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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Chimoio e Soalpo preparados para abertura do Moçambola

 

A cidade do Chimoio, representada no Moçambola pelo Textáfrica, está pronta para acolher o festival de abertura do Campeonato Nacional de Futebol, projectado para o próximo sábado, com as emoções a culminarem no campo da Soalpo.

 

Tudo está sendo preparado ao ínfimo detalhe, pela Direcção do Textáfrica do Chimoio, para que o regresso do primeiro campeão nacional de futebol de Moçambique independente seja digno de registo e indelevelmente recordado. Foram cinco anos de ausência dos “fabris” do planalto de Manica, que na óptica do presidente do clube, Michel Ussene, devem ser interrompidos com uma grande festa para a província de Manica e, particularmente, para os adeptos do Textáfrica.

 

Esta foi a premissa ou talvez a motivação da candidatura de todos os maniquenses, desde o clube até ao mais pacato cidadão, para o acolhimento das cerimónias centrais do arranque do Moçambola, evento que deverá juntar o país-futebolístico numa tarde de futebol a ser protagonizada, curiosamente, por dois conjuntos que entram este ano para o convívio da fina-flor da bola indígena, com os anfitriões a marcarem o regresso e o Macuácua a sua absoluta estreia.

 

César Langa/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Campeão inicia defesa do título em Nacala

 

O Moçambola deverá ter o seu pontapé de saída no próximo fim-de-semana, na cidade de Chimoio, precisamente no campo da Soalpo, com a partida Textáfrica-Associação Desportiva de Macuacua. Neste arranque do Moçambola, o Ferroviário da Beira, campeão nacional, joga em Nacala, frente ao Desportivo local.

 

O confronto de abertura, Textáfrica-AD Macuacua, envolve duas formações que acabam de ascender ao convívio dos grandes. Ao contrário do Textáfrica, que já participou em várias provas do Moçambola, tendo, inclusive, conquistado o primeiro campeonato após a independência, a equipa de Gaza estreia-se numa prova da envergadura, mostrando, desde que garantiu a presença no Moçambola, a vontade de corresponder positivamente as expectativas dos seus simpatizantes: fazer um bom campeonato.

 

Por seu turno, o campeão nacional, Ferroviário da Beira, inicia a defesa do título fora de portas, precisamente em Nacala, frente ao Desportivo de Nacala, que se reforçou bem, contando que manteve a maior dos seus atletas do ano passado e um treinador (Antero Cambaco) que vai na sua terceira temporada.

 

Os locomotivas do Chiveve, que conquistaram a sua primeira prova deste, a Supertaça e passaram da pré-eliminatória de aceso à Liga dos Campeões de África, eliminando o Zinamoto, de Zanzibar, são teoricamente favoritos, uma tendência os nacalenses, de Cambaco, vão tentar contrariar perante ao seu emotivo público.

 

Enquanto isso, a União Desportiva de Maputo, derrotada na Supertaça pelos locomotivas treinados por Aleixo Fumo e eliminados na Taça Nélson Mandela, pelos sul-africanos do Platinum Star, na pré-eliminatória, têm a missão de começar a prova perante os seus adeptos, que depois de vencer a Taça de Moçambique e terminar em segundo lugar no Moçambola, aspiram por um lugar de maior destaque na prova. O seu adversário é o 1º de Maio de Quelimane, este ano treinado por Cesário Matos, e que se espera que dê uma boa replica aos hidroeléctricos como tem sido hábito nos últimos confrontos.

 

 

Joca Estêvão/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Só com uma bolsa olímpica poderei sonhar com Tóquio

 

Após brilhar no CANA Zona V, Bulawayo-2017 o nadador Allan Bique já sonha com presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, mas sublinha que para tal é preciso ganhar uma bolsa olímpica, pois “nas condições em que treinamos cá dificilmente podemos atingir as marcas exigidas”.

 

O nadador diz que saiu de Moçambique disposto a fazer diferença no Campeonato Africano de Natação (CANA) Zona IV. “Sai focado, com objectivo bem traçado e a seleccionadora nacional é testemunha disso. Eu disse a mim mesmo e aos mais próximos que sentia que seria desta vez, e foi”, afirmou lembrando que após a prata na estreia passou a encarar as restantes provas com mais audácia.“Afinal já estava mais confiante e depois surgiram outras medalhas, sendo as de ouro, as que mais me marcaram, pois nestes anos de selecção – a estreia foi há 11 anos – nas diferentes categorias faltava ouro. Apenas coleccionava pratas e bronzes. Foi um momento marcante”.

 

Atanásio Zandamela/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Abel Xavier: a minha carreira fala por si

 

O seleccionador nacional, Abel Xavier, prefere não se pronunciar sobre o que considera de "não assunto" levantado por alguma imprensa portuguesa e que se refere a um alegado estado de insolvência que resulta de pretensas dívidas não saldadas. Xavier diz estar focado nos Mambas e remete-nos a uma conversa sobre o seu actual projecto, a Selecção Nacional de Moçambique.

 

Na semana passada, alguns jornais portugueses deixaram os amantes do desporto espantados com a informação de que o antigo futebolista internacional português e actual seleccionador nacional de Moçambique, Abel Xavier, acumula dívidas de quase 1,5 milhões de euros e referindo que o timoneiro dos Mambas não tem património suficiente para as saldar.

 

A nossa Reportagem aproximou-se do seleccionador nacional para ouvir a sua versão sobre os factos narrados pela imprensa portuguesa, mas Abel Xavier considerou não ser importante falar com profundidade sobre tal assunto.

 

Esse é um não assunto. O que lhe posso dizer é que a minha carreira fala por si. Sou refém da minha própria existência. Esse caso será tratado em sede própria, disse o seleccionador moçambicano, que diz que não se ter pronunciado sobre o assunto em nenhum órgão de comunicação portuguesa.

 

Lembrar que, depois de fazer as camadas de formação, a vivência de Abel Xavier no futebol sénior em Portugal foi apenas de quatro anos, sendo que outros 20 foram feitos em oito países diferentes, entre eles Inglaterra, Holanda, Alemanha, Itália, Espanha e Estados Unidos.

 

Joca Estêvão/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Couana vai, finalmente, a “julgamento”

 

A Assembleia-Geral da Liga Moçambicana de Futebol vai finalmente acontecer, na próxima quarta-feira, dia 1 de Março, depois do adiamento verificado a 11 de Fevereiro devido à falta de quórum, causado pela ausência de seis clubes, que incorrem, neste momento, a uma penalização exemplar.

 

Dias de fel deve ter passado Ananias Couana e seu Executivo na sequência do tão inédito quanto abominável boicote da Assembleia-Geral da Liga Moçambicana de Futebol no passado dia 11 de Fevereiro, evento que deveria ter propiciado o arranque do Moçambola a 18 do mesmo mês.

 

Neste momento os clubes Chingale de Tete, Desportivo do Niassa, ENH de Vilankulo, Estrela Vermelha de Maputo, Liga Desportiva de Maputo e 1º de Maio de Quelimane, que não se fizeram presentes na Sala Ferdinand Wilson, na sede da Federação Moçambicana de Futebol, local para onde tinha sido convocada a reunião magna da Liga Moçambicana de Futebol, situando-se em 10 (dez) o número de clubes presentes e por isso não perfazendo os dois terços estatutariamente exigidos, estão à espera das respectivas sentenças a serem proferidas pelo Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol.

 

Deste modo, a Asembleia-Geral já há muito aguardada terá lugar na próxima quarta-feira, dia em que Ananias Couana e seus pares deverão responder às perguntas eventualmente a serem colocadas pelos associados, para logo de seguida partir-se para o jogo da bola, pois os amantes da modalidade estão ávidos em ver a bola rolar há vários meses.

 

César Langa/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Não estou motivado para continuar a jogar

 

O ex-internacional Paíto Mucuana pode anunciar, brevemente, o fim da sua carreira futebolística. Em entrevista ao desafio, o esquerdino, que já representou o Sporting Clube de Portugal, disse que está fisicamente apto para continuar a jogar, mas a motivação está ausentar-se de dentro de si.

 

O esquerdino Paíto Mucuana não assume que vai deixar de jogar, mas deixa ficar que já não se sente motivado para dar continuidade a sua carreira iniciada aos 12 anos, no Maxaquene, transferindo-se aos 17 para representar, na Europa, o Sporting, Guimarães (com Dário Monteiro), Sporting Braga, Sion e Neuxatel Xamax (Suíça), Vaslui (Roménia) e por fim o Skoda Xanti (Grécia).

 

Vai continuar a jogar?

 

– Nos próximos dias darei a resposta definitiva, mas tudo indica que vou parar. Estou a ponderar algumas coisas por isso não posso dizer aqui e agora, um adeus. Tenho que ser eu a anunciar que vou terminar a minha carreira, sem que seja o jornal a perguntar se vou ou não continuar. Tem que ser da minha iniciativa dizer para os amantes do futebol que vou pendurar as chuteiras. Há maiores probabilidades de não continuar.

 

Joca Estêvão/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

Uma águia rejuvenescida e ousada

 

O Desportivo de Maputo já iniciou com os trabalhos de preparação para entrar no Campeonato da Cidade de Maputo na máxima força. Para trás fica a triste odisseia, depois dos vários problemas directivos caracterizados por uma crise financeira e directiva sem precedentes.

 

A saída de jogadores que compunham a espinha dorsal da equipa principal de futebol abriu espaço para a promoção de jogadores jovens que têm a espinhosa missão de resgatar a mística alvi-negra.

 

Chama-se Erasmo Carlos de 45 anos de idade, “nasceu” no Mahafil, foi formado no Costa do Sol e cresceu no Desportivo. Este é o treinador que lhe foi confiado a missão de organizar e devolver o emblemático clube moçambicano ao convívio do futebol primário. Não promete fazer milagres, mas sim, dar o máximo e o melhor de si, tal como o fez durante os oito anos que esteve a trabalhar com o futebol de formação.

 

– Abracei este projecto porque gosto de desafios! Confesso que não foi fácil aceitar este convite, pois o Desportivo, apesar de ter descido de divisão não deixa de ser um clube respeitável dada a sua grandeza. Me sinto honrado por merecer tamanha confiança por parte da direcção do clube. Prometo fazer e dar o melhor de mim para devolver a confiança e o respeito que o Desportivo merece, anota Erasmo Carlos.

 

Raimundo Zandamela/Luís Muianga

 

Fonte:Desafio

João Chissano receia um começo periclitante no Moçambola-2017

 

O técnico João Chissano começou a trabalhar ontem (domingo) no ENH, de Vilankulo, uma semana antes do arranque do Moçambola-2017. O ex-seleccionador nacional receia um início pouco seguro da sua equipa, uma vez que terá pouco tempo para por em prática as suas ideias de jogo.

 

A nossa Reportagem procurou Chissano para colher as primeiras reacções para o desafio da sua carreira, que se afigura complicado, uma vez que o técnico vai começar a trabalhar numa semana em que se prepara o primeiro jogo da sua equipa.

 

As primeiras jornadas vão ser periclitantes, atendendo que estar a preparar a equipa defrontando aquelas que estão já entrosadas ou perto disso. Vai jogar num momento em que estamos a tatear o terreno. Isso acarreta alguns riscos, expressou-se João Chissano, que disse igualmente quenão é no sentido que as coisas nos corram mal, mas que, se tivéssemos iniciado juntos, podíamos fazer melhor, mas na situação em que estamos, esse facto tem as suas implicações, referiu o técnico.

 

O ENH inicia a prova enfrentando o Ferroviário de Nampula. Na segunda jornada, os hidrocarbonetos deslocam-se a Maputo para defrontar o Ferroviário de Maputo, antes de receber o Chingale, e viajar ao Chiveve para enfrentar o campeão nacional, Ferroviário da Beira.

 

Exceptuando o Chingale, nas primeiras quatro jornadas vão jogar com três candidatos ao título, lembrou Chissano.

 

Joca Estêvão/Luís Muianga

 

Fonte:Desafio

Investimentos que fazem Chibuto sonhar com título

 

Um ano após ter se visto os dois principais títulos nacionais saírem, pela primeira vez na história, da capital e depois de um inédito terceiro lugar em 2016 surge esta época um Clube do Chibuto com sinais claros duma ambição que vai para além de uma simples manutenção. 

 

À entrada do seu sexto ano de Moçambola os investimentos feitos assim como as declarações da Direcção – o técnico está mais comedido – e até dos jogadores deixam claro que já não é tempo de lutar pela simples manutenção e em Chibuto sonha-se mesmo em ver repetida a história vitoriosa do Clube de Gaza na década 1990 em que logrou conquistar Taça de Moçambique.

 

E numa altura em que muitos falam de crise que obriga a redução dos investimentos, formando planteis menos onerosos se não mesmo modestos, eis que os “Guerreiros de Gaza”tomam o sentido inverso: para começar foram a Portugal contratar uma dupla técnica (Daniel Portela e Luís Guerreiro) e foram ainda ao Maxaquene “comprar” Luckman batendo os valores que eram propostos por dois colossos da capital do país (Costa do Sol e Ferroviário).

 

Atanásio Zandamela/Hilário Sitoe

 

 

Fonte

Eliminatória do “Afrobaket” adiada para o dia 7 de Março

 

A eliminatória de acesso ao “Afrobasket” feminino será disputada a partir de 7 de Março. Inicialmente marcada para o dia 3, na cidade de Maputo, a prova foi protelada por ter um número reduzido de equipas. Contudo, terminará na data inicialmente marcada (12). Os treinos (bidiários) continuam.

 

Amélia Cossa é a nova capitã

 

A convocatória para a eliminatória do Afrobasket é basicamente composta por atletas do Ferroviário de Maputo, e nenhuma atleta de fora da capital moçambicana, à excepção de Leia Dongue, a militar no 1de Agosto de Angola. Veja a seguir as atletas que representarão o país, com destaque para a nova capitã da Selecção Nacional, Amélia Macamo.

 

Ferroviário de Maputo – Vilma Covane, Suzana Jaime, Rute Muianga, Onélia Mutombone, Odélia Mafanela, Ingvild Mucauro, Elisabeth Pereira, Dulce Mabjaia, Dionilde Cuamba, Cecília Saene, Anabela Cossa e Amélia Cossa (c).

 

Costa do Sol– Sheila Ventura, Deolinda Gimo, Cátia Halar.

Maxaquene– Benesita Muchave.

A Politécnica– Nilsa Chiziane.

1.º de Agosto– Leia Dongue.

 

Deanof Potompuanha/Luís Muianga

 

 

Fonte:Desafio

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