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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Eleito sábado novo presidente do Costa do Sol - Amosse Chicualacuala é quem se segue

AMOSSE Chicualacuala foi eleito, sábado, novo presidente do Clube de Desportos da Costa do Sol para os próximos quatro anos, em Assembleia-Geral Ordinária, cujo ponto principal de agenda era o escrutínio.

 

 

Chicualacuala era candidato da lista única e foi eleito com o consenso de todos os sócios com direito a voto, presentes na reunião magna, tornando-se assim o sucessor de Augusto de Sousa Fernando que deixa a direcção por incompatibilidade com as funções de presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique (EDM).

 

 

 

Engenheiro e quadro sénior da EDM, por sinal principal parceiro do clube de Matchiki-Tchiki, tem pela frente grandes desafios, nomeadamente devolver alegria à massa associativa do clube sedenta de títulos (o último remonta a 2007, ano da “dobradinha), reestruturação do património e sustentabilidade da agremiação, que, neste momento, tem um passivo de perto de 190 milhões de meticais, segundo o relatório de contas do elenco cessante.

 

 

Temos desafios enormes, numa altura em que o clube está à beira de completar 60 anos (próximo ano), mas a prioridade é voltarmos aos títulos e penso que temos um plantel e staff competentes para o efeito. A reorganização desportiva é também nosso pilar, sobretudo a formação, a introdução e novas modalidades e consolidação das já existentes”, disse o presidente eleito.

 

 

A nossa ambição é tornar o Costa do Sol, a médio prazo, uma referência continental. Acredito que isso irá acontecer até ao fim do primeiro mandato. Estou ciente de que não será fácil, mas possível. Primeiro temos de estar na vanguarda do futebol nacional, pois só a partir daí é que podemos participar nas Afrotaças com assiduidade”, realçou.

 

 

 

Quanto à sustentabilidade, avançou que “pretendemos reduzir a dependência do clube em relação aos patrocinadores, mormente com a EDM que assume em 80 por cento o orçamento da agremiação, sendo que os restantes 20 são custeados pelo BCI e mCel”.

 

 

No que às infra-estruturas diz respeito, o novo homem-forte do clube “canarinho” reconhece que a zona onde está localizado o Costa do Sol é má em termos geográficos, sendo que acções para minimizar o cenário devem ser desenvolvidas.

 

 

Iremos fazer valas de drenagem, reabilitar e ampliar as bancadas e projectámos construir um centro de estágio ou na KaTembe ou no Matchiki-tchiki (sede do clube), para minimizarmos os custos de hotéis na preparação das nossas equipas”, revelou Chicualacuala, momentos depois de ter sido eleito.

 

 

 

ELENCO

 

 

MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

 

 

Augusto de Sousa (presidente)

 

Amade Abdulayé (vice)

 

Pedro Cuamba (secretário)

 

 

DIRECÇÃO

 

 

Amosse Chicualacuala (presidente)

 

Amiro Issufo (vice)

 

Xavier Chipanga (vice)

 

Jeremias Costa (vice)

 

 

DEPARTAMENTO DE FUTEBOL

 

 

Henriques Tembe “Riquito” (Director)

 

 

MODALIDADES

 

 

Rui Chilene (director)

 

ÁREA FINANCEIRA

 

João Salvador (director)

 

VOGAIS: Esperança Lopes e João Muthombene

 

 

CONSELHO FISCAL

 

 

Eduardo Magaia (presidente)

 

Abdul Suleimane (vice)

 

César Mateus (secretário)

 

Vogais suplentes: César Manjate e José Micas

 

 

 

 

CONSELHO JURISDICIONAL

 

 

Tomás Timbane (presidente)

 

Caetano de Sousa (vice)

 

Sónia Bento (secretária)

 

Vogais suplentes: Ildo Rufino e Alberto Banze

 

 

CONSELHO GERAL

 

 

Manuel Cuambe, Daniel David, Tomás Sando, Rui Tadeu e Mário Langa

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Liga e Fer. da Beira eliminados

A LigaMuçulmana e o Ferroviário da Beira foram sábado eliminados das competições africanas de clubes em futebol, mercê das derrotas averbadas frente aos adversários sul-africano e zambiano, respectivamente.

 

A jogar em Maputo, no Estádio Nacional do Zimpeto, a Liga Muçulmana teve como oponente o Kaizer Chiefs, na segunda “mão” da segunda pré-eliminatória da Liga dos Campeões Africanos, e foi mais uma vez vulgarizada pelos campeões sul-africanos. Perante os seus poucos adeptos foi goleada por 3-0, num resultado construído ainda na primeira parte. Na primeira partida, no fim-de

 

 

 

No jogo de sábado os sul-africanos deram-se até ao luxo de jogar com uma equipa secundária, fazendo descansar ou prescindindo dos seus principais atletas, casos de Bernard Parkerou Siphiwe Tshabalala, este que entrou para o desafio apenas na segunda parte; e ainda Itumeleng Khune e Willard Katsande, lesionados.Com o 0-3 do Zimpeto a Liga Muçulmana deixou o futebol moçambicano envergonhado e humilhado, já que não há memória de um campeão nacional ser eliminado numa prova da CAF com um agregado de 7-0.

 

 

Já o Ferroviário da Beira, que na sua qualidade de vencedor da Taça de Moçambique competia na Taça Nelson Mandela, a segunda mais importante prova da CAF para clubes, foi eliminado pelo Zescu United da Zâmbia. Os “locomotivas” beirenses perderam por 1-0, em Ndola, depois de na primeira “mão” terem logrado empatar no seu campo sem abertura de contagem perante um adversário que em muito supera o seu nível.

 

 

 

No jogo da Zâmbia, os beirenses até tentaram dar o ar da sua graça, anulando por completo o favoritismo do adversário com uma exibição humilde e inteligente. Antes do golo do Zesco, apontado por Wiston Kalengo aos 32 minutos da primeira parte, Renildo teve a oportunidade de marcar aquele que poderia ser o tento que apuraria os beirenses, mas falhou por centímetros, cabeceando para o lado.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Despique de titãs na “Abertura”

LIGA Muçulmana e Iquebal protagonizam, hoje, a partir das 21:00 horas, o desafio mais aliciante da primeira jornada do Torneio de Abertura de futsal.

 

O encontro realiza-se no campo do Iquebal e decorre uma semana depois destas duas formações terem medido forças na Supertaça.

 

 

A anteceder este jogo, Petromoc joga com ADDEC às 19:30 horas.

 

Os “petrolíferos” apostam forte esta época na conquista de todas as competições, embora tenham perdido o seu melhor jogador Russo para a Liga Muçulmana. Mas em contrapartida asseguraram os serviços de Nelson, Custódio (ex-Liga),  Carlão (ex- Iquebal) e Mechon (ex-Auto Avenida).A abrir da jornada, a partir das 18:00 horas, Auto Avenida bate-se com a Nassilas FC.

 

Fonte:Jornal Noticias

Sonito no Bravos do Maquis

O AVANÇADO internacional moçambicano Sonito, da Liga Muçulmana, assinou um contrato de dois anos com o Bravos do Maquis, de Angola, depois dos clubes terem chegado a acordo quanto ao valor do passe. A oficialização teve lugar em Maputo.

 

 

Sonito é o terceiro internacional moçambicano a assinar pelo clube do Moxico, depois de Miro e Josemar, seus ex-companheiros da Selecção e Liga Muçulmana.

 

THEMBA NA LIGA

 

Face à venda de Sonito ao Bravos de Maquis, a Liga Muçulmana recorreu aos serviços do sul-africano Themba para colmatar a vacatura no ataque. Nos últimos dois anos,  Themba esteve ao serviço do Costa do Sol, onde fora dispensado no inicio da época, tendo ficado desde então sem clube.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Mussá Osman no Textáfrica

O TÉCNICO Mussá Osman, que na última época esteve ao serviço do Clube de Chibuto na condição de adjunto de Vítor Pontes, acaba de rubricar um contrato de trabalho com o Textáfrica do Chimoio, válido por duas épocas.

 

Mussá deverá ajudar na reestruturação do clube do planalto do Chimoio, que passa por uma crise sem precedentes, tendo passado algum sem direcção, até que recentemente tenha sido eleita uma comissão de gestão.

 

 

No Chimoio, o conceituado técnico será coadjuvado por António Safrão, que no ano passado treinou o Estrela Vermelha da Beira, em substituição do suspenso Abdul Omar.Esta é uma nova aventura de Mussá Osman que, dentre vários clubes, já treinou e se destacou nos Ferroviários de Nampula e de Maputo, nos quais fora campeão, respectivamente em 2004 e 2008. Passou também pelo Ferroviário da Beira, Chingale de Tete e Chibuto.

 

 

No Textáfrica, o novo timoneiro tem a missão de devolver o histórico clube ao Moçambola. Terá ainda a tarefa de coordenar todas as camadas inferiores da colectividade.

“Alvi-negros” em mais um teste

O DESPORTIVO tem mais uma missão difícil esta noite (20:00 horas) frente a aguerrida A Politécnica, em jogo referente à quinta jornada do torneio de preparação de basquetebol a nível da cidade de Maputo.

 

O Desportivo vem de uma moralizadora vitória frente ao arqui-rival Maxaquene, que abre boas perspectivas rumo ao título. O Maxaquene, por sua vez, mede forças com Aeroporto, no seu pavilhão.

 

A ronda continua amanhã com o Costa do Sol a defrontar a Universidade Pedagógica, no pavilhão do Maxaquene, às 15:00 horas.

 

 

Em femininos, há um “clássico” opondo o Maxaquene ao Ferroviário, no pavilhão dos “tricolores”, a partir das 18:30 horas.

 Ainda esta noite, o Desportivo recebe o Costa do Sol, as 18:30 horas. Amanhã, no pavilhão da A Politécnica, a equipa da casa bate-se com a Universidade Pedagógica, as 16:00 horas.

 

Fonte:Jornal Noticias

Diomba quer mais equipas de Gaza no Moçambola

O GOVERNADOR de Gaza, Raimundo Diomba, prometeu mais uma equipa no Moçambola em virtude dos projectos em curso visando a construção e recuperação de infra-estruturas desportivas, com destaque para o arrelvamento do campo de Ferroviário de Gaza, bem como a construção do Complexo Desportivo na região de Maetane, em Chonguene.

 

Diomba falava ontem na cerimónia de abertura do XIV conselho coordenador do Ministério da Juventude e Desportos, que decorre em Chidenguele, sob o lema “Jovens e Desportistas engajados na preservação da Paz e Unidade Nacional”. Estas são algumas das intervenções feitas ano passado no desporto com apoio do Governo provincial, que aposta igualmente na consolidação do Chibuto no Moçambola, que este ano chegou à final da Taça de Moçambique.

 

Na ocasião, o ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana Júnior, que procedeu a abertura do evento, que prolongar-se-á até amanhã, lamentou facto de o XIV conselho coordenador acontecer numa altura em que o país está de luto pela perda de figuras de proa e de renome no contexto desportivo nacional e mundial, começando por Eusébio da Silva Ferreira, falecido em Janeiro último, Cândido Coelho e Mário Esteves Coluna, que perderam a vida mês passado, todos vítimas de doença.

 

Para além de alguns atletas que se destacaram internamente, casos de Nelinho, ex-futebolista do Costa do Sol, e o “capitão” Mano do Têxtil do Púnguè. Recordou que 2013 foi um ano de conquistas, com destaque para o segundo lugar no Afrobasket pela selecção feminina, que permitiu a qualificação de Moçambique para o Mundial de Turquia, em Setembro próximo, destacando igualmente a capacidade organizacional dos moçambicanos para grandes eventos desportivos, facto que tem conferido ao país maior prestígio e reconhecimento continental e mundial.

 

Restam-nos seis meses para o Mundial e a selecção precisa de estagiar e competir fora. Já é tempo de a selecção começar a trabalhar.

 

O Governo fez a sua parte que é estabelecer parcerias e buscar fundos para a selecção. Agora cabe à federação e treinadores fazer a sua parte de modo que os feitos no Afrobasket se reflictam na Turquia”, advertiu Sumbana.

 

O titular da pasta da Juventude e Desportos realçou que a presença de Moçambique no CAN-Interno, na vizinha África do Sul, apesar de menos brilhante, a contratação de moçambicamos para campeonatos europeus e de outras esferas do mundo demonstra que o Moçambola é uma prova com alguma qualidade.

 

 

Depois dos X Jogos Africanos, Moçambique conseguiu com modalidades de menor expressão, tais como canoagem, vela, taekwando, entre outras, grandes êxitos. Isso denota que, transcorridos dois anos, os Jogos Africanos deixaram algum legado que já esta surtir efeitos”, elucidou.

 

Durante o encontro de balanço do MJD, o sector vai passar em revista a situação das infra-estruturas desportivas e os projectos na manga, alguns dos quais em curso, tais como a construção do campo em Nhamatanda, em Sofala, através do dinheiro saído do fundo dos “Sete milhões”; de Muahuvire, em Nampula, entre outros recintos na rota do Moçambola, como é o campo do Ferroviário de Quelimane, que corre o risco de jogar fora de portas devido aos constrangimentos no processo visando a colocação da relva sintética.

 

SALVADOR NHANTUMBO

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Chicualacuala quer devolver glória ao Costa do Sol

A FAMÍLIA “canarinha” reúne-se amanhã, sábado, em assembleia-geral na qual dentre vários pontos de agenda figura a realização das eleições dos novos órgãos sociais do clube. Amosse Chicualacuala é candidato à presidência, encabeçando a lista única, de um elenco que promete devolver glória á colectividade.

Amosse Chicualacuala disse, em contacto com o “Notícias”, que o seu elenco se orienta em quatro pilares principais, a saber; organização desportiva para títulos, formação, sustentabilidade e manutenção, ampliação e expansão das infra-estruturas.

 

No primeiro ponto, o candidato afirma que o principal objectivo é atacar títulos das duas principais provas nacionais, nomeadamente o Moçambola e a Taça de Moçambique, que fogem ao Costa do Sol desde 2007, ano que fez a “dobradinha”. A par disso, Chicualacuala quer recolocar os “canarinhos” na rota das competições africanas com regularidade.

 

Está na hora de voltarmos a ter um Costa do Sol ganhador. Se fores a reparar, nós (n.d.r o elenco) é que sugerimos o regresso do ´mister´ Arnaldo Salvado e propusemos a indicação de toda a equipa técnica e novos jogadores”, avançou.

 

Chicualacuala vai mais longe ajuntando que a formação será outra prioridade nos próximos quatros anos do mandato. A par da Academia Eusébio (que forma infantis), o clube quer introduzir iniciados, pois até aqui só movimenta juvenis e juniores.

 

A nossa ambição é tornar o Costa do Sol, a médio prazo, uma referência em África. Acredito que isso irá acontecer até ao fim do primeiro mandato. Estou ciente de que não será fácil, mas possível. Primeiro temos que ter a hegemonia interna, pois só assim é que podemos participar nas provas africanas com assiduidade”, realçou.

O candidato falou ainda dos adeptos, tendo avançado que o plano do seu elenco é alargar a massa associativa em todo o país, e para o efeito haverá responsáveis desta área no seu reinado.

 

Em relação à sustentabilidade, Amosse Chicualacuala afirma que pretende reduzir a dependência do clube em relação aos patrocinadores, mormente com a Electricidade de Moçambique que assume em 80 por cento o orçamento da agremiação, sendo que os restantes 20 são custeados pelo BCI e mCel.

 

Teremos áreas de negócios e marketing para melhorar os nossos rendimentos (financeiros). Temos de explorar as nossas infra-estruturas, casos do centro social, esplanada e outros espaços do clube, para a par da bilhética, conseguirmos mais dinheiro.

 

No tocante às infra-estruturas, o candidato, que amanhã deverá ter o aval dos associados para substituir Augusto de Sousa Fernando, reconhece que a zona onde está localizado o Costa do Sol é má em termos geográficos, sendo que acções para minimizar o cenário devem ser desenvolvidos.

 

Temos que construir valas de drenagem, reabilitar e ampliar as bancadas e projetamos construir um centro de estágio ou na KaTembe ou no Matchiki-tchiki (sede do clube), onde para além das nossas equipas, deverão estagiar outras nacionais ou estrangeiras, o que a acontecer geraria mais receitas ao clube”.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

O fiel público merecia uma vitória

O CENÁRIO criado em torno do jogo entre Moçambique e Angola fazia antever uma noite de quarta-feira triunfante para os fiéis adeptos dos “Mambas”.

Estiveram aos milhares no Estádio Nacional do Zimpeto. Não pouparam esforços para ver os ídolos. Desafiaram as intempéries climáticas que assolam a capital do país e não só nos últimos dias.

 

Enfrentaram o proibitivo tráfego da EN1, a meio de semana, e no final deixaram o campo a lamentar.

Por estes e outros motivos, que têm a ver com a série de más exibições e resultados da equipa nacional, não se esperava que o Estádio Nacional do Zimpeto se regista um número de acima dos 20 mil, a rondar a meia casa.

 

Os “Mambas” podem queixar-se de tudo menos de falta de apoio. O público esteve lá, trajado de cores nacionais, exaltou o seu patriotismo. Deu provas, uma vez mais, de que está com a Selecção Nacional. Deixou claro que é companheiro em todos os momentos: felizes e tristes, pena é que os jogadores não tenham respondido à mesma medida, isto é com uma vitória.

 

Na segunda parte, os pupilos de João Chissano procuraram responder às preces dos fiéis adeptos. Foram, de um modo geral, pouco incisivos na luta pela vitória. Oscilaram muito, entre o medíocre e o suficiente, não tendo chegado a ser realmente bons para vencerem a congénere angolana. O champanhe estava lá preparado e pronto a “estoirar”, mas não houve brinde entre jogadores e adeptos. A acontecer teria sido formidável, se se levar em conta que o jogo visava, além de preparar as duas selecções para as eliminatórias de acesso ao CAN-2015, homenagear Mário Coluna, um senhor do futebol, falecido a 25 de Fevereiro.

 

 

 

 

O público, esse, deixou o campo inconformado, com o empate, e a lamentar o facto de ter que esperar até ao próximo jogo em casa para ver os “Mambas” ganhar. A última vez que tal aconteceu foi em Agosto, frente à Namíbia, por 3-0, em jogo de acesso ao CAN-Interno. Depois se seguiu empate sem golos com Angola e um amigável com a Suazilândia, tendo também acabado sem abertura de contagem. Se já não é novidade para ninguém que a Selecção Nacional tem dificuldades em fazer golos, causa preocupação o facto de tardar a impor-se até diante de selecções teoricamente mais fracas.

 

IVO TAVARES

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Empate com sabor amargo

 

 

 

A SELECÇÃO Nacional não foi além de um empate a uma bola frente a Angola no desafio amigável realizado na noite de ontem no Estádio Nacional do Zimpeto e que serviu de preparação dos dois combinados para a fase de qualificação para o CAN-Marrocos 2015.

Entrou melhor a selecção moçambicana.

 

Mais agressiva a defender e dinâmica no ataque. Bons pormenores técnicos de Dominguez encantavam o público, que apesar de ser um jogo a meio de semana esteve em número considerável ao Estádio Nacional do Zimpeto. Mas faltava aquele passe de ruptura que criasse realmente uma situação de golo. Aos poucos a selecção angolana foi equilibrando a balança.

 

Passou a ter mais bola e era perigosa no contra-ataque, a arma que usou face à avalancha dos “Mambas”. Vado deu o primeiro sinal de perigo aos oito minutos, valeu a pronta intervenção de Bruno Campos, que evitou o golo por duas vezes.  Este lance espicaçou os  “Mambas” , visto que reagiu prontamente através de uma bela iniciativa de Zainadine Júnior que centrou para Hélder Pelembe com este a cabecear de raspão.

 

 

Mas doutro lado, via-se uma Angola mais perigosa, a tirar proveito da falta de coordenação da defesa moçambicana. Mexer era o único que se safava naquele quarteto. Foi o defesa do Nacional da Madeira a impedir, com um corte in-extremis, que Vado inaugurasse o marcador, mas minutos depois, aos 22, não consegui evitar o golo apontado pelo mesmo jogador.

 

Vado, atento na área , tirou e bem proveito de uma bola que bate na trave, após remate de Freddy para empurrar para o fundo da baliza.

 

Foi preciso estar em desvantagem, para ver os “Mambas” criarem a primeira situação de golo com total assinatura de Hélder Pelembe. O avançado do Orlando Pirates tira um adversário do caminho e só com o guarda-redes pela frente remata à malha lateral. O público chegou a gritar golo.

 

Dai para frente pouco se viu da equipa nacional. Muitos passes falhados. Algumas iniciativas individuais em excesso. Não foi capaz de fazer circular a bola, algo que tinha feito nos primeiros minutos. Com o criativo Dominguez desaparecido, o colectivo ressentiu-se.

 

 

Já no minuto de compensação, foi  Miro a tentar de longe empatar o jogo, com uma bomba cá do meio da rua.Tal como na primeira parte, os “Mambas” surgiram mais desinibidos na procura pelo golo, no entanto, faltava nalgumas ocasiões o último passe, e noutras maior serenidade por parte dos finalizadores.

 

Diogo foi a prova disso foi a falta de discernimento de Diogo dentro da grande área quanto tinha espaço para virar e gizar com perigo a baliza contrária. Aliás, Diogo esteve uma sombra daquilo que demonstrou e acabou sendo substituído, um minuto depois de Moçambique ter feito o golo de empate, marcado por Hélder Pelembe. Um grande golo a meia volta do avançado, um prémio merecido ao jogador mais inconformado.

 

 

Os grandes problemas da formação nacional residiam na defesa e ficaram evidentes quando Vado cabeceou solto de marcação valeu mais uma vez os reflexos de Bruno Campos.

 

 

Pode-se dizer que depois desse lance seguiu-se o melhor momento da equipa nacional, pois passou a jogar melhor e a criar situações de golo. Josemar e Faizal Bangal poderiam ter colocado os “Mambas” a vencerem, mas ambos permitiram a defesa de Landu.

 

 

A partida terminou com os “Mambas” em cima dos Palancas, contudo ficou-se mesmo pelo empate, justo por aquilo que ambas as equipas fizeram em campo.

 

A equipa de arbitragem esteve bem, a altura dos acontecimentos.

 

 

 

FICHA TÉCNICA

 

 

ÁRBITRO: Wellington Kaoma (Zâmbia); Bruno Tembo (Zâmbia) e Moses Mwale (Zâmbia). Quarto árbitro: Stanley Hachiwa (Zâmbia).

 

 

 

MOÇAMBIQUE: Bruno Campos; Zainadine Júnior, Dário Khan, Mexer e Miro; Simão Mathe,  Diogo (Manuelito) e Dominguez; Josemar, Telinho (Reginaldo) e Hélder Pelembe (Faizal Bangal).

 

 

 

ANGOLA: Landu; Chico Caputo, Gomito, Jaime e Natael (Miguel); Adão, Pirolito (Mano), Paty (Filhão) e Vado (Guedes); Freddy (Benvindo Pontes) e Vunguidica.

 

 

 

DISCIPLINA: Amarelo para Mano e Dominguez..

 

 

 

GOLOS: Vado (22 min), Hélder Pelembe (65 min).

 

 

Fonte:Jornal Noticias

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