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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Ainda sobre a viagem dos Mambinhas às Maurícias

 

Publicamos na quarta-feira, 20 de Abril, a notícia de que a viagem para as Maurícias da Selecção Nacional de Futebol de Sub-20 estava em risco de não se concretizar, alegadamente por falta de dinheiro para a compra de passagens aéreas.

 

Na verdade, esta mesma notícia avançava com este alarmante cenário com base na precipitada conclusão do jornalista de que se esgotara o período últil para a obtenção das referidas passagens, suportada pelo facto de até então o Fundo de Promoção Desportiva não ter libertado o valor requerido.

 

Ofuscado pela possibilidade de a referida deslocação não se concretizar, o jornalista precipitou-se a publicar aquela que, no momento, lhe pareceu ser uma preocupação nacional, desprezando o dever profissional de contactar outras fontes a fim de dar profundidade e sustentação à sua notícia.

 

Tal cruzamento de fontes ter-lhe-ia dado a possibilidade de constatar o incontestável empenhamento do Governo e muito particularmente do Fundo de Promoção Desportiva na resolução do imbróglio, que felizmente ficaria ultrapassado precisamente devido ao inestimável comprometimento das partes envolvidas.

 

Assim e deste modo anotamos, sinceramente desagradados, as imperfeições da referida notícia que, infelizmente, foi reproduzida por mais outros órgãos de informação e gerou a injusta sensação de inoperância das entidades governamentais envolvidas, o que na verdade nunca sucedeu, bem antes pelo contrário.

 

Por último, o pedido de desculpas às sensibilidades envolvidas, incluindo a dos jovens atletas colocados perante indecorosa indecisão, antes de garantirmos que vamos continuar a recriar mecanismos cada vez mais responsáveis para filtrar as notícias antes de as mesmas serem veiculadas, reiterando com afinco o nosso comprometimento firme e inabalável com a verdade.

 

PS – Com vista a proporcionar tranquilidade à Selecção Nacional de Sub-20 e blindar o grupo de trabalho, a publicação desta nota foi embargada para depois da partida que garantiu a sua passagem à eliminatória seguinte, apesar de ter perdido em Port Louis por 1-2.

 

 

Fonte:Desafio

Empate põe cabeça de Uzaras a prémio

 

O Desportivo de Maputo consentiu  um empate sem abertura de contagem na recepção ao seu homónimo do Niassa, em jogo da sexta jornada do Moçambola-2016 que teve como palco o Estádio Nacional do Zimpeto.

 

O resultado teve o condão de provocar a ira dos adeptos alvi-negros que exigiram a demissão do treinador Uzaras Mahomed. O treinador do Desportivo de Maputo, Uzaras Mahomed, abandonou o Estádio Nacional do Zimpeto debaixo de vaias de adeptos da sua equipa que, assim, pedem a sua demissão, depois de mais um resultado menos positivo dos alvi-negros no Moçambola-2016.

 

Depois de três derrotas consecutivas nas jornadas iniciais, à quarta, o Desportivo lá venceu a União Desportiva de Songo por 2-0, mas na ronda seguinte voltou a perder, agora diante da Liga Desportiva de Maputo, por 2-1.

 

Ontem, na recepção ao primodivisionário Desportivo do Niassa, o Desportivo de Maputo empatou sem golos, um resultado que fez esgotar a paciência dos adeptos alvi-negros.

 

À saída do campo de jogos para os balneários, Uzaras Mahomed tinha à sua espera cerca de 100 adeptos alvi-negros que lhe lançaram palavras injuriosas, dirigiam-lhes gestos obscenos e gritavam palavras de ordem.

 

O empate caseiro contra uma equipa recém chegada ao Moçambola foi mal aceite pelos adeptos e simpatizantes do Desportivo que, antes do jogo, mostravam-se crentes na obtenção da segunda vitória no campeonato.

 

 

Fonte:Desafio

Nacir Armando demitido do Ferroviário de Nacala

 

O que a comunicação social vinha propalando ao longo da semana passada ganhou terreno e, mesmo com nota de confiança dada pelos dirigentes nacalenses, o facto é que Nacir Armando, já não é treinador do Ferroviário de Nacala.

 

Os maus resultados da equipa na presente edição do Moçambola pesaram na decisão tomada pela direcçãolocomotica do Corredor de Nacala, nesta quarta-feira. Entretanto, tudo indica que será a pressão exercida pelos sócios e adeptos que terá levado a direcção do Ferroviário de Nacala- na semana terá dado voto de confiança na continuidade do técnico- a demitir o treinador.

 

Nacir deixa o Ferroviário na última posição da tabela classificativa com apenas dois pontos em 6 jogos.

 

Esta é a segunda-o primeiro foi Abdul Omar do Chingale de Tete-chicotada no Moçambola 2016.

 

Lembre-se que Nacir Armando trocou, no início do ano, o Ferroviário de Quelimane, que caiu para a segunda divisão, para o homónimo de Nacala. 

 

 

Fonte:Desafio

BCI ainda não tem DUAT das terras do Costa do Sol

 

O BCI ainda não tem DUAT (Direito de Uso e Aproveitamento de Terra) para se sentir dono dos terrenos do Clube de Desportos da Costa do Sol. Porém, a oficialização da hipoteca já foi feita por meio de um acordo entre o Costa do Sol e o BCI, em que os “canarinhos” se comprometeram a entregar parte das suas terras e dinheiro.

 

Na nossa edição anterior levantámos a situação de uma dívida de seis milhões de dólares do Costa do Sol ao BCI, na sequência de um investimento feito com finalidade de construir um complexo desportivo, que fazia parte de um projecto de construção de duzentas e trinta moradias avaliado em cerca de setenta milhões de dólares. Este projecto previa catapultar o Costa do Sol para uma auto-sustentabilidade financeira e tornar-se numa colectividade com possibilidades de dar voos que ultrapassam o universo intramuros, ao nível de futebol, e nas outras modalidades conseguir um patamar ainda maior.

 

Na sequência do nosso trabalho, a nossa reportagem deu conta de que o Costa do Sol, na tentativa de amortização da dívida, hipotecou terrenos. Entretanto, apesar de essa tentativa de redução da dívida ter iniciado em anos anterior, ainda não foi possível regularizar a entrega dos referidos terrenos à instituição bancária, ou seja, até ao momento a hipoteca ainda não foi formalizada, uma vez que o BCI ainda não tem em sua posse o DUAT (documento que deve ser passado pelo município da cidade de Maputo), prevalecendo, deste modo, a dívida inicial de seis milhões de dólares do Costa do Sol.

 

Mesmo sem o DUAT, o documento passado a favor do BCI impede que os “canarinhos” negoceiem os referidos terrenos (a desanexação já foi feita) sem o conhecimento da instituição bancária envolvida no assunto.

 

Uma fonte do desafio disse que, pela não negociação a terceiros do tal espaço para pagar a referida dívida “canarinha”, a próxima Assembleia-geral Ordinária, agendada para a primeira quinzena de Junho próximo, vai discutir sobre o ponto e decidir se poderá tratar do DUAT a favor do BCI ou se vai continuar à procura de um comprador que possa garantir o pagamento de cerca de quatro milhões e meio de dólares (segundo a avaliação feita pelaReal Estate Consulting, empresa especializada de Imobiliária, contratada pelo BCI) ou um valor muito superior.

 

 

Fonte:Desafio

MJD exige preservação de infra-estruturas desportivas

 

O ministro da Juventude e Desportos, Alberto Nkutumula, exigiu aos chefes de departamento do Desporto para pararem com a recorrente destruição de infra-estruturas desportivas que ocorre um pouco por todo o país, sempre com intuito de implantar outro tipo de empreendimentos.

 

Para o titular da pasta da Juventude e Desportos, os responsáveis pelo Departamento do Desporto nas Direcções Provinciais não podem permitir que se continue assistindo à destruição de infra-estruturas desportivas por troca com outras estranhas ao desporto, nomeadamente para comércio e habitação, prejudicando a actividade desportiva, que para Alberto Nkutumula “é indispensável para a saúde”.

 

- Estamos a ter muitos problemas de saúde devido à falta de prática do desporto, sendo uma das razões para isso a falta de espaços para o efeito, disse Nkutumula, antes de uma chamada de atenção: Colegas chefes de departamento do Desporto, saibam que a destruição de infra-estruturas é proibida por lei e deve ser combatida nas vossas províncias e cidades.

 

Explicando depois ao desafio como pensa intervir neste fenómeno, que se assiste de há alguns anos a esta parte, Nkutumula lembrou que há normas existentes que indicam que para o desaparecimento duma infra-estrutura desportiva é necessário parecer do sector do Desporto e, porque os chefes de departamento são os responsáveis, estamos a trabalhar com eles de modo a que saibam que isso é ilegal, não podendo dar pareceres favoráveis sem melhor esclarecimento, disse.

 

 

Fonte:Desafio

Dino conquista “Bota de Ouro” e selecção ganha o “Fair-play”

 

Dino, atacante da selecção nacional e jogador do Grupo Iquebal, vice-campeão nacional de futsal, conquistou a bota de ouro da quarta edição do Campeonato Africano de futsal por ter sido o melhor marcador do certame com um total de dez golos.

 

Para além de ter ficado em terceiro a equipa moçambicana ficou com o prémio de equipa fair-playdo Campeonato.

 

A indicação de Dino como bota de ouro não deixou nenhuma margem de duvidas ao júri da Confederação Africana de Futebol (CAF) que ficou rendido ao encanto e a magia da letalidade deste marcador. No final da partida Dino era um homem feliz e não conteve a sua emoção referindo que o prémio conquistado era fruto de um trabalho árduo do seu grupo e referiu igualmente que a qualificação de Moçambique foi um objectivo concretizado com êxito.

 

Para além de Dino estavam na corrida os jogadores Adrian Chama da Zâmbia com cinco golos e o egípcio Ahmed que terminou a prova com sete golos.

 

 

Fonte:Desafio

Hasta la vista en Colômbia!

 

A Selecção Nacional de futsal carimbou, no Ellis Park Arena, o passaporte para a sua presença no Campeonato do Mundo a ter lugar na Colômbia em 2017. Este feito só foi conseguido na lotaria das grandes penalidades depois de as duas equipas terem empatado no tempo regulamentar.

 

 Missão cumprida! Objectivo alcançado. Lágrimas, gritos e euforia é o cenário que caracterizou o momento de êxtase vivido pela nossa selecção e não só, após garantir a sua presença no seu primeiro Mundial e por ter ocupado o terceiro lugar. Foram seis segundos que por um triz estragariam a nossa festa quando Enock marcou o golo de empate (5-5) obrigando Moçambique a decidir o resultado na lotaria de grandes penalidades. Aliás, há que frisar que foi com este mesmo conjunto que Moçambique empatou por 4-4, jogo este que garantiu a passagem do combinado nacional para as meias-finais.

 

Lembre-se que depois de ter perdido no jogo das meias-finais diante da formação do Marrocos (1-4), Moçambique tinha por obrigação ganhar e garantir o terceiro lugar para chegar à Colômbia. E fê-lo com muita garra e sacrifício. Palmas merecidas aos laboriosos jogadores que escreveram nas páginas da história do nosso país um feito inédito e que merece a devida atenção por quem de direito.

 

Moçambique entrou nesta partida determinada a ganhar desde os primeiros minutos embora a fadiga era algo notória dada a exigência e o nível competitivo que a algumas equipas demonstraram ao longo do campeonato.

 

O sacrifício a união foram factores determinantes que contribuíram para que os treinados  de Naymo Abdul conseguissem o apuramento o campeonato do mundo.

 

 

Fonte:Desafio

Classificação Actual

 





  ClassificaçãoMOÇAMBIQUE: Mocambola
Rodada 5
  17.04. 15:00 Costa do Sol Clube Desportivo de Nacala 2 : 2  
  17.04. 15:00 Desportivo de Niassa 1º de Maio de Quelimane 1 : 0  
  17.04. 15:00 Estrela Vermelha Maputo Ferroviario Maputo 1 : 1  
  17.04. 15:00 Ferroviario Beira Chibuto 1 : 2  
  17.04. 15:00 Ferroviario Nacala Ferroviario Nampula 0 : 1  
  17.04. 15:00 UD Songo ENH Vilankulo 2 : 0  
  16.04. 15:00 LD Maputo Desportivo Maputo 2 : 1  
  16.04. 15:00 Maxaquene Chingale de Tete 2 : 1  
Rodada 2
  13.04. 15:30 Chingale de Tete Ferroviario Maputo 2 : 0  
Rodada 4
  10.04. 15:00 1º de Maio de Quelimane LD Maputo 0 : 2  
  10.04. 15:00 Chibuto Costa do Sol 1 : 1  
  10.04. 15:00 Chingale de Tete Estrela Vermelha Maputo 2 : 2  
  10.04. 15:00 Clube Desportivo de Nacala Maxaquene 2 : 2  
  10.04. 15:00 Desportivo de Niassa Ferroviario Nacala 0 : 0  
  10.04. 15:00 Ferroviario Maputo Ferroviario Nampula 1 : 0  




 


  • Próximos


 


  ClassificaçãoMOÇAMBIQUE: Mocambola
Rodada 6
  23.04. 15:00 ENH Vilankulo LD Maputo  
  23.04. 15:00 Ferroviario Maputo Maxaquene  
  24.04. 15:00 1º de Maio de Quelimane Ferroviario Nacala  
  24.04. 15:00 Chibuto UD Songo  
  24.04. 15:00 Chingale de Tete Costa do Sol  
  24.04. 15:00 Clube Desportivo de Nacala Ferroviario Beira  
  24.04. 15:00 Desportivo Maputo Desportivo de Niassa  
  24.04. 15:00 Ferroviario Nampula Estrela Vermelha Maputo  
Rodada 7
  30.04. 15:00 Costa do Sol Ferroviario Maputo  
  01.05. 15:00 1º de Maio de Quelimane Desportivo Maputo  
  01.05. 15:00 Desportivo de Niassa ENH Vilankulo  
  01.05. 15:00 Ferroviario Beira Chingale de Tete  
  01.05. 15:00 Ferroviario Nacala Estrela Vermelha Maputo  
  01.05. 15:00 LD Maputo Chibuto  
  01.05. 15:00 Maxaquene Ferroviario Nampula  



 









#EquipeJVEDGPForma
1. LD Maputo 5 4 1 0 9:2 13

2. UD Songo 6 3 2 1 7:2 11

3. Ferroviario Maputo 5 3 1 1 7:3 10

4. ENH Vilankulo 5 3 1 1 6:5 10

5. Maxaquene 5 2 2 1 8:6 8

6. Chibuto 5 1 4 0 3:2 7

7. Ferroviario Nampula 5 2 1 2 4:3 7

8. Ferroviario Beira 5 2 1 2 5:4 7

9. Costa do Sol 5 1 3 1 10:10 6

10. Clube Desportivo de Nacala 6 1 3 2 6:8 6

11. Estrela Vermelha Maputo 5 0 5 0 3:3 5

12. Chingale de Tete 5 1 2 2 7:9 5

13. Desportivo de Niassa 5 1 2 2 2:5 5

14. Desportivo Maputo 5 1 0 4 6:10 3

15. Ferroviario Nacala 5 0 2 3 2:6 2

16. 1º de Maio de Quelimane 5 0 2 3 3:10 2  






Jeffrey Novela: o pequeno piloto que já se põe em pé

 

A escassos dias de se estrear entre os melhores pilotos planetários da sua categoria, Jeffrey Novela é o segundo moçambicano a participar na Academia C.I.K. da FIA. Na hora de partida para a França, o pequeno Jeffrey não embandeira em arco: “Mais do que resultados, quero ganhar tarimba”. 

 

Aos 13 anos, Jeffrey Novela é o segundo piloto moçambicano a competir nos grandes circuitos do automobilismo internacional patrocinados pela FIA. O primeiro, lembre-se, no ano passado, foi o piloto e actual vencedor do campeonato de karting, Laher Maciel, que este ano atingiu o limite da idade exigida pela FIA.

 

Por critério, e segundo explicações do presidente do ATCM, António Marques, os irmãos Karl e Naomi Pitzer e Eric Kasa, que perfilam no pódio, seriam os próximos a seguir este ano para o almejado congresso mundial dos pilotos de Max Júnior, mas, por imperativos diversos, deixaram a vaga aberta para o novato e promissor piloto Jeffrey Novela, que entre 21 e 24 de Abril corrente estará, juntamente com outros mais 50 pilotos, em Paris, na estreia em provas oficiais da FIA.

 

PORTUGAL E SUÉCIA DEPOIS DA FRANÇA

 

Depois das provas da França, seguir-se-ão as de Portimão, em Portugal (em Junho) e de Kristianstad, na Suécia (em Setembro), em que o piloto diz pretender aprender e tirar o máximo proveito para o seu futuro como piloto.

 

– Sei que vai ser muito difícil para mim. Vou encontrar pilotos mais evoluídos do que eu. O que eu quero é poder aprender com eles e procurar melhorar os meus tempos,reconhece o piloto.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Costa do Sol deve seis milhões de dólares ao BCI

 

O Clube de Desportos da Costa do Sol deve seis milhões de dólares ao BCI, valor desembolsado pelo referido banco para a construção de um campo de futebol e de um pavilhão multiuso. O BCI já reivindicou o valor em divida e deverá resultar na hipoteca de uma parcela de terra pertencente a colectividade canarinha.

 

O Costa do Sol foi notificado pela direcção do BCI para liquidar a dívida de USD 6.000.000,00 (seis milhões de dólares americanos), cedido pelo banco para erguer infraestruturas, na senda de um projecto de construção de moradias, o que contribuiria para o melhor desenvolvimento das actividades da colectividade, tornando-a auto-sustentável.

 

Entretanto, o Costa do Sol, após receber o valor acima indicado não conseguiu dar o devido encaminhamento e o banco accionou os mecanismos para reaver o referido valor e avançou com a hipoteca de uma parte dos terrenos do Costa do Sol, que, no entanto, não perfazem na totalidade o valor cedido.

 

Com a hipoteca dessa parcela de terra dos canarinhos, o BCI ainda terá de receber, cerca de um milhão e meio de dólares, que deverá ser pago em modalidades ainda em estudo.

 

HISTÓRIA DO CANÁRIO DELAPIDADO

 

Depois de vários anos de glória, o Costa do Sol perspectivou tornar o clube sustentável por forma a aliar as grandes conquistas conseguidas. Aliás, o Costa do Sol era até então a colectividade que havia conseguido amealhar o maior número de títulos.

 

Assim, em 2008, foi criada a empresaMatchiki-SGPS-Sociedade e Participações, Limitada, publicada no Boletim da República nº 6, IIIª Série de 8 de Fevereiro de 2008. Essa empresa se dispunha a construir de um parque imobiliário de 230 casas de habitação, um estádio de futebol de onze e um pavilhão multiuso.

 

No entanto, para esse empreendimento que se pensava vir a dar uma saúde financeira a colectividade canarinha teve que recorrer um parceiro e, deste modo, foi negociado um financiamento de cerca de USD 70.000.000,00 (setenta milhões de dólares americanos) com o BCI, contra a garantia da hipoteca do complexo desportivo.

 

No cumprimento do acordo, o BCI fez o primeiro desembolso no valor de USD 6.000.000,00 (seis milhões de dólares americanos), em Junho de 2008 destinado a construção do acima citado campo de futebol e também para o pavilhão multiuso. Entretanto, este valor foi desviado para dar início a construção das 230 casas, pela empresa MMD Construções, numa adjudicação directa sem qualquer concurso público.

 

Seguidamente, contratou-se a empresa Remax para o marketing e venda das referidas casas avaliadas em cerca de USD500.000,00 (quinhentos mil dólares americanos), cada uma.

 

Foi em 2010 que se iniciaram os trabalhos de construção das 17 casas pela MMD Construções, obras que viriam a ser interrompidas em 2011, alegadamente por falta de fundos para dar seguimento ao projecto.

 

Sabe-se que o BCI deixou de fazer mais desembolsos por falta de pagamentos da primeira tranche e em 2012 congelou as contas pertencentes ao Matchiki SGPS e manteve a dívida em USD 6.000.000,00 (seis milhões de dólares americanos). Por outro lado, para aquisição das 17 casas foram colectados cerca de sete milhões de dólares, pagos pelos clientes à empresa Matchiki-SGPS através da Remax, perfazendo treze milhões de dólares,valor destinado para a construção.

 

Apesar desse valor, as dezassete moradias não foram concluídas até os dias que correm. Alguns clientes, desesperados com a situação já recorreram a órgãos de justiça e os processos já estão em curso com vista a reaver os seus valores. 

 

 

Fonte:Desafio

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