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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Moçambique campeão do Mundo de salto à corda

 

Moçambique é campeão mundial de salto a corda pela segunda vez desde a independência nacional. Além do título mundial, Moçambique trouxe na sua bagagem quatro medalhas de ouro conquistadas na especialidade de DD4, e três medalhas de bronze em DD3, num evento que decorreu em Braga, Portugal.
 

Seis jovens, nomeadamente, Aristides Nandza, Zefanias, Edilson Sitoe, Felix Tomás, José e Elvis Tembe, cometeram a proeza. Eles competiram nas provas de double dutch três, double dutch quatro, double dutch cinco e freestyle. Esta modalidade desportiva é conhecida como “Role Skipping” e conjuga a arte de saltar à corda com acrobacias e música. DD5 é uma coreografia de salto acrobático com cinco atletas manobrando duas cordas. Mas a tarefa não foi fácil, muitas adversidades pelo caminho apenas superadas pela vontade de vencer.

Depois de em Julho do ano passado, os atletas terem feito história ao conquistar, na França, o mundial de Salto à Corda, na especialidade de Criatividade, parecia escrito que este ano, arrecadaria mais um título no World Jump Rope Championship 2016. No começo muitas dúvidas no ar quanto a revalidação do título, porque a selecção perdeu três elementos, devido a lesões e motivos académicos. Mesmo assim a equipa moçambicana, Moz Tigers, continuou a elevar o ego dos moçambicanos pelo seu notável esforço. Durante o campeonato mundial realizado de 19 a 26 de Julho em Braga, Portugal, os saltadores estiveram diante de outras 25 equipas muito fortes tais como a França, Portugal e Estados Unidos da América, porém isso nunca os intimidou. Em competições individuais a selecção nacional ocupou o quarto lugar, numa especialidade que foi a sua primeira participação. 

 

Porém nem tudo foram flores para os campões Mundiais. A Viagem para Portugal, foi sofrida, segundo fontes os atletas saíram de Maputo num domingo e só chegaram ao destino três dias depois isto é, na terça-feira, e no dia seguinte iniciavam as competições. O cansaço ainda tomava conta deles e já tinham que competir, alguns atletas chegaram a dormir no ginásio devido a fadiga. Mas o pior estava por vir para os bicampeões do mundo. Depois de terminado o Mundial, a equipa nacional ainda continuou três dias hospedada no hotel, porém convidada a abandonar o local porque os pagamentos da hospedagem tinham vencido.

 

A solução encontrada foi solicitar abrigo na universidade do Minho, em Braga que lhes colocou a disposição quartos, alimentação e outros pequenos serviços, enquanto se esperava resposta de Maputo sobre as passagens para o regresso a casa. Após várias diligências as referidas passagens foram adquiridas. Os atletas foram informados do roteio a seguir, que seria um voo directo Lisboa – Maputo, entretanto á última hora foram surpreendidos com um voo que fez escala em Joanesburgo, onde na mesma noite isto é segunda – feira viriam a cumprir o resto da viagem de autocarro até Maputo. Das estruturas de tutela do desporto nacional e da própria Federação Moçambicana de Ginástica ainda não há reacção oficial. 

 

Na recepção a equipa moçambicana estiveram presentes o Presidente do INADE, para além de estudantes e docentes da Faculdade de Ciências Desportivas da Universidade Pedagógica. Prevê-se para os próximos dias que os bicampeões do mundo de salto a corda sejam recebidos pela vice - ministra da Juventude Desportos, Ana Flávia Azinheira, para felicita-los pelo feito alcançado em Braga, Portugal. 

 

 

Fonte:Opais

Jogos Olímpicos arrancam sexta-feira

 

Cerca de 13.000 atletas provenientes de 206 países, entre os quais Moçambique, vão corporizar a 31ª  edição dos Jogos Olímpicos de Verão, cuja cerimónia de abertura vai ter lugar esta sexta-feira, dia 5, no mítico Estádio de Maracaná, no Rio de Janeiro, Brasil. No total serão 28 modalidades que desfilarão no evento, que decorrerá até ao dia 21, sob o slogan "Um Mundo Novo".

 

A abertura das Olimpíadas/2016 acontecerá na cidade do Rio de Janeiro no dia 5 de Agosto, com horário de início previsto para as 19.15 horas, com a realização de um show preliminar. A cerimónia propriamente dita começará pontualmente às 20.00 horas (1.00 hora de Moçambique) e terá a duração aproximada de 3 horas.

 

As atracções musicais que já têm presença confirmada na abertura das Olimpíadas são Anitta, Caetano Veloso, Elza Soares, Ludmilla, Gilberto Gil e Wesley Safadão. Contudo, os horários e detalhes das suas participações ainda não foram divulgados.

 

Também já foi confirmada a presença de Gisele Bündchen, que fará um desfile numa passarela que na verdade será criada virtualmente a partir de uma projecção do calçadão de Copacabana. O desfile terá como canção de fundo a música “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim.

 

A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos e também a de encerramento (que também será à mesma hora e com duração de duas horas) acontecerão no Estádio de Maracanã e serão televisionadas para o mundo inteiro.

 

QUEM ACENDERÁ À PIRA OLÍMPICA?

 

O grande ídolo do futebol no Brasil (Pelé) já tem a sua presença garantida na abertura das Olimpíadas. A dúvida é se ele será agraciado com a honra de acender a Pira Olímpica. Apesar de ser o favorito, pela sua grande representatividade, o seu nome ainda não foi confirmado.

 

O acendimento da Pira Olímpica é um dos momentos mais aguardados da abertura dos Jogos Olímpicos.

 

O responsável pela criação foi Thomas Heatherwick, que projectou a obra de 8,50 metros de altura. Desde 1928, nos Jogos de Amsterdão, as piras são dos principais símbolos evocados nas Olimpíadas.

 

Ainda não foi definido como será o roteiro do transporte da pira desde o Maracanã até ao Boulevard Olímpico.

 

Personalidades como a cantora Elza Soares e a modelo Gisele Bündchen estão confirmadas na festa inaugural.

 

O designer australiano Michael Scott-Mitchell, responsável pela Pira das Olimpíadas de Sidney (2000), disse a uma publicação brasileira que normalmente se projecta o objecto pensando em quem deve acendê-lo e apagá-lo, ao longo das cerimónias de praxe.

 

O especialista também ressaltou que cada país-sede deve pensar em elementos que sintetizem a cultura da nação e representá-los no desenho da pira. Criada por Michael, a Pira de Sidney foi acesa dentro d’água pela primeira atleta aborígene a representar o país, CathyFreeman.

 

Nas últimas Olimpíadas, em Londres (2012), uma pira formada por mais de 200 peças metálicas (simbolizando os times que participaram do evento) em formato de pétalas se juntava para acender a Chama Olímpica na abertura da festa e se distanciava para apagar o fogo no encerramento.

 

O QUE ESPERAR DA ABERTURA

 

A equipa de directores criativos para as Olimpíadas/2016 é composta por AndruchaWaddington, Abel Gomes, Daniela Thomas e Fernando Meirelles.

 

A promessa, segundo Daniela Thomas, é fazer a maior festa já realizada no país. Como se trata de um evento mundial, estima-se que mais de 3,5 bilhões de pessoas assistam à abertura das Olimpíadas do Rio em 2016.

 

A trilha sonora será marcada pelo melhor da música popular brasileira. A ideia é mostrar o que há de melhor e mais expressivo na cultura do Brasil.

 

A abertura tem como proposta contar um pouco da história do Brasil e como se deu a construção da identidade do povo brasileiro, destacando a migração e a miscigenação.


Deborah Colker é a responsável pela direcção das coreografias da abertura das Olimpíadas no Rio de Janeiro.

 

Daqui por diante é só aguardar que o grande dia chegue para que o Brasil e o mundo inteiro confiram a abertura das Olimpíadas RJ 2016.

 

 

Fonte:Desafio

Vamos para ganhar!

 

A Selecção Nacional Sub-17 de futebol vai medir forças no próximo sábado (6 de Agosto), nas Ilhas Comores, com a sua congénere local, em desafio referente à primeira "mão" da primeira eliminatória de acesso ao CAN da categoria a ter lugar em Madagáscar, no próximo ano.

 

Depois da prestação menos conseguida nos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), havidos na Ilha de Cabo Verde no mês passado, Nelinho, técnico do combinado nacional,  acredita que o seu conjunto poderá fazer uma boa campanha de qualificação, mesmo sem conhecer o adversário que terá pela frente.

 

“Não tivemos muita preocupação de procurar saber sobre o nosso adversário. Era importante, antes de tudo, ter uma maior preocupação connosco. Para todos os efeitos, o nosso gabinete técnico está empenhado em colher alguma informação que nos possa ser útil. Vamos conhecê-los no jogo da primeira "mão" e na segunda partida teremos uma melhor ideia sobre eles”, anotou Nelinho.

 

Preparação a todo gás

 

 

O plano de preparação da equipa inicia amanhã no Estádio 1.º de Maio, nas manhãs, e nas tardes no Estádio da Machava. Está em curso desde a vinda do combinado nacional da Namíbia. Durante esta semana a equipa estará sujeita a sessões de treinos bidiários no 1.º de Maio, devendo partir para as Ilhas Comores na quinta-feira. Todo o apoio logístico e estrutural está sendo mobilizado pelo elenco liderado por Alberto Simango Jr., no sentido de não faltar nada a esta promissora selecção.

 

“Estamos na fase final da preparação do primeiro dos dois jogos da eliminatória e dentro do espaço que tivemos para trabalhar posso dar-me por feliz pelo que temos estado a fazer. A rapaziada tem estado a assimilar as ideias que transmitimos. Agora espero que consigam corresponder de forma positiva no jogo”, concluiu o nosso entrevistado.

 

 

Fonte:Desafio

Bento melhor na maratona da Zona V

 

O terceiro lugar alcançado pelo atleta do Matchedje Bento Gervásio,foi o máximo que Moçambique conseguiu na II edição da Maratona Olímpica Internacional da AUSCR5 (African Union Sport Council – Region 5 ou Conselho do Desporto da União Africana – antes designado por SCSA, disputada sábado ligando as cidades da Matola e Maputo.

 

Bento, que até conseguiu fazer cerca de 30km no pelotão da frente com outros seis concorrentes (três nacionais, um zambiano, outro malawiano e um da suázi), não teve frescura física para aguentar com a prova de 42.195km iniciada na rotunda da Matola-Gare. E à medida que se aproximava da meta (Parque dos Continuadores) o moçambicano foi perdendo alguns segundos, ao ponto de chegar ao fim em terceiro (2.18.51 horas) atrás do zambiano Melhewss Mataya, vencedor da prova com o tempo de 2.17.59 horas, e do malawiano Harry Sichiali (2.18.06 horas).

 

A primeira maratona que o país acolhe (a tradição é de meia maratona), decorreu sob lema África, Olimpismo em Acção, contando, como tem sido hábito em provas de estrada, com mais de 100 corredores, mas ao longo do percurso o número reduziu, com menos da metade a chegar à meta correndo. A maioria dos que ficaram pelo caminho são moçambicanos, destacando-se Sina Jaime, especialista em provas de estrada. Aliás, em femininos o país não foi por aí além – apenas uma veterana, Cândida Fernanda, que fez 3.35.08 horas, chegou à meta – ao contrário do sector masculino, no qual se destaca, para além do terceiro lugar alcançado por Bento, o quarto posto de Pomberah António e o quinto de Betinho Gervásio.

 

 

Fonte:Desafio

Maxaquene despromovido da Liga de Basquetebol!

 

 

Isso mesmo! O clube “tricolor” foi despromovido da Liga Moçambicana de Basquetebol (LMB), em seniores masculinos, ao terminar em sexto lugar a sua participação no Campeonato Nacional, que ontem encerrou a fase regular.

 

O histórico Maxaquene perdeu na sétima e última jornadas desta fase diante do Ferroviário de Maputo (69-60), facto agravado pela vitória do Costa do Sol sobre A politécnica (66-61). Entretanto, a partir da próxima quarta-feira joga-se para as meias-finais, com os embates Ferroviário de Maputo-A Politécnica e Ferroviário da Beira-Desportivo.

 

Com o sexto lugar da classificação regular, o clube com mais títulos nacionais (19), incluindo um “africano” (1985) terá de disputar uma prova de acesso à Liga na próxima época!

 

O Campeonato Nacional de Basquetebol ou Liga de Basquetebol da presente edição tem sido surpreendente. Mas entre os factos inéditos está a desqualificação do clube com mais troféus nacionais e o único conjunto moçambicano com um título africano em masculinos. O Maxaquene, depois de ter conquistado o seu primeiro canecão em 1979, foi se mostrando um autêntico dono da bola ao cesto, chegando a conquistar África em 1985, num total de 18 títulos nacionais, sendo que o último ergueu no bicampeonato de 2010.

 

Agora só ficaram recordações. A crise atingiu o pico, chegando, pelo menos a nível do basquetebol, a dever sete meses de salários aos seus atletas, que depois abandonaram o Campeonato da Cidade de Maputo e mais tarde optaram por uma greve, regressando apenas para o Campeonato Nacional. No fim do encontro contra o Ferroviário de Maputo Ricardo Ferreira, treinador do Maxaquene, desabafou nos seguintes termos:

 

- Os jogadores não treinaram durante três meses, sentiram-se obrigados a decretar uma greve e vocês sabem quais foram as razões. Portanto, quando se está três meses sem treinar e quatro sem competir é normal que o ritmo não seja o mesmo com o que as outras equipas tenham, com muito mais condições do que nós. Temos as nossas limitações. Poderíamos trabalhar um pouco mais, mas fizemos o suficiente para estar aqui e representar o clube,lamentou o técnico.

 

 

Fonte:Desafio

Moçambique faz-se presente com delegação de 15 pessoas

 

O nosso país far-se-á presente nos Jogos do Rio de Janeiro com uma delegação de 15 elementos, dentre os quais 6 atletas (o barreirista Kurt Couto, o judoca Marlon Acácio, os canoístas MussáTuabuldine, Joaquim Manhique, todos eles apurados por mérito próprio, aos quais se juntam os nadadores Igor Mogne e Jannah Sonnenschein, que participam como convidados do Comité Olímpico Internacional).

 

O único atleta que já esteve nos Jogos Olímpicos é Kurt Couto, sendo que os restantes fa-lo-ão pela primeira vez, ainda com a particularidade de a canoagem, uma modalidade nova em Moçambique, ser a surpresa, uma vez que é praticada oficialmente desde 2010 e conseguiu qualificar dois atletas para a olimpíada, dos quais espera-se um desempenho que pode orgulhar o país, tanto a nível colectivo como no plano individual.

 

Os restantes membros da delegação moçambicana dividem-se entre jornalistas de vários órgãos de comunicação social bem como treinadores e dirigentes do Comité Olímpico e Ministério da Juventude e Desportos.

 

O chefe da delegação de Moçambique, TualiboValige, mostra-se particularmente confiante numa participação condigna dos moçambicanos, tendo como base o facto de termos conseguido levar pelo menos quatro atletas qualificados por mérito próprio e lhes ter sido dada a oportunidade de participar em estágios pré-competitivos de longa duração.

 

– Temos confiança de que poderemos alterar o cenário dos resultados menos bons que temos alcançado desde a retirada de Lurdes Mutola. Moçambique precisa dar volta aos resultados e estamos em crer que isso é possível, porque esta delegação tem pela primeira vez quatro atletas apurados por mérito e ainda conseguimos estágios para que a preparação fosse a melhor possível, disse Valige, antes de embarcar para o Brasil, onde já se encontram todos os atletas.

 

 

Fonte:Desafio

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