Abel Xavier falou igualmente à BOLA as dificuldades iniciais encontradas para implementar o seu trabalho quando chegou a Moçambique. Mas também das motivações e da vontade de vencer. 

«Tem sido um desafio enorme, mas é projecto que me diz muito e assenta em dois pilares fundamentais: o sentimental e o desportivo. Voltar ao país que me viu nascer é especial. A fase inicial não foi fácil. Encontrei cepticismo quanto à capacidade de resposta que a seleção poderia dar.»
E encontrou resistência ao seu trabalho.

«Há sempre resistências, por uma ou outra razão. Não pretendo agradar a toda a gente. Não pretendo ser consensual. Encontrei fases difíceis, mas tinha as minhas ideias e sabia as mudanças que queria implementar.»

«Primeiro trabalhei na aproximação aos clubes. Notei muita falta de comunicação. A selecção estava submissa e refém dos clubes. Falei com todos os presidentes, fui a todas as províncias, coisa que nunca ninguém tinha feito. Falei com todos os meus colegas treinadores para quebrar estigma de ciúme, para informá-los da metodologia que vai se criada. Internamente alterei estrutura, logística e operacionalidade. Defini que a selecção tem de ser espaço com regras, disciplina e rigor.»

Autora: Elsa Bicho

Fonte:Desafio

Os recintos para a realização de jogos de futebol têm sido o grande problema para os gestores desportivos do país. Este ano, com novas entradas, não constitui excepção.

– Estes novos destinos têm recintos, localmente, para acolherem jogos do Moçambola?

– Penso que há trabalho de base que deve ser feito e não invertermos a pirâmide. Penso que o Campeonato Nacional da Divisão de Honra deve merecer alguma mais exigência, no sentido de que os clubes que depois vão transitar para o Moçambola estejam com condições mínimas, ou reunidos requisitos mínimos para as exigências do Campeonato Nacional. Temos o caso da Associação Desportiva de Macuácua, que fazia os seus jogos em campo não relvado e sem bancada nenhuma. Penso que devia ter sido preparado o cenário de estar no Moçambola, porque era para isso que estava a competir.

César Langa/Luís Muianga

Fonte:Desafio

A União Desportiva do Songo inicia o estágio na África do Sul no próximo dia 20 de Janeiro com quase todos os jogadores disponíveis para a presente temporada, com destaque para os avançados Jojó e Mário Sinamunda. Conde poderá testar a compatibilidade desses dois reforços com Luís Miquissone, que foi a melhor do processo de ataque hidroeléctrico em 2016.

Em termos práticos, ainda é um segredo como a equipa de Chiquinho Conde vai se apresentar este ano, mas sabe-se que pode jogar com três centrais, cinco médios e dois avançados. Aliás, a composição do plantel de Chiquinho dá opções para outras disposições em campo, o que poderá acontecer em função da sua missão e adversário. Segundo nos foi revelado, o plantel da UD Songo vai ser composto por 30 elementos.

Os hidroeléctricos regressam ao país no próximo dia 3 de Fevereiro, deslocando-se de Maputo para a cidade da Beira, onde, vão disputar o jogo da Supertaça-2017, defrontando o Ferroviário local, campeão nacional, no caldeirão do Chiveve.

Joca Estêvão/Luís Muianga

Fonte:Desafio

O regressado Textáfrica de Chimoio e a estreante, a Associação Desportiva de Macuácua, ambos primodivisionários, que se defrontam entre si na primeira jornada do Moçambola-2017, é o jogo indicado pela Liga Moçambicana de Futebol, LMF, para abrir as festividades da primeira e maior competição de futebol moçambicano, Moçambola, anunciou hoje o organismo que gere o Moçambola e a Taça da Liga.

Assim, o campo do Soalpo, seis anos depois, voltará  a ser o centro de convergência de vários amantes do futebol e fora dele.

Recorde que a primeira jornada completa-se com os seguintes jogos:

 Maxaquene - Ferroviário de Maputo

Costa do Sol - Liga Desportiva De Maputo

União Desportiva do Songo- 1º de Maio de Quelimane

Desportivo de Nacala-Ferroviário da Beira

Chibuto - Ferroviário de Nacala

ENH de Vilankulo - Ferroviário De Nampula

 UP de Lichinga - Chingale de Tete.

Gilberto Guibunda

Fonte:Desafio

O Presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Alberto Simango Júnior, recusou o desafio feito pelo seu antecessor, Feizal Sidat, de debater em directo as contas da Federação Moçambicana de Futebol (FMF). Simango Júnior diz que as contas da instituição que dirige não precisam ser debatidas em público.

Simango Júnior, que disse numa entrevista ao “O País” que as contas da Federação Moçambicana de Futebol não eram das melhores quando assumiu a pasta de presidente, viu o ex-presidente da instituição que gere o futebol nacional, desafiar o actual timoneiro a um debate aberto e em directo na televisão, para discutir as finanças da FMF.

Em resposta, Alberto Simango Júnior, rejeitou ao desafio feito por Feizal Sidat, alegando que as contas da FMF não devem ser discutidas em público e que dispõe de provas concretas da veracidade das suas palavras no Especial Entrevista. “Não vejo necessidade de haver um debate para discutir as contas da Federação Moçambicana de Futebol, ainda mais em público”, começou por dizer Simango Júnior, que considera que as contas foram auditadas por um auditor credível e da confiança da Federação Internacional de Futebol, FIFA. O presidente da FMF diz não pode saber o que Feizal Sidat pretende com o debate pois “se tivesse algo a dizer era, efectivamente, desmentir o que eu disse na referida entrevista e que não seja verdade”, mas “tudo o que eu disse na entrevista é válido, é comprovado porque nós temos documentos que provam o que eu disse, na FMF”, esclareceu Simango Jr.

“Feizal Sidat sabe onde me encontrar”

Relativamente as alegações de Feizal Sidat que referem que Alberto Simango Júnior aceitou um encontro com a direcção cessante, o timoneiro da “Casa de Futebol” diz que nunca fugiu de qualquer encontro e convida o ex-presidente e sua direcção a qualquer debate sobre assuntos da Federação Moçambicana de Futebol, na sede da instituição. “O senhor Feizal Sidat tem meu número de telefone e sabe onde me encontrar. Quando ele precisar falar comigo há-de vir ter comigo. O que nós falamos na entrevista era o balanço anual da nossa actividade como instituição que dirige o futebol moçambicano”, disse Simango.

Aliás, Simango Jr. diz que este não é momento para divergência e desentendimentos, mas que devia-se juntar esforços para melhorar a qualidade do futebol moçambicano, procurar meios de melhorar os resultados e o ranking dos Mambas.

Alberto Simango Júnior reagiu ao desafio de Feizal Sidat, hoje, à sua chegada de Zurique, Suíça, onde participou da Gala da FIFA The Best, para a escolha dos melhores do ano 2016 no rei futebol, para além de ter mantido encontros com o presidente e a Secretária Geral da Federação Internacional de Futebol para falar do futebol moçambicano.

Fonte:Opais