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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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COSTA DO SOL, 2-ENH FC, 0: Quem treme arrisca-se a sofrer

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PASSOU por algum momento a indicação de que a disputa dos três pontos entre o Costa do Sol e o ENH poderia ganhar contornos incalculáveis, isto por duas razões: os “canarinhos”, catapultados pela preciosa vitória sobre o Ferroviário da Beira na anterior jornada, entrariam decididos em manter sã e salva a sua ambição pelos melhores lugares da tabela, aproveitando no máximo o factor casa, enquanto a turma de Vilankulo, que teve o protagonismo de travar com empate a campeã Liga faria das tripas o coração para salvaguardar os seus interesses na prova, que passam igualmente por amealhar mais pontos.

 

 Porém, com um início um pouco conturbado para os “canarinhos”, que denotaram algumas lacunas na prossecução do seu jogo, nomeadamente a falta de velocidade no ataque e pouca ganância com a baliza, a partida acabou caindo num marasmo, porque, por outro lado, o ENH ficou à espera da acção do adversário para poder reagir.

 

E quando é assim o jogo perde interesse. Foi exactamente o que aconteceu até ao momento da grande penalidade um tanto ou quanto forçada, se se tiver em conta que Abílio travou o movimento de Rúben com o pé na bola e este depois precipitou-se para o chão, ficando a impressão de um ligeiro toque, curiosamente em cima dos 45 minutos regulamentares. Porém, quem pode ter visto melhor é o juiz da partida, Samuel Chirindza, pois estava próximo da jogada. Chamado a cobrar, o “capitão” Dário Khan atirou a visar, para o gáudio dos “canarinhos”.

 

Mesmo sem brilhar, e perante um adversário que jogou com muito receio e optando por um sistema bastante defensivo, o Costa do Sol beneficiou muito antes do tento de Dário Khan de uma oportunidade ímpar de visar, quando o médio ofensivo Parkim penetrou a grande área pela direita e, após tirar um adversário pela frente, rematou para o lado contrário da baliza, porém Abílio sacudiu o esférico de cabeça da trajectória do golo. Depois foi o mesmo Parkim a servir, no seguimento de uma jogada em contra-ataque, a Rúben.

 

Mas este atirou desenquadrado da baliza junto à meia-lua. O ENH ainda ripostou, com Kingongo a atirar à figura de Soarito, quando não tinha ângulo suficiente e ignorando o seu companheiro de ataque, Eurico, que acompanhava a jogada em posição privilegiada. O ENH, vendo o perigo, fechou-se mais e o Costa do Sol foi tentando a sorte com remates fora da grande área, mas sem sucesso, muito também por culpa de Abílio, que esteve atento nos postes.

 

A segunda não trouxe muita novidade. Apesar de um pouco mais de esforço o ENH continuou a jogar com muito receio. Pouco se abriu e muito menos acreditou que poderia fazer mais e melhor, pois espaço para jogar e mostrar o que sabe teve. Assim sendo, o Costa do Sol foi crescendo mais e com mais confiança chegou ao segundo tento. Numa suas subidas o lateral direito João Mazive cruzou para o interior da área, tendo o artilheiro Jojó aparecido no segundo a desviar de cabeça para o fundo das malhas.

 

E assim terminou a estória dum jogo bem ajuizado por Samuel Chirindza.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Samuel Chirindza, auxiliado por Olívio Saimone e Zacarias Balói. O quarto árbitro foi Aureliano Mabote.

 

COSTA DO SOL – Soarito; João Mazive, Dário Khan, Gerson e Danito (Dito); Daínho (Manuelito), Chimango, Mfiki e Rúben; Parkim (Paulo) e Jójó.

 

ENH – Abdul; Cândido, Filipe, Kadri e Moses (Matlombe); Kingongo, Abílio, Hilário, Sergito e Gonçalves (Betinho); Eurico (Sandi).

 

SALVADOR NHANTUMBO

 

Fonte:Jornal Noticias

DESP. MAPUTO, 1-FER. NACALA, 0: Vitamina “D” devolve alegria

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PURA coincidência ou não, o certo é que a mudança de técnico, entrada de Dário Monteiro e a saída de Antero Cambaco, já começa a produzir efeitos práticos. Ou seja, na tarde de ontem, com a injecção da vitamina “D”, os “alvi-negros” voltaram a sorrir, após seis jogos sem ganhar, com um triunfo sobre o Ferroviário de Nacala por 1-0.

 

A precisar mesmo de ganhar para quebrar a onda de maus resultados e, mais do que isso, deixar os lugares de despromoção, o Desportivo pode respirar um ar menos pesado e, diga-se, que o fez por merecer, já que foi claramente a melhor equipa em campo, sobretudo na segunda parte, em que explanou um futebol bem elaborado, com jogadas de ataque vistosas.

 

Começou por assumir as rédeas do jogo, no entanto na primeira as coisas não correram bem, pois os treinados de Dário Monteiro denotaram uma colossal intranquilidade, pautando muito por um futebol bombeado, uma estratégia que só beneficiava a linha defensiva dos nacalenses, que sistematicamente ganhavam nesse duelo. Durante os primeiros 45 minutos assistiu-se a um Desportivo longe de exibir a sua identidade, caracterizada por um jogo rente ao solo, com trocas de bola sucessivas, um futebol agradável de se ver.

 

Dado a esta falta de criatividade, os “alvi-negros” foram pouco perigosos no ataque. Apenas por duas vezes incomodaram a baliza à guarda de Jonas. Aos 19 minutos foi Jorge, através de um livre directo, a rematar forte e a obrigar Jonas a fazer uma defesa de recurso e aos 35 foi a vez de Lanito, numa situação mais flagrante, a passar por um adversário e depois a preferir fazer um passe disparatado, quando podia ter rematado com sucesso à baliza, numa etapa inicial em que os visitantes estiveram compactos a defender e quase inofensivos no ataque.

 

Na segunda parte viu-se um Desportivo a praticar um futebol mais pensando. A trocar a bola e criar mais espaços para furar o bloco defensivo dos visitantes. Apesar de não ter criado uma jogada iminente de perigo, percebia-se que a jogar assim as “águias” chegariam ao golo. O defesa direito Sidique galgou terreno para à entrada da grande área fazer um cruzamento-remate. Foi um sinal de aviso para o que viria a acontecer aos 84 minutos, quando após um canto apontado por Lanito, Cristóvão (tinha entrado para o lugar de Henrique) cabeceou certeiro.

 

Cristóvão, uma aposta ganha de Dário Monteiro, veio dar fluidez ao ataque, ao ser objectivo quando tinha a bola nos seus pés e poderia mesmo ter bisado, pena que o seu portentoso remate tenha sido parado pelo “keeper”. Aliás, foi graças ao seu guarda-redes que os nacalenses não saíram do campo com uma desvantagem de mais de um golo, já que minutos depois foi Betinho, através de um livre directo, a obrigar a Jonas a voar para impedir o 2-0, naquela que foi a defesa da tarde.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Filimão Filipe, auxiliado por  João Paulo e Domingo Machava. Quarto árbitro: Zefanias Chijamela.

 

DESPORTIVO: Wilson; Henrique (Cristóvão), Sidique, Agy, Hermínio, Carlitos, Efraim (Betinho), Jorge e Mastyle;  Lalá e Lanito.

 

FER. NACALA: Jonas; Norberto, Silva, Bheu e Mica; Ozias, Abu, Megas e Joca (Zheinal); Elias (Chelito) e Binó (Marufo).

 

DISCIPLINA: Amarelo para Silva.

 

Ivo Tavares

 

Fonte:Jornal Noticias

Liga regressa à liderança

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A LIGA Desportiva de Maputo regressou à liderança do Moçambola-2015, ao vencer o Ferroviário de Nampula por 1-0 e ao beneficiar dos empates do Maxaquene e do Ferroviário de Maputo diante do Desportivo de Nacala e HCB, em partidas da oitava jornada realizadas na tarde de ontem.

 

A Liga comanda a mais prestigiada prova futebolística nacional com 16 pontos, os mesmos que o Maxaquene (ex-líder), mas com vantagem no saldo de golos marcados e sofridos (goal-average). As mudanças sucessivas de líderes elucida bem a forma renhida como o campeonato vem sendo disputado desde a primeira jornada.

 

O Maxaquene e Ferroviário empataram, ambos a zero golo, no entanto, continuam em bom plano na prova, até porque se se avaliar a prestação na época passada ver-se-á que a mudança de atitude é de noite para o dia.

 

A oitava jornada acabou sendo proveitosa para o Costa do Sol, que ao vencer em casa o ENH de Vilankulo por 2-0 passou do oitavo para o quarto lugar com 12 pontos, ficando a apenas quatro da liderança. Os “canarinhos” continuam a mostrar que estão dispostos a lutar pelo ceptro, ao contrário das anteriores épocas, em que se mostraram demasiadamente irregulares.

 

O Desportivo também viveu um domingo alegre, visto que voltou a vencer, após seis jogos em jejum. Os “alvi-negros”, que foram orientados pelo novo técnico, Dário Monteiro, bateram o Ferroviário de Nacala por 1-0, e deixaram de ser últimos classificados, passando para a 12.ª posição.

 

O Ferroviário da Beira teima em não se encontrar com os triunfos. Já vai em cinco jogos sem vencer, se se atender que o último foi diante do Maxaquene na terceira jornada. Os “locomotivas”, que também estrearam o novo treinador, Aleixo Fumo, não foram para além de um empate a uma bola no reduto do 1.° de Maio de Quelimane.

 

O Clube do Chibuto protagonizou a vitória mais folgada da ronda, ao golear o Ferroviário de Quelimane por 3-0. O avançado burundês Johane esteve em grande, ao bisar na partida.

 

Na próxima jornada, a 9.ª, nota de destaque para o “clássico”, Ferroviário-Desportivo, ambos de Maputo, e ainda o “derby” de Nacala, com o Ferroviário e Desportivo locais a medirem forças.

 

Outros jogos são: Costa do Sol-1.° de Maio de Quelimane; Ferroviário da Beira-HCB; Maxaquene-Chibuto FC; Ferroviário de Quelimane-Liga e ENH-Ferroviário de Nampula.

 

Fonte:Jornal Noticias

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