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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Jogos escolares serão de 15 a 24 de Agosto

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O DÉCIMO segundo Festival Nacional dos Jogos Desportivos Escolares terá lugar entre os dias 15 a 24 de Agosto, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, segundo anunciou ontem o ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Jorge Ferrão.

 

Para este festival está prevista a participação de 1342 atletas estudantes que vão disputar oito modalidades, nomeadamente basquetebol, andebol, atletismo, futebol, ginástica, voleibol, xadrez e jogos tradicionais.

 

Para além dos atletas estudantes espera-se a participação de cerca de 400 profissionais entre técnicos dos ministérios da Educação e Desenvolvimento Humano e ainda da Juventude e Desportos, entidades organizadoras do evento.

 

Jorge Ferrão, que falava ontem à saída da XIII sessão do Conselho de Ministros, explicou que para esta edição prevê-se a formação de professores como árbitros, cronometristas e técnicos para que estes possam fazer o acompanhamento dos seus estudantes.

 

Também, segundo disse, os organizadores prevêem a participação do sector privado que habitualmente tem marcado presença neste festival, cuja cerimónia oficial terá lugar no próximo dia 14 de Maio, nas instalações do ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

 

O governante afirmou que foi pensando na necessidade de os atletas e demais participantes darem um maior contributo, particularmente porque Pemba sofreu efeitos das calamidades naturais, que se escolheu o lema “Estudantes solidários e proactivos”.

 

Queremos incutir a necessidade de ser mais solidários com as vítimas dos fenómenos naturais e durante os jogos temos que estar disponíveis para ajudar aos cidadãos de Pemba”, disse o ministro.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Não vendemos o Parque dos Continuadores

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Foi desta forma que reagiu Inácio Bernardo, do Fundo de Promoção Desportiva, quando abordado pelo semanário desafio para explicar os contornos da propalada venda do Parque dos Continuadores a supostos capitalistas e imperialistas que vão ocupando espaços de lazer e desportivos para dar lugar ao parque imobiliário na cidade de Maputo. 

 

É preciso recuar no tempo para encontrar momentos hilariantes que marcaram o atletismo e que permitiram com que Moçambique escrevesse o seu nome na história no atletismo mundial, através de Lurdes Mutola, várias vezes campeã Mundial e campeã olímpica de 2000, em Sydney.

 

Intramuros, entretanto, a modalidade tem vindo a conhecer uma degeneração horripilante, não só em termos competitivos, mas no que respeito diz também à principal infra-estrutura (Parque dos Continuadores) que foi berço de muitos talentos que deram glórias ao país, incluindo a própria Lurdes Mutola.

 

De facto, a degradação acentuada das infra-estruturas constitui um grande calcanhar de Aquiles para o desenvolvimento, com o Parque dos Continuadores, único situado no centro da cidade de Maputo e que serve de trampolim (embora sem condições) para os atletas irem aperfeiçoando as suas habilidades, a ser um exemplo vivo disso, pior que tudo com indícios de aguçar o apetite de invasores capitalistas que querem tomá-lo para outros interesses não desportivos.

 

Inácio Bernardo, Director do Fundo de Promoção Desportiva, sossega os amantes do atletismo e público em geral, dizendo que o Parque não foi vendido.

 

FPD DIZ QUE PARQUE NÃO FOI VENDIDO

 

Os espaços para a prática desportiva devem responder às exigências dos regulamentos das modalidades desportivas, organizadas e dirigidas pelo sector federado. A aparecer quem diga que o atletismo está saudável, estaria a tapar o sol com a peneira, porque a realidade está mais que visível e longe de voltar a ter referências nacionais nas pistas mundiais do atletismo.

 

Ciente da crise que anda à volta da modalidade, Inácio Bernardo, confrontado pelo jornal desafio a responder sobre a propalada venda dos espaços do Parque dos Continuadores a ambiciosos capitalistas para fins adversos ao desporto, não disfarça a crise no seu discurso optimista.

 

Inácio Bernardo diz não constituírem verdade os pronunciamentos sobre a venda daqueles espaços visto que até aonde o FPD sabe, num futuro próximo o Parque dos Continuadores vai beneficiar de uma remodelação com vista à sua modernização.

 

O que estamos a fazer com o Parque dos Continuadores é que sentimos que havia duas situações a fazer, na situação em que o Parque está e em função da sua localização. Achamos que seria mais-valia se trouxéssemos um projecto de grande dimensão na perspectiva de manter o próprio atletismo e maximizar as condições. De tal forma que o FDP está a trabalhar com vários parceiros para a requalificação e modernização do Parque, começou por dizer.

 

– A informação que temos é que o Parque foi vendido a um investidor imobiliário. Até que ponto isso constitui verdade?  

 

­Não é verdade! Nunca e nem podemos fazer isso! Não podemos vender o Parque dos Continuadores! O que nós queremos é ter um parceiro que na realidade maximize a parte desportiva e traga investimentos cuja parte dos seus rendimentos deverão ir ao FPD para melhorar a capacidade de gestão e de melhoramento do desporto. Esse é que é o nosso objectivo. Vender jamais!

 

Gilberto Guibunda

Fotos de Luís Muianga

 

Fonte:Desafio

Xandó candidata-se à presidência da FMF

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Depois do anúncio de Manuel Chang, na quinta-feira surgiu Alexandre Rosa (Xandó) a mostrar a sua intenção de se candidatar à presidência da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).

 

Contactado pela nossa Reportagem na última sexta-feira, Xandó confirmou a intenção de concorrer à sucessão de Feizal Sidat e disse avançar porque sentiu que tem algumas associações provinciais do seu lado.

 

Da conversa que mantivemos com este ficou a promessa de uma conversa para esta semana na qual vai apresentar as principais linhas de acção do seu grupo e o plano da campanha até às eleições que terão lugar, em princípio, entre Julho e Agosto próximo.

 

Xandó foi guarda-redes do Desportivo na década passada e actualmente ocupa o cargo de director de informação da Televisão Independente de Moçambique (TIM).

 

Neste momento espera-se que ainda durante os próximos 20 dias seja a vez de Alberto Simango Jr. apresentar-se publicamente como candidato à presidência da FMF. 

 

Fonte:Desafio

Treino em solo pátrio entra na fase final

 

A SELECÇÃO Nacional de hóquei em patins entra hoje na contagem decrescente no respeitante às sessões de treino dentro do país inserido na preparação para o Campeonato do Mundo do Grupo “A” a decorrer de 20 a 28 de Junho na vila francesa de La Roche Sur-Yon, em Nantes.

 

Esta noite realiza-se mais um treino, o primeiro de Maio, um mês em que a intensidade deve subir para níveis bem mais intensos com sessões bidiárias, sendo que a partida para o estágio está prevista para o dia 23.

 

No pavilhão do Estrela, a dupla de técnicos Pedro Pimentel e Pedro Tivane deve começar a focalizar as suas baterias no aprimoramento da componente táctica. Aliás, os aspectos tácticos sempre mereceram uma atenção particular da equipa de treinadores. No treino da semana passada foi notória a forma como Pimentel e Tivane foram corrigindo o posicionamento dos seus jogadores em tarefas ofensivas e defensivas. Foi chamada a atenção aos jogadores para não fazerem passes arriscados, sob o risco de um passe errado poder originar uma jogada de contra-ataque.

 

Se não há certeza no passe, ou se o colega está apertado, vamos prender a bola na tabela ou podemos jogar a bola por detrás da baliza. Desta forma manteremos a bola longe da nossa baliza”. O alerta serviu na perfeição já que se viu os hoquistas a jogarem mais na certa e a falharem menos passes.

 

Claramente que esta noite, outras lacunas tácticas e técnicas devem ser limadas até que a “máquina” esteja afinada para dar uma resposta cabal no Mundial. 

 

O estágio, que envolverá jogos de controlo, será o complemento da preparação da primeira fase. Depois do estágio, a equipa moçambicana, que tem em vista melhorar o sétimo lugar, estará bem ajustada para competir com as mais poderosas selecções no Mundial.  

   

Moçambique estará no Grupo “B” juntamente com Inglaterra (20 de Junho), Suíça (21 de Junho) e Argentina (23 de Junho).

 

MOÇAMBIQUE NOS MUNDIAS DE HÓQUEI (1978-2013)

 

1978– 1.º Campeonato Mundial em que Moçambique participou após a independência – 10.ª classificada na prova realizada em San Juan, Argentina. Este campeonato foi disputado por 12 equipas;

 

1982– 2.º Campeonato do Mundo realizado em Barcelos, Portugal. Moçambique boicota a sua participação devido à presença da selecção da Nova-Zelândia que na altura tinha relações com o regime do “apartheid” da África do Sul.

 

1984– 3.º Campeonato do Mundo em que Moçambique não participou devido ao castigo imposto pela FIRS por ter boicotado o Campeonato Mundial realizado em Barcelos-Portugal.

 

1985- Surge a divisão em dois grupos A e B (1.ª e 2.ª Divisões) dos mundiais de hóquei. Devido ao castigo imposto, a selecção não participa no Mundial realizado no Brasil. Só viria a apresentar-se no ano seguinte disputando o Grupo “B”.

 

1986– 1.º Campeonato do Mundo do Grupo “B”, no México. Grande exibição de Moçambique que lhe conferiu o 3.º lugar da prova e o acesso ao Grupo “A”.

 

1988 – Campeonato do Mundo do Grupo “A”, em La Corunha, Espanha. Depois de uma excelente participação de Moçambique no Mundial do México e no torneio de Montreux, Suíça, a selecção nacional viria a decepcionar neste Mundial, classificando-se em último lugar.

 

1990– Campeonato do Mundo do Grupo “B”, em Macau. A selecção não conseguiu se qualificar para a fase final do Mundial, sendo remetida à categoria “C”, onde acabou por se sagrar vencedora.

 

1992 – Campeonato do Mundo do Grupo “B”, em Andorra, Espanha. Grande exibição (4.ª classificada), mas insuficiente para atingir o Grupo “A”. 1994 – Campeonato do Mundo do Grupo “B”, em Santiago, Chile – 7.ª classificada.

 

1996– Campeonato do Mundo do Grupo “B”, em Vera Cruz, México – 6.ª classificada.

 

1998– Campeonato do Mundo do Grupo “B”, em Macau. Excelente participação com hóquei de qualidade que conferiu à selecção o regresso ao grupo dos grandes do hóquei mundial – 3.ª classificada.

 

1999– Campeonato do Mundo do Grupo “A”, na cidade de Réus, Espanha – 10.ª classificada, mantendo-se no Grupo “A”devido ao aumento do número de equipas de 12 para 16.

 

2001– Campeonato do Mundo do Grupo A, em San Juan, Argentina - 8ª classificada.

 

2003– Campeonato do Mundo do Grupo A, na cidade de Oliveira de Azeméis, Portugal. 10a posição para Moçambique; uma das melhores participações em termos competitivos e técnicos.

 

2005 – Campeonato do Mundo do Grupo A, na cidade de San Francisco, Estados Unidos América, 15º classificado. Moçambique classificou-se em 15o lugar, conseguindo apenas uma vitória no último jogo frente a selecção de Macau e desceu ao Grupo “B”. A pior classificação de Moçambique num Mundial do Grupo “A

 

2006 – Campeão do Mundo do Grupo “B”, em Montevideu, no Uruguai.

 

2007 – Campeonato do Mundo do Grupo “A”, em Montreux, na Suíça. 9.º lugar.

 

2009 – Campeonato do Mundo do Grupo “A”, em Vigo, Espanha, 11.º lugar.

 

2011– Campeonato do Mundo do Grupo “A”, em San Juan, Argentina, 4.° lugar. Atingiu a melhor classificação de sempre apenas perdendo com as poderosas selecções da Espanha (meias-finais) e Portugal (no jogo de apuramento do 3.° classificado).  Vitória sobre EUA (10-1); Angola (4-3), na fase de grupos; e diante do Brasil (9-6) nos quartos-de-final.

 

2013- Campeonato do Mundo do Grupo “A”, em Luanda/Namibe, 7.º.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

HCB perde primeiros pontos em casa

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À ENTRADA da oitava jornada do Moçambola, o HCB era a única formação que ainda não havia perdido pontos em casa. Os “hidroeléctricos” haviam ganho todos os três jogos efectuados diante do seu público, mas no domingo foram travados pelo Ferroviário de Maputo, que arrancou um nulo em Songo.

 

O resultado castiga de certa forma as duas equipas. O HCB ficou ainda mais longe do pelotão da frente com 10 pontos e o Ferroviário de Maputo perdeu a oportunidade de alcançar a liderança. Destaque ainda para a Liga Desportiva que vergou o Ferroviário de Nampula, recuperando, consequentemente, a liderança, dado que o Maxaquene, até então líder, empatou sem golos na deslocação ao terreno do Desportivo de Nacala.

 

HCB, 0-FERROVIÁRIO DE MAPUTO, 0: CRISE DE PONTARIA NOS “HIDROELÉCTRICOS”

 

A TURMA do HCB, treinada por Artur Semedo, entrou no jogo a pressionar a toda à largura do terreno ao seu adversário.

 

Os “hidroeléctricos”, que vinham de um mau resultado em Nacala na jornada anterior, estavam ávidos em vencer e entrou com se fosse uma flecha a arrumar logo muito cedo a carruagem “locomotiva” na sua área defensiva. Como resultado desta pressão, aos oito minutos Luís fez um remate perigoso na área que saiu a escassos centímetros da baliza do Ferroviário.

 

 Os pupilos de Victor Pontes jogavam sob pressão pois o adversário não dava muitos espaços para pensarem no seu jogo, o que lhe fez com que errassem muito nos passes.

 

Na passagem dos 25 minutos, novamente Luís recebe a bola de Payó, corre até à linha de fundo do extremo esquerdo, corre junto à linha passa por Jeitoso e Edmilson larga a bola para Rogério que só pela frente tinha apenas Germano não conseguiu fazer o melhor senão chutar fraco e directamente para as mãos de Germano.

 

Aos 35 minutos, o Ferroviário acordou e começou a disputar a partida já em pé de igualdade com o adversário mas devido as cautelas providenciadas pelo técnico Artur Semedo, Diogo, Jair e Lewis não encontraram caminhos para violar a baliza de Samito.

 

Com o HCB na mó de cima o tempo correu e terminou a primeira parte com o nulo a prevalecer, e veio a etapa complementar do desafio com o HCB ainda a encostar cada vez mais a “locomotiva” para a sua zona mais recuada.

 

Os jogadores do Ferroviário tentaram o seu máximo, mas não encontraram brechas para a sua penetração senão cada vez mais empenhados para defesa dos ataques do adversário que não estava satisfeito com o resultado.

 

Luís, a sempre principal máquina dos “hidroeléctricos”, correu o suficiente e fez jogar os seus colegas só que estes não encontravam a calma suficiente para encostar a bola no fundo da baliza “locomotiva”.

 

O pequeno do HCB, por sua conta, enviou três remates que obrigaram Germano a defesas apertadas. O jogo terminou com o nulo, sendo que a turma da casa empatou por culpa própria.

A arbitragem de Aníbal Armando foi bem conseguida.

 

FICHA TÉCNICA

 

HCB: Samito; Aguiar, Rogério, Rodger, Mucuapel, Tony, Cremildo, Payó, Luís, Banda e Mauro. Jogaram ainda Cris e Kelo.

 

FERROVIÁRIO DE MAPUTO: Germano; Edmilson, Jeitoso, Maurício, Chadreque, Chico, Manucho, Lewis, Diogo, Jair, Calima. Foram usados Mwandro e Timbe.

 

ACÇÃO DISCIPLINAR - amarelos para Payó da HCB e Chadreque do Ferroviário de Maputo.

 

BERNARDO CARLOS

 

LIGA DESPORTIVA, 1-FERROVIÁRIO DE NAMPULA, 0: ESCASSO PARA TANTAS OPORTUNIDADES!

 

ESTE foi de certa forma um jogo com sentido único, ou seja, com a Liga Desportiva a tomar as rédeas dos acontecimentos, mas com muitas falhas na finalização.

 

Para aquilo que foi o volume do jogo, oportunidades criadas e qualidade de futebol praticado, a Liga foi superior.

 

Porém, as duas formações jogaram de forma aberta e sem medo de arriscar o que tornou o espectáculo um tanto ou quanto emotivo. O Ferroviário não se inferiorizou, apenas respeitou o adversário.

 

A Liga privilegiou a circulação de bola, jogando com alguma paciência até encontrar os caminhos que davam à baliza “locomotiva”.

 

Para tal, teve de se socorrer da técnica e habilidade de Liberty, Neymar, Washington, Kito ou Telinho, que tudo faziam para confundir a defensiva do Ferroviário.

 

Os “locomotivas” optaram um futebol directo, dado que jogando rente à relva eram manifestamente inferiores.

 

Até ao intervalo só deu Liga Desportiva, mas o primeiro lance digno de realce só surgiu aos 19 minutos, quando Andro isolou Neymar, à entrada da área, que atirou ao lado. Dois minutos volvidos, Gildo cabeceia para uma defesa apertada de Pinto.

 

A Liga mandava e o Ferroviário de Nampula cedo percebeu que uma mínima desconcentração no sector recuado seria perigosa, daí que tenha baixado as linhas. Todavia, não conseguiu evitar o golo de Telinho aos 37 minutos. O avançado “muçulmano” surgiu isolado na área para finalizar com êxito um cruzamento milimétrico de Washington.

 

O Ferroviário acordou depois do golo e, aos 40 minutos, Paiva rematou perigosamente ao lado. Foi-se ao intervalo. No reatamento o jogo ficou mais aberto, a Liga subjuga o adversário e abre várias frentes de ataque, mas nada resultava.

 

De longe, Washington tentou a sua sorte, mas o seu tiro foi defendido por Pinto para canto, que na sequência do mesmo Telinho aparece nas costas dos “centrais” para cabecear, escandalosamente, por cima. Num lance idêntico, aos 69 minutos, Gildo cabeceou ao lado.

 

O 2-0 teimava em aparecer, sendo que aos 78 minutos Nando decide fazer uma jogada individual que culmina com um remate que sai ligeiramente por cima.

 

O Ferroviário tentou dar réplica, mas o guarda-redes Milagre respondeu com uma boa defesa. O 1-0 prevaleceu. Vitória merecida para a equipa da casa.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Ainad Ussene, auxiliado por Célio Mugabe e Teófilo Mungói. O quarto árbitro foi António Munguambe.

 

LIGA DESPORTIVA: Milagre; Chico, Gildo, Eusébio, Liberty, Kito, Hagy (Imo), Telinho (Nando), Andro; Neymar (Sunde) e Washington.

 

FERROVIÁRIO DE NAMPULA: Pinto; Kalanga, Hipo (Massava), Paiva (Burramo), Skaba (Avelino), Dondo, Foster, Gervásio, Samito, Vivaldo e Daudo.

 

DISCIPLINA: Amarelo para Skaba (Fer. Nampula).

 

SÉRGIO MACUÁCUA

 

Fonte:Jornal Noticias

Classificação Moçambola 2015

  Equipas J V E D P
1 Liga Desportiva 8 4 4 0 16
2 Maxquene 8 5 1 2 16
3 F. de Maputo 8 4 3 1 15
4 Costa do Sol 8 3 3 2 12
5 D. Nacala 8 3 3 2 12
6 F. de Nampula 8 3 1 4 10
7 F. de Nacala 8 3 1 4 10
8 1º de  Maio 8 2 4 2 10
9 HCB Songo 8 3 1 4 10
10 Clube de Chibuto 8 2 3 3 9
11 F. de Quelimane 8 2 3 3 9
12 D. Maputo 8 2 2 4 8
13 ENH de Vilankulo 8 2 2 4 8
14 F. da Beira 8 2 1 5 7

 

Quarteto prospera em Angola

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O QUARTETO moçambicano que actua no futebol angolano teve um fim-de semana glorioso, após ver as suas equipas a saíram vitoriosas na 11ª jornada do Girabola.

 

O 1º de Agosto, clube em que joga o moçambicano Jumisse, venceu na deslocação ao terreno do Interclube, por 2-0, naquele que foi o duelo entre “polícias’’ e “militares’’ da capital angolana. Com o triunfo, o 1º de Agosto consolidou o quarto lugar, com 18 pontos.

 

O Bravos de Maquis, clube de Miro, Josimar e Sonito, também saiu vitorioso na recepção ao Progresso, por 2-1. O triunfo deixa a turma diamantífera em sexto lugar, com 16 pontos.

 

Esta pode ser considerada uma recuperação para as equipas dos moçambicanos, depois de terem entrado em falso para o campeonato.

 

DOMINGUEZ VENCE

 

Na África do Sul, com as contas do títulos já fechadas, por o Kaizer Chiefs ser o virtual campeão, o Mamelodi Sundowns de Dominguez venceu no terreno do Platinium Stars, por 2-1, consolidando o segundo lugar na liga sul-africana. A liga da África do Sul está a duas jornadas do fim.

 

Com a vitória, os “canarinhos’’ passaram a somar 51 pontos, em 28 jornadas, sem hipóteses de alcançar os 60 do Chiefs.

 

MEXER EMPATA

 

O Rennes, do internacional Mexer, não foi para além de um nulo na deslocação ao reduto do Montpellier. Foi um empate precioso por parte da equipa da defesa central moçambicano, que atingiu uma marca impressionante de 50 pontos no campeonato francês.

 

Mesmo assim, Mexer e companhia já estão sem hipóteses de chegar aos lugares que dão acesso às competições europeias, visto que estão em nono lugar, longe do quarto o último que garante passagem para a Liga Europa.

 

ZAINADINE PERDE EM ALVALADE

 

O Estádio José de Alvalade, em Lisboa, a casa do Sporting, parece não ser nada fácil para o Nacional de Zainadine Júnior.

 

Depois de perder há cerca de um mês para a Taça de Portugal, a equipa da Madeira foi derrotada no fim-de-semana, por 0-2, em partida pontuável para a 31ª jornada a Liga portuguesa.

 

A derrota deixa o Nacional em oitavo posto, com 40 pontos, portanto, já sem hipóteses de chegar o quinto lugar que dá acesso à Liga Europa. Os “alvi-negros” classificaram-se em quarto lugar na época passada, superados apenas pelos chamados três grandes do futebol luso.

 

SIMÃO GOLEADO

 

Na Espanha, o Levante UD do internacional Simão Mathe foi copiosamente derrotado no terreno da Real Sociedad, por 3-0.

 

A goleada, porém, não terá efeitos catastróficos para o Levante dado que a manutenção está praticamente garantida, até porque o Granada, Eibar e Córdoba, outras equipas que lutam pela permanência, não fizeram melhor.

 

O Levante soma neste momento 35 pontos e está em 15º lugar, necessitando de apenas três pontos nos próximos três jogos para garantir a manutenção.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Ferroviário na final Desportivo travado

O FERROVIÁRIO é a primeira equipa apurada para a final do Campeonato de Basquetebol da cidade de Maputo sénior masculino, após vitórias sobre a UP “A” nos jogos dos play-off das meias-finais jogadas a melhor de três, enquanto o Desportivo será obrigado a fazer um terceiro jogo para definir o seu destino.

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O Ferroviário impôs-se nas duas partidas diante da UP , tendo ganho no primeiro embate, por 78-58 e no segundo, por 83-56.  Os “locomotivas” não precisaram de fazer um terceiro jogo , já que foram superiores em dois embates que demonstraram serem o colectivo com maior frescura fisica neste momento.  

 

O Desportivo venceu no primeiro desafio a A Politécnica, por 72-57, mas no segundo se deixou levar por uma crise de excesso de confiança e perdeu por 72-69. Desta forma volta a entrar em campo na sexta-feira para desempatar a eliminatória. 

 

Em seniores femininos, realizou-se a 11.ª  e 12.ª  jornadas. Em jogos da 11.ª  , o Costa do Sol ganhou sem dificuldades o Maxaquene, por 67-36, e o Ferroviário arrasou o Desportivo por claros 98-23.

 

Na 12.ª  jornada, o Ferroviário e o Costa do Sol voltaram a vencer convincentemente, apenas houve trocas de vítimas.  As “locomotivas” venceram o Maxaquene, por 52-28, enquanto as “canarinhas” esmagaram a UP, por 92-39.

 

Ferroviário e Costa do Sol ocupam o primeiro e segundo lugares, respectivamente, do campeonato.

 

Fonte:Jornal Noticias

1.º DE MAIO, 1-FERROVIÁRIO DA BEIRA, 1: Cufa “vendeu” a pátria

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CUFA foi verdadeiro obreiro do empate a uma bola e se transformou num “traidor” da pátria zambeziana, que o viu nascer e aprender os toques na bola. Passavam trinta e oito minutos da etapa inicial. Há uma falta na ala esquerda. Chamado a cobrar Maninho fá-lo e a bola caiu no coração da pequena área. Na disputa da bola Cufa cabeceia para o fundo das malhas de Dinho. Estava feita a justiça no marcador, se tivermos em linha de conta que até aos doze minutos o golo de penalte sofrido pelos “locomotivas” não se justificava, já que era a melhor equipa em campo, exibindo um futebol mais codicioso.

 

O jogo era aguardado com muita expectativa. O 1.º de Maio tinha preparado todas as suas armas para aniquilar o adversário, já que este está a atravessar um mau momento de forma. Os visitantes estavam dispostos a redimir-se dos maus resultados e Quelimane era o ponto de partida.

 

Quando José Rachid apitou pela primeira vez tudo dava a entender que o 1.º de Maio desceu para discutir o resultado. Em menos de nove minutos chegou com três situações de perigo à baliza contrária, pregando sustento ao adversário. Aos doze minutos desta primeira parte, num lance confuso desenvolvido na pequena área do Ferroviário da Beira, Edson jogou o esférico com as mãos, aí o árbitro não teve contemplações e assinalou o castigo máximo. Chamado a cobrar o penalte, Júnior abriu o activo, num remate monumental em que a bola foi para uma direcção e o guarda-redes para a outra.

 

Com este resultado os três conjuntos foram ao intervalo para refinar estratégias.

 

Na segunda metade assistiu-se nos primeiros dez minutos muita pressão ofensiva dos locais mas com dificuldades de furar a muralha defensiva contrária. O 1.º de Maio tentava neste período explorar as alas para canalizar o seu jogo ofensivo, mas quando chegava a hora da verdade os seus atacantes já não tinham pernas para continuar a conduzir as jogadas.

 

O Ferroviário da Beira continua a praticar um futebol mais vistoso e procurando explorar a má colocação dos adversários. Reinildo, Gildo e Daiu, na frente do atacante, iam criando sérias dificuldades à defesa contrária, que enfrentava muitas dificuldades para travar as investidas destes mosqueteiros, optando por derrube. Reinildo, sobretudo, mostrou ser um grande ponta-de-lança, pois sabe desmarcar-se e colocar o esférico para os colegas. Buscou a bola no meio-campo e puxou a equipa para a frente.

 

Já na ponta final do prélio o 1.º de Maio acordou e tentou empurrar o adversário para o sector mais recuado mas não conseguiu fazer o que mais se esperava, nomeadamente golos que poderiam proporcionar mais tranquilidade aos seus adeptos.

 

O empate se ajusta perfeitamente, dado o futebol praticado pelos dois conjuntos, mas prejudica de certa maneira os espectadores, que pagaram o bilhete de ingresso para assistir uma partida emocionante. Diga-se de passagem, este 1.º de Maio e Ferroviário da Beira não souberam oferecer esse futebol.

 

O árbitro da partida, o senhor José Maria Rachide, realizou um trabalho aceitável. Foi coadjuvado nas suas funções por Pedro Justino e Aly Omar. O quarto árbitro foi Manuel Beula.

 

FICHA TÉCNICA

 

1.º DE MAIO: Dinho; Friday, Agenor, Marcos, Beto, Onélio (Danilo), Eurico, Sabir, Nelson, Júnior e Rodrigues.

 

FERROVIÁRIO DA BEIRA: Willard; Manhadjuia, Cufa, Mambucha, Edson, Reinildo, Paíto, Ricardo (Tchitcho), Gildo (Henry), Maninho e Daiu (Jacob).

 

JOCAS ACHAR

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Desportivo vence 540 minutos depois

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FORAM necessários seis jogos de um autêntico deserto, o equivalente a 540 minutos, para o colosso Desportivo de Maputo regressar aos triunfos.

 

A única vitória “alvi-negra” antes da recepção ao Ferroviário de Nampula datava de 14 de Março, diante do ENH, por 1-0, na partida que marcou a abertura do Moçambola/2015. Daí em diante foi um mar de amarguras, com derrotas e alguns nulos pelo caminho, o que culminou com a desmontagem da equipa técnica. Ontem o Desportivo venceu o Ferroviário de Nacala por escasso 1-0, todavia suficiente para fugir do último lugar e anichar-se no 12.º posto.

 

Depois de dois nulos seguidos, a Liga Desportiva regressou às vitórias e à liderança. Ontem os “muçulmanos” derrotaram o Ferroviário de Nampula por 1-0, num jogo em que Ainad Ussene não ficou bem na fotografia. O Clube do Chibuto impôs uma goleada de 3-0 ao Ferroviário de Quelimane, mas continua numa situação nada boa na prova.

 

O até então líder, Maxaquene, não foi para além de um nulo na deslocação a Nacala, onde mediu forças com o Desportivo local. Nulo foi também o resultado do HCB-Ferroviário de Maputo. No sábado o Costa do Sol confirmou o seu bom momento, ao bater o ENH por 2-0, subindo para o quarto posto. Finalmente, em Quelimane o 1.º de Maio empatou a uma bola diante do Ferroviário da Beira. Por incrível que possa parecer, os “locomotivas” de Chiveve ocupam o último posto, com sete pontos.

 

Na próxima jornada teremos os seguintes desafios: Costa do Sol-1.° de Maio de Quelimane; Ferroviário da Beira-HCB; Ferroviário de Maputo-Desportivo de Maputo; Ferroviário de Nacala-Desportivo de Nacala; Maxaquene-Chibuto FC; Ferroviário de Quelimane-Liga e ENH-Ferroviário de Nampula.

 

Fonte:Jornal Noticias