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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Ferroviário de Maputo vence e mantém-se na liderança do Moçambola

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Ao Ferroviário de Maputo impunha-se a maior responsabilidade nesta partida, porque chegou na condição de líder  e estava acossado pela Liga Desportiva de Maputo, que venceu na véspera. Para o jogo, Nelson Santos apostou numa equipa mais de meio campo, aproveitando para estrear algumas unidades a titular, com destaque para Frank, Ussama, Chiza e Kelo, relegando titulares como Kamo Kamo, Liberty e Simplex ao banco. 

 

A estratégia passava por segurar o jogo e resolver logo na primeira parte, tentando contrariar o tacticismo de Sérgio Faife Matsolo, que apostou no tradicional 4 - 4 - 2 e uma transição de jogo apoiada sobretudo nos flancos, onde Nuno e Mavui assumiam responsabilidades.

 

Com poucas jogadas vistosas, o Ferroviário chegou ainda assim pelo menos três vezes e com muito perigo à baliza de  Nando, mas o azar sempre o acompanhou.

 

Com o Nulo foi-se ao descanso.

 

O reatamento voltou com mais intensidade no jogo, e a aposta dos treinadores em jogadores mais experientes para aproximar as equipas mais ao golo. Nelson Santos apostou em Liberty e Sérgio Faife Matsolo em Chana. E o resultado foi imediato. Liberty ajuda o avançado Mário a marcar o primeiro golo do jogo.

 

A partir daí, as equipas abriram-se mais e procuraram chegar à baliza. O Ferroviário cresceu e gozou de várias oportunidades para lograr o dois a zero, porém a eficácia andava distante.

 

O apito final chegou e os locomotivas festejaram a permanência na liderança do Moçambola.

 

 

Fonte:Opais

Locomotivas do Chiveve derrotam ENH de Vilanculos

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A primeira parte do jogo entre o Ferroviário da Beira e o ENH de Vilanculos, realizado hoje, a contar para quinta jornada do Moçambola, teve várias oportunidades de golo. No entanto, apenas Dayo, dos locomotivas, conseguiu marcar, quando decorriam 42 minutos. No lance, a equipa do Ferroviário da Beira meteu a bola na grande área e, depois, o guarda-redes da equipa visitante tentou fazer a mancha, mas acabou tendo um choque com o capitão dos locomotivas. Os jogadores do Vilanculos ficaram a reclamar. Nisso, apareceu Dayo que rematou sem piedade.

 

Na segunda parte, os primeiros 30 minutos foram caracterizados como a primeira parte, longe das expectativas. O período electrizante aconteceu nos últimos minutos. Por exemplo, no lance em que João lançou a bola para a grande área. Vendo a baliza desguarnecida, Dayo rematou. A bola sobrou para Andro, que apenas empurrou para o 2 a 0.

 

Com efeito, mesmo em cima do minuto 90, numa jogada de contra-ataque, Nelito conduziu o esférico até à grande área e o defesa Odebe, de Vilanculos, na tentativa de fazer o corte, introduziu a bola na sua própria baliza. 3 a 0 foi o resultado final.

 

 

Fonte:Opais

“Quando sonhar não paga imposto” para “canarinhos” e “hidroeléctricos”

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É um fim-de-semana de sonho para as equipas moçambicanas que entram em acção nas afrotaças, nomeadamente Taça CAF, também conhecida por Taça Nelson Mandela. É que jogam a primeira mão da última eliminatória de acesso à fase de grupos da segunda maior competição futebolística africana e já se sonha com as duas equipas, Costa do Sol e União Desportiva de Songo, representarem pela primeira vez na história do futebol moçambicano, o país na fase de grupos da mesma competição. Nunca antes tivemos dois clubes a disputar a fase de grupos de uma mesma competição. É este o sonho que se sonha nos sonhos dos moçambicanos.

 

“Canário” tem voo marcado para esta noite

 

O Costa do Sol, que já está em Kigali desde a noite da última quarta-feira, realizou, hoje, à hora do jogo, o treino de adaptação ao Estádio Regional de Nyamirambo. A equipa estava motivada e em bom estado anímico. A expectativa é maior no seio do “canário”, que mesmo não contando com o malabarista e velocista Terrence para este jogo, o ambiente é de grande convicção de bom resultado. Aliás, os jogadores pretendem alcançar um resultado que lhes possibilite levar a eliminatória já quase certa para Maputo. Isto é, um empate com golos ou mesmo uma vitória do Costa do Sol abre boas perspectivas para a passagem à fase de grupos.
Nas vésperas da viagem a Kigali, o capitão “canarinho”, Isac, e o médio defensivo Nené, disseram que a equipa estava moralizada, tanto mais que ao nível do Moçambola vão alcançando resultados satisfatórios e que deixam os jogadores convictos de que podem ultrapassar qualquer adversário.

 

Sem contar com a eliminatória virada e ganha na vizinha África do Sul, diante de um gigante do futebol sul-africano, o Cape Town City, que propiciou esta disputa da última eliminatória, o “canário” quer iniciar ainda amanhã, quando forem 18h00, o seu voo rumo à fase de grupos. É uma partida que terá arbitragem da Namíbia, chefiada por Jackson Pavaza e que integra ainda Matheus Kanyanga e David Tauhulupo Shaanika.

 

 

 

Fonte:Opais

Vânia Sengo no All-Star Game

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A basquetebolista moçambicana Vânia Sengo integra a selecção feminina do norte de Portugal para o "All Star Game", embate a ter lugar sábado, as 16h00, em Albufeira.

 

Sengo, que se tem destacado no Olivais de Coimbra, faz parte da listas de 12 jogadoras escolhidas pelos adeptos, através de uma votação ‘online’ disponível no site e Twitter da Federação Portuguesa de Basquetebol.

 

Vânia Sengo brilhou, no passado dia 10 Março, no embate das meias-finais da 55ª edição da Taça de Portugal feminina de basquetebol a contabilizar 17 pontos e oito ressaltos, mas não evitou a derrota da sua equipa diante da A Associação Desportiva de Vagos, por 72-63.

 

"Para ser sincera, não esperava ser convocada. Parece que chegou a fase mais esperada pela maioria dos atletas, o ALL STAR, e um terror para alguns porque é uma responsabilidade e, depois, aquele publico todo", disse Sengo ao "O País".

 

A basquetebolista frisou, por outro lado, que um dos objectivos "é me divertir" e depois "aproveitar a experiência" pois "nunca se sabe quando é que vamos voltar a ter a mesma e espero que seja giro".

 

Olhando para a temporada 2017-2018, Sengo diz que "ao nível individual, o balanço é muito positivo", mas em termos colectivos "não foi tão positivo mas sempre fomos competitivas até ao fim e, infelizmente, na época das decisões, o clube passou por uma fase em que tínhamos quatro atletas muito importantes lesionadas e uma por operar", lamentou Sengo. Esta situação, prosseguiu a basquetebolista, "condicionou para a qualificação para os play-offs".

 

Para além de Sengo, fazem parte da lista de eleitas Inês Faustino (AD Vagos), Joana Canastra (AD Vagos), Raphaella Monteiro (União Sportiva), Isabel Costa (Académico Porto) e Letícia Rodrigues (União Sportiva), Felicité Mendes (União Sportiva), Bárbara Falcão (V. Guimarães), Gabriela Raimundo (Ovarense), Vânia Sengo (Olivais Coimbra), Joana Rochete (Olivais Coimbra), Sara Djassi (União Sportiva) e Khadija Whittington (AD Vagos).

 

 

Fonte:Opais

Samurais em acção diante da Austrália

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A selecção nacional de basquetebol sénior feminina defronta, amanhã, a Austrália, em jogo da primeira jornada do grupo “A” dos Jogos da Commonwealth. Com uma equipa formada por dez jogadoras do Ferroviário de Maputo e duas do Costa do Sol, a selecção nacional procura honrar a bandeira nacional no certame.

 

Não era, de todo, suposto que assim fosse. Havia, diga-se, o plano “A” que previa a participação nos Jogos da Commonwealth, ao nível do basquetebol sénior feminino, de um naipe de atletas que evolui nos EUA e Europa.


Foram inscritas, sem o devido cálculo de “timming”, e depois caiu-se na real: por estas alturas do ano estão indisponíveis devido a compromissos académicos e desportivos. Accionado o “plano B”, a solução foi “dez + dois”. Ou seja, dez atletas do Ferroviário de Maputo e mais duas do Costa do Sol.

 

É, para todos efeitos, este grupo que hoje tem a missão hercúlea de travar a Austrália, quarta classificada no ranking da FIBA com 467 pontos.

 

Em Gold Coast, e numa clara demostração da sua força, as australianas irão apresentar-se com quatro  atletas que jogam na WNBA: Stephanie Blicavs (Phoenix Mercury), Liz Cambage (Dallas Wings), Kelsey Griffin e Cayla George (Connecticut Sun).

 

A estas, juntam-se Jenna O´Hea e Eziyoda Magbegor (Melbourne Bommers); Tessa Lavey  e Stephanie Blicavs (Dandenong Rangers), Katie Ebzery e Belinda Snell  (Sydney Uni Flames), Alice Kunek (Perth Lynx),
Potência do basquetebol feminino, a Austrália é um “cliente assíduo” do pódio nos Jogos Olímpicos. Os números não mentem. Pelo contrário, surpreendem: de 2000 a que se tem colocado entre as três melhores selecções na maior prova desportiva do planeta.


Mais: em quinze participações no Mundial de basquetebol, a Austrália conquistou a medalha de ouro em uma ocasião: 2006.

 

Já foi campeã da Oceânia quinze vezes.

 

Em 2006, em Melbourne, a Austrália derrotou Moçambique por expressivos 106-24, num jogo realizado a 19 de Março. Do lado de Moçambique, faziam parte dessa selecção Nádia Rodrigues (atiradora), Anabela Cossa, Valerdina Manhonga, Iracema Ndauane, Carla da Silva,  Aleia Rachide, Eduarda “Duda” Chongo, Amélia “Melita” Massingue, entre outras.

 

O basquetebol regressa aos  Jogos da Commonwealth, depois de ter tido a primeira aparição em 2006.
Moçambique terá, na segunda jornada, como adversário a Inglaterra, conjunto que em 2006 ficou com  a medalha de bronze no certame.

 

Em crescendo, as australianas, que nunca haviam alcançado o pódio no basquetebol feminino até os Jogos de Atlanta, açambarcaram a medalha de bronze em 1996.

 

Qual meteorito, a Austrália conseguiu de 2000 (em Sydney) a 2008 (em Pequim) a galgar um degrau no pódio e terminou como vice-campeã nas três edições. Quatro anos depois, ou seja, em 2012, em Londres, as australianas cruzaram caminho dos EUA nas meias-finais, tendo sido afastadas. Restava, e apenas mesmo, lutar pelo terceiro lugar. E cumpriu com a conquista da medalha de bronze.

 

 

Fonte:Opais

“A planificação inclui estágio da selecção sénior masculino na Turquia ou Portugal”

 

O presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, Francisco Mabjaia, assegura que a fase de preparação da selecção sénior masculino para a segunda volta das eliminatórias para o Mundial da modalidade, inclui um estágio pré-competitivo fora do país porque a competição, em Dakar, vai ser muito mais dura que em Moçambique.  Mabjaia diz ainda que Portugal ou Turquia poderão palco do estágio.

 

Em Fevereiro, a selecção nacional de basquetebol sénior masculino ficou em segundo lugar na primeira volta das eliminatórias do grupo “D” para o Mundial 2019, prova a ter lugar na China. Em Junho, Moçambique irá disputar a segunda volta em Dakar, Senegal, onde voltará a ter como adversários a equipa da casa, a Costa do Marfim e a República Centro Africana. O que está a ser feito para que a selecção nacional tenha uma preparação condigna?

 

Estamos num período de preparação de aspectos logísticos e administrativos. Isto significa estarmos a angariar os apoios financeiros necessários, mas também a contactar possíveis locais de estágios. Ao nível desportivo, não há neste momento grandes problemas porque estão a decorrer competições na cidade de Maputo e na cidade da Beira que são os pontos onde se encontram a maior parte dos atletas da selecção nacional. Isto permitirá que os atletas tenham a necessária rodagem porque, em termos de convocatória da selecção nacional, espera-se que a mesma seja feita em finais de Maio e princípios de Junho. E, nessa altura, acreditamos que na cidade de Maputo já terá terminado o Campeonato da Cidade e, no caso da Beira, já terá terminado o Torneio Provincial. Então, vamos convocar a selecção para iniciar as suas actividades na primeira semana de Junho.

 

O Governo moçambicano, através do Fundo de Promoção Desportiva (FPD) reduziu nos últimos anos a sua comparticipação no desporto em 50 porcento. Como é que será feita a preparação tendo em conta a redução do bolo e atraso na sua alocação às federações desportivas nacionais pelo alocado FPD?

 

Vai ser um processo difícil. Mas estamos satisfeitos porque continuamos a ter o apoio institucional do Governo, continuaremos a ter o apoio do Fundo de Promoção Desportiva. É verdade que este ano o processo está atrasado, mas acreditamos que a qualquer momento poderemos ter esse valor. Este apoio do Fundo de Promoção Desportiva serve apenas como catalisador. Não é suficiente sequer para cobrir dez porcento das necessidades da federação. A federação, este ano, para além da actividade das selecções sénior feminina e masculina, tem outras actividades relacionadas com formação de treinadores e árbitros, equipamentos, etc. Portanto, o valor que nos é alocado é mesmo para servir de estímulo e para convidar aos potenciais parceiros. (...). E, neste aspecto, continuaremos a apostar no estabelecimento de parcerias com o sector empresarial.

 

Para que as selecções tenham excelentes prestações em provas, há toda uma logística que deve ser criada desde a realização de estágios, jogos de controlo e melhores condições de treinamento aos atletas. Há ou não a previsão de um estágio pré-competitivo fora do país?

 

A nossa planificação inclui um estágio porque a competição, em Dakar, vai ser muito mais dura que aqui em Moçambique. Portanto, a equipa terá que estar melhor preparada. No plano de preparação, contemplamos um estágio de quinze dias. Estamos a fazer contactos com a Turquia e Portugal. Portanto, dependendo dos custos, pode ser que a selecção nacional estagie na Turquia ou em Portugal. Não sendo possível em Portugal ou Turquia, certamente vamos encontrar na vizinha África do Sul um espaço para estagio.

 

A verdade é que temos que ter estágio. Infelizmente, o jogo com o Senegal em Maputo não terminou bem. É verdade que, na nossa planificação, não esperávamos que o jogo nos corresse no início tão bem como correu. Mas, em algum momento, acreditamos que seria possível vencermos o Senegal. Se tivéssemos conseguido, íamos para Dakar mais tranquilos porque a eliminatória estava já assegurada. Mas, ainda assim, vamos para Dakar convictos de que vamos carimbar a nossa passagem para a segunda fase.

 

Acreditamos que a selecção estará melhor que em Fevereiro, na primeira volta. Primeiro, porque estão a competir o que garante mais jogos nas pernas aos atletas. Depois, porque teremos um período relativamente mais longo de estágio. E penso que poderá entrar mais um ou outro jogador no grupo de trabalho que não estiveram na primeira fase. Isto vai contribuir para que a selecção nacional tenha melhor qualidade. Nos acreditamos que, no mínimo, teremos uma vitória em Dakar.

 

E é essa vitória que nos vai permitir passar para a segunda fase. Mas se conseguirmos duas ou três vitórias, vai ser muito bom apesar de ser uma modalidade que deu muitas glorias ao pais e que tem representado condignamente Moçambique, o basquetebol enfrenta muitos problemas de acesso à campos. Esta questão está acautelada para que a preparação decorra sem sobressaltos?


Felizmente, temos tido colaboração de alguns clubes. Os pavilhões do Maxaquene, Académica, Desportivo e Estrela Vermelha têm sido disponibilizados. Portanto, acreditamos que na devida altura estes pavilhões estarão disponíveis. Claro que não é confortável mudar de local de treino todos os dias porque nenhum desses clubes cedem os pavilhões para serem utilizados toda semana. Esta é a nossa realidade e teremos que trabalhar na base disso.

 

Jogos da Commonwealth

 

A selecção sénior feminino encontra-se em Gold Coast, na Austrália, onde irá participar na edição 2018 dos Jogos da Commonwealth. Esta selecção é composta por dez jogadoras do Ferroviário de Maputo e duas do Costa do Sol. Porque?

 

Esta não é a selecção que gostaríamos de ter. Penso que todos os que conhecem basquetebol moçambicano concordam comigo. Há jogadoras que tinham sido inscritas, no princípio, e que nesta altura não estão disponíveis. Falo, concretamente, daquelas que jogam na Europa e nos EUA. Em virtude de estarem na fase crucial nas competições em que participam, não puderam juntar-se a selecção nacional. Vamos com uma selecção que vai lutar para representar condignamente o país, mas claramente sabendo que não estamos ao nível do Canadá, Austrália e Inglaterra. Mesmo assim, vamos lutar por uma vaga nas meias-finais. Isto implica temos uma boa postura com a Inglaterra, passarmos para a segunda fase e, ai, vamos cruzar com equipas do segundo grupo. As equipas do segundo grupo são claramente acessíveis.

 

Mas faz sentido inscrever atletas que, à partida, já se conhece o seu calendário estudantil e desportivo?

 

Na verdade, não ficamos surpreendidos com a não disponibilidade das atletas. Isto porque, inicialmente, identificou-se uma lista de vinte e cinco atletas. E, depois fizemos o contacto com elas em tempo útil e estas confirmaram aquilo que era a nossa previsão. Elas estão a estudar durante Abril. Não seria possível virem. Se saíssem, estas atletas perderiam aulas ou oportunidade nos seus clubes. Portanto, não fomos colhidos de surpresa. Pelo contrário, a participação delas seria uma agradável surpresa daí que temos esta selecção que não está na sua máxima força. Vamos procurar jogar da melhor forma possível.

 

Moçambique tem, neste momento, mais de 14 atletas a evoluírem nos EUA e Europa. Que aproveitamento é que a Federação Moçambicana de Basquetebol esta a tirar destas atletas e tendo em conta o facto de, no passado, muitas moçambicanas que seguiram para fora do país não terem dado o contributo que seria de esperar a selecção nacional?

 

Nós acreditamos que, harmonizando melhor o calendário das competições da FIBA, podemos tirar proveito destas jogadoras. Sabemos que tanto as que estão nos EUA quanto as que se encontram na Europa, o único período que tem disponibilidade é entre Julho e Agosto e primeira semana de Setembro no máximo. Isto porque em Setembro começam as aulas. Nos acreditamos que, se todas as competições se realizarem entre Julho e finais de Agosto, elas estarão disponíveis. Foi por que a Tamara Seda e Chanaya estiveram presentes no “Afrobasket” em 2017. Neste período não vemos nenhuma dificuldade. Agora, fora deste período, nós próprios recomendamos que a prioridade deve ser a escola. (...). Queremos todos que elas tenham uma profissão e se puderem combinar com basquetebol melhor. A nossa principal recomendação é que elas se concentrem na escola e formem-se.

 

Há, na federação, um gabinete específico que faz o acompanhamento destas atletas que jogam fora do país?

 

Sim, estamos a acompanhar a sua evolução destas atletas ao nível dos treinadores. Particularmente, ao nível dos treinadores dos sub-18. Sabemos o que está a acontecer com a carreira destas atletas.

 

Caso de Amélia Massingue

 

Amélia Massingue lesionou-se, em Agosto de 2017, quando representava a selecção nacional no “Afrobasket” de Bamako, Mali. De la a esta parte, a atleta nunca mais voltou a jogar pelo seu clube, Ferroviário de Maputo. O que a FMB fez em termos de acompanhamento e tratamento da lesão?

 

Amélia Massingue está à espera de ser operada. A qualquer momento será operada. A Federação Moçambicana de Basquetebol vai assumir a sua responsabilidade. Ela lesionou-se ao serviço da selecção nacional. Portanto, quando chegar o momento a federação vai assumir. Lamentamos que este processo esteja a levar muito tempo e que ela esteja a ser prejudicada. Mais: que o clube esteja a ser prejudicado, também, porque ela não pode dar o seu contributo.

 

 

Fonte:Opais

Casa de Moçambique em Portugal oferece bolas de futebol a Inhambane

 

Foi a vinte de Fevereiro último, que o presidente da Casa Moçambique, em Portugal, lançou o troféu JJ Sport, na cidade de Inhambane. Para a concretização do projecto, Enoque João prometeu, através de seus parceiros, doar bolas do desporto-rei, para todos os catorze distritos da província. Volvido um mês, a promessa tornou-se uma realidade, com a doação de 70 bolas. Contudo, João Enoque lamentou o facto das elevadas taxas aduaneiras, na importação do material desportivo, para o bem da nação.

 

O presidente do Clube Ferroviária de Inhambane bem como a Direcção provincial da Juventude e desportos congratularam o gesto, que por sinal, até ao momento, considera-se o único, a nível da província.

 

O presidente da Casa Moçambique, em Portugal revelou também que, mais surpresas estão por vir, em prol do desporto nacional, como é o caso do fabrico de equipamentos desportivos nacionais, pela melhor marca mundial, bem como o apoio ao desporto, na província de Cabo Delgado.

 

 

Fonte:Opais

Songo a caminho da Beira e Costa do Sol no Ruanda

 

OS representantes nacionais nas Afrotaças preparam-se para entrar em acção na terceira e última eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça CAF.

 

O campeão nacional, União Desportiva do Songo, segue amanhã à noite para a cidade da Beira, onde voltará a montar a sua base, casa emprestada, para sábado, às 15:00 horas, receber o Al Hilal do Sudão, enquanto o Costa do Sol seguiu ontem viagem para o Ruanda, para ombrear com o Rayon Sport.

 

Enquanto não seguem viagem para a capital da província de Sofala, os “hidroeléctricos” vão recarregando baterias no seu campo, finalizando a sua preparação com dois treinos, quinta e sexta-feira, já no “Chiveve”.

 

A equipa sudanesa é esperada, na Beira, hoje e a arbitragem deve desembarcar amanhã. Com quatro dias em solo beirense, o Al Hilal vai, além do treino de adaptação, na sexta-feira, realizar mais dois treinos.

 

Para este embate, Chiquinho Conde deve voltar a chamar alguns dos habituais titulares, que foram poupados no jogo diante da UP Manica, casos de Swin, Gildo, Amorim, Banda, Chelito e Eusébio, esperando-se que estejam frescos para se exibirem a contento. 

 

O Costa do Sol, que entrará em acção mais cedo, na Taça CAF, se se atender que joga na sexta-feira, às 18:00 horas, com o Rayon Sport no Ruanda, deve, a partir de hoje, começar a ambientar-se ao clima ruandês com um treino de descompressão e amanhã fará o de adaptação ao relvado da turma ruandesa.

 

As duas equipas moçambicanas estão esperançadas no apuramento para a fase de grupos da Taça CAF, o que a acontecer será um facto inédito. Nunca, o futebol nacional esteve representado por dois clubes na segunda mais importante competição africana.

 

A UD Songo e o Costa do Sol preparam-se para voltar a viver mais uma experiência nas provas internacionais com a motivação em alta, já que ambas vêem de vitórias diante da UP Manica (1-0) e Desportivo de Nacala (1-0), no Moçambola.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

A Politécnica segura liderança

 

A POLITÉCNICA manteve-se na liderança da Taça Maputo de Basquetebol sénior masculino ao vencer a turma de Matolinhas por 90-47, em partida da quinta jornada.

 

Os “universitários”, tal como se previa, impuseram-se diante de um adversário que não teve argumentos para impedir mais um triunfo dos “vermelhos e brancos”.

 

Na classificação, A Politécnica soma sete pontos. Na segunda posição, com um ponto a menos, continua o Ferroviário de Maputo. Os “locomotivas” passearam a classe nesta ronda. Jogando diante do Atlético, último classificado, chegaram aos 100 pontos, somando um triunfo por 117-65, o mais expressivo da competição até ao momento.

 

Na partida, que se esperava ser a mais equilibrada, o Costa do Sol venceu o Desportivo por 70-55. Por muitos momentos, o encontro até esteve equiparado com os “canarinhos” e “alvi-negros”, mas a balança foi-se desequilibrando a partir do quarto período. A turma “canarinha”, que chegou a este jogo com ligeiro ascendente sobre o velho rival, por força da vitória no campeonato, impôs-se na ponta final, tendo arrancado uma vitória por 15 pontos.

 

O Costa do Sol conservou a terceira posição com seis pontos, enquanto o Desportivo segue em quarto com quatro. Atlético, Matolinhas e Maxaquene ocupam os lugares seguintes.

 

Nesta ronda, os “tricolores” ficaram de fora devido ao número impar de equipas.

 

FERROVIÁRIO VENCE NO TORNEIO DA MULHER

 

O Ferroviário entrou a vencer no Torneio da Mulher, prova que arrancou no fim-de-semana. As “locomotivas”, que apresentam nesta prova um misto de jogadoras suas e do Ferroviário das Mahotas, visto que grande parte delas estão nos Jogos da Commonwealth, venceram o Maxaquene por 57-43. Em campo estiveram duas equipas que se bateram bem com as “tricolores” a darem boa luta.

 

Noutro jogo, o Costa do Sol beneficiou da falta de comparência do Desportivo para somar os primeiros dois pontos.

 

Ferroviário e Costa do Sol partilham a liderança

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Cor luz e festa e festa caracterizaram a Gala Nacional do Desporto

 

O Instituto Nacional do Desporto, braço operativo do MJD para a área do desporto, organizou com sucesso Gala Nacional do Desporto o evento O evento tinha como objectivo homenagear os intervenientes do desporto que se destacaram e tem vindo a se destacar a nível individual e colectivo na promoção do desenvolvimento do Desporto. O evento foi presidido pelo Primeiro0-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, que na sua intervenção sublinhou que “os diferentes eventos desportivos nacionais têm revelado que o país possui talentos natos com potencial e que precisam de ser devidamente acompanhados e enquadrados para singrarem nas diferentes competições nacionais e internacionais”.

 

 

 

A Gala Nacional do Desporto teve lugar no Hotel Glória, na cidade de Maputo e nela foram distinguidos, o atleta do ano (masculinos e femininos), atleta revelação, atleta mais popular do ano, treinador do ano, jornalista desportivo do ano, dirigente desportivo/instituições e prémio prestígio por individualidade ou instituição.

 

Concorreram para as diversas categorias, menções honrosas vários actores desportivos, entre atletas, treinadores, dirigentes e jornalistas desportivos, agentes económicos e instituições. Sendo que, a maior parte das categorias foram sujeitas à votação por um grupo de júri que composto por pessoas de reconhecido mérito no desporto e não só.

 

A Gala Nacional do Desporto, constituí uma iniciativa do Ministério da Juventude e Desportos, em parceria com o movimento desportivo nacional e demais sensibilidades desportivas que visa homenagear e distinguir os agentes desportivos e outras forças vivas da sociedade civil em geral que anualmente se destacam pelo seu contributo no desenvolvimento desportivo nacional.

 

Fonte:MJD

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