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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Ferroviário de Nacala campeão de Nampula

O Ferroviário de Nacala é o novo campeão provincial de basquetebol de Nampula, em seniores masculinos, ao somar no final da prova 17 pontos na tabela classificativa, os mesmos que o seu homónimo de Nampula, mas valeu-se do “cesto-average”, tendo em conta que no confronto entre si nas duas voltas, repartiram o número de vitórias.

 

Assim, os “locomotivas” nacalenses vão representar a província de Nampula no “regional” da zona norte, competição que vai envolver as formações campeãs de Cabo Delgado e do Niassa com vista a apurar o representante da região na Liga Nacional da modalidade que terá lugar próximo mês na capital do país.

 

Refira-se que antes do término do “provincial” de Nampula, quatro equipas entraram para a última ronda realizada no passado fim-de-semana com hipóteses iguais de levantar o ceptro que dá o direito de representar na fase zonal norte, cabendo a sorte ao Ferroviário de Nampula que venceu o dérbi nacalenses, diante da Trans Rucc Phoenix por 81-54 e o Ferroviário de Nampula perdeu com Ntsay – EB por 54-47.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Moçambique conquista sete medalhas em Harare

 

A SELECÇÃO Nacional de tletismo conquistou sete medalhas no Campeonato Regional da modalidade da Zona VI que teve lugar no fim-de-semana em Harare, capital do Zimbabwe, prova na qual participou com 13 atletas.

 

Das sete medalhas, duas são de ouro, três de prata e duas de bronze, feitos que fizeram com que Moçambique terminasse a campanha no pódio, ou seja, no terceiro lugar.

 

As medalhas de ouro foram ganhas por Salomé Mugabe, no lançamento de peso e por Sílvia Panguana, nos 100 metros barreira. Salomé ainda ganhou prata no lançamento de disco, enquanto Sílvia conquistou bronze nos 400 metros barreira.

 

Badrudine Comé ganhou prata, nos 400 metros barreira, a mesma proeza conseguida por Filipe Chaimite, no lançamento de dardo. Alberto Kudzanai venceu bronze no salto em cumprimento.

 

Na tabela geral, Moçambique ficou atrás do Botswana (campeão) e da África do Sul, segundo, numa prova que contou com a participação de 11 países. O destaque pela negativa foi o facto de Creve Machava e Alberto Mamba, dois dos melhores corredores nacionais da actualidade, não terem conseguido medalhas, nos 400 e 800 metros, respectivamente.

 

A delegação moçambicana regressou ontem a Maputo.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Um país inteiro agradecido a Ratifo

 

A Selecção Nacional de Futebol venceu, pela primeira vez na história, a sua congénere da Zâmbia, por 1-0, em jogo da primeira jornada do Grupo “K” de qualificação ao CAN dos Camarões-2019, disputado sábado em Ndola. O herói moçambicano foi o alemão Stanley Ratifo, autor do único golo, aos 89 minutos.

 

O avançado Stanley Ratifo abriu uma nova página na história dos confrontos entre Moçambique e a Zâmbia, em futebol, ao marcar o golo que conferiu a primeira vitória de sempre da Selecção Nacional.

 

À beira do 90º minuto, assistido pelo substituto Telinho, Ratifo aguentou a carga de um defesa contrário e com um toque subtil bateu o guarda-redes Kennedy Mwene.

 

Ao cabo de 42 anos de convívio futebolístico entre os dois países, Moçambique conseguia a sua primeira vitória em jogos oficiais frente a uma Zâmbia que foi dominadora ao longo do tempo.

 

Só para se ter uma ideia, a Imprensa zambiana contava, ao longo da semana passada, que de 1989 até agora Mambas e Chipolopolo haviam feito 20 jogos com um saldo esmagadoramente positivo para a equipa de Wedson Nyirenda, antigo treinador da União Desportiva do Songo e Ferroviário da Beira, que ganhara 17 vezes e empatara apenas três.

 

Mas porque em tudo há sempre uma primeira vez, Stanley Ratifo ajudou a colocar um ponto final a esta velha história e abriu uma nova página dos confrontos entre os dois países, que foi escrita com classe ao longo de hora e meia de jogo.

 

FICHA TÉCNICA

 

Estádio Levy Mwanawasa, em Ndola

 

Assistência: cerca de 2000 espectadores

Comissário da CAF: Alfred Kishongole (Tanzania)

Árbitro: Victor Miguel de Freitas (África do Sul), assistido por Eldrick Adelaides e Hensley Petrousse, ambos das Seychelles.

Quarto árbitro: Nelson Fred, das Seychelles

Acção disciplinar: cartão amarelo para Stanley Ratifo

Golo: o único golo do jogo foi marcado por Stanley Ratifo aos 89 minutos

 

ZÂMBIA – 0

 

Kennedy Mwene

Rainford Kalaba (72’)

Simon Silwimba

Fackson Kapumbu

Ziyo Tembo

Stoppila Sunzu

Kondwani Mtonga

Salulani Phiri (33’)

Fwayo Tembo

Chisamba Lungu

Collins Mbesuma (46’)

 

SUPLENTES UTILIZADOS

 

John Chingandu (33’)

Davy Daka (46’)

Given Singuluma (72’)

 

NÃO UTILIZADOS

 

Isaac Shamujompa

Lubambo Musonda

Rodeick Kabwe

Toaster Sbata

 

TREINADOR

 

Wedson Nyirenda

 

MOÇAMBIQUE – 1

 

Victor

Edmilson

Zainadine Jr

Mexer

Bhéu

Reinildo (65’)

Geraldo

Kambala

Clésio (77’)

Dominguez

Stanley Ratifo

 

SUPLENTES UTILIZADOS

 

Luís Miquissone (65’)

Telinho (77’)

 

NÃO UTILIZADOS

 

Guirrugo

Jeitoso

Loló

Maninho

Dayo

TREINADOR

 

Abel Xavier

 

Narciso Nhacila, nosso enviado a Ndola

 

 

Fonte:Desafio

Mérito dos jogos de controlo

 

Os jogos de preparação foram muito importantes, porque deram uma oportunidade para o mister rodar a equipa.

 

Se formos a analisar com cuidado facilmente vamos concluir que nos jogos diante de Angola e Lesotho foi onde o mister descobriu que podia contar com um jogador como Kambala. Foi nesses jogos que o mister assumiu que Kambala está ao alcance do que pretendia para a equipa. Esses jogos são importantes e deviam continuar, porque vão ajudar a descobrir muitos jogadores que podem integrar a selecção e a dar a oportunidade para o mister rodar a equipa”, Dominguez, capitão dos Mambas.

 

 

Fonte:Desafio

Golaço levantou o astral

 

No decorrer da época, num jogo da Liga Portuguesa, Zainadine Jr marcou um fabuloso golo de se tirar o chapéu, ao seu autor em qualquer parte do globo terrestre.

 

Aliás, Zainadine foi bastante citado por esse grande golo, marcado contra o Arouca, num remate seco e forte, disparado perto da meia-lua da área contrária, após um ressalto. Este foi considerado o melhor golo do mês de Março e candidatou-se a melhor da Liga Portuguesa.

 

Foi um golo espectacular e algumas pessoas que só me tinham visto a marcar golos de cabeça ficaram espantadas, afirmou o craque, lembrando quequem me conhece bem sabe que aquela é a minha marca. Já fiz vários golos daquela forma. Este foi importante porque eu estava numa fase menos boa. O incentivo que recebia não era suficiente para devolver-me à forma normal. Aquele golo serviu para concentrar-me afincadamente no trabalho e apostar comigo mesmo que a partir dali tinha que ir à luta e fazer melhor por mim e pelo clube. E foi o que aconteceu. A última fase acabou sendo boa para mim. Todos os jogos que fiz a seguir tiveram uma figura bem mais comprometida com o grupo e ainda mais confiante, referiu o jogador.

 

Joca Estêvão

 

 

Fonte:Desafio

Valor desta vitória só ganhando à Guiné e Namíbia

 

O seleccionador nacional de futebol, Abel Xavier, reagiu de forma cautelosa à histórica vitória dos Mambas diante da Zâmbia, em Ndola, afirmando que só ganhando na dupla recepção à Guiné-Bissau e Namíbia, em Março de 2018, o resultado de sábado terá valor nas contas da qualificação ao CAN dos Camarões-2019.

 

É que depois desses dois jogos em casa para fechar a primeira volta ainda terá mais três, na segunda, dos quais um será em casa, na recepção à Zâmbia, e os restantes na condição de visitante à Guiné-Bissau e Namíbia.

 

- Ganhámos o jogo da Zâmbia e somámos apenas três pontos. Não existe euforia, pelo que temos que ter os pés bem assentes no chão. Nós estamos a trabalhar de uma forma bastante progressiva para aumentar a competitividade dentro do nosso grupo. Aliás, devo dizer que o que temos feito nos jogos resulta da competitividade interna do grupo de trabalho. Foram três pontos que ganhámos, mas nada será tão significante se nós não conseguirmos maximizar o que conseguimos na Zâmbia nos dois jogos que temos a seguir, em casa, diante da Guiné-Bissau e Namíbia – reiterou o seleccionador nacional.

 

Narciso Nhacila

 

Fonte:Desafio

Quero devolver a glória ao Desportivo!

 

O Professor Inácio Bernardo é o único candidato que até aqui manifestou oficialmente a sua candidatura à presidência do Grupo Desportivo de Maputo (GDM), depois da desistência de Danilo Correia, presidente da Comissão de Gestão, que durante ano e meio levou a cabo uma série de acções que garantiram a vitalidade do emblema alvi-negro.

 

– A paixão que tenho pelo desporto, e em particular pelo Desportivo, foi a razão que me moveu a aceitar este desafio, mesmo perante os problemas que ainda existem no clube. Após um longo período de reflexão e de auscultação de diversos sócios, adeptos e simpatizantes, que decorreu ao longo dos últimos dois meses, decidi apresentar-me como candidato deste que também é meu clube. Entendo que aprendemos com os erros do passado e este é o momento para unir a família e organizar a casa. É por isso primordial recuperar a glória do Grupo Desportivo Maputo em respeito às figuras que esta casa produziu. Acreditamos que o sucesso desportivo pode ser alcançado apostando numa gestão profissional e modernizada,anotou Inácio Bernardo.

 

Raimundo Zandamela

 

 

Fonte:Desafio

GDI goleia Atlético (12-0) e lidera campeonato de futsal

 

O Grupo Desportivo Iquebal teve uma estreia auspiciosa no campeonato de futsal da cidade de Maputo, goleando o Atlético de Moçambique por expressivos, 12-0, na 1ª jornada.


A pontaria afinada dos treinados de Junaid Ibrahimo permite que estejam na liderança, graças ao melhor índice no goal-average, visto que com os mesmos estão as formações da Liga Desportiva de Maputo e do MCN, também vitoriosas no arranque da prova. A Liga bateu a Papelaria Rex, por 3-0, e MCN venceu a Gespetro, por 4-2.


A Petromoc, séria candidata a conquistar o título, ficou de fora devido ao número impar de equipas.
 
 
Álvaro da Costa, Maputo
 
 
 
Fonte:Abola

Goleador Marinho no Óquei de Barcelos

 

O hoquista moçambicano, Mário Rodriguez `Marinho´ , que nas últimas duas épocas representou com enorme brio o Follonica de Itália, vai jogar pelo Óquei de Barcelos de Portugal. O acordo, que liga o internacional moçambicano ao clube minhoto, é válido por duas épocas.


Marinho deixa a principal Liga Italiana pela porta grande, visto que com 56 golos foi o melhor marcador, tendo arrecado o `stick´ de ouro, num país que é uma das maiores potências do mundo no hóquei em patins.


O goleador regressa desta forma a Portugal, depois de há três temporadas ter saído do Sporting para jogar pelo Saint-Brieuc da França, onde jogou uma temporada e foi o segundo melhor marcador. O desejo de regressar ao país, onde nasceu, nunca foi escondido por Marinho, que depois da sensacional época no Follonica está com os olhos postos no Mundial de Patinagem, onde vestirá a camisola da Seleção Moçambicana.


Aos 27 anos (completa 23 em Dezembro), Marinho inicia uma nova etapa na sua rica carreira. Sublinhe-se que o avançado representou durante a formação o Alenquer, Sporting, Benfica e Sintra, tendo já nos seniores regressado ao Sporting para ser um dos protagonistas da meteórica subida dos leões da III à I Divisão.


O Óquei de Barcelos é uma das equipas de maior prestigio do hóquei português, tendo a bem pouco tempo conquistado pela segunda vez consecutiva a Taça CERS, a segunda mais importante prova de clubes europeia.
 
 
Álvaro da Costa, Maputo
 
 
Fonte:Abola

Em Ndola, até a primeira posse de bola é fundamental

 

Os Mambas defrontam amanhã, em Ndola, uma Selecção Nacional de futebol da Zâmbia que é apenas a que nunca lograram ganhar, cujas derrotas são, inclusive, maiores que os empates.

 

A Imprensa zambiana conta que de 1989 até agora, Mambas e Chipolopolo defrontaram-se por 20 vezes, com os anfitriões do jogo de amanhã a ganharem 17 vezes, contra apenas três empates da nossa selecção.

 

Este dado histórico tem a sua importância no subconsciente dos jogadores e do público das duas selecções, mas estamos com clara impressão de que não há memória de num passado recente em que a Selecção Nacional atingiu as escassas 24 horas do jogo com a Zâmbia ostentando níveis de confiança tão elevados quanto os que hoje apresenta para lutar com galhardia pela vitória, mau grado o jogo ser fora de portas, ademais no terreno do próprio adversário.

 

Uma série de factores concorrem para tanto, desde logo a mentalidade ganhadora e a filosofia de jogo introduzida pelo técnico Abel Xavier.

 

Ao cabo de 14 meses e 11 jogos disputados, sendo seis oficiais e cinco de controlo, todos eles disputados de Outubro do ano passado a Março último, com um saldo de quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas, de permeio com tantas unidades de treino, consideráveis palestras e sessões de vídeo das equipas adversárias para aprimorar, teoricamente, o que os nossos atletas fariam diante de determinadas circunstâncias, diria que jamais os Mambas estiveram prontos para iniciar um novo ciclo no histórico dos jogos com a Zâmbia quanto agora. Isso mesmo sabendo que este confronto de amanhã vai acontecer na sua própria casa.

 

Como sói dizer, a equipa respira confiança, resultado de ter aprendido uma nova maneira de jogar, assente em ser ela a ter a posse de bola e ser ela a definir o que deve fazer com o próprio jogo, tomando por isso a iniciativa ofensiva e não ficando na retranca, para jogar em função daquilo que o adversário permitisse e, daí, tentar a sua sorte.

 

Não! Os Mambas de Abel Xavier não querem ter a sua sorte em função do que sobrar das decisões do adversário. São eles que querem decidir a sua sorte.

 

É esta a questão mental de que nos referimos que traduz-se na quebra do estigma de inferioridade parente os adversários. Amanhã, a equipa vai assumir que, mesmo sendo a Zâmbia o seu oponente, quem deve decidir o curso que o jogo deve tomar devem ser os próprios Mambas.

 

Por isso, na decisão sobre a forma como o jogo vai decorrer, até o destino da primeira posse de bola afigura-se fundamental.

 

Estamos crentes de que quando chegar a hora de escolher entre começar o jogo e a baliza a defender, o capitão Dominguez se fique pela posse de bola, para que sejam os Mambas a iniciarem o jogo. Tudo para que, assim que jogo se iniciar, seja a nossa equipa a dizer o que quer de um jogo que não obstante chegarmos confiantes, jamais se anunciou fácil.

 

Aliás, neste quesito, a única certeza que podemos avançar é que de que a Zâmbia até nos pode ganhar, mas não se vai livrar de ter que triplicar o esforço para tanto.

 

É que Moçambique chega num momento particularmente especial para o futebol zambiano.

 

Tudo porque depois de no passado mês de Março o país ter organizado e conquistado o CAN de Sub-20, na última quarta-feira, esta mesma equipa foi recebida por uma multidão em delírio no regresso a casa depois de uma participação a todos os níveis notável no Mundial da categoria, que domingo chega ao fim na Coreia do Sul, com a Inglaterra a defrontar a Venezuela na final.

 

Os jovens Chipolopolo só foram eliminados nos quartos-de-final pela Itália, por 3-2, após prolongamento por ao final dos 90 minutos regulamentares ter-se verificado um empate de 2-2.

 

Essa equipa deixou uma enorme impressão na Coreia do Sul e encheu de orgulho o país.

 

Este facto sinaliza o nível de confiança do seu público que, ajudado pelo factor histórico, vai encher os mais de 40 mil lugares sentados do Estádio Levy Mwanawasa para ver, na sua lógica, mais uma natural vitória sobre Moçambique.

 

Ora, se em tudo há uma primeira vez, então, que amanhã seja a nossa primeira vez. E, com o que vejo nos treinos, aposto numa equipa a jogar no sistema táctico de 4x4x2, mas com uma variável de 4x5x1, com Dominguês mais produtivo na posição de Tico-Tico, atrás de Ratifo, que deverá ser o único ponta-de-lança fixo.

 

Mas, para a escolha do “11 inicial”, temos duas dúvidas e uma ameaça.

 

Isto é, jogaríamos com Guirrigo na baliza; o quarteto defensivo seria composto pelos experientes Zainadine Júnior e Mexer no eixo central, com Edmilson na ala esquerda e Bhéu à direita. Mas Bhéu sofre a ameaça de começar no banco dos suplentes para entrar Norberto, na medida em que o atleta da UD Songo parece estar em boa forma. Aqui há uma dúvida por resolver até à hora do jogo, numa defesa em que Jeitoso não iniciaria um jogo dos Mambas pela primeira vez desde Novembro de 2015 e depois de 13 jogos sempre a titular.

 

O jogador do Ferroviário de Maputo pagaria o preço de uma certa irregularidade até no seu clube e pelo regresso de Mexer.

 

No meio-campo, Kambala (UD Songo) parece-nos ser a única certeza como trinco. O seu companheiro é a segunda dúvida que temos. Primeiro porque parecia crível que jogaria com Loló, numa opção em que Geraldo (Fafe, Portugal), não conseguiria a titularidade. No entanto, depois do treino de ontem, parece que é Geraldo quem jogará com Kambala, sendo que Loló perde a titularidade.

 

A certeza em Kambala é a única que temos para trinco, por se revelar pronto aos choques (que serão muitos) e atleticamente reclamar na actualidade o título de melhor jogador moçambicano naquela posição. Por outro lado, se Geraldo jogou pela última vez contra a África do Sul (1-1), em Novembro de 2016, Kambala aproveitou a chance nos amigáveis contra Angola e Lesotho, em Março último, entrando a substituir ao intervalo e sendo titular nas vitórias por 2-0 e 1-0, em Maputo e Beira, respectivamente.

 

Ainda no meio-campo, seria sem surpresas que os corredores fossem confiados a Reinildo e Clésio, à esquerda e direita, respectivamente.

 

Finalmente, o capitão Dominguês vestiria a pele de Tico-Tico, como número nove (9), jogando atrás de Stanley Rafiro.

 

Para a natureza do jogo em perspectiva, com a Zâmbia também a querer forçar domínio a meio-campo, Dominguês seria mais útil nesta posição do que estando em parelha com Ratifo, porque com os Mambas sem a bola, o craque se juntaria aos colegas do meio-campo como quinto elemento. Em contraposição, a atacar, seria sobre ele onde passariam várias tarefas. Desde logo na definição do último passe para libertar Ratifo quando este estiver em ruptura com a estrutura defensiva da Zâmbia; para manter a posse de bola esperando pelo timing certo para receber o apoio dos alas Reinildo e Clésio e, em último recurso, para ser ele quem em drible serpenteasse os adversários indo para frente, finalizando nos ressaltos ou tirando remates a longa ou meia-distância.

 

A única vez que Abel Xavier colocou Domingues a jogar nesta posição, em Kigali, em Junho de 2016, o capitão marcou dois golos e os Mambas derrotaram o Ruanda, em sua própria, casa por 3-2.

 

 

Narciso Nhacila, em Ndola

 

 

Fonte:Desafio

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