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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Mussa Tualibudine e Leia Dongue atletas do ano

 

O CANOÍSTA Mussa Tualibudine e a basquetista Leia Dongue foram eleitos atletas do ano de 2017, em masculinos e femininos, em reconhecimento do seu “desempenho notável” nas várias frentes em que estiveram envolvidos ao longo do no ano passado.

 

O anúncio foi feito na noite de ontem em Maputo, durante a realização da Gala Nacional do Desporto, em Maputo, um evento anual da iniciativa do Ministério da Juventude e Desportos e implementado pelo Instituto Nacional do Desporto (INADE), e que contou com a presença do primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário.

 

Durante o ano desportivo de 2017, Mussa Tualibudine foi campeão nacional, campeão africano e sexto classificado no Campeonato Mundial da modalidade. Mussa suplantou a concorrência de Deurry Mavimbe (vela) e Stélio Ernesto “Telinho” (futebol), que ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

 

Leia Dongue, por sua vez, teve um ano extraordinário tanto a nível individual como colectivo. Com brilhantes exibições nas competições internas – recorde-se que se encontrava então a jogar pelo 1.º de Agosto de Angola, equipa pela qual se sagrou campeã nacional de Angola e conquistou o Campeonato Africano de Clubes – figurou no “onze” ideal do Afrobasket Mali-2017. Actualmente desenvolve a sua actividade profissional na Espanha. Deysy Nhaquile (vela) e Leocádia Manhiça (vólei de praia) completaram o pódio.

 

 A basquetista Shanaya Pinto foi eleita atleta revelação; Nazir Salé e Felizarda Lemos foram proclamados treinadores do ano. A equipa principal de futebol do Ferroviário da Beira foi a equipa do ano em masculinos, enquanto a de basquetebol sénior do Ferroviário de Maputo foi a melhor em femininos.

 

Pormenores sobre a Gala Nacional do Desporto na página desportiva desta edição.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Canarinhos motivados a vencer em Nacala

 

Depois de averbar uma derrota caseira na última jornada do Moçambola, diante do Incomáti de Xinavane, por uma bola sem resposta, os canarinhos querem encontrar os caminhos das vitórias já neste domingo, na deslocação ao difícil terreno de Nacala, onde terão pela frente a equipa de Sérgio Faife, em partida da quarta jornada.

 

A motivação, em face da boa caminhada na Taça CAF, faz com que os jogadores estejam convictos na vitória e no início de uma fase caracterizada por bons resultados.

 

O plantel canarinho conta com alguns jogadores lesionados e que não poderão dar seu contributo no jogo. E a paragem deste final de semana beneficiou a equipa que aproveitou para descansar.

 

O Costa do Sol e Desportivo de Nacala já se defrontaram por 10 ocasiões, tendo se registado duas vitórias para cada lado e seis empates.

 

 

Fonte:Opais

Gala Nacional do Desporto realiza-se esta quinta-feira

 

O Ministério da Juventude e Desportos realiza, na noite desta quinta-feira, a Gala Nacional do Desporto, evento que terá lugar numa das estâncias hoteleiras da cidade de Maputo. O evento tem como principal objectivo a promoção e divulgação da prática de desporto e actividade física, com a finalidade de distinguir todos aqueles que, ao longo da época desportiva anterior, contribuíram de forma preponderante para o desenvolvimento do desporto nacional e para a elevação do nome do país além-fronteiras.

 

O evento, que este ano, contará com a presença de várias individualidades ligadas ao desporto nacional, com destaque para o Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, Ministra da Juventude e Desportos, Nyeleti Mondlane, o novo director do Fundo de Promoção Desportiva e outros órgãos desportivos, para além de dirigentes e atletas.

 

E há novidades para a edição deste ano: houve uma revisão nas categorias de premiações como é o caso da nomeação melhor treinador que passa a englobar a categoria feminina, como forma de dar maior abrangência a premiação.

 

Ainda sobre as revisões feitas, os prémios colectivos que não estavam previstos no modelo passado, referentes a equipa do ano, mereceram uma nota, com o novo modelo, o número de membros de júri passa a ser integrado por um mínimo de sete e um máximo de quinze, sendo que já não inclui membros do ministério, devendo ser independente e composto apenas por agentes desportivos, desde jornalistas a consultores desportivos renomados.

 

 

Existe também a categoria de melhor jornalista desportiva que está subdividida em rádio, imprensa escrita e televisiva, que se pressupõe que tenha um júri específico, segundo Sílvia Langa, Técnica do Ministério da Juventude e Desportos, que assegurou que já foi constituído mas ainda não foi apurado. Outro aspecto que havia sido retirado do modelo anterior mas foi repescado é a nomeação para o atleta do ano que está a ser procedido através de votação por sms. Nesta eleição, concorrem os atletas Stélio “Telinho” Ernesto, do futebol, Leia “Tanucha” Dongue, do basquetebol, Rady Gramane, do Boxe, Crave Machava, do atletismo e Denise Parruque, da vela e canoagem.

 

A Gala desportiva 2017, que por questões de uniformização com os modelos internacionais passa-se a realizar no primeiro trimestre do ano seguinte ao ano das actividades desportivas, contará na presente edição com uma exposição desportiva contendo itens históricos.

 

 

O Ministério da Juventude e Desportos está a realizar uma campanha de sensibilização e passagem de testemunhos sobre valores históricos do desporto moçambicano, que pretende não só envolver personalidades que fizeram história no desporto moçambicano no passado, como também da actualidade, no evento.

 

A exposição será feita também em forma de artigos documentais, daí a necessidade de se convidar os clubes e Federações a participar, uma vez que o Ministério pretende que esta exposição não morra, mas cresça cada vez mais.

 

Importa salientar que este evento contará com a presença de 600 convidados e com maior enfoque para a comunidade desportiva que ocupa mais da metade do universo no seu todo.

 

 

A Gala Nacional de Desporto é um evento anual e na última edição teve como vencedores, na categoria de menções honrosas: Shaffee Sidat, presidente da Federação Moçambicana de Atletismo, Kalid Cassam, presidente da Federação Moçambicana de Voleibol, Valdemar Oliveira, ex-presidente do Ferroviário da Beira, Carlos Tomo, presidente da Escola de Basquete de Nampula, Domingos Langa, director desportivo da pessoa portadora de deficiência de Sofala, Banco Nacional de Investimento (BNI) e Embaixada da Holanda.

 

Ao edil do Município da Matola, Calisto Cossa, foi entregue o prémio Alto Prestígio, em reconhecimento do seu contributo pelo desenvolvimento de desporto naquela urbe.

 

Porque o trabalho feito pelos atletas é difundido pelos jornalistas, não podia ficar de traz a premiação dos mesmos, e desta vez o prémio foi para Nelson Ernesto da TVM, eleito o jornalista do ano. A reportagem sobre a carreira da tenista Cláudia Sumaia esteve na origem da sua escolha como jornalista do ano.

 

Fonte:Opais

A Politécnica-Ferroviário num duelo pela liderança

 

A POLITÉCNICA e o Ferroviário protagonizam esta noite, a partir das 20:00 horas, o jogo mais esperado da quarta jornada da Taça Maputo de basquetebol, em seniores masculinos.

 

Em disputa estará a liderança da prova. À entrada para esta ronda, os “universitários” comandam com cinco pontos, mais um que os “locomotivas”, embora estes últimos tenham um jogo a menos.

 

O Ferroviário é favorito a vencer diante de uma A Politécnica que, diga-se de passagem, tem estado a subir de forma. Todavia, com jogadores de maior traquejo internacional, casos dos irmãos Novela e Helton Ubisse, os “verde e brancos”, têm mais chances de conquistar os dois pontos.

 

A anteceder a esta partida, jogam, às 18:30 horas, Atlético e Desportivo. Os “alvi-negros”, apesar de estarem a viver um período conturbado, - somaram três derrotas em igual número de jogos - têm neste embate uma oportunidade para se estrearem a vencer nesta competição.

 

Entretanto, a terceira jornada, disputada na noite de terça-feira, o Costa do Sol evidenciou-se ao chegar à casa dos três dígitos, vencendo o Atlético, por 103-40.

 

Depois de ter ganho no campeonato, o Ferroviário voltou a superiorizar-se ao rival Maxaquene, desta feita na taça, por 84-54

 

 Bem mais equilibrado foi o desafio entre A Politécnica e Desportivo. A turma “universitária” venceu, por 54-52.

 

CLASSIFICAÇÃO ACTUAL: A Politécnica 5 pontos; Ferroviário 4; Costa do Sol 4; Desportivo 3; Atlético, 2; Desportivo 2; Atlético 1 e Maxaquene 1.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

 

 

Desportivo e Estrela vão lutar pelo regresso debaixo de uma forte concorrência da ADM

 

Realiza-se esta quarta-feira, na sede da FMF, o sorteio da Segunda Divisão em futebol, prova cujo arranque está agendado para o dia 22 de Abril. Técnicos e representantes das equipas – Zona Sul – falam dos objectivos dos seus conjuntos nesta Poule de Apuramento ao Moçambola-2019, prevendo-se luta renhida entre Desportivo e Estrela, com forte concorrência da Associação Desportiva do Macuácua (ADM).

 

A Federação Moçambicana de Futebol – FMF- definiu o dia 22 de Abril como a data do arranque do Campeonato Nacional da Segunda Divisão - competição que é disputada em fazes zonais – que deverá apurar os três representantes zonais para o Moçambola-2019. Adiada a primeira data, que seria o dia 7 do mesmo mês, a FMF, através do seu secretário-geral, Filipe Johane, adiantou que questões organizacionais ditaram este adiamento no mesmo diapasão que subscreveu estarem já confirmadas as equipas que irão perfilar na maratona da “segundona”.

 

Até lá, o desafio levará uma série de três reportagens, em três edições, apresentando a panorâmica das equipas das três zonas que a partir do próximo mês irão travar a dura batalha de acesso à fina-flor nacional da modalidade rainha. Mera coincidência, esta semana apresentamos a Zona Sul, que têm no histórico Desportivo e Estrela Vermelha, ambos de Maputo, como potenciais candidatos à subida, sem, no entanto, descurar a Associação Desportiva de Macuácua (ADM), que já veio a público, na voz do respectivo presidente e patrono, Timóteo Fuel, manifestar o ensejo de regressar ao Moçambola, depois dos dessabores da época passada.

 

Mas no futebol não conta a história e o passado. Conta sim, seguramente, o presente, a estrutura organizacional da equipa, apoiada pela condição financeira, esta que é o grande enclave de quase todas os conjuntos desta divisão, para não falar do Moçambola!  O Desportivo de Maputo, Estrela Vermelha ou ADM sabem que para lograr o objectivo de entrar para o Moçambola terão de prová-lo no campo, como disse Dário Monteiro ou Rogério Marianni, timoneiros dos alvi-negros ealaranjados da capital, respectivamente, ouvidos pelo nosso jornal. Estão confirmadas ainda pela cidade de Maputo as tradicionais equipas das Águias Especiais e Académica. Representando a província de Maputo estão o Clube da Manhiça, Associação Ntumbuluku FC e a Esfa Futebol Clube.

 

Despromovida na época passada do Moçambola como representante da província de Gaza, a Associação Desportiva de Macuácua far-se-á acompanhada na Divisão de Honra pelos também tradicionais Clube de Gaza e Ferroviário de Gaza.

 

Gilberto Guibunda

 

 

Fonte:Desafio

Mambas da “era Abel” falham segunda data-FIFA consecutiva

 

A Selecção Nacional de Futebol de Moçambique falhou, pela segunda vez consecutiva, uma data-FIFA (22 a 28 de Março corrente) na era Abel Xavier. O técnico arrisca-se, por isso, a ter o maior período de jejum desde que chegou aos “Mambas”, há dois anos, uma vez que no mínimo terá sete meses sem jogar.

 

É que os “Mambas”, que já não haviam ocupado a data-FIFA de Novembro do ano passado – fracassou na negociação para o jogo que deveria ter sido com os Emirados Árabes Unidos, em Dubai – falham pela segunda vez consecutiva a ocupação destas datas concedidas pela Federação Internacional de Futebol  (FIFA). Facto inédito na era de Abel Xavier, que no ano passado só falhou uma data-FIFA, exactamente em Novembro.    

 

Apesar de desde sempre se ter mostrado um grande defensor da ocupação das data-FIFA, o seleccionador nacional, Abel Xavier, desta vez abdicou da realização de jogos entre 22 e 28 deste mês, período que curiosamente acabou não sendo ocupado em Moçambique porque não houve Moçambola nem a Federação Moçambicana de Futebol ocupou a data com a selecção nacional.

 

Atanásio Zandamela

 

 

Fonte:Desafio

Sílvia Veloso entre as cinco melhores jogadoras da “região VI” nos EUA

 

Voilà. Sílvia Amadeu Veloso, talentosa base-armadora moçambicana, continua a maravilhar nos EUA. Ontem, foi nomeada uma das cinco melhores jogadoras da região VI dos colégios nos EUA juntamente com Mollie Mounsey, sua colega nas “Lady Saints”. Ou seja, Veloso integra a primeira equipa da região VI da NJCAA.

 

Para tanto, contribuíram as notáveis exibições da antiga jogadora do Ferroviário da Beira que terminou com 118 roubos de bola, média de 3.4 por jogo.

 

De resto, documentam as estatísticas das “Lady Saints”, esta a é a sétima melhor marca em uma época no Seward County Community College.

 

Ademais, a medalha de bronze pela selecção nacional de basquetebol no “Afrobasket” de sub-18, no Cairo, Egipto, obteve média de 8.1 pontos, 3.9 ressaltos e 3.9 assistências por jogo.

 

Mollie Mounsey foi a segunda atleta com maior pontuação na região com 18.9 pontos por jogo.

 

Mounsey foi indicada jogadora mais valiosa da “Conferência Jayhawk” pelo segundo ano consecutivo.

 

Mounsey tornou-se, deste modo, na primeira atleta das “Lady Saints” a ser nomeada duas vezes a “All-Region” desde que Rachel Barnes conseguiu este feito em 2009 e 2010. Mounsey terminou sua carreira com 1.360 pontos, segunda mais na história de Seward County.

 

O Seward County Community College foi a única equipa a colocar duas jogadoras na primeira equipa de todas as regiões.

 

Mounsey foi a única atleta de todas as regiões de 15 jogadores nomeadas para as equipas da “All-Region”.

 

Para além de Sílvia Veloso e Mollie Mounsey, foram noemadas Ericka Mattingly, de Butler, Jada Mickens, de Hutchinson, e Kaitlyn Potter, de Cowley, completaram o “All-Region First Team”.

 

 

Fonte:Opais

Canarinhos e a apologia do “yes, we can!”

 

Fazendo a apologia do “yes, we can!” (sim, nós podemos!), o Costa do Sol eliminou o Cape Town City, vencendo-o na sua própria casa, um resultado histórico que faz dos “canarinhos” a primeira equipa moçambicana a eliminar uma equipa sul-africana nas competições da CAF, provocando uma enorme satisfação nos moçambicanos que acompanharam a equipa.

 

A seguir vem o Rayon Sports, do Ruanda, e os moçambicanos querem continuar a fazer história, entrando na fase de grupos.

 

Pouco depois da vitória do Costa do Sol diante do Cape Town City, a 18 de Março, no Athlone Stadium, a nossa Reportagem colheu uma série de reacções que, por motivo de escassez de espaço na nossa última edição, não pudemos publicá-las, estando agora chegada a hora de dar vazão a esse material, havendo, porém, a lembrar que no sorteio realizado quarta-feira última, no Cairo, sede da CAF, o Costa do Sol ficou a saber do seu adversário, que será o Rayon Sports, do Ruanda, repescado das eliminatórias da Liga dos Campeões, onde perdeu para o Mamelodi Sundowns, em Joanesburgo, depois de um empate sem golos em Kigali.

 

“COM UM SENTIMENTO DE MISSÃO CUMPRIDA”

 

O presidente do Costa do Sol, Amosse Chicualacuala, foi o primeiro a reagir, afirmando que“é muita alegria, muita euforia, um sentimento de missão cumprida. Depois daquele falhanço que tivemos na cidade de Maputo, havia, de alguma maneira, um constrangimento dentro de nós; havia um sentimento de que provavelmente a equipa do Costa do Sol não fosse capaz de eliminar a equipa sul-africana. Mas com muita humildade, com muita crença e com muita dedicação acabámos fazendo um jogo bastante sofrido, mas bom. Conseguimos marcar cedo e isso permitiu que a equipa crescesse mais e ganhasse mais confiança, e no fim conseguimos marcar o golo da vitória. Estamos bastante satisfeitos e digo aos moçambicanos e a todos os amantes do desporto em Moçambique e aos adeptos do Costa do Sol para que continuem a acarinhar-nos, continuem a dar-nos força porque gostaríamos de fazer mais do que aquilo que até aqui fizemos. Mas é tudo passo a passo, como eu disse, jogo a jogo. O nosso objectivo não é efectivamente ganhar a Taça, mas sim irmos o mais longe possível, onde nos deixarem chegar”.

 

Reginaldo Cumbana

 

 

Fonte:Desafio

Regressamos em definitivo ao Moçambola

 

LONGE da agitação que caracteriza o dia-a-dia da cidade de Maputo está o Grupo Desportivo Incomáti, um clube histórico que se situa na vila de Xinavane a cerca de 120 kms da capital do país que este ano regressou à fina-flor do futebol nacional, o Moçambola, seis anos depois.

 

Já são várias entradas e saídas do Campeonato Nacional, mas este é um regresso que não é qualquer, é definitivo à fina-flor do futebol nacional, segundo vaticina o chefe do Departamento de Futebol do clube, Rodrigues Jorge, em entrevista ao “Notícias”, na qual aborda o actual momento da colectividade, o plantel, e os projectos futuros, com o destaque para o plano de construção de um novo campo com dimensões e capacidades maiores que as do actual.

 

Incomáti é um clube como poucos no futebol nacional; tem campo relvado (natural) para jogos, diga-se, em boas condições, e um outro para treinos, para além de um centro de acomodação dos seus atletas seniores, quase todos oriundos de fora de Xinavane, salvo raras excepções.

 

Danito Nhampossa, actual treinador do Sporting de Nampula, foi o responsável pela condução da equipa de regresso ao Moçambola, tendo sido substituído por Carlos Manuel (Caló), que neste momento segura a nau “açucareiro”. Em comum, os dois técnicos têm a particularidade de fazerem parte dos quadros do Ferroviário de Maputo, clube que mantém muito boas relações com o Incomáti, dai que a cedência de treinadores e jogadores aos “açucareiros” seja algo rotineiro a cada ano.

 

Este é o nosso regresso ao Moçambola, o Incomáti está de volta. É um regresso que vínhamos ensaiando nos últimos três a quatro anos, por isso deve ser definitivo. Nestes anos, ganhámos tudo a nível provincial, sendo que no ano passado conseguimos, finalmente, o retorno ao Moçambola, seis anos depois”, disse Rodrigues Jorge.

 

O responsável revelou que à equipa técnica liderada por Caló foi pedida a manutenção tranquila, o que implicaria que no fim o clube termine entre o quinto a oitavo lugar.

 

Os nossos objectivos são claros. A equipa deve ganhar jogos e tranquilamente conseguir a manutenção, queremos terminar entre o quinto e oitavo lugares, pois temos uma equipa competitiva, para a qual criámos todas as condições necessárias e cumprimos atempadamente com as nossas obrigações para com os atletas e o resto do staff”, avançou.

 

Enalteceu as boas relações que os “açucareiros” têm com o Ferroviário e agradeceu a sempre pronta disponibilidade dos “locomotivas” em dar uma ‘mão’ quando solicitados.

 

 “No ano passado estávamos com o mister Danito, mas por causa das exigências do Moçambola fomos buscar Caló, pois achamos que é a pessoa certa para os objectivos que temos. Para além do treinador, temos jogadores que vêm do Ferroviário. Agradecemos esta abertura deles”, destaca.

 

Jorge realçou, por outro lado, que a direcção tem tido um forte apoio do patrocinador oficial do clube, a empesa açucareira, Tonghat Hullet, que tem disponibilizado quase tudo o que é necessário.

 

 

Fonte:Desafio

Geny Catamo no BlackBulls com o FC Porto à espreita

 

O internacional sub-20 Geny Catamo assinou um contrato com a equipa da Academia BlackBulls, sediada em Maputo. Deste modo, Geny está mais próximo de regressar ao FC Porto, onde já esteve a dois anos no Dragon Force, no âmbito do Projecto Caça Talentos.

 

Assim, o médio rompe o seu vínculo com o Maxaquene, clube onde teve a sua base de formação.  

 

Depois de ter estado a um passo de ingressar na Academia do Galatasaray, da Turquia, Geny Catamo, de apenas 17 anos de idade, abre uma nova página da sua curta carreira ao ser o jogador mais novo a ser cobiçado por alguns clubes renomados do futebol africano, tratam-se do SuperSport United e o Bidvest, ambas da África do Sul.

 

Foi neste clube que Dominguez jogou e se sagrou campeão pela primeira vez na África do Sul e que Dário Monteiro, outra referência do futebol moçambicano, também passou antes de pendurar as chuteiras, já em solo pátrio.

 

A cobiça por este que é considerado, por alguns, o sucessor natural de Dominguez despertou pelas excelentes qualidades demonstradas nos testes que efectuou por aqueles emblemas acima referenciados. Geny só poderia assinar para um desses clubes caso completasse 18 anos de idade, pois a Federação Internacional de Futebol (FIFA) veda a movimentação de atletas menores de 18 anos.

 

Enquanto aguardava pela chamada do clube turco, a jovem equipa da Academia BlackBulls antecipou-se, apresentando uma melhor proposta aos responsáveis do menor, que não hesitaram em formalizar a contratação da jovem promessa do futebol moçambicano.

 

Raimundo Zandamela

 

 

Fonte:Desafio

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