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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

A delegação compõe-se para os Jogos do Sal-2016

 

A X Edição dos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países Falantes de Língua Portuguesa (CPLP) arrancam no próximo dia 17 de Julho corrente, na Ilha do Sal, no Arquipélago de Cabo Verde.

 

Moçambique, presente com seis modalidades, nomeadamente atletismo (convencional e adaptado), andebol masculino, basquetebol feminino, futebol, Taekwondo e voleibol de praia, está em fase intensiva de preparação das suas selecções.

 

Depois que sábado, o INADE, as federações e os encarregados de educação dos seleccionados se reuniram para os detalhes sobre a deslocação, os atletas entraram em estágio, numa das unidades hoteleiras da Cidade de Maputo, de onde, os oriundos da capital do país, partirão para os treinos e para os respectivos estabelecimentos de ensino. Trata-se de uma concentração que deverá durar pouco mais de uma semana, tendo como objectivo a criação de um ambiente de família entre o grupo, tal como tem sido em todas as participações de Moçambique neste evento.

 

A delegação moçambicana deixa Maputo no próximo dia 14 de Julho, fazendo o trajecto Maputo-Lisboa-Sal, com a chegada prevista para o dia seguinte. As competições começam, como fizemos referência, no dia 17, que se prolongam até dia 24. Deste modo, no dia seguinte começa o regresso, com o percurso inverso.

 

O sorteio, para os Jogos, já foi realizado e Moçambique esteve representado por um funcionário da embaixada, por se ter constatado bastante oneroso enviar-se alguém a partir de Maputo. Os resultados do sorteio já estão em poder das federações, que terão ma prerrogativa de os discutir na reunião técnica do dia 16, caso assim seja necessário.

 

 

Fonte:Desafio

Quórum condiciona realização da AG no GDM

 

O Grupo Desportivo de Maputo suspendeu a Assembleia-Geral Extraordinária porque não houve quórum. Isto é, estiveram presentes no local menos da metade dos sócios com as quotas em dia, tendo sido remarcada para o dia 17 de Julho do mês.

 

Mesmo não tendo acontecido a assembleia-geral, o presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Manuel Braga, decidiu dar seguimento com encontro tal como preconizam os estatutos do clube, mas em jeito de reunião e com um figurino diferente com o habitual.

 

Danilo Neves Correia, Presidente da Comissão de Gestão do Desportivo, desde que a direcção de Michel Grispos cessou as funções, prestou um informe superficial sobre os vários assuntos da vida do clube.

 

A expectativa era enorme entre os sócios uma vez que um dos pontos de agenda a ser discutido tinha a ver com o informe sobre o relatório feito pela empresa que auditou as contas do clube. O que na verdade acabou acontecendo, mas sem se entrarem em questões de fundo uma vez que o momento não era favorável e nenhum membro da direcção cessante liderada por Michel Grispos se fez presente.

 

O encontro dos sócios e os membros da mesa da assembleia-geral viria a terminar com um momento de confraternização que envolveu também adeptos e não só.

 

 

Fonte:Desafio

Simão Mate poderá regressar ao Panathinaikos da Grécia…

 

Simão Mate Jr. não vai cumprir até 2017 o contrato que o liga com o Levante da Espanha e já se fala mesmo de um regresso ao Panathinaikos da Grécia, clube para o qual se transferiu em 2007. A equipa, que vai disputar a II Liga Espanhola, coloca o moçambicano de 28 anos como transferível, até porque, apesar de desportivamente ser bom, os actos recorrentes de indisciplina não o ajudam.

 

A nova época desportiva futebolística 2016/17 já arrancou nalgumas ligas europeias onde actuam os internacionais moçambicanos. Com incerteza quanto ao futuro, embora com mercado na europa, está Simão Mate, que deverá deixar o Levante, clube que representava desde a época 2012-2013, quando se desvinculou dos chineses de ShandongLuneng. Considerado desportivamente um bom activo – a prova disso é que em 2014 o moçambicano e o clube acertaram a prorrogação do contrato, devendo terminar oficialmente em 31 de Julho de 2017.

 

No entanto, o internacional moçambicano era destaque dentro e fora do campo devido aos excessivos actos indisciplinares de que é reincidente. O mais recente caso está ligado à saída nocturna – ele e mais três colegas da equipa – após derrota com o Bétis, na recta final do campeonato, algo que o regulamento do Levante não permite.

 

 

Fonte:Desafio

Desporto escolar e manutenção de instalações como prioridade

 

O Governo já definiu as três principais prioridades para melhorar a qualidade do desporto que se prática no país e quiçá contribuir para o melhoramento dos resultados que têm vindo a escassear. Para este é necessário que se intensifique o movimento desportivo nas escolas do país através da formação de professores de educação física e jovens atletas, aliado à introdução de competições escolares regulares, para além de construção ou reabilitação de infra-estruturas, com enfoque na reserva e terraplanagem de espaços para a prática desportiva.

 

A decisão foi tornada pública pelo ministro do sector, Alberto Nkutumula, no final do 16° Conselho Coordenador daquele ministério que decorreu entre quinta e sexta-feira sob o lema“Juventude e Desporto: Unidos na Preservação da Paz rum ao Progresso”.

 

Os quadros do MJD decidiram pela intensificação do movimento desportivo nas escolas do país através da formação de professores de educação física e jovens atletas e a criação de um movimento permanente nas escolas com introdução de competições regulares entre turmas.

 

Acredita-se que só se o governo, através de uma melhor coordenação entre o sector de educação – é onde os jovens passam maior parte do tempo – e a Juventude e Desporto – é responsável pelo desporto no território nacional –, realizar acções que culminem com a transformação do desporto escolar no centro da actuação ministerial é que se pode augurar dias melhores.

 

Com isso ficaria garantida, de acordo com Nkutumula, a abundância de atletas talentosos para posteriormente serem seleccionados para competições internacionais, sendo que a nível das províncias, decidiu-se pela criação de clubes escolares para competir regularmente entre turmas, escolas e distritos, com um calendário previamente aprovado.

 

Estascompetições regulares entre turmas, escolas, distritos e provinciais iriam culminar com uma participação dos alunos-atletas no Festival dos Jogos Escolares realizado em parceria com o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

 

Para o  Instituto Nacional do Desporto (INADE) a estratégia de Implementação da Politica do Desporto tem como uma das acções estratégicas o desenvolvimento de um quadro competetivo regular em todas as instituições de ensino atraibuindo-se, desta forma, ao sector da educação, o papel determinante na massificação e na formação desportiva "de modo a cobrir a lacuna deixada pelos clubes nacionais que têm apostado mais na alta competição".

 

O INADE defendeu, na sua apresentaçao, que as instituições de formação de professores devem ser envolvidas nas acções de formação de agentes desportivos. Por essa via espera-se que os cursos de desporto para o desenvolvimento e os níveis I e II das federações desportivas nacionais, destinados para a iniciação desportiva passem a ser destinados a professores que actuam no desporto escolar e sejam ministrados pela respectiva federação desportiva nacional.

 

 

 

Fonte:Desafio

Paciência

 

"Encaramos este jogo com enorme responsabilidade perante um adversário que tem bons intervenientes. Na primeira parte não arriscamos muito porque temos jogadores abaixo do seu normal por lesões anteriores.

 

Na segunda parte a equipa foi mais madura. Teve paciência e conseguimos ganhar. A minha preocupação agora é o Whisky, que o quinto amarelo", Chiquinho Conde, treinador do Maxaquene.

 

 

Fonte:Desafio

Liga há um passo da final

 

O Ferroviário da Beira não teve argumentos suficientes para se impor à Liga Desportiva de Maputo no jogo da primeira-mão das meias-finais da segunda edição da Taça da Liga BIN, disputado ontem no Caldeirão do Chiveve, perdendo à partida por duas bolas sem respostas. No outro jogo das meias finais, o Maxaquene foi a Nacala arrancar um empate(1-1) ao Ferroviário local.

 

Campo do Ferrovi­ário da Beira

 

Assistência: seis mil espectadores

Árbitro:Eduardo Chissano coadjuvado por Castro Betane e Inocêncio Virgílio. Quarto árbitro: Afonso Xavier.

Acção disciplinar:amarelos para Mário, Hagi e Eusébio (Liga Desportiva de Maputo)

 

Ferroviário da Beira, 0

Willard

Marcos

Eminem

Hagi

Edson

Babo (51)

Thomas Nyirenda

Fabrice (67)

Gildo

Dayo (55)

Nelito

Treinador:Wedson Nyirenda

Suplentes utilizados

Maninho (51)

Belito (55)

Mfiki (67)

Suplentes não utilizados

Soarito

Tsepo

Mussa

Cufa

 

Liga Desportiva de Maputo, 2

 

Arlwel

Eusebio

Elias I

Geraldo

Norberto

Kito (46)

Ussama

Nando

Hagi (70)

Andro

Mário (76)

 

Treinador: Dário Monteiro

Suplentes utilizados

Dainho (46)

Liberty (70)

Elias II (76)

 

Suplentes não utilizados

 

Leo

Siganinho

Sonito

 

 

Fonte:Desafio

Sérgio Faife não soube assegurar a oportunidade

 

O presidente do Costa do Sol comenta a passagem de Sérgio Faife pelo clube, considerando mesmo que tenha sido lamentável que este treinador não tenha assegurado a oportunidade dada.

 

Teria sido uma falha a contratação de Faife?

 

– A contratação de Faife deveu-se mais pelo facto dele ter tido uma passagem pelo nosso clube enquanto jogador e ter deixado cá muitas alegrias. Foi com muita pena que ele não soube assegurar a oportunidade para seguir em frente com o projecto. Penso que ele foi infeliz ao fazer pronunciamentos nada abonatórios a respeito de um clube respeitável como o Costa do Sol. Disse inverdades a cerca do clube. Primeiro porque ele colocou a questão do gelo, alegando que teve que tirar 20,00 meticais do seu próprio bolso porque o cube não tinha dinheiro para comprar gelo. A verdade é que o gelo existia.

 

 

 

Fonte:Desafio

Alerta amarelo!

 

Moçambique voltou a falhar o apuramento de uma fase final de Afrobasket dos escalões de formação, desta feita, na categoria de sub-18, em masculinos, que teve lugar em Harare, zimbabwe. O Afrobasket terá lugar em Kigali, Ruanda, de 22 a 31 de Julho, do corrente ano.

 

Duas derrotas, por sinal contra os anfitriões, empurraram a equipa orientada por Miguel Guambe ao segundo lugar, numa prova em que também esteve a Selecção de Botswana.

 

No dia 17 de Junho, Moçambique até se estreou com uma vitória, diga-se, confortável, ao aplicar "chapa" 100, derrotando a simpática Selecção de Botswana por 90 pontos (128-38), com os parciais 8-29; 7-29; 16-21; 7-49. O resultado fácil pode ter contribuído para que o combinado nacional encarasse o segundo jogo, já contra  Zimbabwe, mais relaxado. No dia seguinte, Moçambique, que foi à Harare na condição natural de favorito, perdeu para os anfitriões por 51-44! Um verdadeiro abalo para a rapaziada que registou os seguintes parciais: 2-9; 12-12; 14-10; 16-20. O mesmo que dizer que Moçambique apenas superou o seu adversário no cesto, no terceiro período, ao assinalar 14 contra 10 pontos do Zimbabwe. Os primeiros 10 minutos foram para esquecer. O "cinco" nacional apenas conseguiu dois pontos, contra nove do seu oponente.

 

Já no dia 19, as duas formações voltaram a jogar entre si. E...Moçambique voltou a perder! Se no dia anterior, com a derrota por sete pontos (51-44), poder-se-ia falar de um "desire", o que se pode dizer acerca dos 24 pontos (67-43) com que baqueamos? As possíveis respostas podem ser óbvias, como também não.

 

 

Fonte:Desafio

Edmilsa Governo integrada com medalhas no horizonte

 

O grande destaque da delegação moçambicana aos X Jogos da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), a terem lugar de 17 a 24 de Julho, na Ilha de Sal, em Cabo Verde, vai para a integração da corredora paralímpica, Edmilsa Governo.

 

Ainda que oespírito dos jogos seja basicamente o convívio entre adolescentes dos países da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) a componente desportiva não se dissocia, daí que Moçambique procurará no mínimo superar as 21 medalhas – seis de ouro, cinco de prata e dez de bronze – conquistadas em Angola há dois anos e que valeram o quarto lugar. E é ai onde surge o nome da atleta, que já tem um lugar assegurado nos Jogos Paralímpicos do Rio a terem lugar de 7 a 18 de Setembro próximo, na lista da selecção definitiva para os Jogos da CPLP valendo-se do facto de o torneio de atletismo paralímpico ser aberto para Sub-20 e não Sub-16 como acontece noutras modalidades.

 

Para além da jovem, que possui vários recordes africanos no atletismo paralímpico e que foi atleta que ficou com o maior bolo desde a introdução da premiação desportiva, incluiu-se na lista outro atleta com alguma bagagem internacional, Anísio Cardoso.

 

Para os Jogos que iniciam em 20 dias o seleccionador nacional, Narciso Fakir, trabalha neste momento com três atletas masculinos (Cardoso, Orlando Gasolina e João Faftine) dos quais terá que retirar um porque à Ilha de Sal seguem apenas dois. Em femininos a selecção está feita com Rosa Banze a completar a lista das duas eleitas.

 

 

Fonte:Desafio

Formar talentos com um futuro incerto

 

Nos últimos anos o país tem registado um surgimento massivo de academias e escolas de futebol, numa altura em que o tema de debate tem sido a necessidade de se apostar seriamente na formação de novos talentos como forma de garantir um futuro melhor para a modalidade. Porém, as dificuldades tem sido o maior entrave, sendo, por outro lado, que não se sabe ao certo qual será o futuro desses jogadores, visto que após à sua formação não há um encaminhamento necessário.

 

Há muito que o tema sobre a formação de novos talentos tem sido tema de conversa em vários círculos do futebol moçambicano, tendo como base a necessidade de se apostar seriamente nesse capítulo como forma de garantir que futuramente tenhamos uma selecção forte e com valores humanos capacitados, até porque a espaços as gerações motoras da actualidade estão a colocar um ponto final às suas carreiras.

 

É por isso mesmo que nos últimos dias tem surgido várias academias e escolas de futebol no país, a maioria delas suportadas por antigos jogadores desta modalidade, que com seu brio e profissionalismo dedicaram as suas vidas à causa do futebol moçambicano.

 

 Por amor à camisola vão fazendo das tripas coração para poderem contribuir na formação de novos talentos. Da ronda feita pelo desafio em quase todas academias e escolas de futebol sediadas na cidade e província de Maputo constatamos que quase todas funcionam em situações precárias, muito por culpa das vicissitudes enfrentadas no seu dia-a-dia.

 

PARTILHAR MESMAS  DIFICULDADES

 

Há cinco anos que João Chissano, antigo seleccionador nacional decidiu criar uma escola de formação de novos talentos como forma de contribuir com o seu saber para o futuro do futebol moçambicano, tendo esse projecto começado na cidade da Beira antes de o mesmo ser oficializado em Maputo.

 

Actualmente, a escola de João Chissano funciona com cerca de 120 crianças em três escalões (infantis, iniciados e juvenis), sendo que não está a competir. No meio de tantas dificuldades a escola vai alimentando sonhos à medida do possível, ainda que o mesmo nos garanta que não tem havido falta de material.

 

- A escolinha está a funcionar em pleno, embora estejamos a passar por uma série de dificuldades que tem haver necessariamente com o facto da falta subsídios para os treinadores e transporte para as futuras estrelas. Mesmo assim, posso me orgulhar porque não temos falta de material para trabalharmos, visto que temos bolas. Aliás, eu é que tenho arcado com todas as despesas inerentes ao funcionamento da escola, ainda que nalgum momento tenhamos recebido apoio do INADE –afirma João Chissano, para depois ajuntar que em relação ao futuro das crianças tem estado a firmar algumas parcerias no sentido de garantir que as mesmas tenham onde ir após à formação.

 

 

 

Fonte:Desafio

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