Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Tomei a decisão mais difícil da minha vida

 

Foram 19 anos de carreira, que para já ficam para trás. Memórias são muitas, entre felizes e tristes, até porque um percurso não se faz apenas de coisas boas. José Maria Rachide colocou um ponto final na sua carreira, decisão que para ele não foi fácil, pois a vontade ainda existe, porém outros factores determinantes não o permitem continuar.

 

É o fim, parece mentira mas é verdade”, dizia o categorizado músico angolano Matias Damásio, numa das suas músicas que constituiu uma febre nos anos passados. Talvez essa seja uma das notas artísticas que certamente,José Maria Rachide alimenta os seus dias desde que decidiu dar por terminada a sua carreira, que durou pouco mais 19 anos, 10 dos quais como árbitro internacional.

 

Uma carreira que teve o seu início no ano de 1999 e marcada por inúmeras peripécias, que por ele contadas constituem uma verdadeira odisseia. Aos 48 anos de idade e quando as pernas e o coração ainda quisessem viu-se obrigado e terminar o enlace com o seu amor de sempre, a arbitragem.

 

Para já o ex-árbitro internacional moçambicano está a investir seriamente na sua formação académica, sendo que está a cursar Administração Pública no Instituto Superior de Ciências de Educação à Distância, aliás esse é um dos motivos que precipitou a sua retirada.

 

Na hora de dizer adeus, José Maria abriu espaço para agradecer à sua família, que sempre o apoiou, não obstante o facto de ter sido um chefe de família ausente, muito por força da arbitragem. Mas o obrigado especial vai mesmo à sua querida esposa, Marta Filomena.

 

Ibraimo Assamo/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Sentimento de missão cumprida

 

- Olhando para esses 19 anos de carreira que memórias é que guarda?

 

- Guardo memórias felizes e tristes.

 

Memórias felizes pela prestação não minha mas da nossa arbitragem nos diversos torneios internacionais em que participámos carregando a bandeira de Moçambique nas costas. Outra coisa que me alegra é o facto de ter atingido a elite da arbitragem da CAF. Fiz um curso de elite da CAF no Egipto, mas para lá chegar tive de passar primeiro por um curso sénior no Quénia. Fui árbitro finalista do Torneio da COSAFA, cuja final foi entre Zimbabwe e Zâmbia, jogo ganho pela primeira selecção por 3-0 e nos Jogos Africanos de 2011. Recordo-me que no Torneio da COSAFA um jogador moçambicano, no caso Josimar, foi considerado melhor da prova. E mais, sou o único árbitro central moçambicano que já arbitrou um jogo numa fase final do CAN Interno, no Sudão, mas árbitros assistentes temos dois, tal é o caso do Domingos Pequenino e Arsénio Marrengula.

 

Ibraimo Assamo

 

 

Fonte:Desafio

Atleta em primeiro lugar

 

O atleta estará sempre em primeiro lugar caso Aníbal Manave seja eleito próximo dia 13 de Abril presidente do Comité Olímpico de Moçambique (COM). Este pronunciamento é do próprio candidato, que defende que mais do que se discutir as modalidades prioritárias para terem apoio durante o seu mandado a prioridade será sempre para o atleta.

 

Para Manave, que apresentou sexta-feira publicamente sua intenção de suceder Marcelino Macome à frente COM, o mais importante será o talento do atleta e não a modalidade que pratica, porque o que fará a diferença será a qualidade deste (atleta). - Para nós não haverá modalidades prioritárias, mas sim atletas prioritários em função do seu potencial. Ou seja, não nos importaremos com as modalidades mas com o facto de este (atleta) ser um talento claro, clarificou, para depois sublinhar que é preciso optimizar os recursos afectos na gestão e programa de preparação olímpica centrado nos atletas e nos resultados (qualificação).

 

Manave, que está há 12 anos no COM, defende a existência de um plano demarketing para captar apoios numa base permanente e fortalecer as relações de cooperação com os comités olímpicos estrangeiros, porque é possível usar-se os acordos existentes para beneficiar atletas, que estão em primeiro lugar no nosso mandato.

 

Atanásio Zandamela/Carlos Bernardo

 

 

Fonte:Desafio

Mulheres discutem liderança no desporto

 

Mulheres de diferentes extractos sociais ligadas ao desporto estiveram reunidas nos dias 28 e 29 do mês transacto no Comité Olímpico de Moçambique (COM) para discutir matérias sobre a liderança da mulher no desporto.

 

O evento reuniu mulheres oriundas de diversos quadrantes do país, para juntas partilharem experiências vividas nos seus locais de trabalho.

 

Na ocasião foram abordados assuntos relacionados à problemática do HIV & SIDA no desporto, o assédio, violência do género, dentre outros que têm sido de domínio na actualidade no que diz respeito à mulher no desporto.

 

Redação

 

 

Fonte:Desafio

Costa do Sol obtém primeira vitória e Nélson Santos respira de alívio

 

O ambiente de tensão que se vivia nas hostes do Costa do Sol pode ter amainado e permitir que Nélson Santos, finalmente, respire de alívio e o sorriso regresse aos seus lábios. Os canarinhos obtiveram, este domingo, a primeira vitória no Moçambola, ao ganharem por 2-0, em Tete, ao Chingale local.

Na verdade, após três jornadas de desilusão de uma formação que se apetrechou tendo como foco a conquista do título – aliás, discurso sempre repetido pelo técnico português –, Nelson Santos já estava na corda bamba, daí que o triunfo sobre o Chingale, sucursal do clube canarinho, pode tranquilizar a equipa e recuperar a sua aposta de lutar para se sagrar campeão nacional.


Numa jornada – a quarta do campeonato – que tinha vários embates centrados nas primeiras posições, é de registar o nulo verificado no Estádio da Machava, entre Ferroviário de Maputo e União Desportiva do Songo, facto que mantém a turma de Chiquinho Conde na liderança isolada.


A sensação deste início do Moçambola-2017 é, sem sombra de dúvida, a Universidade Pedagógica do Niassa. Depois de cometer a proeza de vencer (2-0) o Desportivo de Nacala na Bela Vista, conhecido como um terreno extremamente difícil, subiu ao segundo posto da pauta classificativa, a apenas um ponto do comandante.


Outros destaques têm a ver com o sucesso (2-0) do Ferroviário de Nampula na recepção ao Clube do Chibuto, do português Daniel Portela, naquela que é a primeira vitória de Arnaldo Salvado no campeonato; com a vitória do Maxaquene (2-0) na visita à Associação Desportiva de Macuácua, assim como com a goleada do 1° de Maio de Quelimane sobre o Textáfrica do Chimoio, na estreia do novo técnico dos fabris do planalto, o argentino Leonardo Costas.


Resultados da quarta jornada:


Ferroviário de Maputo-UD Songo 0-0
Ferroviário da Beira-ENH de Vilankulo 1-1
AD Macuácua-Maxaquene 0-2
Ferroviário de Nampula-Clube do Chibuto 2-0
Liga Desportiva-Ferroviário de Nacala 1-0
Chingale de Tete-Costa do Sol 0-2
Desportivo de Nacala-UP Niassa 0-2
1° de Maio de Quelimane-Textáfrica 4-0


Classificação: UD Songo 10 pontos; UP Niassa nove; Ferroviário de Maputo oito; Maxaquene (menos um jogo) e Clube do Chibuto sete; Liga Desportiva de Maputo seis; 1° de Maio de Quelimane e Ferroviário de Nampula cinco; Ferroviário da Beira (menos um jogo), Desportivo de Nacala, Ferroviário de Nacala, Textáfrica do Chimoio e Costa do Sol quatro; ENH de Vilankulo três; AD Macuácua dois; Chingale de Tete um ponto.
 
 
Alexandre Zandamela, Maputo
 
 
Fonte:Abola

Moçambique campeão africano em vólei de praia

 

MOÇAMBIQUE sagrou-se ontem campeão africano de vólei de praia de sub-21, em masculinos e femininos, e garantiu o apuramento para o Mundial que decorrerá este ano na cidade chinesa de Nanjing.

 

Para se tornar campeão africano, Moçambique venceu na final o Egipto, por 2-1, em masculinos, enquanto em femininos derrotou o Marrocos também, por 2-1.

 

A jogarem nas areias das praias marroquinas, as selecções nacionais compostas pela duplas José e Ronaldo, em masculinos, e Leocádia e Jéssica, em femininos, somaram por vitórias todos os jogos realizados, tendo terminado a fase regular em primeiro lugar.

 

Na qualidade de campeãs africanas, as equipas nacionais avançam para o Mundial com uma palavra a dizer.

 

Fonte:Jornal Noticias

Pág. 6/6