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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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“Mambas” em Harare pela honra e dignidade

A SELECÇÃO Nacional de futebol, os “Mambas”, encontra-se desde ontem na capital zimbabweana, Harare onde domingo defronta a sua congénere daquele país em jogo pontuável para a sexta jornada do Grupo G das eliminatória do acesso ao Mundial 2014, que terá lugar no Brasil.



Hoje, sexta-feira, os “Mambas” fazem uma sessão de treino de adaptação ao Rufaro Stadium, recinto que irá acolher o jogo de domingo a partir das 15:00 horas. Dominguez e Telinho, ambos a actuarem em clubes sul-africanos, são as únicas novidades em relação a equipa que no sábado empatou com Angola em Benguela, uma igualdade que valeu a qualificação para o CAN-Interno 2014.



Já sem chances de chegar ao Brasil, o combinado nacional jogará pela honra e dignidade na capital zimbabweana, sendo que o único objectivo será de evitar terminar a campanha em último lugar.


Aliás, os “Mambas” somam dois pontos em cinco partidas, frutos de dois nulos no Zimpeto, frente ao Zimbabwe e Guiné Conakry e três derrotas, duas frente ao Egipto e outra, a mais retumbante, perante os guineenses em Conakry, enquanto os “guerreiros” contam com apenas um ponto, empate e quatro derrotas.


Apesar de ser um jogo do cumprimento do calendário para as duas equipas, João Chissano, seleccionador nacional, avisou á saída de Benguela que não esperava uma partida fácil frente a um Zimbabwe que não quer terminar a campanha como “lanterna” vermelha do grupo.


Noutra partida do grupo G, o líder e já apurado para etapa seguinte, Egipto com 15 pontos, mede forças com a Guiné Conaky, que soma 10 pontos, em segundo posto.

Fonte:Jornal Noticias

Matchedje à busca do suspiro

A DÉCIMA sétima jornada do Moçambola tem agendado um jogo entre formações que por estas alturas lutam por objectivos bem diferentes. Trata-se do Matchedje-Ferroviário da Beira, partida a realizar-se no estádio da Machava a partir das 15.00 horas de amanhã.



 

Enquanto os “militares” procuram o que já parece ser impossível escapar: a despromoção; os beirenses ainda sonham com o título, apesar do mau arranque da segunda volta.Será, portanto, um despique entre formações com metas bem antagónicas e que vão claramente lutar pelos preciosos três pontos. A equipa “militar”, que ao cabo da décima sexta jornada soma apenas seis pontos, vem de um resultado bem motivador.



Foi, curiosamente, à Beira impor um empate ao Têxtil do Púnguè, equipa que se tem mostrado personalizada a jogar diante do seu público, e pode apegar-se a esse resultado para ganhar a inspiração de que precisa para “roubar” pontos a outro representante da mesma cidade, que até vem de um empate caseiro diante do Desportivo de Nacala. Sublinhe-se que os “locomotivas” ainda não ganharam na segunda metade e somam 25 pontos, menos seis que o líder, Clube do Chibuto.



 

Numa ronda que será outra vez jogada à meio gás devido aos compromisso dos “Mambas”, o que obriga que os jogos Chibuto-Costa do Sol, Liga Muçulmana-Ferroviário de Maputo e Estrela Vermelha-Maxaquene sejam adiados, disputa-se o “derby” de Nampula entre o Ferroviário local e o Desportivo de Nacala.



 

Surpreendentemente, os nacalenses, novatos neste tipo de competição, estão a ter uma prestação mais vistosa que o seu rival com muito mais traquejo na alta-roda do futebol nacional. Separados por cinco pontos, antevê-se um despique aceso com os “locomotivas” a quererem mostrar o seu maior poderio (ainda adormecido) e a equipa portuária a provar que não é por acaso que é vista como uma das equipas sensação do Moçambola.



 

Em Vilankulo vive-se um momento de tensão devido aos maus resultados da formação da casa. É por isso fácil de adivinhar que o Vilankulo FC jogará com o Chingale sob pressão da sua massa associativa. Um outro desfecho que não seja um triunfo dos anfitriões pode aguçar ainda mais a crise que se vive por aquelas bandas.

A HCB recebe o Têxtil do Púnguè e é indubitavelmente favorito a conquistar os três pontos, embora os “fabris” não estiquem o tapete, pois precisam de pontuar para rapidamente deixarem a zona de despromoção. 





Fonte:Jornal Noticias

FER. MAPUTO, 2 – ESTRELA DA BEIRA, 0: Dúvidas dissipadas no fim

 

O MÉRITO desta vitória do Ferroviário sobre o Estrela Vermelha da Beira reside na vontade e determinação expressas pelos “locomotivas” de sair deste embate com mais três pontos. Essa determinação foi manifesta desde os minutos iniciais da contenda na busca incansável do golo, o que forçou o Estrela a recuar cedo na sua estratégia de jogo.Os “alaranjados” entraram para o embate apostados em discutir taco-a-taco os três pontos.


Mas tão cedo recuaram na estratégia, quando viram a pressão sobre si a subir de nível à medida que o tempo ia correndo, fazendo uma cortina à entrada do seu meio-campo, tentando arrancar em contra-ataque. Sufocado pela pressão constante, o Estrela defendeu-se bem, anulando os flanqueamentos tensos projectados para a zona de rigor. O Ferroviário teve de agir assim perante as dificuldades de penetrar pela zona frontal da grande área, onde estavam posicionados Eurico e Mauro.



Barrigana revelou-se uma peça fundamental nas manobras ofensivas “locomotivas” e desequilibrou na tentativa de perfurações pelas laterais, assistindo à dupla de ataque. Mas os centros não encontravam a reposta certa de Eurico e Mauro, até que aos 31 minutos, numa investida sua pela direita, enganou, na linha de fundo, penetrando na grande área e centrando atrasado para a entrada vitoriosa de Tchitcho, que desviou certeiro para 1-0.



Foi para o gáudio dos “locomotivas”, que já se ressentiam de algum nervosismo perante a insistência que não resultava. Barrigana havia chamado à atenção do guarda-redes Jaime, na prossecução de um passe rasgado de Danito Parruque para o seu isolamento na grande área, mas o remate cruzado foi às mãos do “keeper” beirense.

 



Este tento galvanizou a acção ofensiva “locomotiva”, mas encontrou alguma resposta dos “alaranjados”, que tiveram de ser mais ousados para evitar o pior. Houve uma manifestação de vontade de lutar até às últimas circunstâncias, pois a derrota significaria mais um recuo na tabela classificativa.



 

Das tentativas visando surpreender o adversário, o Estrela apenas teve lances que mereceram golo, mas houve atrapalhice e algum egoísmo por parte dos seus homens mais adiantados. Fora do lance no qual Carlos falhou por centímetros a intercepção ao centro tenso de Betinho, no segundo poste, Delfino estava entre Tony e Paiva, numa situação de três contra dois, em contra-ataque. Mesmo sem ângulo, preferiu atirar e infelizmente para fora. Betinho agiu da mesma maneira, quando devia fazer passe para tantos colegas na grande área. A primeira parte terminaria com mais um aviso a Germano e desta vez foi Tony, que assistido por Carlos, atirou directo para as mãos do guarda-redes “locomotiva”.



 

Quem melhor regressou do intervalo foi o Estrela Vermelha. Mas foi sol de pouca dura, pois depois de empurrar o Ferroviário para a sua zona, não foi persistente e os “locomotivas” recuperaram o seu espaço de manobras. Porém, acabaram ficando afectados com a expulsão de Cândido, por acumulação de amarelos, devido ao jogo perigoso, aos 60 minutos. O Estrela não conseguiu, contudo, aproveitar-se da situação. Delfino voltou a acusar falta de pontaria, aos 69 minutos, rematando às alturas próximo da baliza.



 

Mesmo abalado, o Ferroviário foi ganhando consistência. O jovem treinador Danito Nhampossa foi inteligente nas mexidas. A entrada do ponta-de-lança Luís e do meio-campista malawiano, Sankhanie, aumentaram a velocidade no ataque. Foi aos 83 minutos, que num lance dividido entre Luís e Danito Parruque, na linha de fundo, este cruzou tenso para a entrada certeira de Sankhanie, que desviou de primeira para 2-0. E assim o Ferroviário carimbava a terceira vitória consecutiva. 

   

 


FICHA TÉCNICA


 

ÁRBITRO: Filimão Filipe, auxiliado por Olívio Adriano e Neusa Buque. O quarto árbitro foi Justino Zandamela.


 

FER. MAPUTO – Germano; Butana, Zabula, Salomon e Inocent (Sankhanie); Cândido, Tchitcho, Danito Parruque e Barrigana; Eurico (Luís) e Mauro (Andro).

 


ESTRELA DA BEIRA – Jaime; Bheu, Mário, Agi e Mastaile (Maurício); Betinho, Tony (Tchocolo), Paiva e Carlos (Tuaífo); Miterland e Delfino.


 

DISCIPLINA: cartão vermelho para Cândido. Cartolinas amarelas para Sankhanie, Miterland e Tchocolo. 




Fonte:Jornal Noticias

Chibuto abana, mas não cai!

O CLUBE de Chibuto abanou com o empate em casa frente à HCB sem abertura de contagem, mas continua a liderar o Moçambola-2013, mesmo que seja à condição, agora com 31 pontos, depois da efectivação de uma parte dos encontros da terceira jornada da segunda volta do certame.



Ainda por realizar os jogos Chingale-Costa do Sol, Ferroviário de Nampula-Liga Muçulmana e Maxaquene-Vilankulo FC, que ficaram adiados devido à deslocação dos “Mambas” à Angola para a última “mão” da derradeira eliminatória para o CAN-Interno, o Ferroviário de Maputo subiu uns bons degraus na classificação (do sétimo para o terceiro/quarto), depois de na tarde de ontem ter recebido e vencido o Estrela da Beira, por 2-0.



Quem não esteve bem foram os representantes de Sofala. O Têxtil do Púnguè e o Ferroviário empataram em casa. Os “fabris” com o “lanterna vermelha” Matchedje sem golos e os “locomotivas” com o Desportivo de Nacala a um tento. A próxima ronda terá o seguinte leque de jogos: Costa do Sol-Chibuto, HCB-Têxtil do Púnguè, Matchedje-Fer. Beira, Desportivo de Nacala-Fer. Nampula, Liga Muçulmana-Fer. Maputo, Estrela da Beira-Maxaquene e Vilankulo-Chingale.




Fonte:Jornal Noticias

“Mambas”: mais do que a simples qualificação!

 

 

A QUALIFICAÇÃO dos “Mambas” para a fase final do CAN-Interno do próximo ano na África do Sul foi mais do que uma simples qualificação. É que o feito deixou os moçambicanos em delírio.



As conversas, logo após o jogo, na noite de sábado e ontem, em todos os locais de convívio, pelo menos na cidade de Maputo, giravam à volta deste milagroso feito. Depois do empate na Machava sem golos, nunca ninguém imaginou que os “Mambas” fossem a Angola quebrar o preconceito de que é impossível conseguir bom resultado na terra de José Eduardo dos Santos. Aliás, o técnico João Chissano havia dito, logo depois do empate da primeira “mão” na Machava, que passar a eliminatória em Benguela seria difícil, mas não impossível.



Talvez a pensar assim, é que os jogadores moçambicanos acreditaram que num jogo de futebol tudo é possível. Foram à luta e tiveram atitude, atitude que não tiveram na Namíbia na eliminatória anterior quando perderam por 3-0, e com crença chegaram lá



Trata-se de uma vitória duplamente conquistada. Primeiro porque nunca tínhamos conseguido decidir uma eliminatória em Angola e segundo porque vamos participar, pela primeira vez, numa fase final dum CAN-Interno.



É uma consolação para os moçambicanos que tanto sofrem pela sua selecção, mas que em nenhum momento correspondia. Recordamo-nos das feridas de Marraquexe, que ainda não sararam. Descalabro esse que dificilmente será esquecido, porque lutava-se para um CAN que teria lugar aqui mesmo na vizinha África do Sul. E, muito recentemente, na Gunié-Conacry, por 6-1, de qualificação para o “Mundial” do próximo ano no Brasil, depois do 0-0 no Estádio Nacional do Zimpeto.



Porém, é preciso reconhecer que, desta vez, fomos corajosos demais e ainda por cima com uma equipa técnica jovem e nacional. Afinal somos capazes!..



Esta vitória vem igualmente demonstrar que o nosso Campeonato Nacional, o Moçambola, afinal tem muita qualidade, atendendo que os jogadores que conseguiram esta proeza militam nas equipas que disputam esta prova.






Fonte:Jornal Noticias

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