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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

TENTATIVA INGLÓRIA

 

 

 

 

 

A segunda parte se inicia com uma tentativa inglória dos cabo-verdianos igualar a partida. Entraram com muita força e, por algum tempo, o reduto mais recuado dos “Mambas” estremeceu. Zé Luís, a pedra mais temida dos cabo-verdianos, atirou para a malhas laterais da baliza defendida por Ricardo Campos, após contra-ataque rápido e tabelinha com Garry, no interior da grande área, aos 58 minutos. A tempestade foi de pouca dura, pois, os “Mambas”, que regressaram para o jogo com o mesmo 11, restabeleceram-se pouco tempo depois. Josimar privilegiou, neste período, o flanco esquerdo e, com muito tecnicismo, invadiu a grande área para dar assistência aos seus colegas de ataque.

 

 

João Chissano substitui, aos 62 minutos, Sonito por Reginaldo, portanto um ponta-de-lança por um avançado. E não tardou, pois, Dominguez, em mais uma investida, penetrou na grande área e, após tirar um contrário, fez passe para Josimar que, do primeiro poste centrou para Reginaldo encostar o pé para o 2-0. Afinal João Chissano tinha feito a leitura certa, pois não passaram dois minutos para que Reginado cumprisse com a missão para a qual foi chamado do banco. E o público vibrou; Machava explodiu novamente, com apupos para os cabo-verdianos reduzidos à moleza. Daqui para a frente assistiu-se a um belíssimo espectáculo de parte a parte.

 

 

Cabo Verde lançou-se abertamente para ao ataque. Mas encontrou a devida resposta da defensiva e uma reacção ofensiva dos “Mambas” bastante impressionante. Porém, Mexer voltou a cometer uma “borrada”. Ao invés de despachar na zona de rigor, quis exibir a classe, só que a fotografia saiu lhe mal, e os cabo-verdianos ganharam mais um lance de bola parada.

 

 

O jogo ganhou mais ritmo à medida que caminhava para o fim, com os cabo-verdianos a acelerarem o passo, forçando a defensiva moçambicana à maior concentração. O treinador português Rui Águas fez algumas substituições. A entrada do médio-ofensivo Heldom e o artilheiro Djanini galvanizaram o ataque. Djanini, que entrou para o lugar de Odair, deu aviso com um remate, na boca da baliza, que saiu ligeiramente alto, aos 80 minutos.

 

 

Os “Mambas” ripostaram de seguida, com o “capitão” Dário Khan a desviar rasteiro de cabeça a um pontapé de canto batido por Dominguez, tendo o esférico saído quase a roçar o poste. Cabo Verde tentou outra vez chegar ao golo, com Cálu a atirar para as malhas laterais, aos 86 minutos. Nesta altura, os “Mambas” faziam a gestão de tempo, jogando de forma desinteressada, com mais circulação de bola, o que criou mais nervosismo aos cabo-verdianos. E renderam-se completamente. Aliás, Dominguez, em jeito de despedida, ainda chamou aos reflexos de Vozinha, com um remate para a defesa de recurso, isso já no período de compensação.O árbitro da partida, o egípcio Mohamed Farouk, fez um excelente trabalho. Esteve bem técnica e disciplinarmente.

 

 

FICHA TÉCNICA

 

 

COMISSÁRIO: Edwin Mmonwagotlhe, do Botswana.

INSPECTOR DE ÁRBITROS: Jean Claude Labrosse, das Seychelles

OFICIAL DA FMF: António Chambal

ÁRBITRO: Mohamed Farouk, auxiliado por Sherif Hassan e Amade Saher, do Egipto. O quarto árbitro foi também o egípcio Mohamed Marouf.

MOÇAMBIQUE: Ricardo Campos; Zainadine Júnior, Mexer, Dário Khan e Miro; Kito, Simão Mate, Momed Hagy, Josimar (Isac); Dominguez e Sonito (Reginaldo).

CABO VERDE: Vozinha; Carlitos (Heldom), Gégé, Varela e Stopira; Calú, Babanco e Sita (Cuca); Odair (Djanini), Garry e Zé Luís.

DISCIPLINA: Amarelo para Dominguez, por indisciplina.  

 

 

SALVADOR NHANTUMBO

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

“Mambas” vigorosos rumo ao CAN-2015

 

 

A SELECÇÃO Nacional de Futebol venceu sábado, no Estádio da Machava, Cabo Verde por 2-0, em jogo da terceira jornada do Grupo “F” de qualificação ao CAN-Marrocos/2015.

 

 

Em tarde de boa memória para o futebol moçambicano, os “Mambas” demonstraram estar fortes e plenos de confiança para travarem uma luta com os seus concorrentes que se antevê intensa até à derradeira jornada. Para já, graças a esta vitória, a equipa moçambicana isolou-se no segundo lugar com cinco pontos e ficou a um da liderança, que continua a pertencer os “Tubarões Azuis”.

 

 

O triunfo do conjunto nacional começou a ser desenhado aos 44 minutos, quando o médio-ofensivo Kito abriu o marcador, provocando uma explosão de alegria no Estádio da Machava. Os milhares de moçambicanos, que lotaram por completo o estádio, não deram, seguramente, o seu tempo por perdido, pois tiveram o privilégio de testemunhar de perto a mais uma vitória categórica dos “Mambas”, a fazer lembrar os grandes momentos vividos naquele recinto.

 

 

 

A chuva que caiu durante os primeiros minutos não atrapalhou em nada, como se podia imaginar, pelo contrário, serviu para abençoar os comandados de João Chissano, que além de garantirem os três pontos (preciosos para se manterem na rota do CAN) exibiram-se a contento. Aliás, há muito que não se via os “Mambas” a jogarem com tanta alegria diante de uma selecção de Cabo Verde que ostentava o rótulo de líder isolado do grupo e até de favorito.

 

 

Contundo, estes indicadores não foram justificados dentro das quatro linhas. O combinado nacional mostrou ser superior e teve em Dominguez, uma vez mais, um verdadeiro maestro. Dos pés “mágicos” do número 7 nasceu o segundo golo aos 21 minutos da segunda parte com uma assistência primorosa para Reginaldo apontar o segundo golo e selar uma vitória amplamente merecida.

 

 

Os “Mambas” tiveram motivos para festejarem ao dobro nesta jornada, na medida em que, noutra partida do grupo, Níger e Zâmbia empataram a zero. O facto de o Níger e a Zâmbia terem somado apenas um ponto faz com que a turma moçambicana possa estar tranquila no segundo lugar com mais três pontos.

 

 

Na próxima quarta-feira, portanto depois de amanhã, a Selecção Nacional volta a jogar com Cabo Verde na quarta jornada, desta vez na cidade da Praia, e em caso de vitória pode dar um passo determinante para voltar a marcar presença na maior prova continental, algo que não acontece desde o CAN-Angola/2010.

Salientar que os “Mambas” seguiram para Cabo Verde ainda no sábado, logo depois do jogo na Machava.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Desportistas querem Nyusi na presidência

 

 

 

 

 

O DESPORTISTAS Nacionais acreditam que só com Filipe Nyusi na presidência da República é que o país pode desenvolver. Num jantar havido quarta-feira, no Posto Administrativo da Matola-Rio, os desportistas de todos o país garantiram que o seu voto vai ser, sem dúvidas, para o candidato da Frelimo.Filipe Nyusi, em jeito de agradecimento á confiança que lhe foi depositado, disse que o desporto moçambicano pode chegar mais longe desde que haja uma discussão aberta sobre os problemas que o apoquentam e planificação de acções conjuntas para a sua solução.O objetivo do encontro, no qual participaram dirigentes desportivos das diversas modalidades, treinadores, atletas, árbitros e jornalistas, foi dialogar, trocar ideias e partilhar experiências com velhas e novas gerações de desportistas de todas as províncias do país.

 

 

De acordo com Nyusi, que convidou desportistas e jornalistas para um encontro de reflexão e ouvir deles o que se pode fazer para o desenvolvimento da área, o desporto moçambicano pode chegar mais longe uma vez confirmada a existência de talentos nas diversas modalidades. O candidato presidencial da Frelimo apontou a massificação e formação como pilares para o desenvolvimento desportivo, mas reconheceu haver outros grandes desafios pela frente, nomeadamente a construção de infra-estruturas desportivas e reparação, bem como modernização das que já existem. Aliás, esta foi a principal recomendação feita por alguns dos desportistas convidados a tecerem considerações sobre os desafios que a área tem pela frente, tendo em conta que grande parte do património desportivo está degradado ou em estado obsoleto.

 

 

Aliás, o presidente da Associação Provincial de Futebol de Sofala, Fernando Dias, advertiu que não é possível haver massificação sem infra-estruturas e sugeriu ao candidato a construir, caso vença as eleições, três estádios municipais nas três regiões do país.

 

 

Não podemos falar de massificação desportiva sem infraestruturas. Não se compreende, por exemplo, que a cidade da Beira, que tinha cinco campos relvados, esteja hoje reduzida a dois, do Ferroviário da Beira. Por exemplo, as equipas de iniciação treinam em campos pelados e muitos deles sem balizas e nem demarcações. Na minha opinião, a solução do problema seria talvez a criação de parcerias com os Municípios para a construção dos estádios municipais. Gostaríamos que, caso vença, seu governo construísse nos primeiros dois anos de mandato pelo menos três campos no norte, centro e sul”, apelou, ajuntando que o parque desportivo nacional é lastimável apontando ser imperioso preservar o pouco que existe e construir mais, pois, no seu entender, nada sobra em maior parte das regiões do país, havendo a necessidade de se começar de zero.

 

 

Fernando Dias fez o mesmo apelo quanto à necessidade de construção de centros de alto-rendimentos para a prospecção de talentos. “Temos, na zona sul, em Namaacha, a Academia Mário Esteves Coluna. Mas não pode só acolher 15 jovens, porque há muitos talentos por todo lado deste grande Moçambique”, elucidou.

 

 

José Cucheza da Associação de Atletismo em Tete alertou para o cuidado que se deve ter no capítulo de massificação para não “matar o pintainho ainda dentro do ovo”. Para Cucheza, é preciso potenciar o professor de educação física, que, segundo afirmou, obedece hoje a três comandos, nomeadamente Educação, Direcções do Desportos e de Ciências e Tecnologias. Porém, que não estão a conseguir massificar o desporto.

 

 

Aquele desportista chamou atenção sobre a urgência de se rever a Lei de Mecenato de modo a capitalizar e mobilizar os empresários, diminuindo os encargos para o Estado.

 

 

O vice-presidente do Clube de Chibuto, Juneid Lalgy, falou das dificuldades que as equipas emergentes e bem-sucedidas, ou seja, aquelas não vinculadas às empresas, como preconizava o modelo anterior, encontram para se manterem na alta-competição. Sugeriu a sua integração nos privilégios ou benefícios que outras equipas têm para a sua manutenção, alertando sobre o risco de se ter competições fragilizadas.

 

 

Ângelo Jerónimo (ex-jogador do Textáfrica) queixou-se da falta de sensibilidade das empresas em apoiar as equipas localizadas fora da capital do país. “Quando pedimos patrocínio às empresas nos remetem às sedes. Pedíamos que as empresas, nas províncias, tivessem autonomia para decidir sobre as suas responsabilidades sociais para apoiarem o desporto e outras áreas”, apelou.

 

 

A ex-atleta estrela de atletismo, Ludovina de Oliveira, pediu ao candidato que, caso ganhe o escrutínio da próxima semana, resgate ou reabilitação da pista dos Continuadores, ressalvando que é nela onde nasceram e se projectaram os grandes atletas que o país já teve, com destaque para Lurdes Mutola.

 

 

Por último, o presidente do Automóvel & Touring Clube de Moçambique, António Marques, lamentou a falta de valorização de atletas de renome que defenderam com muito afinco as cores nacionais, muitos dos quais morreram desgraçados. Por outro lado, deplorou a falta de profissionalismo dos atletas actuais, que se gabam de ganhar bem e se perdem no álcool.

 

 

Não há consideração em relação ao futuro dos nossos atletas. Está-se a brincar com o profissionalismo. Temos hoje atletas que recebem melhor, mas que acabam nas barracas. Há que igualmente investir nos nossos técnicos porque temos capacidade interna. Por exemplo, João Chissano já provou que tem capacidade, mas precisa de mais formação e experiência”, reiterou.

 

 

Outro interveniente pediu ao candidato Nyusi para que, em caso de vitória, alocasse um valor ou incentivo para os clubes que competem ao nível da alta-competição.

Nyusi sentiu-sesensibilizado sobre o futuro dos atletas, mas duvidou que fosse exequível um modelo de gestão no qual o Governo tivesse que criar incentivos aos clubes.

 

 

Temos que encontrar maneiras para tornar o desporto sustentável. Quanto alegada falta de sensibilidade das empresas, acho que não é pela falta de vontade, mas sim porque trabalham com os orçamentos que são aprovados atempadamente e devem ser justificados”, considerou. No que respeita à Lei de Mecenato, assegurou que vai sair e para beneficiar o desporto.No capítulo de infra-estruturas, o candidato anotou que há que encontrar soluções.

 

 

Vamos ver o que fazer, temos hoje o Estádio Nacional do Zimpeto e o Parque dos Continuadores e não sabemos atéquando vão resistir. É uma boa base para pensar termos encontros especializados como Governo para discutir e delinear estratégias para a solução do problema. Estou comprometido com o desporto e penso que as coisas vão fluir de modo a ter competições com visibilidade. Mas o atletismo poderá ser a prioridade, pois não há motivos para não o fazer. Haverá espaço para a troca de ideias porque temos que tirar o nosso desporto do anonimato para o mapa africano e do mundo”, prometeu.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Selecção cabo verdiana em Maputo

 

 

A SELECÇÃO cabo verdiana encontra-se, desde a noite da quarta-feira, em Maputo, tendo em vista o jogo de amanhã à tarde na Machava frente aos “Mambas” pontuável para a terceira jornada do Grupo F de acesso ao CAN-2015.

 

 

Os cabo verdianos chegam a Maputo com algumas baixas de peso, casos de Ryan Mendes o jogador de maior cotação daquela selecção, que alinha no Lille da França, Djaniny que representa o Laguna Santos do México, depois de na época passada ter sido colega de Mexer, Zainadine Jr. e Reginaldo no Nacional da Madeira, onde apontou sete golos.

 

Outro avançado que não está em Maputo, é Platini que actua no Marítimo. Além dos dois goleadores, o defesa Kay, actualmente ao serviço do Clubul Sportiv Universitatea Craiova da Roménia, depois de na temporada transacta ter representado o Belenenses de Lisboa tendo marcado cinco golos, é também uma baixa confirmada.

 

 

EIS A LISTA DOS CONVOCADOS

 

 

Guarda-redes: Vozinha (Progresso de Sambizanga, Angola), Kevin Sousa (Nacional, Portugal) e Thierry Graça (Benfica “B”, Portugal).

Defesas: Carlitos (Limassol, Chipre), Jeffrey Fortes (Dordretch, Holanda), Fernando Varela (Steaua Bucarest (Roménia), Péck's (Gil Vicente, Portugal), Gégé (Marítimo, Portugal), Stopira (Videoton, Hungria) e Nivaldo (Teplice, República Checa).

Médios: Calú (Progresso de Sambizanga, Angola), Babanco (Estoril, Portugal), Sita (Recreativo de Libolo, Angola), Nuno Rocha (Univ. Craiova, Roménia) e Kuca (Estoril, Portugal).

Avançados: Garry Rodrigues (Elche, Espanha), Ryan Mendes (Lille, França), Heldon (Sporting, Portugal), Djaniny Semedo (Santos Laguna, México), Zé Luís (Sp. Braga, Portugal) e Odair Fortes (Stade Reims, França).

 

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

 

“Mambas” prontos para batalha do Infulene

 

 

A SELECÇÃO Nacional de Futebol está pronta para o jogo de amanhã frente à sua congénere de Cabo Verde, em partida pontuável para a terceira jornada do Grupo “F” de acesso ao CAN-2015, que terá lugar em Marrocos.

 

 

Dos 24 jogadores pré-convocados, apenas dois foram dispensados por problemas físicos. Trata-se de Jojó, do Desportivo de Maputo, e Mário, do Ferroviário da Beira, que não melhoraram das mazelas contraídas ao serviço das respectivas equipas.De acordo com o seleccionador-adjunto, Mano-Mano, o departamento médico do combinado nacional debateu-se igualmente com problemas físicos de Kito (Liga Muçulmana) e Hélder Pelembe, ambos os casos foram debelados com sucesso.

 

 

Os dois vinham a treinar condicionados, mas felizmente já estão aptos para o jogo, pelo que podem ser convocados se a equipa técnica assim o entender”, frisou.Na tarde de ontem, os “Mambas” cumpriram mais uma sessão de treinos no relvado sintético do Estádio da Machava, onde foram aprimorados os aspectos técnicos e tácticos.

 

 

 Hoje, os trabalhos serão feitos no período da manhã, sendo que depois do treino o seleccionador nacional irá divulgar os 18 jogadores eleitos para defrontar o Cabo Verde.

 

 

Moçambique entra para esta partida na segunda posição do grupo com dois pontos, menos quatro que Cabo Verde que lidera isolado. Ou seja, os “Mambas” estão sem margem de erro depois do empate comprometedor na segunda ronda frente ao Níger no Zimpeto.

 

 

Para além de Moçambique e Cabo Verde, fazem também parte do grupo a Zâmbia (terceiro lugar, um ponto) e Níger (último, um ponto).Moçambique e Cabo Verde jogam pela primeira vez na história em partida oficial. Moçambique, que já participou em quatro CANs, não se qualifica para uma fase final desde 2010, enquanto o Cabo Verde fez a sua estreia na última edição que teve lugar na África do Sul, em 2013, procurando neste momento o seu segundo CAN.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

NYUSI CAMPEÃO, SEMPRE CAMPEÃO

O CANDIDATO da Frelimo, Filipe Jacinto Nyusi, prometeu aos desportistas do país, caso ganhe as eleições do dia 15 deste mês, desenvolver a área.Nyusi, em jeito de ironia, disse que já não conseguia falar para menos de 30 mil pessoas, alegadamente porque a sala era tão “pequena”, mas recheada de ilustres figuras do desporto nacional. Elogiou, ao mesmo tempo, os juízes, neste caso concreto os árbitros e jornalistas, num encontro que sirviu de auscultação.Sublinhou estarmos colocados no mapa mundial no atletismo,  hóquei, basquetebol, mas que podíamos ir mais longe noutras modalidades.

 

 

 

 

Não  conheço nenhum desportista que não seja amigo do adversário. Os jogos políticos deviam ser como os clubes. Discutir dentro das quatro linhas, mas que depois lá fora são amigos. O desporto é fonte de rendimento. No meu manifesto, o desporto faz parte. As dificuldades que temos no desporto, com um pouco de esforço, podemos melhorá-las. Temos que recorrer aos exemplos de outros países”’.

 

 

O candidato sublinhou a necessidade de promover o desporto, bem como incentivar a gestão desportiva. A massificação a nível das camadas jovens nas províncias.

As infra-estruturas para a prática do desporto mereceram destaque do futuro presidente da República. Reconheceu, por um lado, não estarem em condições para a prática do desporto.

 

 

 

 

Porém, promete melhorá-las. “A classe tem que ser reconhecida e acarinhada.  Quero que este encontro seja de consulta para o nosso Governo. Não podemos esperar por falhas para criticar, temos que ser pró-activos”.

 

 

 

 

Em jeito de “puxão de orelhas”, afirmou quetem que haver transparência na gestão desportiva, destacando o facto de o bolo destinado ao desporto ser dividido por todos. “Quando ganhamos em Nampula, ficamos grandes heróis porque não era fácil ganhar a uma equipa da Beira e de Maputo. Aceito o compromisso. Não me larguem. Vamos juntos pelo desporto”, apelou.No final agradeceu as contribuições dos presentes, que acha que vieram para engradecer o desporto nacional.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Atacar sempre que tivermos posse de bola

 

 

A FEDERAÇÃO Moçambicana de Futebol (FMF) chamou, ontem, a Imprensa para a projecção do Moçambique-Cabo Verde deste sábado, na Machava, partida pontuável para a terceira jornada do Grupo F de acesso ao CAN-2015, que terá lugar em Marrocos.O seleccionador nacional, João Chissano, promete uma equipa ofensiva, vincando que os “Mambas” irão atacar sempre que tiverem a posse de bola, pois têm a obrigação de vencer, na qualidade de equipa anfitriã.

 

 

Chissano disse, por outro lado, em contrapartida, a missão será defender sempre que os “Mambas” não tiverem o esférico. “Vamos ter uma equipa ofensiva, mas devemos ter muito cuidado nos aspectos defensivos, pois teremos pela frente um adversário com jogadores de outro gabarito”, prognosticou.De acordo com o seleccionador, o grupo de trabalho completou-se na terça-feira, com a chegada dos jogadores que actuam no estrangeiro, e o plano de actividades está a ser cumprido à risca.

 

 

Entretanto, dos jogadores convocados, dois já foram dispensados por problemas físicos, nomeadamente Jojó (Desportivo de Maputo) e Mário (Ferroviário da Beira), que não conseguiram recuperar das mazelas ao serviço das respectivas equipas.

 

 

O seleccionador falou ainda da transferência do jogo do Estádio Nacional do Zimpeto para o da Machava, tendo vincado que o problema já faz parte do passado. “Definitivamente o jogo será na Machava, não há outra saída senão tentarmos nos adaptar que o nosso adversário. Não há tempo para lamentações”.Aliás, Chissano espera que Cabo Verde sinta mais dificuldades que os “Mambas” no relvado sintético do Estádio da Machava.

 

 

O timoneiro dos “Mambas” mostrou muito respeito à selecção cabo-verdiana, mas é de opinião que Moçambique tem um conjunto para ombrear com qualquer país africano ou do mundo.

 

 

Cabo-Verde têm bons jogadores que podem desequilibrar e marcar golos em qualquer circunstância. São atletas que, na sua maioria, cresceram e jogam na Europa, portanto, têm outra mentalidade. Contudo, vamos jogar para ganhar esta partida”.

 

 

O técnico falou ainda do jogo com o Níger no qual os “Mambas” rubricaram uma exibição pálida, salientando que já faz parte do passado. Aliás, o “mister” acredita no regresso às boas exibições e bons resultados a partir do jogo frente a Cabo Verde.“O Níger era um adversário desconhecido, Cabo Verde é conhecido e todos sabemos que é neste momento a melhor selecção do nosso grupo, o que pode motivar ainda mais os nossos jogadores”, salientou.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

 

JOGO INICIA ÀS 15:30 HORAS

 

 

O desafio entre Moçambique e Cabo-Verde terá inicio às 15:30 horas de sábado, não às 16.00 conforme estava inicialmente marcado, isto após longas negociações entre a FMF e a CAF para que o embate começasse meia-hora mais cedo, devido à falta de iluminação no Estádio da Machava.Só na tarde de ontem é que a FMF chegou a acordo com a CAF, que, por sua vez, tem compromisso com as televisões detentoras dos direitos de transmissão dos jogos para que a hora fosse alterada.O secretário-geral da FMF, Filipe Johane, explica o que esteve por detrás da marcação das 16.00 horas para o início da partida.

 

 

 

A razão é que este jogo deveria se realizar no Zimpeto, onde há iluminação. Não sendo possível se efectivar no Estádio Nacional, a partida deveria passar para um campo alternativo, mas na mesma data e hora, daí que se elegeu o Estádio da Machava, que, no entanto, não tem luz artificial”, contou.Para a alteração da hora do jogo, prossegue, Johane, a FMF incorria em multas pesadas devido aos compromissos entre a CAF e as televisões detentoras dos direitos de transmissão dos desafios.

 

 

O OBJECTIVO É VENCER - DOMINGUEZ, JOGADOR DA SELECÇÃO NACIONAL

 

 

Estamos concentrados para este jogo, e o nosso principal objectivo é vencer”, realçou Dominguez, um dos jogadores mais preponderantes da Selecção Nacional.O também conhecido por “puto-maravilha” espera um jogo extramente difícil com Cabo Verde, mais complicado que o último frente ao Níger.

 

 

Em relação ao regresso à Machava, Dominguez afirma que o grupo está ciente das condições que vai encontrar naquele recinto desportivo, mas isso não deve desviar o objectivo da luta pelos três pontos.Dominguez espera dar o seu máximo, assim como puxar pelos galões dos colegas, num jogo em que tudo pode acontecer.

 

 

As coisas podem correr-nos bem, assim como mal. Este jogo será mais difícil que o anterior, por isso a nós não nos interessa a exibição, importa-nos o resultado. Precisámos de ganhar, jogando bem ou mal”, destaca.

 

 

 

QUARENTA MIL BILHETES DISPONÍVEIS

 

 

A FMF imprimiu 40 mil bilhetes para este jogo, que já estão à venda nas lojas Shoprite, Cinema Scala, Parque de Xipamanine, Clube Matchedje e no próprio Estádio da Machava (este último local já no dia do embate).

 

 

 

Os bilhetes são electrónicos e podem ser adquiridos via Internet, ao preço de 200 meticais para a bancada central sombra e 100,00 para a bancada central sol e topos.

Os portões abrem às 12:00 horas, sendo que a segurança para este jogo, que é considerado jogo de alto risco, será garantida por forças de todas as especialidades da Polícia da República de Moçambique.

 

 

 O desafio será dirigido por um quarteto de arbitragem egípcio. Mohamed Arouk Mahmoud é o principal e será assistido por Sherif Hassan e Ahmed Saher Hasaneen. O quarto árbitro será Mohamed Marouf.O assessor da arbitragem será Jean-Claude Labrosse, das Seychelles, sendo que o tswana Edwin Mmonwagothe é o comissário. O oficial da FMF é António Chambal, um dos vice-presidentes do órgão.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Tubarões dominam “Longas Distâncias”

 

 

 

OS Tubarões dominaram o Torneio de Longas Distâncias de natação realizadas fim-de-semana na Piscina Raimundo Franisse, em Maputo. Este é o segundo torneio consecutivo ganho pelos Tubarões em menos de um mês, sendo que em Setembro conquistaram “Seis Horas de Maputo”, evento que marcou a abertura da época na capital do país.

 

 

 

A hegemonia dos Golfinhos parece estar a ser posta em causa. Foram novamente relegados ao segundo plano, sendo que os Tubarões foram vencedores absolutos, ou seja, dominaram em masculinos e femininos, somando no total 725 pontos, contra 371 do Golfinhos. Os Tubarões foram mais fortes em masculinos, tendo amealhado 490 pontos. Portanto, venceram com mais de metade de pontos em relação aos Golfinhos (obtiveram 215). Já em femininos os Tubarões ganharam com 235 pontos, contra 156 daquele.

 

 

 

Quem esteve aquém das expectativas é o Ferroviário, que, depois de pautar pela ausência no Torneio de Abertura “Seis Horas de Maputo”, desfilou apenas em femininos, por razões desconhecidas, e acabou sendo relegado à quarta posição na classificação geral.

 

 

 

A ausência dos “locomotivas” da capital em masculinos favoreceu ao Desportivo, que no somatório de ambos os sexos obteve 171 pontos que lhes catapultaram para a preciosa terceira posição. O Ferroviário fez 79 pontos, que lhe conferiram o estatuto de terceira melhor equipa em femininos, à frente dos “alvi-negros” (66). Aliás, o Desportivo conseguiu estar entre os primeiros três lugares na classificação geral, graças ao bom desempenho em masculinos, onde obteve 105 pontos, que lhe colocaram na terceira posição do grupo.Por último, o Nguenhas de Matendene, ainda na fase embrionária (conta com nadadores de palmo-e-meio), teve 24 pontos.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Classificação Moçambola 2014

  Grupo A J V E D P
1 L. Muçulmana 23 12 8 3 44
2 F. de Nampula 23 12 7 4 43
3 F. da Beira 23 11 7 5 40
4 HCB Songo 23 11 5 7 38
5 Maxaquene 23 10 5 8 35
6 D. Maputo 23 10 5 8 35
7 Clube de Chibuto 23 9 6 8 33
8 Costa do Sol 23 9 5 9 32
9 D. Nacala 23 7 7 9 28
10 F. de Maputo 23 6 7 10 25
11 F. de Quelimane 23 7 4 12 25
12 F. de Pemba 23 5 6 12 21
13 Têxtil de Púnguè 23 5 6 12 21
14 E. Vermelha 23 3 10 10 19

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias