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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

União Desportiva de Songo consolida liderança ao derrotar Liga Desportiva de Maputo

 

A União Desportiva de Songo cimentou, hoje, a liderança do campeonato nacional de futebol, Moçambola, ao vencer, fora de portas, a Liga Desportiva de Maputo por uma bola a zero.

 

O único golo do encontro entre os candidatos ao título foi marcado pelo craque de Songo, o internacional moçambicano Luís Miquissone.

 

Com este resultado, as contas da Liga Desportiva rumo à conquista do título continuam complicadas, passando, com a derrota caseira, a ocupar o quarto lugar na tabela classificativa.

 

 

Fonte:Desafio

Desportivo busca difícil revalidação

 

Desportivo, Ferroviário, Costa do Sol, Maxaquene, A Politécnica, todos de Maputo; Ferroviário e Team Vaz, ambos da Beira; e Team Basket Wampula, de Nampula, são as oito equipas que disputam, a partir da sexta-feira, na cidade de Maputo, a Liga Nacional de Basquetebol (2015/16), em seniores masculinos.

 

Depois de sucessivos adiamentos a prova vai arrancar próxima sexta-feira. Além das equipas já apuradas - Desportivo, Ferroviário, Ferroviário da Beira, Maxaquene e Costa do Sol -, juntaram-se A Politécnica (representante da Zona Sul), Vaz Team Beira (representante da Zona Centro) e Team Basket Wampula (Zona Norte).

 

A prova será disputada a partir do dia 22 de Julho - no dia anterior realiza-se o sorteio e reunião técnica -, com encerramento da prova agendado para 13 de Agosto. Na fase regular as equipas defrontar-se-ão no clássico sistema de todos contra todos, numa única volta.

 

Após as sete jornadas apuram-se as quatro melhores formações, que disputarão as meias-finais em “play-off” à melhor de três jogos, no sistema cruzado. Assim, o primeiro classificado defrontará o quarto, enquanto o segundo medirá forças com o terceiro, para que se encontrem os finalistas da competição. A final será discutida também em “play-off”, desta feita à melhor de cinco jogos. Todavia, os derrotados das meias-finais voltam a jogar um “play-off” à melhor de três jogos, para que se apure o terceiro e o quarto classificados do Campeonato Nacional. Os “alvi-negros” são os detentores do troféu que será difícil de revalidar.

 

 

Fonte:Desafio

Alguns sócios criam condições para enfraquecer o próprio clube

 

“Algumas pessoas do Desportivo criam condições para que aqueles que são nossos adversários ganhem vantagem. Por exemplo, já tivemos no passado uma situação em que um sócio do Desportivo registou a camisola ventoinha, preto e branca, como marca comercial da sua empresa de venda de equipamentos desportivos.

 

Todos sabem de quem estou a falar. Por outro lado, já tivemos no Desportivo pessoas do clube que motivaram a destruição da equipa de basquetebol campeã africana. Já tivemos no clube tarjas devassas contra pessoas que estão a servir o Desportivo.

 

 

Fonte:Desafio

Dívidas ultrapassam trinta milhões de meticais

 

Que o Desportivo de Maputo é um clube deficitário disso todos sabem. Que por causa disso vive no meio de dívidas essa é igualmente uma realidade de domínio público.

 

Mas o que provavelmente não se sabe é que actualmente o emblema alvi-negro tem dívidas com terceiros que ultrapassam a fasquia dos 30 milhões de meticais.

 

Essa soma astronómica é o total do que até à passada sexta-feira, dia do encontro entre a Reportagem do desafio e Danilo Correia, era do domínio da Comissão de Gestão.

 

- A Direcção-cessante devia ter entregue o clube já com ideias sobre a época seguinte e com todas as pastas completas, o que não aconteceu. Apesar de ter havido muita comunicação entre nós e o presidente Michel Grispos, a quem eu tenho muito apreço e o clube muito lhe deve pelos títulos conquistados, a verdade é que verificou-se que não houve organização para a época seguinte. Agora percebo que a Direcção anterior estava preocupada em livrar-se do problema do clube e entregá-lo a alguém para gerir. Mas não se faz a entrega de um clube na forma como foi feita. Nós encontrámos o clube com as contas vazias, com informação pouco esclarecida, com equipas desportivas dilapidadas e com uma organização interna num caos. Este foi o Desportivo que encontrámos e que estamos a tentar repor.

 

- Pode aprofundar a questão da Comissão de Gestão ter encontrado um clube com as contas vazias?

 

- Não só encontrámos as contas vazias como também deparámo-nos com enormes

 

dívidas, falta de planificação e registo e desorganização interna. Com a banca (BCI) há uma dívida de seis milhões de meticais. Quanto a essa dívida nós já tínhamos a sua informação porque a Direcção-cessante já havia nos informado no relatório de contas que foi chumbado na Assembleia-Geral de Fevereiro. Mesm o assim o que fizemos foi contactar o banco para perceber a sua veracidade. Essa dívida foi feita em Novembro de 2015.

 

 

Fonte:Desafio

Uma “champion”, dois MVPs e três “nacionais” consecutivos

 

Ingvild Mucauro foi pela segunda vez eleita a Jogadora Mais Valiosa de Moçambique (MVP). A última distinção aconteceu no dia 30 de Junho, ao celebrar o seu sexto título nacional consecutivo - nunca perdeu uma prova nacional de seniores.

 

 

Uma Taça de Clubes Campeões de África (2012) e um 3.º lugar, na mesma prova (2015), são alguns títulos que enriquecem a vitrina da capitã do Ferroviário de Maputo.

 

Simples, directa, alegre, conselheira, esforçada, determinada, muito batalhadora. Sim, não exageramos nos adjectivos, mas faltaram verbos para adjectivar a atleta, que está a 56 dias de completar 24 anos de idade. As suas colegas consideram-na uma óptima capitã:

 

- Ela consegue se impor e coordenar as colegas, numa equipa em que existem atletas mais velhas [é uma das mais novas]. Óptima pessoa, sempre que tem dificuldades procura ajuda nas mais velhas, referiu Dulce Mabjaia, vice-capitã da equipa “locomotiva”. A triplista destacou ainda algo confirmado pela MVP:

 

- Não gosta de perder, mesmo em jogos-treino. A explicação pode ser encontrada no facto de nunca ter perdido um único título nacional desde que chegou à cidade de Maputo para representar uma equipa sénior.

 

 

Fonte:Desafio

A imagem do Desportivo foi prejudicada por aqueles que queriam atingir a mim

 

O antigo presidente do Desportivo de Maputo, Michel Grispos, diz que os sócios e simpatizantes que em 2015 transformaram os jogos da equipa de futebol em palco de protestos para a sua demissão acabaram manchando a imagem do clube, que saiu prejudicada junto de seus parceiros. Perante tanta crítica que ainda recebe, Grispos diz-se ansioso por uma auditoria às contas do período da sua gestão para provar que nunca agiu de forma dolosa para prejudicar o clube.

 

Quase oito horas depois da Reportagem do desafio ter conversado com Danilo Correia, presidente da Comissão de Gestão do Desportivo de Maputo, foi a vez de participar na quebra do silêncio de Michel Grispos, presidente do emblema "alvi-negro" de 2001 até Novembro de 2015.

 

A razão da nossa decisão de ouvir Michel Grispos é simples de compreender. É que Grispos foi e continua a ser a figura central da crise que afecta o clube.

 

Oito meses depois da sua demissão, Michel Grispos continua a ser a pessoa a quem, regra geral, recaem as responsabilidades pela actual crise desportiva, financeira e administrativa do Desportivo de Maputo.

 

Ao nosso Jornal Grispos não nega a associação que se faz à sua figura com os actuais problemas dos alvi-negros.

 

Para ele, foram os sócios e simpatizantes do clube que criaram as maiores condições para a grave situação que está a atravessar o Desportivo de Maputo. Na sua óptica, quando de forma insistente, os sócios e simpatizantes transformaram os campos onde jogava a sua equipa em palco para insultar quem dirigia o clube, com grande repercussão nas redes sociais e na Imprensa, em que mais do que se conseguir o objectivo da sua demissão acabaram prejudicando a imagem do clube.

 

 

Fonte:Desafio

Guerreiros implacáveis derrubam locomotiva

 

O Maxaquene venceu de forma categórica, no último sábado, o seu vizinho e eterno rival, Desportivo de Maputo, por claros 4-1, naquele que foi o clássico que marcou a 16.ª jornada do Moçambola. Paíto (6´), Isac (25´), Lukman (78´) e Massaua (90´) foram os autores dos golos do Maxaquene, enquanto que o tento de honra dos alvi-negros foi apontado por Jossias (73´).

 

Desportivo de Maputo - 16 jogos, uma vitória, oito empates e nove derrotas - uma águia doente e com um prognóstico bastante reservado. A vitória seria o antídoto necessário para voltar a reanimar um Desportivo que teima em não sair da sala de urgências. Aliás, só as vitórias ou milagres voltarão a trazer os sinais vitais para que esta equipa se mantenha viva no Moçambola e evite a tragédia vivida em 2013, a descida de divisão.

 

O Desportivo de Maputo corre sérios riscos de cavar a sua própria sepultura se não se redefinirem com urgência os planos de salvação deste emblemático e quase centenário clube do país.

 

Mesmo perante a crise financeira que tem caracterizado o emblema preto-e-branco, a comissão de gestão liderada por Danilo Correia não poupou esforços na hora de contratar João Chissano e Mano Mano para devolverem a identidade ganhadora que sempre caracterizou o clube. Mas, pelo que a realidade retrata, João Chissano e o seu adjunto ainda não conseguiram encontrar a fórmula para alcançar as desejadas  vitórias.

 

 

Fonte:Desafio

Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro à porta

 

É quase um dado adquirido que Moçambique irá participar nos Jogos do Rio, que arrancam a 5 de Agosto, com oito atletas, de acordo com as palavras do presidente do Comité Olímpico de Moçambique, (COM) Marcelino Macome. Destes apenas quatro entram por via directa enquanto os outros irão através da bolsa de solidariedade olímpica: Joaquim Lobo e Mussa Tualbudine, na canoagem 1000 metros, e Kurt Couto, no atletismo 400 metros barreira, enquanto o judoca Marlon Acácio, foi um dos escolhidos na quota africana para participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

 

 

 

 

Ainda que não tenha conseguido a sonhada qualificação directa, Marlon irá competir nos 81kg, juntando-se ao grupo os nadadores Igor Mogne e Jannah Sonnenchein. O Comité Olímpico de Moçambique esperava ainda que Rady Gramane, no boxe, que também estava na rota, pudesse ter mesma sorte que a de Marlon.

 

Numa breve conversa com “O Pais”, Marcelino Macome mostrou-se crítico na ausência de investimentos no desporto nacional tendo dito que “Um pais que define como objectivo colocar atletas nos jogos olímpicos deve investir no desporto em geral, e não só em modalidades colectivas como é o caso de futebol e basquetebol, onde somos sempre rapidamente eliminados. Nós tivemos que arcar com todas as responsabilidades para colocar os atletas nacionais em competições que qualificam para os jogos olímpicos, o que nos castigou os bolsos, pois é sabido que o desporto é caro”, afirmou.

 

 

Mais adiante, o “eterno” Presidente do COM referiu que há atletas que se qualificaram para os Olímpicos sem qualquer apoio do Governo e nem mesmo assim foram reconhecidos. Para Macome os atletas que chegam aos jogos olímpicos deveriam merecer outro trato, porque lidam com os melhores do mundo, a elite desportiva nas mais diversas modalidades.

 

 

Sobre as esperanças que o país detinha em relação aos atletas bolseiros, parece não ter passado disso. Dos seis que beneficiaram de bolsa de solidariedade olímpica nenhum conseguiu marcas para chegar ao Rio 16 e competir em Agosto. Muito recentemente, o ex-bolsista Alberto Mamba, conhecido pelo seu forte potencial nos 800 metros tentou sua sorte a título individual no mundial. Mamba, lembre-se, abandonou a bolsa de solidariedade olímpica depois de se ter queixado várias vezes de falta de apoio no Quénia, onde vivia as custas da bolsa, entretanto ignorado pelas autoridades desportivas nacionais. O corredor estava a 10 décimos de alcançar os mínimos olímpicos. Creve Machava, que esta no Senegal, também tentou a sorte em provas europeias.

 

 

Apesar das projeções negativas, o número de atletas que o país coloca nesta edição dos Jogos Olímpicos de Verão no Rio de Janeiro será superior ao que esteve nas últimas olimpíadas, em Londres, subindo de três para oito. Atletismo, Judo, Natação e Canoagem são as modalidades que colocam nomes naquele evento mundial. E será pela primeira vez na história, que a canoagem moçambicana marca presença nos Jogos de Verão, depois que a dupla Joaquim Manhique e Mussa Tualbudi­ne conseguiu a qualificação directa.

 

Muito recentemente o embaixador do Brasil em Moçambique, Rodrigo Soares, garantiu que os Jogos Olímpicos vão decorrer num ambiente de total segurança, com a mobilização de 85 mil profissionais. A vila olímpica que vai receber a maior parte dos 17 mil atletas que participarão da prova já foi inaugurada.

 

 

Fonte:Opais

Material desportivo da FMF vai a leilão por falta de pagamentos de direitos aduaneiros

 

A Federação Moçambicana de Futebol vai perder oito contentores de relva sintética, balizas e bandeirolas, que, dentro de dias, irá a leilão por falta de pagamentos de direitos aduaneiros.

 

O material em causa está retido no terminal do porto de Maputo.

 

Segundo avança alguma imprensa moçambicana, o equipamento desportivo foi oferecido pela Confederação Africana de Futebol (CAF), na sequência do programa de desenvolvimento de futebol dos países que são membros da CAF.

 

Sabe-se ainda que o material “atracou” no Porto de Maputo em Dezembro do ano 2015 e ao todo eram 10 contentores, tendo a Federação Moçambicana de Futebol conseguido ficar apenas com dois contentores.

 

Aliás, diz a imprensa que o material desbloqueado foi colocado na Academia de Futebol Mário Esteves Coluna.

 

O armazenamento do material no Porto chega a dez milhões de meticais de taxa e a Federação Moçambicana de Futebol não tem o dinheiro. Os regulamentos aduaneiros dizem que o contentor equivale a um valor estimado em 100 dólares por dia, que contam a partir da data limite estipulado de armazenamento, que é de dez dias.

 

Fonte:Opais

94 dias de jejum alvi-negro

 

Terminou ontem a primeira volta do Moçambola-2016 com um registo negro para o histórico Desportivo de Maputo, que ocupa a última posição, com nove pontos em quarenta e cinco possíveis. Os alvi-negros, que empataram com o Estrela Vermelha (1-1), com um total de oito derrotas na prova, têm seis empates e apenas uma vitória conseguida a 9 de Abril passado.

 

O Desportivo de Maputo caminha para o centésimo dia sem conhecer o sabor de uma vitória. A última vez que a celebrou foi a 9 de Abril último, frente a União Desportiva do Songo, no Estádio do Zimpeto, por duas bolas sem resposta, referente à quarta jornada. Antes desse jogo, o Desportivo, recorde-se, vinha de três jogos em igual número de derrotas.

 

O ano tenebroso alvi-negro iniciou-se com o regresso de Uzaras Mahomed, que prometeu dar volta ao cenário dos anos anteriores, onde há registo de uma descida de divisão, entre ameaças constantes de abandonar o convívio dos grandes do futebol nacional. A projecção de Uzaras não foi feliz. Acabou por deixar a equipa numa situação de desconforto, a décima primeira jornada, quando perdeu, em casa, frente ao Desportivo de Nacala (2-0), vindo a ser substituído por João Chissano, ex-seleccionador nacional, que não tem conseguido mudar o curso dos acontecimentos. Na última jornada da primeira volta, recebeu o Estrela Vermelha no Estádio do Zimpeto e não foi além de um empate a um golo, depois de ter estado a perder, com um auto-golo de Fanuel, sendo que Joca, de grande penalidade, empatou, devolvendo a esperança aos pupilos de Chissano.

 

Na primeira etapa da prova, os alvi-negros, que dos 45 possíveis perderam 36 pontos (somam apenas 9), marcaram 10 golos, uma média de 0,6/ jogo, sofrendo 19, ou seja, 1,2 golos sofridos por cada partida disputa disputada este ano. A disputa da segunda volta da equipa da águia começa com o Maxaquene, com quem perdeu por 3-1 na primeira volta.

 

 

Fonte:Desafio