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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Abdul Omar suspenso por três anos

O TREINADOR do Estrela Vermelha da Beira, Abdul Omar, foi suspenso por três anos, acrescido de uma multa no valor de sete mil e quinhentos meticais, em virtude de ter agredido o árbitro Arlindo Silvano Nuvunga, no jogo da sexta jornada do Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola-2013.

 

A decisão é do Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol, tomada em sessão ordinária havida na quarta-feira. Em comunicado recebido na nossa Redacção, o Conselho de Disciplina acrescenta que o período de suspensão preventiva de que Abdul Omar foi alvo desde aquele fatídico jogo conta para efeitos desta deliberação, ou seja, Omar já cumpriu mais de um mês de castigo.

Fonte:Jornal Noticias

LMF “chumba” recurso do Vilankulo

A LIGA Moçambicana de Futebol (LMF), através do seu Conselho de Disciplina, deliberou não acolher a justificação da falta ao jogo da quinta jornada contra o Costa do Sol apresentada pelo Vilankulo.

 

A LMF alega que a situação descrita para justificar a falta não preenche os requisitos de circunstâncias de força maior, caso fortuito, culpa ou dolo de terceiro, nos termos do Regulamento Disciplinar da instituição, ajuntando que nem no ordenamento jurídico moçambicano se encontra uma definição geral do que seja força maior, nem caso fortuito.

 

 

 

Em comunicado, a LMF sustenta que no caso da falta de comparência cometida pelo Vilankulo, não existe enquadramento sustentado no caso de força maior, caso fortuito, muito menos na culpa de terceiros.

 

 

Mais, a deliberação avança que é questionável o relatório médico apresentado pelo clube de Inhambane, através do qual pretende demonstrar a condição física dos atletas e dos técnicos, porquanto a condição física é individual e nunca de grupo, mesmo que todos os integrantes do grupo fossem submetidos a iguais condições, cada integrante tem as suas condições pessoais.

 

 

A LMF diz ainda que no relatório não são apontados os indivíduos da equipa com problemas de fadiga ou stress e o nível desses problemas que cada um apresenta.

 

 

Em relação aos jogos às quartas-feiras, a LMF refere que as deliberações relativas à presente época desportiva do Moçambola foram tomadas na Assembleia-geral da Liga Moçambicana de Futebol e vinculam a todos os associados, as mesmas não foram impugnadas por nenhum clube, muito menos pelo próprio Vilankulo; pelo que não há espaço para imputar-se culpa ou dolo a terceiros pela execução do calendário da prova.

Fonte:Jornal Noticias

“Derby” do centro polariza atenções

AS emoções do Moçambola-2013 prosseguem este fim-de-semana (mesmo com a jornada amputada devido aos compromissos dos “Mambas”) com a realização de quatro jogos referentes à 12.ª jornada da prova, na qual o destaque vai, sem dúvida, para o duelo da zona centro que coloca frente-a-frente o Chingale e o Ferroviário da Beira, actual terceiro classificado, a apenas dois pontos do líder, Chibuto.

 

O jogo é de extrema importância para o Ferroviário da Beira que se vencer pode assaltar o comando, mesmo que seja à condição, enquanto, por outro lado, está o Chingale que procura um triunfo para se livrar do incómodo 10.º lugar que não fica longe dos lugares de descida de divisão.

Estes aspectos, aliados à rivalidade entre os dois conjuntos que reivindicam a hegemonia na zona centro do país, fazem do Chingale-Ferroviário da Beira o jogo mais aguardado da ronda, esperando-se casa cheia no campo da HCB, casa emprestada dos “canarinhos” de Tete em virtude da interdição do seu campo.

 

 

 

Mas a 12.ª ronda reserva-nos ainda interessantes desafios como a recepção ao Têxtil de Púngué pelo Vilankulo, duas equipas que estão abaixo da “linha de água”. O Vilankulo está a fazer um campeonato para esquecer e vê neste jogo uma oportunidade para dar um pontapé na crise de resultados.

 

 

O Têxtil, por sua vez, precisa de ganhar para o mais cedo possível conseguir a almejada manutenção, seu principal objectivo.O Estrela Vermelha da Beira, equipa que está a fazer um campeonato razoável, recebe o líder da prova, o Chibuto, num despique que pode colocar ainda mais isolada no comando a equipa de Gaza, caso triunfe.

 

 

Nas bandas do norte, o sensacional Desportivo de Nacala recebe o “lanterna-vermelha” Matchedje na ressaca do precioso triunfo diante do Costa do Sol, em Maputo, na última ronda. Todos os jogos decorrem domingo às 15:00 horas.O “clássico” Ferroviário de Maputo-Costa do Sol, o desafio Maxaquene-Ferroviário de Nampula e Liga Muçulmana-HCB foram adiados para o dia 23 por causa dos compromissos da Selecção Nacional.

 

Fonte:Jornal Noticias

Fernando Sumbana ataca violência no Moçambola

O MINISTRO da Juventude e Desporto atacou, de forma contundente, a violência que se vem registando, em cascata, em diversos recintos onde decorre o Moçambola-2013, referindo que se trata de uma forma de ser e de estar que em nada nos dignifica como moçambicanos.

 

Falando ontem na sessão de abertura do 13.º Conselho Coordenador do seu ministério, a decorrer na cidade de Quelimane, Fernando Sumbana apelou aos organismos competentes, nomeadamente Federação e Liga Moçambicana de Futebol, para que sejam implacáveis em relação aos prevaricadores.

 

 

Numa cerimónia em que estiveram presentes o Governador da província da Zambézia, Joaquim Veríssimo, e o presidente do Município de Quelimane, Manuel Araújo, Fernando Sumbana começou por dizer que o Campeonato Nacional de Futebol é, sem sombra de dúvida, o maior produto desportivo nacional, pelo seu percurso, pela competição que representa, pela sua força aglutinadora, pelas emoções que transmite ao povo, pela interligação que proporciona e, sobretudo, porque torna cada vez mais uno o nosso Moçambique e o orgulho de sermos moçambicanos.

 

 

Porém, segundo ele, apesar de todas estas virtudes e predicados, preocupa sobremaneira o fenómeno da violência e da intolerância que tem estado a caracterizar o Moçambola-2013, no qual, semana após semana, somos colhidos com notícias de agressão aos árbitros, actos esses, infelizmente, perpetrados pelos treinadores.  

 

 

"Vários jogos são interrompidos ou terminam debaixo de uma chuva de pedras e garrafas arremessadas pelo público, supostamente colérico devido à actuação dos árbitros ou insatisfeito com os treinadores. Trata-se de uma forma de ser e de estar que em nada nos dignifica como moçambicanos, para além de pôr em causa o prestígio da própria prova. Indigna-nos, sobretudo, quando alguns dos intérpretes de tais cenas de violência são os treinadores, portanto, os homens que pela natureza da sua função deviam ser exemplares, pedagogos e espelho de uma boa conduta para os nossos jovens”, vincou o ministro.

 

 

Na sua óptica, os nossos recintos desportivos devem ser locais de convívio social e desportivo entre os cidadãos, e não locais de propagação de indisciplina, de incitamento à intolerância e escolas de violência.

 

 

"Os nossos jovens devem encontrar no desporto um espaço e uma atmosfera ideal para a sua construção como homens; uma escola onde se buscam os nobres valores da cidadania, do respeito com o próximo, da irmandade, do “fair-play” e da grandeza do próprio desporto. É este o comportamento que devemos incutir e cultivar na nossa juventude, para que não se deixe alienar por actos de vandalismo e que distorcem a boa imagem dos moçambicanos”, sublinhou.

 

 

No seu discurso, Sumbana fez referência ao facto de o desporto continuar a ser uma das frentes de referência de projecção e de engrandecimento do país no concerto das nações, dando como exemplo a conquista da Taça dos Campeões Africanos em Basquetebol Feminino pela Liga Muçulmana, bem como o percurso primoroso, deste mesmo clube, nas Afrotaças de futebol, “o que nos orgulha sobremaneira como país”.

 

 

 

Igualmente, modalidades como atletismo, onde sobressai o atleta promessa Creve Machava, vela, canoagem, boxe, vólei de praia, judo, entre outras, estiveram em plano de relevância neste último ano, com vários jovens a sobressaírem e a revelarem que o futuro do país, nessas modalidades, pode estar garantido.

 

 

 

Este facto leva-nos a repisar a questão da formação como sendo de primordial importância, sobretudo porque, embora acreditemos que se esteja a fazer formação em Moçambique, a verdade é que cada qual actua à sua maneira e até uns concorrendo com os outros, quando todos nós devíamos estar em sintonia. Programas como Jogos Escolares, Bebec, Copa Coca-Cola, Minibásquete Millennium bim e Férias Desportivas Escolares, que já conquistaram espaço no seio da miudagem, para além de outras iniciativas emergentes e da formação nos clubes federados, são, inegavelmente, uma fonte inesgotável para a pesquisa e lançamento de talentos para o desporto de alta competição”, concluiu o ministro.

Fonte:Jornal Noticias

Duelo de gigantes aquece a ronda

A QUINTA jornada do Torneio de Abertura em Basquetebol na Cidade de Maputo será marcada pelo duelo de gigantes entre o Ferroviário e o Maxaquene, em seniores masculinos. Os caminhos das duas equipas cruzam-se numa altura em que os “locomotivas” estão na mó de cima, por terem vencido os jogos até aqui realizados. O embate tem início às 19.30 horas no campo do Ferroviário.

 

A prova prossegue amanhã com o Desportivo da Matola a medir forças com a Universidade Pedagógica, às 17:00 horas, no campo do Ferroviário. Ainda amanhã, o Costa do Sol terá pela frente a frágil Bela Rosa, às 15:30 horas, também no campo dos “locomotivas”.No pavilhão da A Politécnica, a equipa da casa defronta a aguerrida turma do Aeroportorto.

 

 

Em femininos, a A Politécnica A bate-se no seu campo com o Ferroviário. O duelo inicia às 17:30 horas. Às 14:30 horas, A Politécnica B defronta o Maxaquene.

 

 

No pavilhão do Desportivo, a equipa da casa mede forças com o Costa do Sol. O desafio está agendado para as 16.30 horas.O Ferroviário lidera, quer em masculinos, quer em femininos, com um total de oito pontos.

Fonte:Jornal Noticias

Moçambique sobe três lugares na FIFA

MOÇAMBIQUE subiu três lugares no “Ranking” da Federação Internacional de Futebol (FIFA), depois da actualização de ontem, e é agora 103.º com 349 pontos.

 

Cabo Verde é o país de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) mais bem posicionado, tendo subido também três posições, estando no 72.º posto, com 486 pontos.

 

 

Angola, por sua vez, subiu dois lugares na lista, ocupando agora a 91.ª posição com 406 pontos, enquanto São Tomé e Príncipe ocupa o 159.º lugar, com 144 pontos, tendo subido um lugar.

 

 

Entre os PALOP, só a Guiné-Bissau desceu na tabela e é agora 181.º (menos dois lugares), com 62 pontos.A Costa do Marfim é o país africano mais bem posicionado, estando em 13.º (desce um lugar), com 1022 pontos. O “ranking” continua a ser liderado pela Espanha.

Fonte:Jornal Noticias

Moçambique-Zimbabwe abre Afrobasket 2013

MOÇAMBIQUE terá como adversário na jornada inaugural do Campeonato Africano de Basquetebol de seniores femininos, prova na qual será anfitriã de 20 a 29 de Setembro, o Zimbabwe, segundo o sorteio realizado na capital do país.
 

A equipa nacional terá, assim, uma soberana oportunidade de se estrear a vencer na medida em que o Zimbabwe é teoricamente o adversário mais acessível do grupo, onde constam o Senegal, vice-campeão africano, Costa do Marfim, Egipto e o vencedor da eliminatória entre a Tunísia e Argélia a ser definido no final do mês.

 

 

O combinado moçambicano, depois do Zimbabwe, defronta nos dias subsequentes o Egipto (21) e o vencedor do Tunísia-Argélia (22). Depois vai observar um dia de descanso, válido para as 12 selecções participantes, para a seguir bater-se com a Costa do Marfim (24) e no dia 25 encerrar a sua participação na fase de grupos ombreando com o Senegal, que em princípio disputará com o conjunto nacional o primeiro lugar do grupo.

 

 

Os outros jogos da primeira jornada do Grupo A são: Senegal-Egipto e Costa do Marfim-Tunísia-Argélia.Por ser anfitriã, Moçambique foi cabeça-de-série e por isso evitou um confronto com Angola, campeã africana, que ficou no Grupo B juntamente com Nigéria, Mali, Quénia e Cabo Verde.

 

 

A primeira ronda será marcada pelo duelo entre Angola e Nigéria, duas potências do básquete africano.Não sendo interessante do ponto de vista desportivo será emotivo acompanhar o embate entre Angola e Cabo Verde pelo carácter histórico e de proximidade de cultura e língua.

 

 

Na primeira jornada, Cabo Verde terá pela frente o Mali, terceiro classificado no último Afrobasket, enquanto os Camarões jogam com o Quénia.

A competição terá como palco os pavilhões do Maxaquene e do Desportivo e será jogada num sistema de todos contra todos.

 

 

Apuram-se para os quartos-de-final as quatro primeiras classificadas de cada um dos dois grupos e, através de um sistema cruzado (primeiros contra os quartos classificados e segundos frente a terceiros), apurar-se-ão os que vão à fase seguinte.
Fonte:Jornal Noticias

LIGA MUÇULMANA NAS AFROTAÇAS - Fim de uma epopeia de sonho

A LIGA Muçulmana terminou a sua epopeia africana ao ser afastada, mas com muita honra, da fase de grupos da Taça CAF pelo TP Mazembe da República do Congo, que veio perder, domingo, em Maputo, por 2-1, depois de golear, em casa, a turma moçambicana, por 4-0.

 
A Liga cai depois de uma trajectória de sucesso, tendo afastado do caminho sucessivamente o Gaberone United do Botswana, Lobi Star da Nigéria e Wydad Casa Blanca de Marrocos.
Fonte:Jornal Noticias

Estamos todos de parabéns - Sérgio Faife, técnico-adjunto da turma “muçulmana”

O TÉCNICO-adjunto da Liga Muçulmana, Sérgio Faife, destacou a prestação da equipa que, no seu entender, fez de tudo para honrar os moçambicanos. Reconheceu que seria difícil ganhar a eliminatória com o resultado consentido fora, pelo que o que interessava à Liga era mais espectáculo.

 

 

Afirmou que, infelizmente, o árbitro não esteve à altura do jogo, daí que o espectáculo tenha sido ensombrado pela polémica.     "Primeiro parabenizar os jogadores por tudo que fizeram. Correram e deram tudo o que tinham a dar. Acho que eles mereciam um pouco mais. É claro que a eliminatória estava difícil. Perdemos por 4-0 na primeira “mão”, mas eles mereciam mais do que o que aconteceu. Estão de parabéns os jogadores e o público também, que veio em massa para apoiar a equipa”, comentou.  

 

 

Quanto ao jogo, afirmou que a Liga portou-se muito bem, tendo pecado apenas no lance que ditou o golo do TP Mazembe ao fim da primeira parte.

 

 

"Acabámos deitando tudo abaixo naquele lance. Mas entrámos na segunda parte com mentalidade de ganhar o jogo. É claro que a eliminatória tornou-se mais difícil para nós depois de sofrermos o golo, mas conseguimos ganhar o jogo e estamos de parabéns por isso. Se tivéssemos saído daqui com um resultado de 3-1 ou 4-1 não seria escândalo”, disse. 

 

 

Relativamente à equipa de arbitragem, Faife respondeu que esteve muito má, porque houve muitos lances que não assinalou a favor da Liga, deixando passar o que, por outro lado, castigava, favorecendo desse modo o TP Mazembe.

 

 

"Eu acho que foi uma equipa de arbitragem que não esteve à altura do jogo. O jogo foi muito bom, mas a equipa de arbitragem não esteve muito bem. Cometeu muitos erros e a maior parte deles contra a Liga Muçulmana”.

Fonte:Jornal Noticias

Espectáculo e confusão à mistura

O JOGO entre a Liga Muçulmana e TP Mazembe de Congo deixou mais uma marca negativa no futebol africano, que tem sido caracterizado por práticas de corrupção, que incidem sobre arbitragens tendenciosas e falta de hospitalidade por parte de alguns clubes, que têm pautado por tratamento desumano quando recebem as equipas adversárias. Pior é que a Confederação Africana de Futebol (CAF) nada tem feito para sancionar os protagonistas desses actos, agindo em jeito de compadrio em relação a com alguns clubes de renome e bem posicionados economicamente.

 

 

A partida entre o representante moçambicano nas Afrotaças, a Liga Muçulmana, e o TP Mazembe da RD Congo, domingo, na Matola, foi mais um testemunho das cenas macabras que caracterizam o futebol africano.

 

 

O árbitro angolano, Martins de Carvalho, sofreu fortes críticas pela sua actuação claramente tendenciosa, que gerou muita confusão a partir do momento em que expulsou o técnico da Liga Muçulmana, o português Litos, depois de dirigir “bocas” ao juiz da partida, alegadamente por estar a prejudicar a sua equipa.

 

 

Mesmo sem ter decidido a eliminatória a favor do TP Mazembe, já que a equipa congolesa vinha de casa com a vantagem de quatro golos, o árbitro angolano não assinalou muitas infracções sobre os jogadores da Liga e fez vista grossa a situações que até mereciam castigo. Martins de Carvalho também não reagiu contra atitudes visando “queimar tempo” na fase crucial da contenda e que mereciam castigo.

 

 

 

Em virtude disso, levantou-se muita celeuma, com alguns arremessos de garrafas plásticas a partir das bancadas, quando o árbitro expulsou Litos, depois de ignorar uma agressão física do massagista do TP Mazembe ao médico fisioterapeuta da Liga Muçulmana, Flávio Costa. Em causa estavam as jogadas de “queima tempo”, com alguns jogadores a fingirem lesões.

 

 

O alarido contra a equipa de arbitragem ganhou mais eco porque no jogo anterior entre o TP Mazembe e Orlando Pirates, desta feita para a fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos, que ditou o afastamento da equipa congolesa em casa e sua entrada para a Taça CAF, teve uma arbitragem também muito criticada pela imprensa e que gerou muita confusão, com a equipa sul-africana a reivindicar as injustiças ao longo do prélio. 

 

 

A tensão nas hostes da Liga subiu de tom já nos minutos finais da contenda. O jogo foi interrompido por alguns minutos porque, do lado do segundo fiscal de linha, havia tensão, com algumas pessoas vestidas de cores da Liga a contestarem da rede que limita o rectângulo do jogo contra o juiz auxiliar. O quarto árbitro foi obrigado a aproximar-se para sacudir a pressão sobre o árbitro auxiliar. Esta situação foi ultrapassada. Mas, enquanto isso, os adeptos posicionavam-se no portão de saída das equipas aguardando pela equipa de arbitragem.

 

 

 

Martins de Carvalho deu por terminada a partida e logo de seguida um forte cortejo policial, com jornalistas à mistura, cercava-o juntamente com os membros de direcção do TP Mazembe. Parte do público cercava a rede junto ao portão de saída do rectângulo do jogo, enquanto a Polícia procurava sem sucesso tirar a equipa de arbitragem ilesa. Finalmente, quase meia hora depois do fim da contenda, a equipa de arbitragem e comitiva do TP Mazembe foram conduzidos até aos balneários, onde permaneceram mais de uma hora à espera que o público se dispersasse do lado de fora, exigindo a cabeça de Martins de Carvalho.

Fonte:Jornal Noticias