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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Fórmula 1 é a minha meta

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Convicção de Laher Maciel, que a partir dos meados deste mês atravessa o Atlântico para o contacto com o profissionalismo no automobilismo. O Circuito Internacional de Zuera, na província castelhana e aragonês Saragoça, na Espanha, é o primeiro palco em que o piloto do ATCM vai correr, antes da formação, ainda este ano, na Academia da FIA. 

 

Desde tenra idade que Laher Payot Maciel mostrou paixão pelos motores e que estes seriam a sua profissão. No seu primeiro contacto com o kart, Laher mostrou garra e ambição em progredir e, como o próprio piloto diz, mesmo ciente das odisseias do desporto motorizado, a meta traçada é a Fórmula 1 (F1).

 

Hoje, aos 15 anos, o piloto que pertence ao Automóvel & Touring Clube de Moçambique (ATCM) já ganhou tudo o que internamente devia ganhar. E é um dado adquirido que vai atravessar o Atlântico para correr em grandes pistas do automobilismo internacional.

 

De malas aviadas para Espanha, onde vai participar no Campeonato Europeu da Fórmula 4 (F4), no Circuito Internacional de Zuera, com os mais destacados pilotos mundiais da sua categoria, Laher não sabe dirigir o seu kart de outra maneira que não seja arriscada, e sabe que cada piloto tem limite e o seu está um pouco acima dos seus concorrentes.

 

O piloto que o jornal desafio lhe fez as honras para esta sua nova aventura, tal como o seu ídolo Ayrton Senna, faz da disciplina o seu lema, da dedicação uma bandeira e da paixão pelo kart um exemplo.

 

Fonte:Desafio

Estas medalhas pertencem a cada um dos moçambicanos

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ESTAMOS orgulhosos pela vossa prestação nas provas internacionais. Fizeram a nossa Bandeira levantar-se em outros lugares do mundo da melhor forma possível.

 

Esperamos que continuem assim”, disse ontem Alberto Nkutumula, Ministro da Juventude e Desportos, na saudação aos atletas de natação, boxe e judo, medalhados nos “Africanos” realizados recentemente.

 

Nkutumula afirmou que o Governo acompanhou com muita atenção a participação dos atletas e frisou que as medalhas conquistadas pertencem a todos os moçambicanos. “O Governo está convosco. Queremos que continuem a honrar a nossa Bandeira para que ninguém duvide que estas vitórias não sejam fruto do acaso. São do vosso desempenho. Estas medalhas pertencem a cada um dos moçambicanos que foram representar lá fora”.

 

O ministro da Juventude e Desportos apelou aos atletas para que continuem a trabalhar com a mesma força. “Quero que continuem firmes. Nós vamos dar sempre o apoio que estiver ao nosso alcance para atingirem o sucesso. Para mais conquistas a nível africano e mundial”, afirmou, ajuntando que discorda daqueles que dizem que o desporto nacional atravessa um mau momento.

 

O desporto moçambicano não está mal, se estivesse mal não teríamos medalhas. Neste mandato queremos que vocês sejam os melhores do mundo, mas para isso é preciso que acreditem em vós”, avançou.

 

Reagindo aos pronunciamentos do presidente da FMN, Fernando Miguel, e do representante do judo, que disseram ter havido algumas dificuldades de logística durante as competições, esclareceu: “dificuldades sempre haverão. Elas fazem parte do nosso dia-a-dia. Temos que estar preparados para as enfrentar. Quem não estiver preparado nunca vai atingir o sucesso”.

 

Refira-se que ao todo foram conquistadas 81 medalhas, sendo que a natação contribuiu com a maior fatia (43) no “Africano” da Zona VI, em Luanda, Angola, este mês.

 

O boxe conseguiu 10 medalhas no Torneio de Pretória também a nível da Zona VI.

 

Já o judo arrecadou 12 medalhas na mesma competição realizada em Março na Suazilândia e ainda este mês conquistou 14 num torneio na África do Sul e ainda duas no “Africano” no Gabão na categoria de katas.  

 

Fonte:Jornal Noticias

Desportivo campeão da cidade

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O DESPORTIVO sagrou-se sábado campeão de basquetebol sénior masculino da cidade de Maputo, ao vencer o Ferroviário por 70-63, no segundo jogo da final dos “play-off”.

 

Com esta vitória o Desportivo fez a festa sem ter que precisar de realizar um terceiro desafio, visto que na sexta-feira tinha ganho por 48-39, num pobre espectáculo de basquetebol.

 

O jogo de sábado foi bem melhor. Os índices de finalização melhoraram substancialmente, para o gáudio dos espectadores que ocorreram ao campo do Ferroviário, palco que teve nas bancadas um espectador especial, o Ministro da Juventude e Desportos, Alberto Nkutumula.

 

A equipa “alvi-negra” entrou melhor com três lançamentos triplos certeiros que viriam a ser um tónico motivador para o resto do encontro. No primeiro período saiu a vencer (17-8). Se por um lado os jogadores das “águias” evidenciavam-se, casos de David Canivete, Pio Matos Jr., por outro Ermelindo Novela, que se esperava fosse o municiador do ataque dos “locomotivas”, jogou abaixo das suas capacidades. 

 

Ao intervalo essas diferenças ficavam reflectidas no resultado de 38-22 a favor dos comandados de Bernardo Matsimbe.

 

No terceiro período os treinados de Horácio Martins “acordaram” e conseguiram reduzir para seis os pontos de desvantagem (47-41). O jogo ganhava interesse. Sabia-se que os últimos minutos seriam jogados de forma intensa. O certo é que as “águias” conseguiram assegurar a vantagem e até aumentá-la em mais um ponto, já que fixaram o resultado final em vantagem de sete pontos (70-63).

 

O Desportivo conquista o primeiro título da temporada e ganha um incentivo para atacar o “Nacional”, cujo detentor é o Ferroviário.

 

Fonte:Jornal Noticias

HCB, 2-COSTA DO SOL, 0: Resultado enganador

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O HCB venceu, mas sem convencer, o Costa do Sol por 2-0. Foi necessário algum empurrão do juiz da partida, Aureliano Mabote, que assinalou uma grande penalidade muito duvidosa a favor dos “hidroeléctricos”.

 

O lance que originou o duvidoso penalte aconteceu aos 16 minutos da contenda, num passe de Luís para Orlando, tendo este último perdido a velocidade em luta com Gerson, quedando-se de seguida sem que tenha sofrido falta. O árbitro, nas costas dos intervenientes no lance, mandou marcar a grande penalidade, com o auxiliar a ficar indiferente. Porque o árbitro consentiu o seu erro, nem sequer mostrou cartolina amarela e muito menos fez advertência ao alegado infractor. Chamado a cobrar, o pequeno Luís atirou certeiro.

 

O Costa do Sol não cruzou os braços e acreditou na possibilidade de inverter o resultado, tendo remetido o adversário à sua zona mais recuada para defender com unhas e garras o magro resultado.

 

A primeira parte terminou com um sufoco enorme ao HCB e não se esperava bom desempenho da equipa da casa na etapa complementar. Fechou-se com a perspectiva de assegurar o resultado favorito e começou a “queimar tempo” e a simular lesões. Com este cenário, os “canarinhos” lançaram mãos à obra com o objectivo de alterar o marcador. Mas, diga-se em abono da verdade, que a experiência de Swini, guarda-redes do HCB, valeu bastante para evitar o desaire dos caseiros.

 

Contra a corrente do jogo surgiu o segundo golo do HCB, outra vez por intermédio de Luís, que se tem notabilizado em grande forma como o salvador da equipa “hidroeléctrica”, aos 81 minutos.

 

Daí para a frente vimos o HCB a conter a bola e o Costa do Sol a correr na tentativa de diminuir a desvantagem, o que não aconteceu devido à compacta muralha formada pelo técnico Artur Semedo. O jogo acabou e, apesar da vitória, a tristeza era notória nos jogadores, Direcção e técnicos.

 

 FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO:Aureliano Mabote, auxiliado por Domingos Machava e Adão Tchucane. Quarto árbitro: César Colar

 

HCB: Swini; Rodjer, Mucuapele, Rogério, Aguiar, Payó, Cremildo, Cris, Banda, Luís e Orlando. Jogaram ainda Stélio, Kambala e Mauro.

 

COSTA DO SOL: Soarito; João, Dário, Gerson, Dito, Chimango, Mfiki, Ruben, Daínho, Parkim e Rodrigues. Alinharam ainda Paulo e Nando.

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartão vermelho directo a Nando por derrube a Luís.

 

BERNARDO CARLOS

 

RESULTADOS CLASSIFICAÇÃO ACTUAL

 

1.° de Maio de Quelimane-ENH de Vilankulo                          ( 2-1 )

HCB do Songo-Costa do Sol                                                 (2-0 )

Desportivo de Maputo-Ferroviário da Beira                           (0-0 )

Desportivo de Nacala-Ferroviário de Maputo                        (2-1)

Chibuto FC-Ferroviário de Nacala                                         ( 0-1)

Liga Desportiva-Maxaquene                                               (0-1)

Ferroviário de Nampula-Ferroviário de Quelimane                (1-0)

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Classificação Moçambola 2015

  Equipas J V E D P
1 Maxaquene 10 7 1 2 22
2 Liga Desportiva 10 5 4 1 19
3 F. de Maputo 9 4 3 2 15
4 Costa do Sol 9 4 3 2 15
5 F. de Nacala 9 4 1 4 13
6 D. Nacala 9 3 3 3 12
7 F. de Nampula 9 3 2 4 11
8 D. Maputo 9 3 2 4 11
9 HCB Songo 9 3 1 5 10
10 1º de  Maio 9 2 4 3 10
11 F. de Beira 9 3 1 5 10
12 Clube de Chibuto 9 2 3 4 9
13 F. de Quelimane 9 2 3 4 9
14 ENH de Vilankulo 9 2 3 4 9

 

PRÓXIMA JORNADA: 1.° de Maio-HCB; Costa do Sol-Desportivo; Ferroviário da Beira-Desportivo de Nacala; Ferroviário de Maputo-Chibuto FC; Ferroviário de Nacala-Liga; Maxaquene-Ferroviário de Nampula e ENH-Ferroviário de Quelimane.

 

Fonte:Jornal Noticias

Xai-Xai já tem ginásio ao ar livre

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A CIDADE de Xai-Xai conta desde o último sábado com um ginásio ao ar livre, no quadro do projecto governamental de construção no país deste tipo de infra-estruturas, que são o mais recente conceito de circuitos de manutenção física, onde pessoas de várias faixas etárias podem exercitar-se sem qualquer custo em plena harmonia com a natureza e num ambiente social enriquecedor.

 

A ideia da criação de ginásios ao ar livre é do INADE, que numa primeira fase conta com a parceria da LACATONI e Electricidade de Moçambique. O projecto tem um forte cariz social, visando associar o desporto à saúde para o desenvolvimento da comunidade.

 

O ginásio de Xai-Xai (Gaza) é o quinto no país, depois de os restantes terem sido montados em Tete e Inhambane no ano passado; Quelimane e Pemba, nas províncias da Zambézia e Cabo Delgado, respectivamente, no mês passado.

 

O ginásio ao ar livre tem uma forte componente de marketing social, por visar satisfazer necessidades pouco atendidas actualmente. Faz reduzir os custos dos sistemas de saúde, aumenta a produtividade e melhora o ambiente físico social.

 

Os promotores do projecto “Ginásios ao Ar Livre” defendem que “os benefícios para a saúde geralmente são obtidos através de pelo menos 30 minutos de actividade física cumulativa moderada todos os dias. Este nível de actividade pode ser atingido diariamente através de actividades físicas agradáveis e de movimentos do corpo no dia-a-dia, tais como caminhar para o local de trabalho, subir escadas, jardinagem, dançar e muitos outros desportos recreativos”.

 

Os ginásios ao ar livre são constituídos por nove equipamentos individuais fixos, de tubo galvanizado e lacado com robustez certificada, tendo cada a descrição e instruções de utilização do exercício respectivo.

 

As partes móveis da infra-estrutura funcionam com rolamentos, o que facilita o movimento, sendo estes, em caso de necessidade, de fácil substituição e fácil manutenção.

 

O sistema de fixação é de embutir directo em betão, o que minimiza possíveis actos de vandalismo. Todos os equipamentos possuem certificado de qualidade e têm a assistência especializada da LACATONI, seleccionada como parceiro tecnológico do projecto.

 

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O INADE, em parceria com os conselhos municipais, pretende pôr à disposição, em espaços públicos pré-seleccionados, um equipamento composto por uma bateria de nove máquinas para exercícios físicos diferenciados para utilização pública a título gratuito.

 

É importante praticar desporto, seja qual for a faixa etária”, destacou na ocasião António Munguambe, director do INADE.

 

Ernesto Chambisse, presidente do Conselho Municipal de Xai-Xai, apelou aos munícipes para a boa utilização e conservação da infra-estrutura.

 

Fonte:Jornal Noticias

É A TERCEIRA CHICOTADA NO MOÇAMBOLA: Victor Urbano deixa Chibuto

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O TÉCNICO português, Victor Urbano, já não é treinador do Clube de Chibuto. A decisão foi tomada na tarde de ontem pelo técnico após o desaire frente ao Ferroviário da Nacala, por 1-0, em casa, em partida pontuável para a 10.ª jornada do Moçambola, prova na qual o Chibuto ocupa o 12.º lugar, com nove pontos.

 

Segundo o presidente daquele clube, Simão Cossa, a direcção aceitou prontamente o pedido de demissão do técnico português, até porque o seu desempenho não era dos melhores esta temporada. O fim do “casamento” terá sido forçado, por outro lado, pela pressão dos adeptos, que na tarde de ontem quase agrediam Victor Urbano, após a derrota frente aos nacalenses.

 

Houve desacatos em Chibuto, com os adeptos a amotinarem-se, pendido a cabeça do técnico.

 

Penso que já não há condições para continuar aqui. Foi bom ter trabalhado com esta equipa por um ano e meio. Foi uma boa experiência, mas neste momento não há ambiente, as coisas estão complicadas”, reconheceu Urbano.

 

Simão Cossa reagiu: “confirmo o afastamento dele (Urbano), se pediu para sair e nós aceitamos o pedido de demissão, o que iriamos fazer? É um alívio para nós porque não trazia resultados nenhuns”, atirou.

Entretanto, a direcção do Chibuto indicou interinamente Lopes Cumbana, até então adjunto, como treinador interino dos “guerreiros” até à contratação do novo timoneiro que pode ser moçambicano ou estrangeiro.

 

A careira de Victor Urbano no futebol moçambicano tem sido desastrosa, desde a sua chegada ao país em 2011 pela porta do HCB, onde não teve sucesso, tendo sido corrido no ano seguinte.

 

Em 2013 foi para o Ferroviário de Maputo, clube no qual não tem boas recordações, tendo somado uma série de derrotas que precipitaram o seu precoce afastamento. Desde ano passado treina o Chibuto e após ano e meio de altos e baixos, acabou se rendendo. Aliás, há muito que já não reunia a confiança da direcção.

 

Fonte:Jornal Noticias

DESPORTIVO DE MAPUTO, 0-FERROVIÁRIO DA BEIRA, 0: Até de penalte…

 

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ISSO mesmo! Para aquilo que o Desportivo e o Ferroviário da Beira apresentaram, na tarde de ontem, no campo do Costa do Sol, mesmo se o árbitro tivesse prolongando o jogo por mais 90 minutos, ninguém marcaria.

 

Ninguém marcaria porque os avançados estavam de férias, ao ponto de até um penalte não ser convertido em golo.

 

Mas, vale a pena começar de baixo para cima. A partida inicia-se com o Ferroviário da Beira atirado ao ataque, procurando surpreender a defensiva “alvi-negra” ainda antes de se entrosar.

 

Logo aos cinco minutos há um remate de Mário na direita que bate na malha lateral. Dois minutos volvidos, o mesmo jogador atirou forte, de cá do meio da rua, mas por cima.

 

 O Desportivo optou por fazer um jogo directo, com toda a equipa a jogar para Lalá, o homem mais adiantado. Doutro lado, o Ferroviário da Beira, mesmo com muita bola e muitos ataques, não conseguia criar um verdadeiro perigo para Wilson.

 

Aos 14 minutos, Mário voltou a estar em destaque, ao rematar para uma defesa segura do guardião do Desportivo, e pouco depois foi Elísio que tentou a sua sorte de longe, mas Wilson voltou a deter o esférico.

 

O Ferroviário carregava, mandava no jogo, pois o adversário estava um tanto ou quanto apático, com tantas perdas de bola no meio-campo. Aos 27 minutos, há uma triangulação entre Fabrice, Mário e Maninho que culmina com o remate deste último que ficou nas mãos de Wilson.

 

Aos 38 minutos, o momento do jogo. Mambucho, na tentativa de fazer um alívio, joga a bola com a mão na área e o árbitro assinala uma grande penalidade para o Desportivo, desperdiçada por Lanito, que permitiu a defesa de Willard.

 

O avançado “alvi-negro” tentou redimir-se à beira do intervalo, naquele remate em arco com selo de golo cortado por Mambucho, quando ía em direcção às redes “locomotivas”.

 

Foi-se ao intervalo, e no segundo tempo a qualidade do espectáculo deteriorou-se, com as duas formações a fazerem um jogo viril com a complacência do árbitro.

 

Aos 69 minutos há uma falta sobre Infren na área, mas o árbitro fez vista grossa, evitando assinalar o segundo penalte para o Desportivo.

 

O lance mais vistoso surgiu a sete minutos dos 90, quando Jacob apareceu isolado na área “alvi-negra” a rematar para uma enorme defesa de Wilson.

 

Celso Alvação e sua equipa cometeram muitos erros, tendo deixado passar muitas faltas, para além de não ter admoestado alguns jogadores que violaram grosseiramente as leis de jogo.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Celso Alvação, auxiliado por Olívio Saimone e Carlos Manuel. Quarto árbitro foi Amosse Lázaro.

 

DESPORTIVO DE MAPUTO: Wilson; Sidique, Hermínio, Agy, Jorge; Infren (Mambo) , Carlitos, Henrique, Sataca (Cristóvão); Lanito (Lanito), e Lalá.

 

FERROVIÁRIO DA BEIRA: Willard; Elísio, Cufa, Mambucho, Edson; Reinildo, Paíto, Gildo, Fabrice (Ricardo); Maninho (Dayo) e Mário (Jacob).

 

DISCIPLINA: amarelos para Cufa (Ferroviário) e Agy (Desportivo).

 

Sérgio Macuácua

 

Fonte:Jornal Noticias

DESPORTIVO DE NACALA, 2 – FERROVIÁRIO DE MAPUTO, 1: Querer para vencer

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ENTROU melhor o Desportivo de Nacala que jogando no seu reduto tinha tudo para fazer aquilo que lhe competia, até porque desde que a equipa local está nesta prova nunca averbou uma derrota, senão o ano passado com os “locomotivas” de Quelimane.

 

A equipa treinada por Arnaldo Ouana impôs-se desde o início da partida e, fruto desse domínio, aos quatro minutos, adiantou-se no marcador com golo a ser apontado por Faizal.

 

Apercebendo-se do prejuízo, o Ferroviário de Maputo foi atrás do rombo que já havia consentido, com Diogo mais inconformado a remar contra a maré, e aos 19 minutos a obrigar Valério a uma defesa dum remate que levava selo de golo.

 

Com o domínio da partida sob controlo dos treinados por Victor Pontes, já em tempo de compensação ainda no primeiro tempo, o Ferroviário chegaria ao golo por intermédio de Diogo, que na marcação de um livre faz o empate com algum mérito, aos 47 minutos.

 

Inconformados com o resultado e porque estava a jogar no seu terreno, o Desportivo de Nacala entrou para a segunda metade da partida mais afoito, ante um adversário que jogava mais para o empate, e não tardou que aos 74 minutos Odilo alargasse a vantagem no marcador para os donos da casa.

 

Numa partida disputada sob um signo de equilíbrio, saiu vencedora a equipa que soube aproveitar as oportunidades de golo que surgiram ao longo da partida que não teve momentos emotivos que se tem vivido na Bela Vista, onde Luís Jumisse, coadjuvado por Júlio Muianga e Carlos Cuambe, realizou um bom trabalho

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITROS: Luís Jumisse, auxiliado por Júlio Muianga e Carlos Cuambe.

 

DESPORTIVO DE NACALA:Valério; Idrissa, Caló (Gito), Joa e Kikito; Faizal (Miter), Essien, Maninho e Sanito; Odilo e Scander (Sabito).

 

FERROVIÁRIO DE MAPUTO:Leonel; Vasil, Jeitoso, Chico e Edmilson; Timbe, Diogo, Calima (Mupoga), Maurício (Luís); Jair, (Barrigana) e Manucho.

 

Acção disciplinar: Amarelo a Vasil do Ferroviário de Maputo.

 

LUÍS NORBERTO

 

Fonte:Jornal Noticias

1.º DE MAIO, 2 X ENH, 1: Júnior bisa

 

DOIS golos de belo efeito, mas sofridos, apontados por Júnior na segunda metade do jogo salvaram a honra do 1.º de Maio que já tinha sido posta em causa quando a turma visitante se tinha adiantado no marcador.

 

Júnior, um avançado de estatura mediana, pouco lutador mas calculista nas intenções de golo, devolveu a alegria aos espectadores que aos poucos iam abandonando as bancadas, uma vez que a equipa da casa estava a perder e com uma actuação descolorida que não dava indicações de virar o resultado.

 

Este jogo valeu pela segunda parte na qual as equipas alteraram os seus xadrezes iniciais e marcaram golos.

 

Na primeira parte, as duas colectividades estiveram completamente apagadas, transparecendo que teriam firmado "um acordo de não agressão" muito por culpa dos intérpretes dos esquemas tácticos traçados.

 

Apesar disso, a formação visitante mostrou uma ligeira capacidade de organização táctica e técnica durante os primeiros quarenta e cinco minutos. Jogou rente à relva, procurando explorar no máximo as brechas do seu adversário para canalizar o seu jogo ofensivo, pecando no entanto, na falta de pontaria dos seus ataques.

 

Aliás, os três remates que os avançados da ENH fizeram à baliza contrária foram defendidos com segurança por Dinho, o guarda-redes do 1.º de Maio

 

O primeiro sinal de perigo aconteceu aos oito minutos. Júnior falha uma soberba oportunidade de violar a baliza contrária. Recebeu um cruzamento do lado esquerdo, teve tempo para parar o esférico e encher o pé para fazer um remate certeiro, mas acabaria por disparar para as “nuvens”.

 

Com o nulo no marcador, os três conjuntos recolheram aos balneários. Na etapa complementar, a ENH apareceu mais afoita e destemida para se adiantar no marcado. Aos doze minutos, Kingongo gelou o campo dos “locomotivas”, ao abrir o activo. Este golo veio numa altura como um prémio para justificar a melhor equipa em campo.

 

Perante o seu público, os jogadores do 1.º de Maio sentiram o peso na consciência. O treinador Zulu fez três substituições rápidas para potenciar o sector atacante. Tirou Onélio, Eurico e Whea, e para os seus lugares entraram Danilo, Muassano e Mário, respectivamente.

 

A equipa acordou e tentou incomodar muitas vezes a defensiva contrária com ataques persistentes. Como fruto dessa actuação, Júnior restabeleceu a igualdade aos trinta e quatro minutos numa jogada de insistência.

 

Os locais acreditaram que podiam fazer mais, o público pressionou os jogadores. Já sobre o minuto quarenta e cinco, Júnior voltar a marcar na sequência de um pontapé de canto. Este golo representou uma machadada final de uma vitória efusivamente festejada no meio de um aparato policial bem reforçado na sequência dos incidentes da semana passada entre o Ferroviário local e Liga Desportiva.

 

O trabalho da equipa de arbitragem chefiada por Filimão Filipe é incontestável. Acção disciplinar: Vermelho para Eurico da ENH já no banco, por ter contestado a decisão do árbitro com palavras injuriosas. Amarelo para Sergito.

 

1.º DE MAIO: Dinho; Agenor, Friday, Marcos, Beto; Rodrigues, Eurico (Muassano), Nelson, Onélio (Danilo); Júnior e Whea (Mário).

 

ENH: Abdul; Sergito (Paninga), Moses, Gonçalves (Jorge), Filipe; Kingongo, Eurico (Paulo), Cândido, Kadri; Abílio e Matlombe.

 

JOCAS ACHAR

 

Fonte:Jornal Noticias