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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Vitorino Xavier eleito presidente da AF de Inhambane

 

Há uma nova figura na presidência da Associação Provincial de Futebol de Inhambane. Trata-se de Vitorino Xavier, eleito este sábado no decorrer da Assembleia-Geral do organismo, num escrutínio que colocou ponto final ao longo reinado de 20 anos de Paulo Custódio.


Tratou-se da mais concorrida Assembleia-Geral de sempre do futebol inhambanense, mas a eleição de Vitorino Xavier já era previsível, tendo em conta a manifestação que vinha sendo feita nesse sentido pelos clubes.


Porém, acabou por ser vitória bastante renhida, ao ganhar por nove votos contra oito de Issufo Merdine, que no elenco cessante vinha desempenhando as funções de vice-presidente. O ex-árbitro Neto da Conceição Miguel, que estava na corrida, anunciou a retirada à última hora.


«Chegou o momento de fazermos uma viragem no futebol da nossa província. Inhambane precisa de crescer, em todas as esferas, daí que as nossas atenções estarão viradas para as camadas de formação, de modo a se aproveitar o potencial nato que temos», referiu o novo presidente da Associação.

Jornalista do ´Notícias´, Vitorino Xavier foi presidente do Desportivo de Inhambane e, durante algum tempo, foi correspondente de A Bola naquela província.
 
Alexandre Zandamela, Maputo
 
 
 
Fonte:Abola

Moçambola-2017 arranca dia 4 de Março

 

O campeonato Nacional de Futebol, Moçambola-2017, vai arrancar no dia 4 de Março. A nova data foi marcada na noite de ontem, durante a reunião de emergência da direcção da Liga Moçambicana de Futebol.

 

Os seis clubes que não participaram na Assembleia-Geral da Liga Moçambicana de Futebol, no passado sábado, serão penalizados.

 

O caso será analisado pelo Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol. A Liga diz que a alteração das datas poderá ter consequências na calendarização do futebol moçambicano devido aos jogos dos Mambas e das taças de Moçambique e da Liga.

 

 

Fonte:Opais

“É o começo de uma nova era e queremos continuar com esta atitude ganhadora”, Nelson Santos

 

Regressou após ter levado o Costa do Sol ao segundo lugar no Moçambola 2015, como esperança para recolocar os “canarinhos” no topo do futebol moçambicano. E mais: resgatar a sua mística ganhadora e conquistar o título que foge desde 2007, ano em que João Chissano fez os adeptos do Costa do Sol exultarem de alegria.

 

Com uma equipa reforçadíssima em todos os sectores, onde se espera que Kito e Loló rimem com mais-valia, Nelson Santos arrancou a temporada muito bem. Domingo, no Estádio da Machava, em Maputo, levou o Costa do Sol à conquista da Taça de Honra, primeiro troféu da temporada. Um troféu, sem dúvidas, que funciona como factor motivacional para o clube mais ganhador do país fazer uma época brilhante, na qual, como prometera na apresentação do plantel, conquistando tudo.

 

 “Temos uma equipa muito experiente que sabe lidar com a pressão. É claro que jogamos com uma equipa bem organizada, bem estruturada, com bons jogadores. Mérito também para o treinador Daúdo Razak”, observou, Nelson Santos, na análise do encontro com a Liga Desportiva de Maputo em que a sua equipa venceu por 1-0.

 

Nelson Santos explica que conseguiu simplificar a tarefa e chegar ao golo que levou os “canarinhos” à vitória. O técnico português salienta, por outro lado, que tinha a obrigação de conquistar esta prova para elevar os índices de confiança do grupo.

 

É apenas o início de uma nova era, um novo começo. Iniciámos bem e queremos continuar com esta atitude, com esta mentalidade, com esta dinâmica de vitórias”, frisou.

 

O treinador dos “canarinhos” diz também que “há ainda muito trabalho por se fazer pela frente. Temos um jogo pela frente com a equipa da Liga Desportiva de Maputo na primeira jornada do Moçambola, que será completamente diferente e difícil”, perspectivou.

 

 

Fonte:Opais

O primeiro milho do Chiveve

 

O Ferroviário da Beira começou a temporada 2017 tal como terminou em 2016, em glória.

 

Os campeões nacionais, uma vez mais, foram mais fortes no confronto com a União Desportiva do Songo e fizeram a festa diante do seu público. Tal como ano passado, quando exultaram com a conquista do Moçambola.

 

De resto, o filme da primeira Supertaça Mário Coluna na história do Ferroviário da Beira começa com uma entrada pressionante dos “locomotivas” sobre o seu adversário.

 

Alias, na primeira metade, o jogo foi de sentido único: a baliza da União Desportiva do Songo. E os donos da casa só não chegaram ao golo madrugador, aos 43 segundos, porque Cley foi mais lesto que Nelito ao tirar a bola da zona do barulho.

 

Com maior profundidade e musculatura, o Ferroviário da Beira controlou o meio campo, criando, de resto, a primeira cortina defensiva que não permitia a Kambala pensar e organizar o jogo da União Desportiva do Songo. Um conjunto, nesta etapa, diga-se, amorfo e previsível.

 

Lá na frente do ataque, e os “locomotivas” só se podem queixar disso, Dayo e Nelito não souberam dar sentido a ambição e qualidade dos donos da casa.

 

Aliás, os campeões nacionais controlaram o jogo, mas pecaram bastante na finalização. Sem a sua estrela-mor, Luís Miquissone, jogador impedido de dar o seu contributo devido ao cartão amarelo que viu na final da Taça de Moçambique, a União Desportiva do Songo foi uma nulidade no ataque.

 

Não conseguiu, a espaços, flanquear o seu jogo. Tony e Cley estavam mais presos a acções defensivas.

 

Num lance individual, o desequilibrador Parkim arrancou um remate fraco para a figura de Wilard. Veio, depois, o merecido descanso para os artistas da bola que foram penalizados pelo imenso calor que se fez sentir na Beira.

 

Depois, aos 43 minutos, Jojó tem uma arrancada pela direita do ataque dos “hidroeléctricos”, centra para área mas…Mario Sinamunda mostrou falta de engodo com a baliza. Ele que, no Chiveve, foi um verdadeiro carrasco para os seus adversários. Ontem não foi o seu dia de reluzir. Passou ao lado do jogo.

 

Mesmo a fechar a primeira parte, Nelito e Dayo voltaram a fazer estragos na tremida defesa da União Desportiva do Songo que não pode contar com Mano e Stelio, lesionados. Gildo e o capitão Mucuapel acusaram falta de sintonia. Valeu, neste lance, a atenção de Swin a negar o golo aos “locomotivas”.

 

A solução veio do banco

 

A segunda parte trouxe uma União Desportiva do Songo mais solta e disposta ao espectáculo, de futebol, claro.

 

Mas, numa jogada infantil da sua defensiva, sofreu golo aos 17 minutos da segunda parte. Maninho agradeceu a displicência e fez o que se recomenda a um avanço: oportuno e marcar.

 

Festa no Chiveve, público eufórico. Porque a tarde era mesmo de brindes defensivos, Lanito aproveitou as facilidades e empatou o encontro.

 

Mais não houve, de extraordinário, ate que se foi ao prolongamento. Nesta etapa, o Ferroviário da Beira foi mais equipa e chegou com toda naturalidade ao segundo golo apontado por Fabrice, ele que saltou do banco.

 

Já não havia muito que fazer por parte da União Desportiva do Songo que corria contra o relógio. 

 

Havia, somente, tempo para se festejar o primeiro troféu na época nas bandas do Chiveve.

 

 

Fonte:Opais

Primeiro-Ministro marca na vitória (4-2) sobre diplomatas

 

Numa partida inédita de futebol que aconteceu este sábado no campo do Costa do Sol, a formação do Conselho de Ministros, com o Presidente da República à cabeça, derrotou a dos membros do Corpo Diplomático acreditados em Moçambique por 4-2.


Capitão da equipa, o Presidente Filipe Nyusi tinha prometido duas coisas: marcar ele próprio um golo e a sua equipa ganhar o desafio. A primeira não aconteceu, mas a segunda sim. Isto é, o Presidente não marcou, mas o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, não deixou os seus créditos por mãos alheias, contribuindo com um tento na vitória da turma do Governo.


Com o campo dos canarinhos a apresentar uma considerável assistência, com muita gente ávida de ver os ministros, em particular o Presidente Nyusi, a jogar, a partida começou com os diplomatas estrangeiros na mó de cima, pois, aos dois minutos, adiantaram-se no marcador e, inclusive, chegaram aos 2-0.


No entanto, os governantes, com Carlos Agostinho do Rosário na qualidade de maestro – o Presidente Nyusi retirou-se após mostrar algumas habilidades -, encheram-se de garra e partiram para a reviravolta, ganhando com golos de Carlos Buque (dois), Carlos Agostinho do Rosário e Henriques Bongece, Vice-Ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas, de grande penalidade.


O jogo foi organizado pelo Instituto Nacional do Desporto, no quadro do programa Desporto e Cidadania .

 
Alexandre Zandamela, Maputo
 
 
 
Fonte:Abola

Honra de um canário num jogo que durou 99 minutos

 

O Costa do Sol conquistou a Taça de Honra/2017, após derrotar a Liga Desportiva de Maputo por 1-0, numa partida de fraco nível técnico. O golo canarinho foi optido por Mbulu, a passe de Ruben, que entrou na segunda metade do desafio. De referir que na altura do passe de Ruben ficámos com a impressão de que o avançado malawiano estivesse em posição de fora-de-jogo.

 

Caiu o pano sobre a primeira prova oficial organizada pela Associação de Futebol da Cidade de Maputo (AFCM), a Taça de Honra, que foi conquistada pelo Costa do Sol, que terminou a prova com sete pontos, mais um que a Liga Desportiva de Maputo, que antes da realização da última jornada estava na primeira posição na tabela classificativa, precisando de um empate para levar a taça para a sua vitrina.

 

Joca Estêvão/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Governo vence selecção do mundo

 

Longe das rotinas habituais, muito menos daquelas burocracias e formalidades que caracterizam o seu dia-a-dia, a equipa de futebol do Governo moçambicano, capitaneada pelo próprio Presidente da República, Filipe Nyusi, derrotou (4-2) na manhã de sábado, a selecção do mundo representado pela formação do corpo Diplomático acreditado em Moçambique.

 

Num jogo em que a equipa do Conselho de Ministros utilizou irregularmente alguns jogadores - com destaque para os antigos Mambas Pinto Barros e Ângelo Matanene - que ainda não pertencem a este órgão, o que saltou à vista no início deste jogo foi a distracção da equipa de arbitragem que só depois da abertura do marcador por parte do corpo diplomático se a percebeu que estes alinharam de inicio com 12 e não 11 jogadores como mandam as leis.

 

O jogo, que teve lugar no relvado sintético do Costa do Sol, contou com uma moldura humana de fazer inveja a alguns encontros do Moçambola, sobretudo na capital do país e está inserido no projecto "Desporto e Cidadania" do Ministério da Juventude e Desporto e implementado pelo Instituto Nacional do Desportos.

 

Atanásio Zandamela/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Eliminatória está aberta

 

Paradoxalmente iniciámos a marcar golo e parece que este tento nos fez mal porque deu impressão de que começámos a minimizar demasiadamente o adversário, fomos dando tempo para ele ganhar a confiança e naturalmente quando é assim, a jogar em casa, no seu meio, cresceu de uma certa maneira, e tivemos situações para fazer 2-0.

 

Não fizemos, mesmo quando estava 1-1 houve oportunidade de fazer 2-1. A ilação que se tira é que hoje (sábado) não estivemos ao nosso nível. São situações que acontecem, a eliminatória está aberta e temos a obrigação de passar. Naturalmente o resultado que tivemos não é dos melhores, mas marcámos um golo na casa do adversário, o que abre boas perspectivas para o próximo jogo. Esta foi a primeira parte, temos a segunda para atacar, Aleixo Fumo, técnico do Ferroviário da Beira.”

 

Chiruclério Ndatoma,nosso enviado a Zanzibar

 

 

Fonte:Desafio

Demos a posse de bola

 

Foi um jogo difícil, dado que a nossa estratégia era dar-lhes a posse de bola e sairmos em contra-ataque, o que até certo ponto conseguimos. Aguentámo-nos bem na primeira parte e criámos situações de golo, mas não conseguimos concretizar.

 

Na segunda parte um erro nosso resultou no golo deles, que lhes deu uma vantagem que procuraremos anular no jogo da segunda "mão". Vamos, de facto, tentar nos redimir no Zimpeto e penso que isso está ao nosso alcance, Chiquinho Conde, treinador da UD Songo.

 

Reginaldo Cumbana, nosso enviado à África do Sul

 

 

Fonte:Desafio

Faltosos desconhecem a real dimensão da AG

 

Ananias Couana, presidente da Liga Moçambicana de Futebol, não descarta ainda a abertura do Moçambola no próximo fim-de-semana, com o pontapé de saída agendado para a cidade do Chimoio.

 

– Havemos de nos reunir, ao nível da Direcção da Liga, para estudarmos a possibilidade do arranque do Moçambola, mesmo antes da assembleia. Temos a consciência de que sempre foi prática que o Moçambola inicie depois de termos os documentos aprovados, mas estamos perante uma situação nunca antes vivida e não nos queremos precipitar sem antes analisarmos. Acho que os estatutos devem ir à revisão para que possamos acautelar este tipo de situações no futuro, diz Ananias Couana, que avalia a situação como resultante do facto de os clubes nunca antes terem avaliado a grandeza e a importância desta reunião.

 

César Langa/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio