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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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“Tricolores” não terminam mandato há cerca de 20 anos

 

Mais uma vez, os sócios do Clube de Desportos da Maxaquene optaram pela destituição duma direcção, acreditando que desta forma vão inverter o espectro de crise que se vive há cerca de cinco anos e que só tende a piorar, sobretudo este ano em que as contas das empresas integradoras não se mostram saudáveis, sobrando, por isso, pouco para o clube.

 

A história dos últimos vinte anos mostra mesmo que nenhuma direcção “tricolor” terminou o seu mandato. Nem mesmo José Solomone Cossa, o último presidente ganhador, escapou desta situação, acabando por desistir em 2012, após vencer tudo o que havia por ganhar nas duas principais modalidades do clube. Lembre-se que foi sob sua direcção que o Maxaquene conseguiu os seus últimos êxitos: Taça de Moçambique (2010), dois Campeonatos Nacionais de Basquetebol seguidos (2009 e 2010) e um Campeonato Nacional de Futebol (2012).

 

Ainda que tenha caído prematuramente, como sucedeu com os anteriores presidentes, Ernesto Júnior pode-se gabar de, no mínimo, ser dos poucos, senão o único, que nos últimos tempos viram um relatório de contas aprovados, facto que aconteceu em 2015 quando se aprovaram os documentos referentes a 2014.

 

Eleições podem não ser em Julho

 

 

Apesar de a última assembleia-geral ter decidido mandatar o presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Sérgio Pantie, para convocar eleições para 15 de Julho, fontes próximas do clube afiançaram que dificilmente este acto terá lugar nessa data.

 

É que nos “tricolores” as grandes decisões são tomadas pelos sócios (empresas) integradores, que normalmente são os que indicam os candidatos ou aprovam as propostas que são apresentadas pelos sócios. Aliás, somente Rafindine Mohamed é que foi excepção à regra.

 

Nos últimos dias, alguns sócios estão em várias frentes à busca de um candidato que pode ser consensual, a avaliar pelo histórico do clube, onde normalmente se aposta em lista única. Aliás, Fortunato Abrinho retirou sua candidatura quando percebeu que o favoritismo era de Rafindine Mohamed em 2005.

 

Entretanto, sem se preocupar com estas cogitações está Entiaz Amugy, que se assume como sendo até ao momento o único que manifestou intenção de concorrer à presidência “tricolor”.

 

 

Fonte:Desafio

O tempo já “aperta” para os Jogos da CPLP

 

Os prazos para a entrega de toda a documentação para a participação dos atletas nos Jogos da CPLP terminam hoje. As federações que não o tiverem feito correm risco de se ver excluídas ou, na melhor das hipóteses,“amputadas”.

 

O que ainda se vai prolongar por alguns dias são as inspecções médicas. Adélia Ndeve, médica responsável pelas inspecções médicas da delegação que vai participar nos Jogos da CPLP, na ilha do Sal, em Cabo Verde, começa a respirar de alívio, com as federações envolvidas a terminarem com o processo, mesmo havendo uma e outra cujos processos se apresentem atrasados, mas ainda longe do alarme.

 

Dos atletas já inspeccionados, apenas alguns casos de cárie dentária e outros (muito poucos) que precisam da intervenção de ginecologistas, e todos, sem gravidade impeditiva para a participação no evento, foram imediatamente encaminhados para as unidades sanitárias. No encontro rotineiro que teve lugar na quinta-feira da semana passada, soube-se que dois atletas já haviam extraído dentes.

 

Ainda no que diz respeito à componente de saúde, a preocupação reside no processo de obtenção de certificados internacionais de vacinação contra a febre-amarela, em razão da ruptura do “stock” da vacina. Mesmo assim, Adélia Ndeve deixou ficar a promessa de continuar com diligências junto do Ministério da Saúde para se quebrar o impasse, sem deixar de chamar atenção às pessoas que dizem ter perdido os respectivos cartões:

 

– Atenção que a vacina tem validade de 10 anos e pode constituir um perigo para a saúde das pessoas caso lhes seja administrada outra antes do fim do período de validade, só para a obtenção do novo cartão. O melhor é tentar recordar-se da data da vacinação para se recorrer aos arquivos da instituição, alertou a médica.

 

Fonte:Desafio

Não estamos preocupados com quem não nos quer bem

 

O técnico Dário Monteiro deixa ficar claro que a sua preocupação e dos componentes do seu grupo de trabalho é melhorar cada vez mais os seus índices competitivos. Sobre os pretensos sabotadores da Liga Desportiva, o ex-capitão dos “Mambas” afirma que não se deve perder tempo com que não os quer bem.

 

Nesta paragem do Moçambola, desafio traz uma conversa com Dário Monteiro sobre o arranque do Moçambola, em que o técnico faz avaliação da prestação da Liga e fala das pretensões para o resto de uma época em que a sua equipa só tem o campeonato e a Taça da Liga BNI por disputar.

 

Importar referir que existem semelhanças entre as doze jornadas do presente Moçambola e as do ano passado. Nos dois campeonatos, a Liga Desportiva conseguiu amealhar o mesmo número de pontos (22), figurando na terceira posição. Ganhou o mesmo número de jogos (6), empatou por 4 vezes nos dois anos e teve igual número de derrotas (2). A diferença é que, este ano, a Liga, de Dário Monteiro, marcou mais: 17 golos contra 14 do ano passado, empatando no número de tentos sofridos. A outra diferença é que, enquanto em 2015 a Liga tinha menos quatro pontos que o Maxaquene (líder na altura), desta vez a diferença com o primeiro classificado (a União Desportiva do Songo) é de dois pontos.

 

Ninguém ganha o campeonato no final do primeiro terço de disputa. Até ao momento, o Moçambola está muito equilibrado e fica claro que, a partir de agora, vai ser renhido até ao fim, perspectivou Dário, alertando queas equipas que estão em baixo na tabela classificativa, em duas ou três jornadas, se forem totalistas, podem saltar para os lugares cimeiros. Da mesma maneira que aquelas equipas que vão na frente do pelotão, se perderem em duas ou três jornadas, podem baixar para o meio da tabela.

 

 

Fonte:Desafio

Faltou-nos calma

 

"Foi um bom jogo. Tínhamos tudo controlado, contra um adversário que joga à moda inglesa. Criámos muitas situações claras de golo e não concretizámos por nos ter faltado muita calma.

 

Eles, na única clara que tiveram, concretizaram e não são culpados. Temos que aceitar o resultado. O adversário está de parabéns pela vitória",

Arnaldo Ouana, seleccionador de Moçambique

 

 

Fonte:Desafio

Tensão político-militar condiciona realização de jogos

 

Os jogos referentes aos oitavos-de-final da Taça de Moçambique em futebol foram marcados com a não realização de duas partidas na zona centro do país, designadamente o Textáfrica-Chingalee UD. Songo-Sporting da Beira.

 

O Chingale de Tete e o Sporting da Beira justificaram as ausências devido à tensão político-militar que se vive naquela zona.

 

As formações do Sporting da Beira e do Chingale de Tete averbaram respectivamente, faltas de comparência, em virtude de não terem viajado a Tete e Chimoio, a fim de medirem forças com as equipas da União Desportiva de Songo e do Textáfrica, em partidas referentes a única eliminatória da fase zonal (oitavos-de-final) da Taça de Moçambique.

 

A falta de segurança na Estrada Nacional Número 1 (EN1) devido à tensão político-militar na zona central do país, é apontada como sendo a causa principal que condicionou o deslocamento destas duas equipas. Como forma de salvaguardar a integridade física dos atletas e a segurança dos mesmos obrigou com que os clubes pautassem pela falta de comparência.

 

Aliás, os clubes através de uma carta emitida à Federação Moçambicana de Futebol (FMF), entidade que tutela a prova, explicaram as razões acima referidas.

 

Resultados da Taça de Moçambique

 

Sábado

Fer. Maputo-1.º Maio de Maputo                          (4-1)

 

Domingo

Chibuto-Maxaquene                                               (0-1)

Desportivo-ENH                                                      (2-3)

Incomáti-Costa do Sol                                             (1-3)

Fer. Beira-Fer. Quelimane                                      (1-0)

Águias Especiais-Fer. Nampula                             (0-2)

Textáfrica-*Chingale                                              (*Falta de comparência)

UD. Songo-*Sporting da Beira                               (*Falta de comparência)     

Academia Militar-Liga Desportiva de Pemba      (3-0)

 

 

Fonte:Desafio

Ferroviário é tricampeã

 

O Ferroviário, em femininos, venceu o Costa do Sol por 46-44 no quinto e o último jogo de “Play-off” da final do Campeonato de Basquetebol da cidade de Maputo, tornando-se tricampeã da capital moçambicana. A equipa de Leonel Manhique venceu por 3-2.

 

Foi um título conquistado com raça. Basta recordar que as “locomotivas” iniciaram com uma vantagem de 2-0 nesta primeira final de “Play-off” à melhor de cinco jogos. Na primeira partida a equipa de Leonel Manhique venceu por 67-55, para depois voltar a vencer (58-42). No terceiro jogo foi travada pelo seu adversário de ontem, ao perder por 43-66 e depois por 47-54. Com o “Play-off” empatado, recorreu-se ao último encontro, com uma vitória mínima (46-44), mas suficiente para revalidar o título, mais uma vez.

 

O último jogo do “Play-off” foi muito aguerrido. As duas equipas estiveram muito pressionantes, mas foi o Ferroviário que demonstrou maior agressividade. As “locomotivas” forçaram o seu adversário a cometer muitos erros e faltas.

 

Deolinda Ngulela viu a sua equipa sem soluções e fez-se à quadra, ao mesmo instante que entrou Onélia na equipa do Ferroviário. As duas jogadoras já nos habituaram a despiques interessantes, uma tentar anular a outra. E foi o que se verificou.

 

O primeiro ponto das “carrinhas” foi marcado a três minutos do fim do primeiro período, num lançamento livre de Deolinda Gimo (1-8). Um triplo de Dulce (1-11) aqueceu o pavilhão semi-coberto do Desportivo, que registava 20 graus centígrados.

 

O Costa do Sol tentou recuperar o “score”, com mais quatro pontos, repartidos por igual número, entre Gimo e Sandra, terminando o primeiro período a perder por seis pontos (5-11).

 

Ngulela abriu o segundo período com um triplo (8-11) e a outra Deolinda, a Gimo, imitou a sua treinadora, igualando a partida (11-11). Em ascensão, as “canarinhas” continuaram a apostar no jogo exterior, e Sheila colocou o Costa do Sol pela primeira vez na frente, com um triplo (16-14). Mas rapidamente Vilma igualou, para depois Ingvild colocar novamente a sua equipa em vantagem. Depois de três tentativas Dulce acertou um triplo, distanciando-se por quatro pontos (21-16). Elisabeth voltaria a igualar a partida (21-21), com um triplo. As lideradas por Ngulela não pontuava nesta fase de jogo. Perdiam por 25-31, mas um triplo de Sheila (28-31) reanimou o jogo. Ainda assim, o Ferroviário voltou a vencer por seis pontos (29-35).

 

Nos últimos 10 minutos, o Costa do Sol voltou a cometer muitas faltas e foi perdulário debaixo da tabela. O Ferroviário continuou embalado. Quando faltavam sete minutos e 19 segundos para o fim, as “locomotivas” venciam por 37-33, mas um minuto depois o jogo estava empatado (37-37).

 

Os últimos três minutos do tamanho bastante intensos e equilibrados. O “score” sempre teve diferença mínima: 39-41; 40-41; 40-42; 42-43. Mas a um minuto do fim do jogo o Ferroviário vencia por 45-42.

 

As emoções exaltaram-se. Não era para menos, o Costa do Sol voltou a colocar-se em igualdade (44-44). Tínhamos apenas 53 segundos e um centésimo por disputar. A reposição pertenceu a Onélia, mas a jogada não teve continuidade. Era o Costa do Sol a armar o jogo, Ingvild rouba a bola e parte decidida para a tabela, mas na hora de lançar sofre falta de Deolinda Ngulela. Com o jogo empatado, Ingvild tinha nos lances livres a soberba possibilidade de decidir o encontro. A extremo do Ferroviário converteu os dois lançamentos (46-44) e a sua equipa ainda teve direito de reposição de bola, feita por Anabela Cossa, quando faltavam apenas 11 segundos. O Ferroviário só teve que gerir o tempo, batendo a bola, tentando esgotar os já menos de 10 segundos. Quando o Costa do Sol ganhou a bola já não havia tempo para o ataque. O Ferroviário revalidou o título efusivamente festejado.

 

RESULTADOS DO “PLAY-OFF

 

JOGO 1

Ferroviário-Costa do Sol (67-55)

 

JOGO 2

Ferroviário-Costa do Sol (58-42)

 

JOGO 3

Ferroviário-Costa do Sol (43-66)

 

JOGO 4

Ferroviário-Costa do Sol (47-54)

 

JOGO 5

Ferroviário-Costa do Sol (44-46)

 

 

Fonte:Desafio

Mexer e Dominguez principais novidades para confronto diante da RD Congo

 

O Seleccionador Nacional de futebol, Abel Xavier, convocou 20 jogadores para o torneio da Cosafa, que inicia no dia 11 deste mês, em Windhoek, Namíbia. Dos convocados, o destaque vai para Mexer, do Rennes da França, Witiness Quembo, do Nacional da Madeira e Dominguez, do Bidwest da África do Sul. Abel Xavier justifica a chamada destes três jogadores pelo facto de estarem em defeso e ser importante a sua integração nos Mambas. “Estão num período em que querem participar e querem estar aqui e essa é uma condição muito importante para o seleccionador nacional, por isso foram convocados”, disse Xavier, para depois acrescentar que “se o Mexer ou o Dominguez estivessem a jogar nos seus campeonatos, não estariam aqui, tal como acontece com Zainadine Júnior e Jumisse, que estão em provas”.

 

Os Mambas só entram em acção nos quartos-de-final, defrontando a República Democrática do Congo, vencedor do CAN interno realizado no início deste ano, mas o seleccionador nacional, Abel Xavier, coloca a vitória como o objectivo principal da selecção nacional. “A minha equipa, Moçambique, irá entrar em todos os jogos à procura daquele resultado prioritário, a vitória, sabendo que existe três resultados possíveis e sabendo que vamos defrontar um Congo, que foi vencedor de um CAN. Mas isso não nos deve temer e nem nos deixar receosos”, disse antes de acrescentar que “o grau de motivação do meu grupo é forte e blindando todo tipo de situações, eu quero crescer e os jogadores também, em busca de resultados positivos”, concluiu.

 

Os jogadores da selecção nacional começam a concentrar-se segunda-feira, depois de disputarem as provas domésticas, sendo que na terça e quarta realizam dois treinos antes da partida para Windhoek, Namíbia, local que acolhe a Taça Cosafa-2016.

 

Recorde-se que os Mambas são os actuais vice-campeões da região, depois de terem perdido na final, ano passado, diante da África do Sul, por duas bolas a uma.

 

Eis a convocatória dos Mambas para a Taça Cosafa:

 

Guarda-redes:

Guirrugo – Maxaquene

Pinto – Fer. Nampula

Defesas:

Mexer – Rennes da França

Jeitoso – Fer. Maputo

Klei – Estrela Vermelha

João Mazive – Costa do Sol

Bruno – Maxaquene

Salomão – Fer. Nampula

Médios:

Josefe Kachule – Chibuto FC

Loló – Estrela Vermelha

Gildo – Fer. Beira

Witiness Quembo – Nacional da Madeira

Timbe – Fer. Maputo

Dainho – Liga Desportiva

Luís Miquissone – UDS

 

Avançados:

Nelito – Fer. Beira

Sonito – Liga Desportiva

Dominguez – Bidwest da RAS

Parkin – Costa do Sol

Manucho – Fer. Maputo

 

 

Fonte:Opais

“É uma boa surpresa participar do maior torneio de ténis do mundo”

 

A internacionalização do Standard Bank Open de Maputo e a consequente participação de árbitros internacionais permitem dar um rosto mais visível deste desporto fora de portas. Com efeito, o moçambicano Stélio Carlos vai se tornar durante o mês de Junho no primeiro juiz moçambicano de ténis a conhecer uma internacionalização ao mais alto nível quando pisar o palco dum dos mais prestigiados torneios do mundo da modalidade denominado Wimbledon 2016, e que vai decorrer entre os dias 27 de Junho e 10 de Julho. Entrevistado pelo “O País”, ele conta com emoção a realização daquilo que considera ser um sonho.

 

O País - Como é que surge a possibilidade de ser juiz num dos mais prestigiados torneios de ténis do mundo?

 

Stélio Carlos - Para ser escolhido para o Wimbledon tive que ter o número dois do ITF, curso que fiz no ano passado em Cape Town, e este ano participei em dois torneios internacionais de cadeira de rodas, que são os dois melhores naquela categoria na África do Sul, e tinham o prémio de 32 mil dólares e 42 mil dólares respectivamente, e ainda fiz alguns jogos, exactamente 21 jogos e algumas finais, depois disso enviei o relatório para Inglaterra a candidatar-me para o Wimbledon, eles viram o meu perfil e acharam que tinham os requisitos mínimos para poder participar.

 

O País - Estar pela primeira vez na quadra do Wimbledon Tennis 2016, que significado tem para si?

 

Stélio Carlos - É um sonho, porque quando me candidatei foi numa brincadeira, assim que recebi a notícia fiquei incrédulo, é uma boa surpresa participar do maior torneio de ténis do mundo. Para Moçambique é muito bom, porque o nosso trabalho vai ser conhecido a nível mundial.

 

O País - O que espera levar no dia 17 de Junho, sobre o ténis de Moçambique, quando viajar a Wimbledon?

 

Stélio Carlos - Bom, quando eu chegar lá vou contar sobre a nossa prática.

 

O País - Sente que esta abertura para estar neste “grand slam” de ténis, irá impor, em certa medida, maior responsabilidade ao ténis nacional?

 

Stélio Carlos - Neste momento estamos numa boa fase, participamos em todas as provas mundiais, estivemos na Fed Cup que é a maior competição em termos de selecção em femininos, participamos na Davis Cup que é o maior torneio masculino do planeta, em todos os torneios de iniciação temos atletas a marcarem presença. Só por isto que mencionei impõem uma grande responsabilidade para o país. A minha ida abre espaço para outros voos na família do ténis nacional.

 

O País - O que está em falta no ténis moçambicano para se tornar um dos mais fortes ao nível da região e quem sabe continental?

 

Stélio Carlos - O ténis é um desporto individual diferente do futebol ou basquete, aqui o atleta pode ser bom, mas precisa ter um suporte financeiro, e neste momento financeiramente não estamos muito bem, o país está em crise e o ténis já era difícil ter patrocinadores agora tornou-se pior. Neste momento precisamos de investimentos. 

 

O País - E como é que o ténis resiste a estas adversidades?

 

Stélio Carlos - Olha! O nosso ténis, apesar de estar num país sem cultura da prática desta modalidade, tem muito potencial, tem muito talento, mas precisa de investimento, sem isso não conseguimos chegar além. Quanto a formação não temos muitas diferenças com outros países, mas quando chegamos a categoria sub-18 já se nota uma grande diferença, porque atletas de outros países quando chegam a essa categoria fazem cerca de 30 torneios anuais, e nós aqui em Moçambique nem cinco torneios bons temos, então é muito difícil nós conseguirmos acompanhar o ritmo deles. 

 

A internacionalização do Standard Bank Open de Maputo e a consequente participação de árbitros internacionais permitem dar um rosto mais visível deste desporto fora de portas. Com efeito, o moçambicano Stélio Carlos vai se tornar durante o mês de Junho no primeiro juiz moçambicano de ténis a conhecer uma internacionalização ao mais alto nível quando pisar o palco dum dos mais prestigiados torneios do mundo da modalidade denominado Wimbledon 2016, e que vai decorrer entre os dias 27 de Junho e 10 de Julho. Entrevistado pelo “O País@, ele conta com emoção a realização daquilo que considera ser um sonho.

 

O País - Como é que surge a possibilidade de ser juiz num dos mais prestigiados torneios de ténis do mundo?

 

Stélio Carlos - Para ser escolhido para o Wimbledon tive que ter o número dois do ITF, curso que fiz o ano passado em Cape Town, e este ano participei em dois torneios internacionais de cadeira de rodas, que são os dois melhores naquela categoria na África do Sul, e tinham o prémio de 32 mil dólares e 42 mil dólares e ainda fiz alguns jogos, exactamente 21 jogos e algumas finais, depois disso enviei o relatório para Inglaterra a candidatar – me para o Wimbledon, eles viram o meu perfil eles acharam que tinham os requisitos mínimos para poder participar.

 

O País - Estar pela primeira vez na quadra do Wimbledon Tennis 2016, que significado tem para si?

 

Stélio Carlos - É um sonho, porque quando me candidatei foi numa brincadeira, assim que recebi a notícia fiquei incrédulo é uma boa surpresa participar do maior torneio de ténis do mundo. Para Moçambique é muito bom porque o nosso trabalho vai ser conhecido a nível mundial.

 

O País - O que espera levar no dia 17 de Junho sobre o ténis de Moçambique quando viajar a Wimbledon?

 

Stélio Carlos - Bom, quando eu chegar lá vou contar sobre a nossa prática.

 

O País - Sente que esta abertura para estar neste grand slam de ténis, irá impor em certa medida maior responsabilidade ao ténis nacional?

 

Stélio Carlos - Neste momento estamos numa boa fase, participamos em todas as provas mundiais, estivemos na Fed Cup que é a maior competição em termos de selecção em femininos, participamos na Davis Cup que é o maior torneio masculino do planeta, em todos os torneios de iniciação temos atletas a marcarem presença. Só por isto que mencionei impõem uma grande responsabilidade para o país. A minha ida abre espaço para outros voôs na família do ténis nacional.

 

O País - Questionamos ao nosso entrevistado sobre o que está em falta no ténis moçambicano para se tornar um dos mais fortes ao nível da região e quem sabe continental?

 

Stélio Carlos - O Ténis é um desporto individual diferente do futebol ou basquete, aqui o atleta pode ser bom mas precisa ter um suporte financeiro e neste momento financeiramente não estamos muito bem o país está em crise e o ténis já era difícil ter patrocinadores agora tornou – se pior. Neste momento precisamos de investimentos. 

 

O País - E como é que o ténis resiste a estas adversidades?

 

Stélio Carlos - Olha o nosso ténis apesar de estar num país sem cultura da prática deste desporto têm muito potencial, têm muito talento mas precisa de investimento sem isso não conseguimos chegar além. Quanto a formação não temos muitas diferenças com outros países, mas quando chegamos a categoria sub – 18 já se nota uma grande diferença, porque atletas de outros países quando chegam a essa categoria fazem cerca de 30 torneios anuais e nós aqui em Moçambique nem cinco torneios bons temos então é muito difícil nós conseguirmos acompanhar o ritmo deles.

 

Ainda nesta entrevista o homem de Wimbledon fez um olhar sobre o Standard Bank Open considerando que está muito participativo na categoria de massificação, onde desfilaram mais de 150 atletas rapazes, este ano houve a participação de atletas russos e portugueses, que são estrangeiros residentes em Moçambique algo que segundo ele não é muito comum nestas categorias, e ainda assim o nível foi bom pois deu para testar os nossos atletas.

 

 

Fonte:Opais

Karl Pitzer na pole position

 

A terceira prova (29 de Maio de 2016) de Karting ATCM-2016 não trouxe alterações, pelo menos nos Maxjuniores, no que liderança diz respeito. Karl Pitzer, que vem se destacando na liderança desde o início do campeonato, nesta terceira não cedeu à pressão exercida pelo actual campeão, Laher Maciel e, continua invicto na pole position do campeonato.

 

Nesta classe, uma das mais concorridas, o piloto que sempre ocupou o estatuto de vice-campeão nos campeonatos do ATCM, está determinado em fazer a diferença e ganhar, este ano, o troféu, cujo detentor, Laher Maciel, mostra indícios de fraca potência do seu motor.

 

Nos resultados provisórios da ­terceira prova, Karl Pitzer, na qual somou 105pts, vai se destacado no Campeonato com 253 pontos, uma vantagem de 25 e 31 pontos sobre Naomi Pitzer e Laher Maciel, que somam no total 228 e 222 pontos, respectivamente.

 

Na classe dos Maxterino A (7 a 13 anos) os resultados ainda não foram divulgados face ao protesto apresentado pela equipa que representa o piloto Rodrigo Almeida. A Comissão Desportiva prevê homologar os resultados esta semana.

 

Na outra serie (B) dos Maxternios – ascendentes dos cadetes –R­úben do Vale leva, vai na frente e na prova do último domingo, arrecadou 102 pontos contra 93 e 92 da ClaúdiaAugustin e Jussara Xavier que, completam o pódio. Rayan do Rosário e Santiago Cúper, em quarto e quintos lugares, somam 85 e 62 pontos, respectivamente.

 

 

Fonte:Desafio

Judoca Marlon Acácio nos Jogos Olímpicos-2016

 

O judoca moçambicano, Marlon Acácio, foi um dos escolhidos na quota africana para participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ainda que não tenha conseguido a sonhada qualificação.

 

A ida do atleta, que estava na rota do Rio’16, foi confirmada há dias através de um ofício da federação internacional da modalidade e esta acontece por este ser o mais cotado do país, situação similar aconteceu nas últimas edições com Edson Madeira (2008) e Neúso Sigauque (2012).

 

Entretanto, o Comité Olímpico de Moçambique espera que Rady Gramane, que também está na rota, possa ter mesma sorte que Marlon.

 

 

Fonte:Desafio

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