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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Simão surpreende Atlético

NO ciclo dos moçambicanos que actuam no estrangeiro, é de salientar que os que jogam na Europa, nomeadamente Simão Mathe jr e o trio Mexer, Zainadine e Reginaldo passaram nos grandes testes nos respectivos campeonatos, sendo que em Angola a vida continua dura para Jumisse, mas para Miro e Josimar parece estar a correr à contento.

 

 

SIMÃO COMPLICA MADRILENOS

 

O grande vencedor de mais um jogo envolvendo os moçambicanos no último fim-de-semana foi Simão Mathe jr, cujo seu Levante derrotou nada mais e nada menos que o líder da Liga Espanhola, Atlético Madrid, por 2-0.

 

A equipa do moçambicano adiantou-se no marcador logo aos sete minutos na sequência de um auto-golo de Filipe e viria a selar a contagem aos 69, por intermédio de Barral. Pouco depois, Simão, que fez 90 minutos nessa partida, foi admoestado com um cartão amarelo.

 

Como triunfo, o Levante passou a somar 45 pontos, em 10º posto, portanto subiu um degrau, mas continua longe dos lugares de acesso às competições europeias da próxima época. Com a derrota, o Atlético Madrid viu a caminhada para o título bastante comprometida, embora se tenha beneficiado dos empates dos rivais directos, Real Madrid e Barcelona. Restam apenas duas jornadas por cumprir na La Liga.

 

JUMISSE CONTINUA SEM NORTE

 

Se na Espanha as coisas correram à contento para Simão, o mesmo já não se pode dizer em relação à Jumisse, cujo seu 1º de Agosto continua sem identidade. Os “militares” perderam por 3-1 na deslocação ao Estádio dos Coqueiros onde mediram forças com o Atlético Sport de Aviação (ASA), caindo para o 12º lugar do Girabola, com apenas 10 pontos, volvidas 10 rondas. Mesmo com a saída do técnico luso-moçambicano, Daúto Faquirá, as coisas não melhoraram no conjunto D´Agosto, onde prevê-se uma “limpeza” profunda nesta reabertura do mercado angolano.

 

MIRO E JOSIMAR VENCEM

 

Ainda em Angola, a sorte foi diferente para a dupla Miro e Josimar. O seu Bravos de Maquis venceu na deslocação ao terreno do Interclube, por 2-1, mantendo vivo o objectivo de alcançar os três primeiros lugares do Girabola.

 

Neste momento, a equipa de Moxico soma 16 pontos, em quinto lugar, ao cabo de 10 rondas. O campeonato angolano é liderado pelo Recreativo de Libolo, com 26 pontos.

 

“TROIKA” EMPATA COM “LEÕES”

 

Em Portugal, o trio Mexer, Zainadine e Reginaldo impôs um empate a uma bola ao vice-campeão Sporting, em jogo da 29ª jornada da Liga Zon Sagres, realizado no Estádio da Madeira.

 

O Nacional adiantou-se no marcador ainda na primeira parte, mas os “leões” foram atrás do prejuízo e conseguiram restabelecer a igualdade. Para as duas formações, o jogo pouco contava dado que os objectivos principais já foram alcançados. Os nacionalistas conseguiram o apuramento para a Liga Europa e o clube de Alvalade a qualificação para a Liga dos Campeões.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Mexer terceiro mais pontuado

O INTERNACIONAL moçambicano, Mexer, que actua no Nacional da Madeira, é o terceiro jogador mais pontuado da primeira Liga portuguesa, edição 2013/14, numa votação promovida pelo diário desportivo luso, Record.

 

A uma jornada do final da prova, o moçambicano, com 85 pontos, surge atrás de William Carvalho, do Sporting, que ocupa o primeiro lugar com 94 pontos e Luisão, do Benfica, com 86.

 

No “top 10” figuram ainda Enzo Perez, do Benfica, com 84, Adrien, do Sporting, com 84, Garay, do Benfica, com 84, Evandro, Estroril, com 83, Derley, do Marítimo, com 82, Bruno Amaro, do Arouca, com 81, Gaitan, do Benfica, com 80, e Cédric, do Sporting, com 80 pontos.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Competições começam esta manhã

O CIRCUITO Regional de Ténis de sub-14 e 12 começa a aquecer esta manhã, nos “courts” do Jardim Tunduro, em Maputo, com a disputa das eliminatórias preliminares, em rapazes e raparigas, envolvendo 60 atletas em representação do país anfitrião, Suazilândia, Lesoto, Botswana, Zimbabwe, Malawi e África do Sul. 

 

Moçambique participa com mais atletas (12) relativamente aos países visitantes, que entram com oito. Do lado nacional, destaque vai para Jaime Sigaúque (sub-14) e Bruno Nhavene (sub-12), em masculinos; Marieta Nhamitambo e Nicole Dias, ambos sub-14, curiosamente os tenistas que se beneficiaram  do “clinic” da ITF.

 

Salientar que o evento teve início sexta-feira, com o treinamento dos seleccionados para integrarem a designada equipa da ITF (Federação Internacional de Ténis), que se beneficiou duma preparação gratuita durante sensivelmente cinco dias sob orientação dos técnicos daquela instituição.

 

O torneio, que corresponde à primeira etapa, prolongar-se-á até ao fim-de-semana. A próxima fase terá lugar de 12 a 17 deste mês, no Botswana.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Urbano no Chibuto

O TÉCNICO português, Victor Urbano, vai assinar provavelmente esta semana um contrato de trabalho com o Clube do Chibuto, para a orientar a equipa principal de futebol, cujos resultados deixam muito a desejar.

 

 

Segundo dados avançados pelo presidente do clube, Simão Cossa, Victor Urbano chega esta quinta-feira de Portugal para assinar um contrato válido por seis meses, mas que poderá ser renovado em função dos resultados. A equipa não está a registar um bom momento desde que a época começou, facto que culminou com o afastamento precoce do também português João Eusébio, na segunda jornada do Moçambola. Recordar que João Eusébio substituiu o português Victor Pontes, que deixou a equipa ao fim da época passada, e terá sido o primeiro treinador a sofrer uma “chicotada psicológica” num intervalo muito curto.

 

Apesar do seu afastamento, o Chibuto não tem conseguido recuperar o seu estatuto de equipa-sensação durante as duas últimas épocas. Sob comando de Carlos Manuel (Caló), que era adjunto de João Eusébio, a equipa gazense ainda não conheceu o sabor da vitória, somando quatro pontos, frutos de igual número de empates, na última posição.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Hilário Manjate, a sexta “machadada”!

 

HILÁRIO Manjate já não é treinador do Ferroviário de Pemba. O técnico foi afastado devido aos maus resultados que culminaram com a vandalização da sua residência pelos adeptos dos “locomotivas”, constituindo assim a sexta “chicotada” no Moçambola.

 

Depois de João Eusébio no Chibuto, António Sábado no Têxtil de Púnguè, Zainadine Mulungo e pouco depois Ivo Gonçalves ambos no Estrela Vermelha da Beira, Artur Semedo no Desportivo de Maputo, Hilário Manjate é mais um despedido.

 

Volvidas sete jornadas do Moçambola, é caso para se dizer que temos uma média de quase um treinador corrido por ronda, o que deixa transparecer que estes técnicos não estavam preparados para as exigências da prova “mãe” do futebol nacional.

 

De acordo com o presidente do Ferroviário de Pemba, Cristino de Oliveira, a vandalização da casa do treinador logo após a derrota caseira frente ao Estrela da Beira, e as constantes ameaças que este passava sempre que circulava pelas artérias da cidade de Pemba terão sido o móbil da rescisão do contrato por mútuo acordo com Hilário Manjate.

 

A nossa vontade era de continuar com o treinador Manjate, mas pessoas alheias ao nosso clube (não as posso chamar de adeptos) vandalizaram a sua casa, colocando em risco a sua integridade física. É gente que podia nos colocar numa situação complicada se tivesse feito o pior com o nosso antigo treinador, por isso antes que seja tarde decidimos cessar a relação de trabalho”, explicou o presidente dos “locomotivas”.

 

Em relação ao sucessor de Hilário Manjate, Cristino de Oliveira, avançou que há vários nomes que perfilam, dentre eles Zainadine Mulungo, José Augusto e Arnaldo Homwana, por sinal treinadores que já passaram pelo clube.

 

Hilário Manjate deixa o Ferroviário de Pemba com quatro pontos, em penúltimo lugar da tabela classificativa do Moçambola-2014.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Gigantes lutam pelo trono

A SÉTIMA jornada do Moçambola-2014 está rodeada de grandes expectativas, com dois embates que podem mudar o rumo dos acontecimentos em relação a dois dos principais candidatos ao título actualmente bem posicionados na tabela, nomeadamente o Maxaquene e a Liga Muçulmana.

 

 

Os “tricolores” recebem esta noite o Ferroviário da Beira, no Estádio do Zimpeto, esperançados num novo deslize do Ferroviário de Nampula para alcançarem o pódio. Na segunda posição, com menos dois pontos que os “locomotivas” nampulenses, os “tricolores” têm o factor casa a seu favor e estão muito motivados e moralizados pela trajetória retumbante que estão a registar desde o início da prova.

 

 

O Ferroviário de Nampula pode redimir-se do descalabro diante do Costa do Sol, na última ronda, pois joga em casa com o Desportivo de Nacala, cuja prestação neste início da época não tem sido das melhores. Os nampulenses têm sido implacáveis no seu reduto e também andam bem motivados. Mas terão de se precaver perante um Desportivo de Nacala que procura recuperar o tempo perdido, tendo batido na semana passada o Desportivo de Maputo.  

 

 

 

Também esperançada no assalto à liderança está a Liga Muçulmana, que joga no Songo perante a temível HCB, que, após a vitória em Pemba sobre o Ferroviário local, ocupa a quarta posição, portanto espreita os lugares cimeiros e este jogo pode abrir espaço para a concretização do seu sonho.

 

 

Enquanto isso, o Costa do Sol joga na Beira com o Estrela Vermelha local apostado também na recuperação do espaço perdido. A vitória sobre o Ferroviário de Nampula pode ter servido de trampolim da fase menos boa que está a registar. Mas isso será provado se continuar a vencer. Os “alaranjados” travaram o Ferroviário de Maputo com um empate, mas andam muito fragilizados comparativamente à temporada transacta.

 

 

 

O outro que procura manter o seu estatuto de um dos “colossos” do futebol moçambicano é o regressado Desportivo, que começou a abrandar depois de um arranque promissor. Os “alvi-negros” recebem o Ferroviário de Quelimane, que é um adversário com alguma postura e não tão acessível. Mas, jogando em casa, os “alvi-negros” podem lograr os seus objectivos, num jogo que é proibido perder sob risco de se afundarem. 

 

   

O outro candidato ao título que, à semelhança do Desportivo da capital, está a registar um percurso irregular e menos brilhante é o Ferroviário de Maputo, que vai à Beira defrontar o Têxtil, que foi a Chibuto arrancar um empate perante o clube gazense. Os “fabris” também tentam reencontrar-se e são capazes de tudo no seu reduto. 

 

 

O jogo entre aflitos coloca frente-a-frente o Chibuto e o Ferroviário de Pemba, no campo da segunda formação. O Chibuto, que deu de fazer desde que entrou no Moçambola, está irreconhecível neste campeonato. Os “locomotivas” de Pemba não estão a conseguir impor-se, o que coloca a equipa técnica em apuros perante um público intolerante. 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Costa do Sol tomba na Beira

DEFINITIVAMENTE o Costa do Sol está a ter um arranque em falso na presente edição do Moçambola. Os “canarinhos”, que vinham de uma vitória moralizadora frente ao Ferroviário de Nampula, então líder da prova, tombaram na tarde de ontem aos pés do Estrela Vermelha da Beira, no Chiveve, onde sucumbiram por 1-0.

 

 

Com este derrota os “canarinhos” caem do quinto para o oitavo lugar, com apenas oito pontos em setes jogos, situação que deixam o clube de Matchiki-tchiki cada vez mais atrasado na luta pelo título. Enquanto isso, o Desportivo de Nacala para estar a encontrar-se consigo mesmo.

 

Depois de derrotar o Desportivo de Maputo, semana passada, ontem foi a Nampula empatar sem golos diante do Ferroviário local (que perdeu a liderança para a dupla Liga Muçulmana-Maxaquene), fugindo deste modo da zona da despromoção, onde continuam o Ferroviário de Pemba e Chibuto, que depois de empatarem ontem a uma bola, continuam a ser as únicas equipas que ainda não venceram nesta competição.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

MAXAQUENE, 1 – FER. DA BEIRA, 0: Prato de luxo em mais uma noite “tricolor”

 

AS impressões trazidas para este embate davam indicação de que, de facto, teríamos um duelo de gigantes. Isto não apenas pela grandeza ou dimensão das duas equipas, mas pelo estilo de jogo que tem caracterizado estas duas formações e também pela rivalidade entanto que equipas com outras ambições nesta prova.

 

Jogando diante do seu público, que aplaudiu efusivamente a alta exibição e a atitude combativa da sua equipa num jogo aberto, os “tricolores” não brincaram com o serviço. Mas receberam a devida resposta dos “locomotivos” beirenses, que vieram determinados para discutir os três pontos. Aliás, para sair de Maputo com um resultado que lhes alentasse tendo em conta os desfechos negativos nas últimas jornadas. Foi por esta e outra razão que este jogo acabou ganhando o peso e dimensão que ultrapassou as expectativas à sua volta, isto porque as duas equipas actuaram sem receios e traduziram em factos os conhecimentos adquiridos durante a sua preparação, evidenciando-se colectiva e individualmente.

 

Mas diga-se em abono de verdade que quem esteve melhor entre Maurício e Mário, ou seja, as pedras com missões mais nobres (marcar golos) foi o primeiro. Para além de esforço redobrado à busca de golos, o artilheiro “tricolor” acabou fazendo o papel que menos lhe competia. Fez o serviço para Isac finalizar, com uma colocação de mestria do lado esquerdo da grande área para a boca da baliza, onde apareceu o meio-campista “tricolor” a empurrar o esférico para o interior das malhas, no minuto 30. Um tento fortemente aplaudido, mas que abriu uma nova página no rumo da história de jogo, depois de uma entrada um tanto a quanto titubeante das duas equipas.

 

Aliás, o Maxaquene teve mérito no seu sistema táctico, designadamente um meio-campo recheado, que tinha em Abílio e Macamito os alicerces tanto nas missões de apoio à defensiva bem como ao ataque. Assistiu-se a uma batalha que obrigou a “locomotiva” a mudar de estratégias, com o artilheiro Mário a confundir-se certas vezes como ala fugindo deste modo do cerco defensivo. Mesmo assim, as suas solicitações a Nelito encontraram a devida resposta de Narciso e Zabula, que faziam a dupla de centrais.

 

O Maxaquene explorou muito os flancos, sobretudo na primeira parte, aproveitando a velocidade dos seus laterais, nomeadamente Calima e Vling. Maurício e Isac tentaram algumas perfurações mas encontraram dificuldades. E acabou sendo o Ferroviário a arrancar a jogada mais vistosa, quando o “capitão” Maninho fez uma combinação com Mário, que atirou para a defesa incompleta de Simplex.

 

E a resposta “tricolor” não tardou, com Rachide a colocar Maurício em vantagem sobre os “centrais”, tendo valido a saída de Willard, que foi a tempo de desviar o esférico da trajectória da baliza. Nesta fase inicial do embate, a alternância ofensiva foi evidente, mas o Maxaquene já articulava com muita perfeição e jogava à largura do terreno, situação que melhorou ainda com o golo do Isac. Mas o Ferroviário teria ido ao intervalo com empate se Mário tivesse acertado a bola oferecida por Narciso junto à meia-lua, donde atirou ao lado.

 

O espectáculo melhorou na segunda parte, com o Ferroviário da Beira mais leve e tacticamente mais acertado. O Maxaquene soube fechar os caminhos para a sua baliza, com uma cortina intransponível que obrigou a “locomotiva” a tentar penetrar pelos flancos. Mesmo assim, a defesa foi impecável e máquina “tricolor” continuou a carburar, com Maurício a dar de fazer a defensiva beirense com alguns arranques para a área de Willard. Neste período, Abílio teve uma sobra a seguir à marcação dum pontapé de canto, mas o remate foi desviado. Na sequência disso, Rachid rematou cruzado para um desvio defeituoso da defesa que levou a bola ao travessão.

 

A “locomotiva” manteve o ritmo ofensivo com um futebol brilhante, mas não encontrava caminhos para o golo. Infelizmente, Mário não atinou em mais duas ocasiões: não conseguiu evitar, com “chapéu”, a saída de Simplex, que pulou para desviar a bola de cabeça. Depois, não acertou no desvio ao centro de Mfiki, a bola saiu quase a “beijar” o travessão, em cima dos 90 minutos regulamentares.

A equipa de arbitragem teve pequenos erros, mas que não influenciaram no resultado.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Luís Jumisse, auxiliado por João Paulo e Luís Lifanice. O quarto árbitro foi Mateus Infante.

MAXAQUENE: Simplex; Calima, Narcísio, Zabula e Vling; Abílio, Moniz, Macamito, Rachide (Betinho) e Isac (Buramo); Maurício (Micas).

FER. BEIRA: Willard; Elísio, Emídio, Cufa e Edson; Maninho, Coutinho (Paíto), Mfiki e Reinildo (Djé); Mário e Nelito (Henry).

DISCIPLINA: cartolinas amarelas para Zabula e Vling (Maxaquene); Elisio e Cufa (Fer. da Beira)

 

SALVADOR NHANTUMBO

 

 

Fonte:Jornal Noticias

E. VERMELHA, 1- C. DO SOL, 0: Cintilante mais que sol

É. A estrela foi mais cintilante que o sol durante os mais de 90 minutos em que durou o prélio entre o Estrela Vermelha da Beira e o Costa do Sol. Foi, acima de tudo, uma bela partida de futebol em que ambos os conjuntos proporcionaram ao publico presente uma tarda agradável de espectáculo futebolístico com muitas jogadas de belo efeito que, infelizmente, não foram traduzidas em golos.

 

Quando saiu o Costa do Sol este partiu logo para a contra ofensiva na tentativa vã de surpreender o seu adversário e Marcelino aos dois minutos foi chamado a intervir com classe para evitar o golo de Manuelito II.

 

Com ambos os conjuntos mais afoitos, a partida foi desenrolando com jogadas agraveis mas a faltar a pureza na finalidade, ou seja, o tique necessário no momento da finalização em ambas as partes, principalmente pela banca dos beirenses.

 

Aos 24 minutos aconteceu o golo do Estrela Vermelha através do veterano (?) Binó. Jogada de contra-ataque e a bola sobra para o ponta-de-lança dos ‘’alaranjados’’ que com um toque de classe bate Gervásio depois do passe de Zuneide.

 

Depois disso, os ‘’canarinhos’’ correram atrás do prejuízo mas tal não foi possível para alcançar os ‘’policias’’ que já estavam entrincheirados até ao intervalo.

 

No reinício da contenda, o Costa do Sol, ‘’órfão’’ de Arnaldo Salvado no ‘’banco’’ técnico a cumprir um castigo, embora presente no ‘’caldeirão’’, tentou suprir algumas lacunas da etapa inicial mas isso não foi suficiente para contrastar o sistema táctico montado pelo Estrela Vermelha até final da parida.O quarteto comandado pelo árbitro José Maria Rachid esteve correcto durante os mais de 90 minutos, incluindo o tempo de compensação.

 

 

FICHA TÉCNICA

 

E.VERMELHA: Marcelino (Jaime), Paiva, Henriques, Ozias (Pai), Abdul, Zé Rasta, Marcy, Binó (Delfino), Tchocolo, Zuneid e Mário.

COSTA DO SOL: Gervásio, João, Dário, Campira, Dito, Manuelito I (Takap), Manuelito II, Parkim (Rodrigues), Chimango, Ruben (Pulo) e Chikepo.

Amarelos para Zé Rasta e Mário todos do Estrela Vermelha.

 

ANTÓNIO JANEIRO

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

DESPORTIVO DE MAPUTO, 4- FER. QUELIMANE, 2: Simplesmente espectacular

ENGARAM-SE, e acima de tudo perderam os que não se fizeram ao Zimpeto na tarde de ontem para ver in loco o Desportivo de Maputo-Ferroviário de Quelimane.

 

Foi uma partida de alto nível, com as duas equipas a jogar de desinibidas, taco-a-taco. Foi por esta razão que o embate foi espectacular, com os primeiros 15 minutos a bola a ser muito disputada ao meio-campo, num equilíbrio total. Saiu-se bem o Desportivo, que conseguiu domar o seu adversário, pelo menos no que às jogadas de golo iminente diz respeito.

 

Lalá num remate á meia-volta (na área) viu Dionísio a lhe negar o golo e logo depois o guardião da equipa de Quelimane voltaria a brilhar num grande remate de Jojó á entrada da área. Aos 19 minutos o mesmo Dionísio proporcionou mais uma boa defesa a um livre directo cobrado por Fred.

 

Era o Desportivo em cima de um adversário que a estas alturas recorria a contra-ataques para chegar à baliza contrária. E foi contra a corrente do jogo que os “locomotivas” chegaram ao golo, Cosme responde de cabeça a um remate-cruzamento ido da esquerda, para fazer o 1-0.

 

A reacção “alvi-negra” foi imediata, Lalá logo no minuto seguinte faz um perigoso remate que sai ao lado e aos 35 minutos, Ibra, na sequência de um livre cobrado por Lanito, diga-se, do endiabrado Lanito, fez um autogolo, era o empate. A cambalhota no marcador esteve nos pés do perdulário Jair que isolado na área ao invés de rematar para baliza, opta por um cruzamento que é interceptado para canto.

 

Com este resultado as duas equipas foram ao intervalo, e no reatamento, o Ferroviário parecia estar disposto a voltar para Quelimane com três pontos no bolso. Cosme (sempre ele) obriga Caio a uma boa defesa, e de seguida, não perdoou. O avançado “locomotiva” é lançado em contra-ataque, bate com facilidade a defensiva “alvi-negra” e foi a tempo de ultrapassar o guardião Caio, antes de fazer o toque final, passavam 56 minutos, segundo golo também na conta pessoal.

 

Em jeito de reposta, Jair de bicicleta remata ligeiramente ao lado, mas o aviso estava dado, porque instantes depois Lanito faz um grande passe para o inconformado Lalá que com um tiro rasteiro à entrada da área restabeleceu o empate.

 

A partir daí tudo só deu ao Desportivo carregado pelo Lanito que num passe de mestre viu Jair deslumbrar-se mesmo depois de evitar o Dionísio não foi lesto para visar com êxito á baliza dos “Locomotivas”.

 

E porque o jogo era acção contra reacção, Joca depois de uma boa combinação com Cosme viu o seu remate de bicicleta a sair caprichosamente por cima. Após esse momento de aflição, o Desportivo respondeu de forma demolidora, o maestro Lanito tira um cruzamento da esquerda e Jair não teve dificuldades para, em plena pequena área, fazer o 3-2, aos 81 minutos.

 

 Já ao pagar das “luzes” Geraldo que entrara a substituir fez aquele que é consensualmente o golo da tarde. Desta vez a jogada nasce do centro do terreno com Ussama a assistir o colega na zona frontal e este depois de galgar alguns metros fez um portentoso remate que não deu quaisquer hipóteses a Dionísio, era o 4-2, aos 88 minutos.

 

O Desportivo regressa às vitórias, e é premiado por ter sido uma equipa lutadora e que sempre acreditou que só se perde quando o árbitro apita pela última vez. O trabalho de António Amiltone não sofre contestações.

 

 

 FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: António Amiltone, auxiliado por José Mhula e Osvaldo de Jesus. Quarto árbitro foi Sérgio Lopes.

DESPORTIVO DE MAPUTO: Caio; Wilson, Sidique, Fred, Jorge, Jojó (Chana), Jair, Lalá (Ernesto), Lanito, Ussama e Mastaile (Geraldo).

FER. QUELIMANE: Dionísio, Belmiro, Ibra, Cleo (Félix), Joca, Leo (Edson), Quaresma, Délcio, Tawinha, Leo e Cosme.

Disciplina: amarelo para Lalá (Desportivo) e para Dionísio (Fer. Quelimane).

 

 

SÉRGIO MACUÁCUA

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias