Apenas três países nas eliminatórias para o Afrobásquete de Femininos
Segundo deu a conhecer o presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, Francisco Mabjaia, em face da desistência do Botswana, que havia confirmado a sua participação na prova, e tendo ficado somente três selecções, em concertação com a FIBA-África ficou decidida a redução do número de dias de competição.
Assim, a fase regional de apuramento ao Afrobásquete de Femininos, a ter como palco o pavilhão do Maxaquene, será disputado no sistema de todos contra todos, em duas voltas, qualificando-se para o Mali-2017 o primeiro classificado.
A selecção moçambicana, ora sob a batuta de Bernardo Matsimbe, perfila como principal candidata ao apuramento, tendo em conta, por um lado, o valor e a experiência das suas jogadoras, e, por outro, o facto de ter pela frente dois adversários de menor expressão na bola-ao-cesto.
Aliás, Moçambique toma parte, com regularidade e com sucesso, nos Campeonatos Africanos de Femininos, tendo em 2013, numa competição realizada em Maputo, se sagrado vice-campeão, ao perder na final com Angola. Nessa ocasião, ganhou o direito de disputar o Campeonato Mundial, na Turquia.
Embora, neste momento, já não conte com estrelas como Clarisse Machanguana, Deolinda Ngulela e Valerdina Manhonga, que realmente faziam a diferença, a equipa tem o peso das experientes Anabela Cossa, Kátia Halar, Deolinda Gimo, Leia Dongue (jogadora do 1º de Agosto, de Angola), Amélia Macamo, Ruth Muianga, às quais se juntam debutantes com muita determinação, factos que serão decisivos para suplantar sul-africanas e zimbabweanas.
Enquanto isto, a selecção masculina retoma esta quarta-feira a sua preparação para o mesmo tipo de prova, marcada para o Zimbabwe. A equipa é conduzida por Milagre Macome e vai tentar cimentar a sua presença regular – pelos menos nos últimos tempos – nos Campeonatos Africanos, sendo que o deste ano acontecerá em Agosto, no Congo-Brazzaville.
Alexandre Zandamela, Maputo
Fonte:Abola