A Federação Internacional de Basebol e Softbol pretende ajudar Moçambique na criação de uma federação da modalidade. A intenção foi manifestada por Fraccari Riccardo, no encontro que manteve com a Associação de Basebol da Cidade de Maputo, no Comité Olímpico de Moçambique, na passada sexta-feira, na presença de vários órgãos do Governo, no que ao nível do desporto diz respeito, nomeadamente o Instituto Nacional do Desporto, a Direcção Nacional do Desporto, a Inspecção Nacional do Desporto, entre outros.

A federação internacional desta modalidade pretende que o Basebol e o Softbol sejam praticadas não só pelos clubes, mas que as escolas sejam também parte desta massificação. Daí que vai apoiar o nosso país em material desportivo da prática desta modalidade, nomeadamente em tacos, bolas e material de protecção.

É no âmbito da massificação da modalidade que a Federação Internacional de Basebol e Softbol pretende ajudar a associação de Maputo a formalizar-se em federação nacional.

A massificação que se pretende dar a esta modalidade vai iniciar nas escolas, passando pelos bairros até desaguar nos clubes. Mas é preciso que o Governo dê o seu apoio para a materialização desse objectivo. José Dimitri, inspector-geral do Ministério da Juventude e Desportos, diz que vai ser missão do Governo ajudar na implementação das actividades e implantação da Federação Moçambicana de Basebol e Softbol.

Para a associação de basebol da capital, o apoio que a federação internacional da modalidade e o Governo moçambicano pretendem emprestar ao desporto da bola e do taco será bem vindo, uma vez que vai ajudar com que esta organização materialize os seus sonhos e possam massificar-se ainda mais, segundo disse Vladmir Chongo, presidente da Associação de Basebol da Cidade de Maputo.

Para a formalização desta modalidade em federação, a associação deverá iniciar um trabalho jurídico, com a criação de estatutos e de uma sede própria para o seu funcionamento.

O basebol é praticado em Moçambique há mais de 15 anos, no Parque dos Continuadores, através de uma associação existente na cidade de Maputo. Neste sábado, na presença dos responsáveis da Federação Internacional de Basebol e Softbol, os atletas moçambicanos fizeram uma demonstração do que sabem fazer na prática desta modalidade.

Fonte:Opais

O meio-campista Ussama, que na temporada transacta jogou com a camisola da Liga Desportiva de Maputo, vai representar o Luftetari, da Albânia, juntando-se ao avançado internacional Reginaldo Faite, que já se encontra naquele país desde o ano passado, tendo já o estatuto de goleador em defesa do emblema da região de Gjirokaster.

Ussama, ligado contratualmente à Liga Desportiva de Maputo, segue para o clube albanês até Dezembro deste ano, sendo que aquele clube pode exercer a opção de compra total do passe do jogador, caso seja considerado fundamental para ajudar a equipa no alcance dos seus objectivos. Recorde-se que o jogador já jogou na União Desportiva do Songo, Desportivo de Maputo e Costa do Sol.

O outro jogador que com ligações com a Liga Desportiva e que já deixou o país é Siganinho, que evolui na equipa júnior do Leixões, com perspectiva de ser lançado, brevemente, à equipa principal.

Joca Estêvão/Luís Muianga

Fonte:Desafio

A cidade ferro-portuária acordou enlutada sábado último, mais uma vez por um erro humano e falta de atenção dos pais e encarregados de educação, que não observaram as mensagens transmitidas pelo Conselho Municipal de Nacala no sentido de não construírem em zonas de risco, onde a erosão está ganhando contornos alarmantes.

Com efeito, na última sexta-feira o pequeno Orlando Alberto, na companhia de oito amigos, realizavam mais uma partida de futebol na Ravina do bairro do Triângulo, quando a fatalidade o colheu repentinamente e para sempre.

O facto, que deixou os moradores daquele ponto é que os outros pequenos haviam improvisado bancadas defronte das dunas da Ravina do Triângulo, como se de bancadas se tratasse, e de espectadores o inédito aconteceu, visto que sem se aperceberem a areia cedeu e soterrou cinco finados, que tinham idades entre 8 e 12 anos.

Das oito crianças de jogavam no local, três ainda foram socorridas por pessoas de boa vontade que realizavam mais uma secção de treinos e levados para a Clínica Capricórnio, que dista alguns quilómetros da estrada da chamada boa viagem.

Estefano Albero e Eusébio Gabriel, irmãos de um dos finados, visivelmente tristes e emocionados, somente sublinharam a necessidade de todos estarem unidos neste momento de dor e consternação que abalou a família.

Desafio registou os momentos em que a família dava o último adeus a Orlando Alberto, onde os crentes da igreja católica entoavam cânticos de louvor a Deus, numa cerimónia fúnebre em que todos estavam visivelmente amargurados, com semblantes carregados de lágrimas e dor.

Os restos mortais do pequeno Orlando foram a enterrar no cemitério comunitário no bairro do Triângulo, vulgo Chale Ossufo, local onde, aliás, decorreram os funerais de outros três meninos da comunidade islâmica, tendo o corpo do último finado sido transladado para o distrito de Meconta.

As autoridades Municipais sempre estiveram ao lado das famílias, dando apoio psicológico, bens materiais e géneros alimentícios.

O vereador da Juventude e Desportos, Xadreque Niconela, e a Diretora dos Serviços distritais da Saúde Mulher e Acção Social de Nacala, Janete Chão, estiveram sempre juntos a unirem forças e energias para confortarem as famílias.

Fonte:Desafio

Com um total de 2354 pontos, o Clube de Natação Golfinhos de Maputo, só para não variar, sagrou-se, no início da tarde de ontem, campeão nacional de Verão, evento que teve o condão de ver fixados 38 novos recordes nacionais.

Com um domínio inquestionável em ambos os sexos, os Golfinhos confirmaram apenas o que já se previa, até porque nos últimos anos só estes mamíferos, que vivem no mar, brilham nas piscinas.

Na classificação geral da prova, que contou com nove clubes representando as províncias de Sofala, Nampula e Inhambane, os Golfinhos somaram ao cabo de sete jornadas 2354 pontos muito distantes dos Tubarões, que com 1392, 50 pontos, contentaram-se com o estatuto de vice-campeões nacionais tal como vem acontecendo nos últimos anos. O Clube Naval puxado por Gessica Stagno fechou o pódio com 1103 deixando o Ferroviário de Maputo em quarto com 580. O Ferroviário da Beira, menos potente do era esperado, não conseguiu melhor que ser o melhor dos provenientes de fora de Maputo, tendo ficado em quinto (441, 50), o Ferroviário de Nampula em sexto (139). O Clube Náutico da Beira ficou em sétimo com 88 a frente do Nguenhas de Maputo em oitavo com 45 e a Mega Fauna de Inhambane ficou em último com seis.

Atanásio Zandamela/Luís Muianga

Fonte:Desafio

O voleibol tem a ambição de chegar aos próximos Jogos Olímpicos. O presidente reeleito, Khalid Cassamo, defende a qualificação como uma das principais conquistas para o mandato que termina em 2020. A nossa equipa de reportagem buscou várias intervenções das diferentes associações provinciais para medir o estágio da modalidade, entre elas do “pai” do voleibol, Camilo Antão.

Para já a Federação Moçambicana de Voleibol (FMV) fez um orçamento de 16 milhões de meticais. O valor representa mais da metade que o Fundo de Promoção Desportiva (FPD) projectou para o presente ano. Ademais, dois milhões oitocentos e cinco mil meticais deverão, segundo as provisões de FMV, vir do FPD, o que será pouco provável. O valor deverá, entre outras despesas, assegurar a realização da Taça de Moçambique, pela primeira vez; vários campeonatos de qualificação para diferentes provas internacionais, em ambos os sexos e massificação. Mas qual é a real saúde da modalidade? As associações provinciais falaram sumariamente de cada situação.

Deanof Potompuanha/Luís Muianga

Fonte:Desafio

O avançado da União Desportiva do Songo, Luís Miquissone, poderá regressar à Europa depois de não ter conseguido ingressar na equipa B do Sporting Clube de Portugal. De acordo com o presidente da colectividade hidroeléctrica, as partes não chegaram a consenso para a transferência do melhor marcador do Moçambola-2016 para representar os leões.

O avançado Luís Miquissone não chegou a efectuar um único treino na presente temporada com a equipa principal hidroeléctrica porque esteve a efectuar testas em Portugal. No entanto, ainda não foi desta que o baixinho conseguiu deixar o país para o estrangeiro (no ano passado esteve para ficar na África do Sul). O melhor artilheiro do campeonato passado, com 15 golos, esteve a tentar a sorte no Sporting B, na reabertura do mercado português, mas sem sucesso.

O presidente do clube do Songo afirmou que o jogador foi sujeito a testes de vária ordem, incluindo os médicos. No entanto, o líder dos hidroeléctricos, José Costa, ficou a saber que as razões não foram meramente médicas, como se chegou a veicular.

– Chegámos a receber informações de fontes não oficiais que o Luís Miquissone não ficou em Portugal por ter chumbado nos testes médicos. Isso não constitui a verdade. O certo é que os testes a que o jogador foi sujeito foram demorados e sem uma intervenção imediata. Na discussão para que ele ficasse em Lisboa, não se chegou a acordo e preferimos que ele regressasse ao país para integrar a nossa equipa, afirmou José Costa.

Joca Estêvão/Luís Muianga

Fonte:Desafio

Ainda nas camadas de formação do Desportivo Haider foi apelidado por Fala-Fala porque, segundo ele, passava o tempo a falar, sempre mais do que os seus colegas de equipa. Foi assim que um roupeiro deu-lhe o nome de Fala-Fala. Hoje, na missão de Deus, não aceita mais que lhe tratem pelo nome que o popularizou como futebolista.

– No Desportivo o nome foi crescendo. As fichas técnicas omitiam o meu verdadeiro nome (Haider Ossmane). Hoje prefiro que não me tratem por Fala-Fala. Quando entrei para o ministério o pastor disse para que não aceitasse nunca mais o nome de Fala-Fala, referindo que no além não aceitavam esse nome. Não sou Fala-Fala. Chamem-me por Haider, disse o ex-futebolista alvi-negro, que ainda acrescentou que é um assunto espiritual. Aprendi que por detrás de uma palavra há um espirito bom, como pode também ser mau. E Fala-Fala, segundo o pastor, é um espirito que me fazia falar em demasia. Preferi acatar o que ele disse e as pessoas do meio religioso só me chamam por Haider, revelou.

Joca Estêvão/ Luís Muianga

Fonte:Desafio

Trata-se de Chijioke e Barnabas, avançado e defesa central, que na época passada representaram a ENH de Vilankulo. 

Sem informações detalhadas sobre o processo que envolve a contratação e a duração dos respectivos contratos dos dois reforços que foram fundamentais na permanência da ENH no Moçambola, o facto é que os dois jogadores alinharam este sábado na vitória (3-0) da sua nova equipa, o Ferroviário de Maputo, sobre o Mbabane Highlanders da Suazilândia. 

Gilberto Guibunda

Fonte:Desafio