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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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FER. MAPUTO, 3 - HCB, 1: “Furacão” Luís arrasa “barragem” em 12 minutos

FORAM necessários apenas 12 minutos para o Ferroviário resolver as contas com o HCB, num jogo que se esperava difícil de desatar o nó, a avaliar pela situação das duas formações na tabela classificativa.

 

Luís, o avançado “locomotiva”, foi sem dúvidas o homem do jogo e o principal obreiro dos três golos do Ferroviário, que incrivelmente surgiram nos primeiros 12 minutos.

 

Doze minutos de glória para os “locomotivas” e, obviamente, de pesadelo para os “hidroelétricos”. Tudo começou aos três minutos quando, numa jogada aparentemente inofensiva, o “capitão” Luís fez um cruzamento rasteiro para Maurício, na boca da baliza, fazer o 1-0.

 

Era o início de um descalabro para a equipa do Songo, que foi a capital do país com o objectivo de vencer e colar-se ao pelotão da frente. Dois minutos depois de sofrer, o HCB respondeu através de um livre cobrado por Darryl, mas o poste salvou um Leonel já batido e que ficou com a impressão de que o esférico passaria ao lado da sua baliza.

 

Entretanto, o Ferroviário voltou ao jogo e desta feita para dissipar todas as dúvidas. Uma vez mais Luís ganha a bola na direita, evita a oposição de Stélio, central “hidroeléctrico”, e com conta, peso e medida tira um centro superiormente correspondido por Jair, que fez um pontapé acrobático para o 2-0.

 

Festa “locomotiva” num Estádio da Machava minimamente renovado. Aos 11 minutos foi o próprio Luís que fechou as contas ao ganhar a bola na entrada da área perante uma desatenção tremenda da defesa da turma da barragem, batendo o desamparado Samito com um túnel, era 3-0.

 

Mesmo perante o pesadelo, a equipa de Artur Semedo foi atrás do prejuízo, sendo que aos 26 minutos Kambala rematou forte do “meio-da-rua” contra o poste, uma vez mais com Leonel fora do alcance do esférico.

 

 Aos 30, Luís Maquissone conseguiu ludibriar três oponentes, mas já na área, depois de muitos metros percorridos, chutou ao lado.

 

Foi-se ao intervalo. No reatamento o jogo ficou mais brando, com o HCB a aproximar-se cada vez mais do último reduto “locomotiva”, com o objectivo de pelo menos reduzir a desvantagem. Entretanto, o Ferroviário foi o primeiro a ameaçar por Chiza, que de longe rematou com perigo, ao lado.

 

A seguir foi Diogo a rematar de bicicleta, ao lado, quando se jogava o minuto 60. Doravante o jogo só deu HCB, que ia desperdiçando cada oportunidade, como aos 75’, quando Luís Maquissone, à entrada da área atirou ao lado.

 

Era o aviso à navegação, pois o golo dos “hidroelétrico” surgiu três minutos mais tarde, com Stélio a finalizar uma jogada de insistência que contou com a passividade da defesa “locomotiva”.

Já sobre o minuto 90 Darryl, de livre, obriga Leonel a proporcionar aquela que foi a defesa da tarde.

 

O resultado não mais se alterou, o Ferroviário ganhou devido ao pragmatismo que teve nos primeiros minutos, altura em que a defesa do HCB estava completamente partida.

 

Inácio Sitoe fez um bom trabalho.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Inácio Sitoe, auxiliado por Nelsa Jeque e Ali Raja Omar. Quarto árbitro: Luís Jumisse.

 

FER. MAPUTO: Leonel; Jeitoso, Calima, Edmilson, Sassi, Chiza, Timbe, Diogo, Jair, Maurício (Lewis) e Luís (Debrah)

 

HCB: Samito; Aguiar, Tony, Mucuapel, Stélio, Kambala, Cremildo (Chris), Banda, Darryl, Tchitcho (Mauro) e Luís.

 

Disciplina: amarelo para Jair, do Ferroviário.

 

SÉRGIO MACUÁCUA

 

Fonte:Jornal Noticias

 
 

MAXAQUENE, 1 - DESP.NACALA, 2: Com a “mão” do árbitro

O JEJUM do Maxaquene, de jogos sem vencer, aumentou para quatro, após a derrota na tarde de sábado diante do Desportivo de Nacala por 2-1. Mas desta vez importa que se diga que o árbitro Zefanias Chijamela, ao não apitar dois penáltis claros, e o guarda-redes Sozinho, a ser uma presa fácil no segundo golo, tiveram uma influência directa nesta derrota, sobretudo o juiz da partida, que esteve mal.

 

O Maxaquene até não fez um grande jogo. O Desportivo de Nacala entrou mais esclarecido e inaugurou o marcador aos 21 minutos. Jogada de envolvimento do ataque nacalense ao primeiro toque e Simba a finalizar tranquilamente. A defensiva do Maxaquene parou, ficou a reclamar fora-de-jogo.

 

O certo é que foi um lance duvidoso e nesses casos as regras são claras, o árbitro deve dar benefício a quem ataca, embora tenha ficado a sensação de que Simba estava em posição regular. Irregular foi a decisão do juiz da partida em fazer vista grossa a uma carga do guarda-redes Valério sobre Isac dentro da grande área. Esta decisão gerou uma onda de acesos protestos na claque “tricolor” e que só não tomou contornos drásticos graças à intervenção da Polícia da República de Moçambique.

 

Enquanto os adeptos protestavam vivamente, os nacalenses dilataram o marcador. Auto-golo de Whisky, que com o peito fez o atraso para Sozinho, só que este estava adiantado e viu a bola passar-lhe bem ao lado. O guarda-redes estava mal colocado, ele que tinha cometido um frango no jogo da jornada passada frente ao Desportivo de Maputo.

 

Os “tricolores” arregaçaram as mangas e correram atrás do prejuízo. Isac centrou e Isaías aliviou no momento em que Luckman preparava-se para encostar a bola. Porém, Luckman marcou aos 40 minutos de cabeça, na sequência de um pontapé de canto.

 

A equipa da casa conseguia reduzir a desvantagem e ganhar fôlego para a segunda parte. Entrou bem melhor que na etapa inicial, a sufocar os visitantes.

 

 Aos 50 minutos houve penálti favorável ao Maxaquene. Bruno é travado na grande área, o árbitro assim não entendeu, castigou o lesado julgando que tivesse feito simulação. O Maxaquene continuou a atacar,

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Quarteto excluído da “operação” Maurícias

O QUARTETO constituído por Simão Mathe, Rony Marcos, Reginaldo e Josimar está fora dos pré-convocados para a “operação” Maurícias, pontuável para a segunda jornada do Grupo “H” do acesso ao CAN-2017, que terá lugar no Gabão.

 

A estes junta-se o lesionado guarda-redes Ricardo Campos, o habitual número um dos “Mambas”, que jogam nas Maurícias a 6 de Setembro. Há uma justificação para a não convocação de cada um destes quatro jogadores.

 

Segundo o seleccionador nacional, Mano-Mano, que falava segunda-feira em Maputo no lançamento deste importante desafio, Simão não atende o telefone quando solicitado pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e nem responde quando contactado através de outros meios, casos de e-mails e redes sociais.

 

Rony Marcos e Reginaldo, ainda segundo Mano-Mano, estão sem clubes, pelo que não têm ritmo competitivo. Ambos estão neste momento atentos ao mercado de transferências, que na Europa está na sua ponta final, na expectativa de conseguir o vínculo com emblemas interessados nos seus serviços.

 

Josimar foi por opção técnica, o mesmo acontecendo com Faisal Bangal.

 

Em face das quatro ausências supramencionadas, Mano-Mano teve de alterar a pré-convocatória (a anterior incluía o quarteto), para integrar Miro, Kito, Hélder Pelembe e o guarda-redes José Guirrugo, do ENH.

 

Entretanto, no que ao calendário desta “operação” diz respeito, é de realçar que a preparação começa na segunda-feira, com um treino no campo do Afrin, na Matola, a partir das 15.30 horas.

 

Amanhã os “Mambas” voltarão a ter um treino vespertino já no Estádio Nacional do Zimpeto. Na quarta há “bidiário”, o matinal terá início às 9.00 horas e o vespertino às 15.30 horas no campo do Afrin, por sinal o último em solo pátrio.

 

A Selecção Nacional parte quinta-feira rumo às Maurícias, onde prevê fazer duas sessões de treinos, uma na manhã da sexta-feira e outra na tarde de sábado, na véspera do embate previsto para domingo, dia 6, às 15.00 horas locais, mais duas que Maputo.

 

O seleccionador nacional vincou que o objectivo nesta partida é alcançar um resultado positivo, num embate que não se antevê fácil, até porque é disputado fora de portas.

 

Aliás, segundo Mano-Mano, o facto de Moçambique bater-se com um adversário que também perdeu na primeira jornada não coloca os “Mambas” sob pressão, até porque na sua opinião contra Ruanda fomos infelizes, apesar de termos feito um bom jogo.

 

Penso que nem nós, nem as Maurícias, ninguém está pressionado em função do resultado do jogo da primeira. Contra Ruanda fomos infelizes e penso que com um pouco de sorte podemos ganhar nas Maurícias, onde espero um desafio difícil, pois todos queremos ganhar”, sublinhou.

 

Falou das convocatórias dos guarda-redes César Machava (que em principio deverá ser titular), Wilson (Desportivo de Maputo) e José Guirrugo (ENH), ambos estreantes.

 

Penso que são guarda-redes bons e que nos transmitem confiança. César, apesar de não ser regular no Costa do Sol, já há muito que trabalha connosco e apostámos nele na COSAFA, em Maio. É um guarda-redes a ter em conta. Wilson e Guirrugo são guarda-redes que estão a atravessar um momento de forma, por isso sou de opinião que não será por causa da baliza que possamos ter um resultado negativo”, realçou.

 

Mano-Mano disse ainda que não estava pressionado, apesar de se veicular que o novo elenco federativo pretende apostar num treinador estrangeiro para os “Mambas”.

 

No futebol há sempre pressão. Neste momento somos nós que estamos aqui. E estamos focalizados neste jogo, independentemente do que vier depois. Se vier um treinador estrangeiro será bem-vindo, mas neste momento o nosso objectivo é um bom resultado nas Maurícias”, atirou.

 

Refira-se que neste grupo, para além de Moçambique e Maurícias, fazem parte Gana e Ruanda, que jogam entre si na segunda jornada, em Kigali.

 

EIS A LISTA DOS CONVOCADOS

 

GUARDA-REDES: César Machava; Wilson Tembe e José Guirrugo.

 

DEFESAS: Mexer; Zainadine, Miro, Gerson, Norberto, Chico I, Chico II, Kito e Edmilson.

 

MÉDIOS: Dominguez, Ussama, Reinildo, Gildo, Jumisse, Nelson, Hagy e Witiness.

 

AVANÇADOS: Clésio, Mário, Hélder Pelembe, Isac e Luís.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Emoção e lágrimas na despedidia a Chirindza

MILHARES de pessoas, entre familiares, amigos e fãs, marcaram, na manhã de ontem, presença no Pavilhão do Maxaquene para prestarem o último adeus a João Chirindza, basquetista de renome e um dos melhores que o país viu nascer, falecido na última sexta-feira, em Túnis, Tunísia, vítima de doença.

A cerimónia, que marcou o início de cortejo fúnebre de João Chirindza, foi carregada de emoção e simbolismo.

 

A grandeza daquele que para muitos é considerado o melhor poste de todos os tempos, se dúvida houvessem , ficaram dissipadas no dia que marcou o seu adeus.

 

As intervenções da filha do malogrado, Deise Chirindza, da vice-ministra da Juventude e Desporto, Aná Flávia Azinheira, representante do Governo, Francisco Mabajaia, presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, Ernesto Júnior, presidente do Clube de Desportos da Maxaquene (seu clube de coração), Belmiro Simango (leu a mensagem dos amigos do básquete), Simão Mataveia (leu a mensagem dos afilhados) e de membros da sua Igreja Presbiteriana foram unânimes em frisar que se trata de um grande homem dentro e fora do campo.

 

Conforme fez menção a filha do finando, João Chirindza foi, fora das quatro linhas, um excelente pai, um homem dedicado à família, algo que transportava para sua vida enquanto desportista nas variadas vertentes: jogador, treinador e dirigente, tendo se destacado claramente no primeiro papel por ter sido campeão africano de clubes em 1985, quando actuava pelo Maxaquene. Fez parte da Selecção Nacional, que, em 1983, no Egipto, conquistou o quinto lugar num Afrobasket, a melhor posição de sempre.

 

Como era de esperar, a dado momento da sua intervenção, Deise Chirindza não se conteve. Deixou chorar o seu coração e dos seus olhos caíram lágrimas que sensibilizaram milhares de pessoas que assistiam atentamente ao momento. Mabjaia, presidente da FMB, nem conseguiu acabar de ler o seu discurso. A emoção era tanta, que a dado momento o que dizia deixou de ser audível e preferiu interromper.

 

Foi uma manhã de tristeza, de lágrimas, um cenário atípico, se se atender que a “catedral” do basquetebol é o viveiro dos momentos mais alegres da bola-ao-cesto, pois foi nesse recinto em que João Chirindza protagonizou as suas melhores jogadas, espevitando grandes emoções em milhares de espectadores.

 

A seguir a cerimónia de velório, que durou cerca de três horas, a urna seguiu para o Cemitério do Michafutene onde decorreu o funeral.

 

O desporto nacional, não apenas o basquetebol, fica, sem dúvidas, órfão de um dos seus maiores e melhores desportistas de sempre.

 

João Chirindza deixa viúva e dois filhos.

 

Neste momento de pesar e dor, a Secção Desportiva do Jornal “Notícias” endereça à família enlutada as mais sentidas condolências.

 

Fonte:Jornal Noticias

Mexidas à vista no trono

O COSTA do Sol, actual líder do Moçambola, e a Liga Desportiva de Maputo, segundo, têm este fim-de-semana deslocações difíceis aos redutos da ENH e do Ferroviário de Nampula, respectivamente, que muito podem mexer na tabela classificativa e no rumo do campeonato.

 

Quando estamos a seis jornadas do fim da prova, o Costa do Sol soma 35 pontos, mais dois que o seu mais directo perseguidor, a Liga Desportiva, ou seja, isto vale dizer que se os “canarinhos” perderem, amanhã, em Vilankulo, frente a ENH, podem ser ultrapassados pela campeã Liga.

 

Doutro lado, se a campeã perder domingo, em Nampula, e o Costa do Sol vencer, em Vilankulo, os “canarinhos” ganham um conforto na liderança, que pode ser determinante nas contas finais da prova, que promete uma ponta final muito emotiva, a avaliar pela situação das equipas na tabela classificativa.

 

Entretanto, o Maxaquene, que semana passada caiu para a terceira posição, recebe amanhã o Desportivo de Nacala. Trata-se de uma partida cujo desfecho terá um impacto notável na tabela, seja vitória para os “tricolores” ou “canarinhos”. Os “tricolores” estão na rota do título, sendo que um triunfo pode reavivar as esperanças.

 

O Desportivo de Nacala luta pela permanência, sendo certo que com uma vitória pode fugir do incómodo 13º lugar.

 

Mas o embate mais aguardado desta 21ª jornada irá acontecer no Estádio da Machava, onde o Ferroviário de Maputo recebe, domingo, a renascida HCB. Trata-se de um encontro entre duas equipas que, não estando a fazer um campeonato regular, ainda estão nas contas do título. Até porque os “locomotivas” estão a cinco pontos do líder, enquanto os “hidroelétricos” estão a seis, com seis partidas por disputar.

 

O embate é de difícil prognóstico, pois as duas formações têm vindo a subir de rendimento nas últimas jornadas.

 

Quem também vive o estado de graça é o Desportivo de Maputo, que este domingo vai a Nacala jogar com o Ferroviário local. Deslocação difícil para os “alvi-negros”, que vencendo podem ver o sonho de manutenção quase garantida. Pela frente terão uns “locomotivas’’ que perante o seu público não costumam desperdiçar pontos, até porque também estão numa situação indefinida quanto à permanência.

 

O Ferroviário da Beira, que parece ter-se reencontrado consigo mesmo, é visitado, domingo, pelo 1º de Maio de Quelimane, numa altura em que o representante da Zambézia tem vindo a perder aquele fulgor que teve durante boa parte deste campeonato.

 

Os “locomotivas” são à partida favoritos, mas a equipa de Quelimane já mostrou capacidades de conquistar pontos em qualquer lado.

 

A jogar apenas para o cumprimento do calendário, o Ferroviário de Quelimane mede forças, domingo, com o Chibuto, que continua a batalhar pela manutenção. Os “guerreiros” são obrigados a ganhar este jogo a todo o custo, pois o contrário pode significar o desmoronar de um sonho iniciado há quatro anos, quando a turma gazense  se estreou no Moçambola.

 

Todos os jogos têm início as 15:00 horas

 

Fonte:Jornal Noticias

Delegações visitantes já regressaram às origens

TODAS as delegações que estiveram na cidade de Pemba, Cabo Delgado, a participar dos XII Jogos Escolares, que decorreram sob o lema: “Estudantes Proactivos e Solidários”, já estão nas suas províncias de procedência.

 

As primeiras delegações a chegar à casa foram as de Nampula, ainda na segunda-feira, e do Niassa (terça-feira), o que foi facilitado pela proximidade entre estas províncias e a cidade de Pemba, que foi anfitriã do evento.

 

Ainda na terça-feira, desembarcou a delegação de Sofala, a única que viajou via aérea ida e volta. A comitiva de Manica, a vencedora absoluta destes jogos, chegou na quarta-feira, tendo sido recebida em apoteose pelo público, na Praça dos Heróis na cidade de Chimoio. De seguida, fez-se ao Palácio do Governador, onde recebeu mensagens de boas vindas do governante Alberto Mondlane.

 

Ainda na quarta-feira, desembarcaram as delegações da Zambézia e de Tete. Ontem foi a vez da chegada das comitivas do sul do país, com a de Inhambane a ser a primeira, seguindo-se Gaza, Maputo-cidade e Maputo-província.

 

Os Jogos Escolares decorreram de 15 a 23 de Agosto em curso, em Pemba, Cabo Delgado, juntando 1347 atletas de todo o país. O vencedor foi a província de Manica, que destronou a cidade de Maputo, que ganhou as duas últimas edições. O último classificado foi Niassa, pela segunda vez consecutiva.

 

A próxima edição dos Jogos Escolares terá lugar em 2017, na província de Gaza, que, à semelhança de Manica, nunca acolheu o evento.

 

Saliente-se que um acidente de viação, na zona de Mocuba, na província da Zambézia, interrompeu por longas horas a viagem de regresso das delegações. Trata-se de um camião cavalo que havia tombado na EN1, bloqueando as duas faixas de rodagem.

 

Fonte:Jornal Noticias

Resultados preocupam Governo de Sofala

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APESAR de ter dado nota positiva à participação da delegação de Sofala no 12º Festival dos Jogos Desportivos Escolares realizados na cidade de Pemba, em Cabo Delgado, durante o qual ocupou a nona posição, o Governo provincial mostra-se preocupado pelos resultados desportivos alcançados a nível competitivo.

 

Segundo o secretário permanente provincial, Ricardo Nhacuongue, que falava quarta-feira na recepção da delegação na Casa Provincial de Cultura da Beira, urge iniciar a preparação com vista a que a província possa encarar o 13º evento a ter lugar em Gaza dentro de dois anos, com firmeza para que a província possa alcançar resultados satisfatórios, sobretudo a nível competitivo.

 

’Foi uma grande responsabilidade e desafio para toda a delegação, pois isso permitiu a identificação de valores para a promoção e massificação do desporto e para cimentar a unidade nacional’’, disse o SP de Sofala.

 

Fora disso, Nhacuongue apelou aos técnicos, atletas, dirigentes e todos os intervenientes nos Jogos Escolares para que possam, desde já, intensificar a sua preparação para que, dentro dos próximos dois anos, a província possa dar saltos qualitativos e quantitativos nas competições e classificação geral, respectivamente.

 

Como disse antes da viagem para Pemba, a vitória organiza-se, a vitória prepara-se tal como preconizava o saudoso Samora Machel e, por isso, a nossa província tem o desafio de iniciar, desde já, a sua preparação rumo ao 13º festival de Gaza”, apelou o SP de Sofala.

 

Entretanto, o director provincial de Educação e Cultura, Pedro Mbiza, também mostrou-se satisfeito pela participação da delegação local no evento, não obstante os resultados competitivos terem sido, segundo disse, abaixo das expectativas.

 

Atingimos os nossos objectivos tendo em conta aquilo que era o lema do evento, ou seja, “estudantes solidários e proactivos”. Tivemos intercâmbios com estudantes de todos os pólos do país, do Zumbo ao Indico, do Rovuma ao Maputo, sobretudo na perspectiva da Unidade Nacional, e isso foi bastante positivo”, disse.

 

Desportivamente, Mbiza disse que apesar de a província ter conseguido apenas 11 medalhas, sendo três de ouro, quatro pratas e três de bronze, isto na modalidade de atletismo e uma outra de prata em basquetebol, “houve uma trabalho saudável, genial em que Sofala ficou altamente satisfeito”.

 

Por seu turno, os atletas também reconheceram o facto de a posição alcançada nos Jogos Escolares de Pemba ter sido algo desconfortável. “Comprometemo-nos a fazer de tudo para em Gaza não possamos defraudar a expectativa e tenhamos resultados positivos”, prometeram.

 

ANTÓNIO JANEIRO

 

Fonte:Jornal Noticias

Ataque ao décimo primeiro lugar

A SELECÇÃO Nacional sénior masculina de basquetebol defronta hoje, a partir das 12.00 horas, a Costa do Marfim, em jogo de apuramento do 11.° classificado do Afrobasket Túnis-2015.

 

A equipa moçambicana vai, desta forma, procurar igualar o estatuto ocupado há dois anos no Afrobasket de Abidjan, Costa do Marfim, quando também ficou em 11.° lugar.

 

O alcance desse objectivo é o único que resta aos basquetistas nacionais, após a derrota diante da Nigéria nos oitavos-de-final. A avaliar pelo histórico de embates com a Costa do Marfim, a missão não se antevê nada fácil. É que em seis jogos em edições do Afrobasket, Moçambique perdeu todos.

 

O primeiro duelo entre ambos foi em Mogadíscio, Somália, em 1981, com o triunfo a pertencer a Costa do Marfim, por 79-24. Em 1983, na Alexandria, Egipto, houve o novo desaire por 80-66. Volvidos 12 anos, na Argélia, em 1995, a Costa do Marfim voltou a defrontar Moçambique, tendo o conjunto nacional sofrido uma derrota expressiva (90-49). 

  

Já no Afrobasket Angola-1999, Moçambique esteve perto de fazer um brilharete, perdendo apenas por cinco pontos (65-60). E, a partir daí, apesar de novos desaires, tem mostrado que a balança esta bem mais equilibrada. Em 2001, na Casablanca, Marrocos foi derrotado por 75-60. E, no último confronto em Argel, em 2005, perdeu por 77-64.

 

É se apegando às últimas exibições com a Costa do Marfim que a equipa nacional deve buscar forças, motivação e acreditar que desta vez é possível quebrar esse enguiço que já dura há mais de 30 anos.

 

A verdade manda dizer que actualmente os dois conjuntos estão num nível cada vez mais equiparado.  

 

As debilidades denotadas pela Costa do Marfim na partida dos “oitavos” diante do Mali, ao fim da qual claudicou por 76-57, deixaram a nu as fragilidades defensivas que podem muito bem ser aproveitadas pelos jogadores mais habilidosos do xadrez nacional, casos dos irmãos Pio Matos Jr. e Augusto Matos.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Jéssica Cossa afastada da selecção de natação

A NADADORA do Tubarões de Maputo, Jéssica Cossa, foi afastada da Selecção Nacional que, no próximo mês, vai participar nos Jogos Africanos, em Congo-Brazzaville, na sequência de uma acção disciplinar que corre contra ela em virtude de ter participado nas Universíadas de Gwangjou, na Coreia do Sul, sem autorização da Federação Moçambicana de Natação (FMN), a instituição máxima que gere a modalidade no país.

 

Numa carta enviada à nossa Redacção, a FMN explica que constatou, no decorrer dos procedimentos de preparação para o arranque das competições de natação nas Universíadas de Gwangjou, através da Federação Internacional da modalidade (FINA), que, para além do atleta Elton Mangore, do Golfinhos de Maputo, indicado para representar Moçambique no evento, se encontrava naquela cidade a atleta Jéssica Cossa e o respectivo treinador, Patrício Vera, ambos residentes na Rússia, para participar nas competições.

 

Na sequência da participação não autorizada nesta competição, foi instaurado um processo disciplinar para melhor perceber e averiguar os seus contornos, sendo que decorre, ao nível do conselho disciplinar da FMN, trabalho para avaliar outras eventuais implicações e tomar medidas adequadas para sancionar e disciplinar os envolvidos e para desencorajar a participação indevida de atletas em competições no estrangeiro”, refere a carta.

 

Enquanto decorre o processo disciplinar instaurado contra Jéssica Cossa e Patrício Vera, a FMN considera que os dois não são dignos de representar Moçambique em competições nacionais e internacionais e decidiu não convocá-los para a Selecção Nacional para os Jogos Africanos Congo Brazzaville-2015.

 

Recordar que Jéssica Cossa, uma das nadadoras mais brilhantes da natação moçambicana, está na Rússia há sensivelmente dois anos a beneficiar de uma bolsa de estudos, mas continua filiada ao Golfinhos de Maputo. Enquanto isso, Patrício Vera adquiriu a nacionalidade moçambicana, tendo sido treinador do Golfinhos e Tubarões antes de partir para Rússia.

 

Fonte:Jornal Noticias

Cerimónia carregada de grandes emoções

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A CERIMÓNIA da tomada de posse de Alberto Simango Júnior, na segunda-feira, a para o cargo de presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) esteve carregada de grandes emoções, sobretudo porque marcou o início de uma nova era do desporto rei a nível nacional.

 

Figuras de destaque na sociedade moçambicana estiveram em peso para testemunharem a entrega das chaves da casa do futebol ao o novo “boss” dos inquilinos do novo edifício localizado na Av. Agostinho Neto, defronte do Centro Cultural da Universidade Eduardo Mondlane,este novo “boss” é Aberto Simango Jr..

 

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Tomaz Salomão, ex-secretário executivo da SADC, Leonardo Simão, ex-ministro da Saúde e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, David Simango, presidente do Conselho Municipal, por sinal irmão do eleito, entre outras figuras. Estas personalidades coloriram e testemunharam a entrega das pastas a Simango Jr.

 

Desportistas e jornalistas encheram por completo a sala de conferências da FMF e aplaudiram efusivamente o momento mais animando da cerimónia: a entrega simbólica das chaves pelo ex-presidente Feizal Sidat a Simango Jr.

 

Aliás, alguns semblantes, principalmente de Feizal Sidat e seus acompanhantes, estavam bastante carregados, apesar de terem demonstrado a sua disponibilidade em colaborar com a nova direcção liderada por Simango

Jr.

 

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Entretanto, no final da cerimónia, com emoção visível, os desportistas manifestaram a sua gratidão pelo trabalho realizado pelo elenco cessante, durante os oito anos do seu mandato, com destaque para a nova sede da FMF.

 

Pelo que a bola passa para Simango Jr. com grande responsabilidade de cumprir com o prescrito no seu manifesto.

 

BILA A “CHAVE” DO SUCESSO

 

 

 

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O empresário moçambicano Silvestre Bila é apontado nos círculos desportivos como tendo sido o principal obreiro da vitória de Alberto Simango Jr. Para o cargo de presidente da Federação Moçambicana de Futebol.

 

Segundo uma fonte ligada à direcção cessante da Federação Moçambicana de Futebol, que segunda-feira conversou com a nossa Reportagem, à margem da cerimónia de tomada de posse, Bila terá convencido os presidentes das associações provinciais de futebol a votarem em Simango, uma vez que, na sua óptica, realizou um bom trabalho na Liga Moçambicana de Futebol, entidade que gere o Moçambola.

 

A mesma fonte disse ter ficado surpreendido com a atitude de Bila, uma vez que em algum momento foi “parceiro” de Feizal Sidat nos negócios.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

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