sempre mantive uma excelente relação profissional, também pessoal, os maiores sucessos. Termino desejando os maiores sucessos à Selecção Nacional na campanha de qualificação para o CAN-2019. Esta é minha terra, a terra onde nasci. Sou moçambicano de coração”, lê-se na mensagem de Luís Guerreiro, visivelmente emocionado.

 

Gonçalves reiterou que a sua demissão é o melhor caminho para todos, pois, “senti que não me estavam a deixar realizar o meu trabalho. Lamento ter a necessidade de tomar esta decisão, mas sempre estarei pronto para Moçambique. Tomei esta decisão com consciência e talvez com prejuízo próprio, pois, o valor da Selecção Nacional é muito maior”, sublinhou.

 

Luís Gonçalves vinha exercendo as funções de adjunto de Abel Xavier desde Fevereiro de 2016, tendo renovado o contrato em Janeiro deste ano que se prolongaria até Junho de 2019. Nas suas funções era responsável pelo “scouting” (observação e análise de jogadores); análise de adversários, estatísticas, treinamento e preparação física dos atletas.

 

Nascido a 27 de Fevereiro de 1972, em Maputo, com 24 anos de carreira como treinador, Gonçalves trabalhou largos anos na Academia de Alcochete (Sporting de Portugal) e na formação do FC Porto, onde foi treinador de juniores até 2015. Do seu curriculum constam ainda clubes como Belenenses, Estoril, Atlético, Tondela, entre outros, sempre como técnicos dos juniores, com quatro títulos conquistados.

 

Filipe Johane realçou que a FMF fez de tudo para demover Luís Gonçalves da ideia de deixar os “Mambas”, mas infelizmente não conseguiu.

 

Tudo fizemos para evitar esta rescisão, mas a vontade do treinador falou mais alto. Não conseguimos o fazer mudar de ideia desde o dia 23 quando nos apresentou o desejo de sair”, disse.

 

A relação entre Abel Xavier e Luís Gonçalves azedou depois da inesperada derrota dos “Mambas”, ano passado no Zimpeto, frente a Madagáscar, nas eliminatórias para o CAN-Interno, só que atingiu o clímax quando o seleccionador nacional excluiu o seu adjunto da comitiva que se encontra na África do Sul a disputar a Taça COSAFA.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Moçambique goleia Comores e sonha com os “quartos”

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Abel Xavier efectuou várias alterações da equipa que fez o primeiro jogo e perdeu diante do Madagáscar, nomeadamente a entrada de Franque, Raúl, Nanani, Kamo Kamo e Chico, para os lugares de Guirrugo, Mexer, Telinho, Isac e Mano, este último lesionado e não podendo mais dar seu contributo a selecção nacional no torneio da Cosafa.

 

Outra alteração foi do capitão: se na jornada inaugural Jeitoso tinha a braçadeira, desta vez foi Edmilson e comandar a equipa.

 

Abel Xavier justificou estas alterações com as seguintes palavras: “na minha equipa não há lugares cativos e só joga que está bem e que mostra serviço nos treinos”.

 

Entrou bem o combinado nacional que queria, desde logo chegar ao golo e num canto da esquerda, Dayo cabecea para fora, mesmo em boa posição.

 

Depois foi se jogar sem convicção, com medo do adversário, tanto de um como do outro lado, sem jogadas dignas de realce, durante cerca de 25 minutos, até que Youssouf, aos 32 minutos, de meia distância, tentou surpreender Franque com um remate, mas sem perigo.

 

A displicência moçambicana notou-se quando Dayo galgou terreno pela direita e cruzou para a área, mas nem Luís e nem Kamo Kamo acertaram com a baliza, mesmo estando em boa posição.

 

A noite caía e a iluminação do Seshego Stadium não ajudava aos artistas dentro das quatro linhas, pois era deficiente e causava dificuldades para passes longos.

 

Mas os Mambas ainda conseguiram marcar primeiro, na cobrança de um canto, cobrado por Kamo Kamo, com conta, peso e medida, para a cabeça de Jeitoso, que saltou mais alto e abriu o activo. Era a festa no banco se suplentes e na classe dos jornalistas moçambicanos, já que de apoio mesmo, não estavam lá mocambicanos.

 

Estava bem melhor o combinado moçambicano que não deu espaço de manobra para os comorianos, já que voltou a marcar a entrada do intervalo, por Luís Miquissone, que aproveitou a desatenção da defensiva contrária.

 

O intervalo chegava com o 2-0 a prevalecer para o lado dos moçambicanos.

 

Luís Miquissone e o golo de mestria

 

Na segunda parte e sem nenhuma substituição feita, a equipa continuva a carburar da mesma forma, embora já sem a intensidade ofensiva exigida.

 

Ao quarto de hora da segunda parte, minuto 60 do jogo, Luís Miquissone teve nos pés a oportunidade de bisar, mas perdeu tempo esperando por ajuda, quando podia sozinho, galgar terreno, entrar na área e facturar. E quando o apoio chegou, Kamo Kamo rematou para defesa a dois tempos de Hassani.

 

Na resposta, Jeitoso quase era batido por um contrário, mas conseguiu fazer a mancha, evitar o remate fatal e na recarga, teve que ser Franque a salvar os Mambas de sofrer o primeiro golo.

 

Depois foi Cremildo, também a evitar que as Comores reduzissem a desvantagem, quando importunou Youssouf no momento do remate. O perigo rondava a baliza de Franque.

 

Mas o melhor estava reservado para Luís Miquissone, o melhor em campo, que depois de uma cavalgada de Kamo Kamo, que não conseguiu marcar à primeira, por ter sido importununado por um contrário, permitiu a Miquissone, de longe, rematar forte para o fundo das malhas. O guarda-redes comoriano ainda tentou defender, mas o remate levava muita força.

 

Estava quase tudo acertado nos Mambas, desde a defesa, o meio campo e o ataque. Mas a baliza continuava sendo o cancro para Abel Xavier. Franque, por duas vezes, quase deitava uma nódoa na boa exibição dos Mambas, quando primeiro defendeu difeituoso o remate de Mohamed e depois a fazer uma saída falsa, na cobrança de um canto que só não deu em golo porque o cabeceamento saiu por cima.

 

Abel Xavier foi fazendo substituições para refrescar a equipa, já que vencia confortavelmente por três bolas sem resposta. Kamo Kamo, Kambala e Dayo cederam seus lugares a Danilo Loló e Isac, respectivamente.

 

Nos minutos finais, foi só gerir o tempo, controlar as jogadas do adversário e, de vez em quando, tentar espreitar uma jogada ofensiva.

 

O jogo terminou com a vitória dos Mambas, que assim sonham com a passagem à fase seguinte da prova, onde podem defrontar a África do Sul.

 

Melhor em Campo para Luís Miquissone

 

Apesar da sua altura não permitir muitos golos de cabeça, tendo em conta a pujança dos defensores adversários, Luís Miquissone marcou dois golos, sendo o segundo e último do combinado moçambicano, de antologia, do meio da rua, que dificultou a defesa ao guarda-redes contrário.

 

Miquissone jogou e fez jogar, na parelha que fazia com Dayo, na direita, e Kamo Kamo, na esquerda, tendo sido o mais inconformado e o mais letal dos Mambas. Que o digam os defensores comorianos que tiveram que correr muito para travar o avançado moçambicano, que acabou convencendo a organização a nomeá-lo melhor jogador do jogo.

 

 

Fonte:Opais

FMF assume responsabilidade no “caso Kambala”

 

Este jogo ficou marcado por uma situação desconfortante para a Nação assim como para Kambala.

 

Sucede que o médio dos Mambas, que habitualmente veste o número 26, teve que cobrir o número dois e jogar como camisola seis, porque segundo o regulamento a vigorar na presente competição, os jogadores devem ostentar de um a 20 nas camisolas.

 

O jogador da União Desportiva de Songo teve este problema incomum com o número da sua camisola, e, como já não podia trocar a mesma, o árbitro da partida sugeriu que este cobrisse o número dois com um adesivo.

 

O improviso incomodou os moçambicanos e se espalhou em pouco tempo nas redes sociais. Entre partilhas e compartilhas, a informação chegou aos ouvidos da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), órgão reitor da modalidade rainha no país.

 

Hoje, em conferência de imprensa, a FMF fez o “mea culpa” e assumiu responsabilidades pelo sucedido.

 

A Federação Moçambicana de Futebol reconhece que o incidente foi grave porque aquele jogo foi visto não só em Moçambique, assim como em outros países do mundo. Para a imagem do país, esta não foi a melhor figura”, reconheceu a falha Filipe Johane, secretário-geral da Federação Moçambicana de Futebol.

 

Adiante, Filipe Johane pediu desculpas aos moçambicanos pelo sucedido “Pelo facto, as nossas desculpas para todo o povo moçambicano”.

 

Johane acrescentou que os jogadores da selecção nacional de futebol ostentam camisolas personalizadas, o que serviu de empecilho, uma vez que nos “kits” levados para esta competição não se previa que Kambala usaria o número seis em campo.

 

Facto curioso é que o mesmo jogador foi inscrito para a prova com o número seis.

 

Refere-se que, em 2017, o presidente da FMF foi eleito membro da Comissão Executiva da COSAFA, tendo sido confiado o cargo de presidente da Comissão de Árbitro do órgão que superintende o futebol ao nível da África Austral.

 

 

Fonte:Opais

Vitória tranquila reanima “Mambas”

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DOIS golos de Luís Miquissone e outro de Jeitoso valeram ontem a primeira vitória dos “Mambas” na 18.ª edição do Torneio COSAFA, que decorre em Polokwane, África do Sul.

 

Na segunda jornada do Grupo “A” a equipa moçambicana apresentou-se renovada e não teve dificuldades de ultrapassar as Ilhas Comores, somando os primeiros três pontos depois de perder na estreia contra Madagáscar. Os malgaxes empataram ontem com as Seychelles a uma bola e continuam na liderança do grupo agora com quatro pontos. As Seychelles ocupam a terceira posição com dois, enquanto as Comores são as últimas classificadas com um.

 

Na sequência da estéril exibição no jogo de estreia, Abel Xavier operou cinco alterações no onze inicial, começando pela baliza, onde Guirrugo cedeu lugar a Frenke. Ifren foi o defesa direito, rendendo o jovem Mexer, enquanto Raul ocupou a vaga de Telinho e Kamo-Kamo rendeu Isac, jogando Chico no lugar do lesionado Mano. A braçadeira de “capitão” também passou para Edmilson, em troca com o infeliz Jeitoso na partida contra o Madagáscar.

 

Tal como no jogo inaugural, a equipa técnica mostrava a partir daí vontade de abordar o encontro ofensivamente. De resto, foi o que se assistiu nos primeiros minutos, durante os quais o estreante Frenke foi mero espectador na baliza moçambicana.

 

Antes do primeiro quarto de hora, Dayo e Kamo-Kamo já haviam desperdiçado excelentes oportunidades de abrir o marcador, rematando ambos sem a direcção desejada. O conjunto das Comores aguentou essa pressão inicial e ao longo dos minutos foi acreditando que podia fazer qualquer gracinha, adiantando-se ligeiramente no terreno, sem, contudo, criar jogadas de perigo.

 

Aos 38 minutos, Kamo-Kamo - novamente ele - cobrou um pontapé de canto tenso e Jeitoso surgiu solto na área e cabeceou fulminante para o golo inaugural, muito semelhante ao apontado no desafio contra Madagáscar, com a diferença a ser o segundo protagonista. Cinco minutos depois, Luís Miquissone ampliou o marcador, levando os “Mambas” ao descanso com uma vantagem confortável de 2-0.

 

No regresso dos balneários, Moçambique manteve o domínio territorial e continuou a subjugar o adversário, que revelou pouca imaginação e criatividade para alterar o rumo do jogo. Foi nesta toada que Luís Miquissone voltou a desmarcar-se entre os defesas contrários e assistiu Kamo-Kamo, que rematou contra o guarda-redes.

 

A meio da segunda parte a turma insular forçou o ataque e colocou à prova a organização defensiva moçambicana, que quase cedeu, mas por duas vezes Frenque esteve atento.

 

Aos 71 minutos, Moçambique tirou proveito do adiantamento do adversário no terreno e, em contra-golpe, Kamo-Kamo acelerou pelo corredor esquerdo e centrou para Luís Miquissone (eleito MVP do jogo) enviar uma “bomba” que só parou no fundo das redes adversárias, depois de uma tentativa inglória de defesa do guarda-redes.

 

A seguir, Abel Xavier lançou Loló para o lugar de Kambala com clara intenção de manter a ordem no miolo do terreno e garantir a circulação da bola até ao apito final do árbitro namibiano.

 

No final do encontro, o seleccionador moçambicano sublinhou a atitude dos jogadores e referiu que o compromisso dos “Mambas” é vencer a derradeira partida contra Seychelles, com início marcado para as 19.30 horas, e esperar que Madagáscar não vença as Comores para passarem à outra fase.

 

FICHA TÉCNICA 

 

ÁRBITRO: Jackson Pavaza (Namíbia), assistido por Mathew Kanyanga (Namíbia) e Clemence Kanduku (Malawi). Quarto árbitro: Bernard Suleman (Malawi).

 

MOÇAMBIQUE: Frenque, Ifren, Chico, Jeitoso e Edmilson; Cremildo, Kambala (Loló, 74min), Raul e Kamo-Kamo (Danilo, 87min); Luís Miquissone e Dayo (Isac, 90min).

 

COMORES: Fahardine, Abdallah Ali, Abdallah Imamo, Ahmed, Fasoiha (Sanali), Youssouf (Youssouf Mahomed, 78min), Soulamaina, Mohamed, Cheikh e Said (Fatah, 85min).

 

DISCIPLINA: Cartões amarelos para Frenke e Abdalahh.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

A Politécnica ataca segundo lugar

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A POLITÉCNICA defronta esta noite, a partir das 18.15 horas, no campo do Ferroviário, o Atlético em jogo da sexta jornada da terceira volta do Campeonato de Basquetebol da Cidade de Maputo.

 

Com 21 pontos, na terceira posição, os “universitários” almejam alcançar o segundo lugar, que pertence ao Costa do Sol, 22 pontos. Quando faltam três jornadas para o término da prova, a luta estará renhida. Todas as equipas querem obter a melhor classificação para que nos quartos-de-final enfrentem adversários mais acessíveis.

 

Importa que se diga que A Politécnica tem diante do Atlético uma soberba oportunidade de, pelo menos, consolidar o terceiro lugar. A continuar, no terceiro posto, jogará com o sexto classificado, que neste momento é o Desportivo.

 

A única equipa que tem definido o seu lugar é o Ferroviário, líder invicto com 28 pontos. De acordo com o regulamento, o primeiro classificado não entra nos quartos-de-final, aguardando pelos adversários nas meias-finais.

 

O embate entre A Politécnica e Atlético é o único marcado para hoje. Na sexta-feira, o campeonato prossegue com destaque para o Ferroviário-Maxaquene, em masculinos, e Costa do Sol-Ferroviário, em femininos.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Não prestámos atenção ao regulamento da prova

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A FEDERAÇÃO Moçambicana de Futebol (FMF), através do seu secretário-geral, Filipe Johane, assumiu ontem em conferência de imprensa culpas no incidente com a camisola do médio da Selecção Nacional, Kambala, que escondeu um dos algarismos através de fita adesiva no jogo frente a Madagáscar da primeira jornada do Grupo “A” da Taça COSAFA, que decorre na África do Sul.

 

A situação provocou tanta ira no seio dos amantes do futebol e não só, pelo país dentro, sendo que as imagens da camisola do jogador dos “Mambas” até tornaram-se virais nas redes sociais acompanhadas de críticas pouco abonatórias à Selecção, FMF e aos seus dirigentes.

 

Segundo Filipe Johane, o que aconteceu é que a COSAFA ordenou, através do regulamento de competições, que todas as selecções participantes do torneio que decorre na África do Sul tivessem que vestir as camisolas com números que variam de 1 a 20, que é o máximo dos jogadores que cada delegação pode ter nesta prova.

 

Acontece que ninguém da FMF consultou o regulamento das competições, sendo que a Selecção Nacional foi surpreendida pelo árbitro faltando escassos minutos para o arranque do jogo frente à Madagáscar, numa altura em que todos já estavam equipados e Kambala com a camisola 26, a sua habitual pelos “Mambas”.

 

Em face da falta de camisola 6 e com a proibição de se jogar com números acima de 20 (ignorância da lei não aproveita a ninguém), o árbitro aconselhou ao “staff” técnico dos “Mambas” a recorrer à fita adesiva para corrigir a desatenção e conformar-se com o regulamento da COSAFA.

 

Foi a primeira vez que nos deparámos com um cenário idêntico, isto é, com o regulamento de competições que impede números acima de 20 e isso nos apanhou desprevenidos. Assumimos que não prestámos atenção ao regulamento. Por outro lado, é preciso realçar que desde que estamos com o “mister” Abel Xavier como seleccionador os jogadores têm números personificados e os mantêm em todos os jogos. Fomos a África do Sul com “kits” que não continham o número 6, pois quem normalmente veste essa camisola não foi convocado. Kambala, normalmente, utiliza o número 26”, explicou.

 

Johane reconhece que este foi um “incidente grave e que belisca a imagem do país, numa competição que é vista internacionalmente”.

 

NÃO DEVEMOS NADA AOS JOGADORES

 

Entretanto, na noite de segunda-feira circularam nas redes sociais informações segundo as quais os jogadores dos “Mambas” estariam a observar uma greve supostamente porque a FMF não lhes teria pago alguns prémios de jogo.

 

Johane, abordando este assunto, negou que haja agitação na Selecção Nacional, realçando que a FMF honrou sempre com os seus compromissos para com os jogadores e, no caso concreto da Taça COSAFA, os atletas receberam inclusivamente o “pocket-money” no dia em que deixaram o país.

 

São especulações típicas de quando não se ganham jogos. Acredito que se tivéssemos ganho, especulações como estas não teriam surgido. Não estaríamos igualmente a discutir a camisola de Kambala, mas como perdemos o jogo (1-2) com Madagáscar, tudo virou assunto”, lamentou.

 

O representante da Lacatoni, empresa de material desportivo que veste a Selecção Nacional, Filipe de Azevedo, presente na conferência de imprensa, por sua vez, distanciou a instituição que representa do incidente com a camisola de Kambala, sublinhando que “sempre cumprimos com as nossas obrigações para com a FMF”.

 
 
 
 
Fonte:Jornal Noticias

“Sinto-me honrado em ser reconhecido pela Cosafa”

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O antigo capitão da selecção nacional de futebol, os Mambas, Manuel Bucuana, mais conhecido nos meandros futebolísticos como Tico-Tico, foi nomeado embaixador da Cosafa 2018. Diz sentir-se honrado por ser reconhecido pelo trabalho e carreira que fez ao longo do tempo.

 

Ademais, considera que os Mambas tem hipóteses de passagem aos quartos-de-final deste torneio regional, apesar de ter iniciado com uma derrota diante do Madagáscar. Tico-Tico diz que a vitória diante da Zâmbia abre boas perspectivas de qualificação a fase final do CAN-2019, que terá lugar nos Camarões. Estas são declarações que Tico-Tico fez durante uma entrevista realizada em Polokwana, cidade que acolhe a edição 2018 da Cosafa. Acompanhe o excerto da entrevista.

 

Estamos na 18ª edição deste torneio Cosafa. Como olha para esta competição?

 

Penso que tem estado a crescer a cada ano. Todos passamos desta competição e nos deu o nome que temos. É um torneio apetecível em que muitos jogadores gostariam de disputar e onde os jovens são lançados. É um torneio importante para a nossa zona. Como moçambicano gostaria que um dia Moçambique pudesse ganhar porque nunca ganhamos uma competição ao nível de selecção. Já estivemos em duas finais desta prova e não conseguimos vencer e penso que é possível.

 

Mas temos que levar o torneio mais sério e não apenas como preparação ou para lançar jovens, mas também com objectivo de ganhar. Para esta edição temos que correr atrás e contar com a sorte porque já perdemos o primeiro jogo. É um torneio realístico em termos de pensar em ganhar quando comparado com os CAN´s, onde muitas vezes nem nos qualificamos e neste torneio é possível pensar e lutar para ganhar e para tal temos que começar a ganhar jogos dentro do campo.

 

Tico-Tico passou deste torneio e é uma figura reconhecida na região. Como se sente por ser sempre convidado e hoje ser o embaixador desta competição?

 

Sinto-me honrado porque é um reconhecimento de todo um trabalho, uma carreira feita nesta zona, acima de tudo, concretamente na África do Sul, e sempre fiz parte do torneio Cosafa. Sinto-me reconhecido pela minha contribuição no futebol de Moçambique e no futebol do continente africano e, portanto, é sempre uma honra representar Moçambique a este nível e é gratificante saber que tudo o que fizemos ao longo da carreira é reconhecido a este nível. Portanto, para mim é uma honra estar aqui.

 

Mambas ainda podem chegar a fase seguinte da Cosafa

 

O que achou da derrota de Moçambique, mais uma vez diante do Madagáscar?

 

Foi um resultado infeliz, tendo em conta que a equipa não esteve muito bem, principalmente na primeira parte, onde jogou retraída e saía esporadicamente para o ataque. Na segunda parte esteve melhor, mas penso que a selecção da Madagáscar mostrou-se melhor que nós.

 

Era de esperar mais da nossa selecção, porque a maioria dos jogadores que estão aqui compõem a equipa principal e vão fazer deste torneio uma preparação para os jogos que vem pela frente de qualificação ao CAN. Entramos com pé esquerdo mas ainda há dois jogos e espero que até lá a selecção consiga passar esta fase para ter hipóteses de ir mais a frente.

 

O que acha que o seleccionador tem que fazer para que a equipa possa vencer os dois jogos que restam?

 

Já não temos espaço para falhar e temos que vencer os dois jogos seguintes. O seleccionador esteve aqui a ver as duas selecções que vamos defrontar e penso que estão ao nosso alcance. Mas naturalmente há coisas que tem que mudar. Notei que a equipa joga bem e troca muito bem a bola, mas no sector recuado e falta soluções mais a frente. Tínhamos quatro jogadores na mesma linha da frente e tem que haver mais movimentações.

 

Notei que com a entrada de Kamo Kamo a equipa melhorou muito porque trouxe mais dinâmica e velocidade e penso que é um jogador que se pode apostar nos próximos jogos porque tem mais raiva. Tem que se imprimir mais dinâmica no jogo e obrigar a equipa adversária a cometer mais erros. O que estávamos a fazer era trocar a bola muito longe das zonas de perigo e isso não causa perigo ao adversário. Temos que atacar mais e fazendo isso teremos mais chances para fazer golos.

 

O seleccionador trouxe jogadores novos para esta competição, alguns deles vindos dos sub-20. O que pensa deste rejuvenescimento que Abel Xavier está a fazer na selecção?

 

É um processo, mas não podemos nos esquecer que estamos em alta competição e na alta competição exige-se resultados. Conversei com o seleccionador e notei que há intenção de rejuvenescer a selecção, trazer novas caras, novos jogadores, mas também há a obrigação de vencer jogos e são duas situações muito difíceis de gerir.

 

Penso que ele (Abel Xavier) está a tentar, na medida do possível, fazer isso, mas a base da equipa são os jogadores mais experimentados e quando é assim, os jogadores mais jovens podem se integrar facilmente sem sentir a pressão de querer resolver os problemas da selecção. Penso que é um processo longo, mas infelizmente não temos esse tempo porque queremos resultados. Abel Xavier terá que encontrar uma fórmula que funcione e que dê hipóteses dos mais novos aparecerem na equipa principal, mas sem descurar dos que fazem parte da equipa principal que podem trazer bons resultados a este nível.

 

Ainda assim pensa que há possibilidades de qualificação à outra fase?

 

Penso que sim. Ainda temos dois jogos pela frente e pelo que vejo das outras equipas, tanto Comores como Seychelles, não são selecções que são superiores à nossa, tirando Madagáscar que já tem mais tarimba e mais experiência tal como nós.

 

Estas duas selecções estão ao nosso alcance e penso que cabe a nós termos iniciativa de jogo e não temermos e irmos para frente deles. Penso que temos equipa e jogadores capazes de conseguir os pontos que necessitamos para chegar a próxima fase.


Moçambique tem hipóteses de chegar ao CAN-2019


Moçambique já venceu um jogo de qualificação ao CAN-2019. Depois de vencer a Zâmbia, há possibilidades de, com esta selecção, chegarmos a fase final do CAN-2019?

 

Tenho fé que sim. Começamos com pé direito. Uma vitória fora de casa é sempre bom. Foi uma vitória que, acima de tudo, para além dos três pontos, tem questões morais, pois é algo que não se conseguia, que é vencer a Zâmbia, ainda mais na Zâmbia. Penso que começamos com pé direito e vamos usar este torneio como preparação.

 

Faltam jogadores que jogam a outro nível, que jogam fora de portas e penso que quando se juntarem ao grupo, a selecção vai continuar forte e poderão fazer uma boa campanha e com fortes hipótese de se qualificar. Penso que o mister Abel Xavier está a fazer a fazer um trabalho visível. Mas, como eu disse, é um processo e precisa de tempo. Mas infelizmente em alta competição os resultados é que contam e ele (Abel Xavier) tem que ganhar os jogos e espero que consiga fazer isso e que Moçambique possa voltar o mais rapidamente possível a um CAN.

 

 

Fonte:Opais

Sérgio Faife regressa ao Ferroviário de Nacala

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Como diz o velho ditado o bom filho à casa torna! Uma semana depois de Sérgio Faife Matsolo ter-se demitido do cargo de treinador principal do Desportivo de Nacala, – alegadamente em resultado do mau ambiente de trabalho causado por adeptos e alguns membros da direcção, associado ao atraso no pagamento de salários – o técnico moçambicano regressa ao Ferroviário de Nacala, um clube que conhece e bem.

 

Faife foi responsável por garantir a primeira manutenção desta equipa depois de ter ascendido ao Moçambola em 2015 – não obstante já ter estado na fina flor do futebol moçambicano em ocasiões passadas quando tinha a designação de Liga 2M e Campeonato Nacional – onde terminou o Moçambola na oitava posição.

 

Aliás, 2015 foi também um ano histórico não só para o Ferroviário de Nacala, mas também para o técnico, pois conquistaram a primeira edição da Taça da Liga BNI, numa final – realizada no Estádio da Machava - em que venceram o Costa do Sol por 5-4, resultado encontrado na marcação de grandes penalidade depois do nulo no tempo regulamentar.

 

Faife com missão espinhosa no ferroviário de Nacala

 

Faife deixou o Desportivo de Nacala na 12ª posição, em resultado de três vitórias e dois empates e encontra o Ferroviário de Nacala numa posição mais incómoda ainda, pois está encalhado nos lugares de despromoção, ocupando nesta altura a 15ª posição com apenas 9 pontos.

 

O novo técnico tem a missão de devolver a mística ao clube, que lembre-se, na época passada conseguiu terminar o campeonato na histórica terceira posição. Há que trabalhar mais nos aspectos motivacionais, sem descorar, os aspectos técnico-táticos de modo a colocar a equipa a marcar mais golos e sofrer menos.

 

É só notar que jogadas que estão dez jornadas, a equipa tem um saldo de oito golos marcados e quinze sofridos. Ademais, os adeptos terão que dar o devido apoio para que a equipa consiga inverter o cenário desvantajoso em que se encontra. Sabe-se…e bem se sabe que os adeptos de Nacala são fervorosos e há que haver paciência e para que os resultados apareçam.

 

O treinador sucede a Rogério Balate (Zulu) que saiu alegando falta de condições de trabalho devido a pressão exercida sobre si.

 

Sérgio Faife tem larga experiência no futebol moçambicano tendo passado pelo Chingale de Tete, Liga Desportiva de Maputo, Desportivo de Nacala, Incomáti de Xinavane, Estrela Vermelha de Maputo e Costa do Sol.

 

Fonte:Opais

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