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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Alberto Graziano presidente da FMAND

ALBERTO Graziano é novo presidente da Federação Moçambicana de Andebol (FMAND), proeza que consegue na sequência da vitória, no escrutínio de sábado durante a Assembleia-Geral Ordinária daquela agremiação.

 

Graziano que era candidato da lista B foi eleito com um total de sete votos das 11 associações que estiveram no pleito. Abudo Ussene da lista A ocupou o segundo lugar com um total de dois votos. Duas associações abstiveram-se

 

 

Mas o caso da eleição foi a retirada, à “boca da urna”, da candidatura de Penalva César por razões que até aqui são desconhecidas. César era tido como provável vencedor do pleito, até porque dias antes havia adiantado que concorria porque a família de andebol o pediu para o efeito.

 

 

Em contacto com o semanário “Desafio”, César limitou-se a dizer que aconteceram coisas estranhas à volta das eleições, mas que no entanto não queria falar delas.

 

 

Entretanto, o novo presidente substitui Samuel Mabunda e vai dirigir a modalidade no quadriénio 2013-2016, numa altura em que o andebol passa por dias muito negros.

 

 

Como novo homem-forte de andebol, Alberto Graziano promete muita cooperação com os agentes da modalidade, desde os clubes, associações, escolas e os organismos que dirigem o andebol além-fronteiras.Promete fazer de tudo para que os agentes do andebol sejam formados e incentivar os clubes a apostarem na formação. Em relação aos campos para a modalidade, afirma que o objectivo é devolver a modalidade aos pavilhões que tradicionalmente acolhem o andebol, caso da Universidade Eduardo Mondlane, na cidade de Maputo. 
Fonte:Jornal Noticias

Liga-Maxaquene adiado “sine die”

O JOGO entre o Liga Muçulmana e o Maxaquene que devia se realizar amanhã, referente à quinta jornada do Moçambiola voltou a ser adiado, desta feita para uma data a anunciar oportunamente em virtude de o dia do embate coincidir com a viagem dos “muçulmanos” à Casablanca, Marrocos, onde via disputar a segunda “mão” da segunda eliminatória da taça CAF.

 

Segundo Marcelino Tovela, director executivo da Liga Moçambicana de Futebol, o organismo ainda não marcou a data do duelo Liga-Maxaquene, devido à incerteza quanto ao dia de regresso da equipa “muçulmana” de Marrocos.

 

 

Refira-se que os “muçulmanos” partem amanhã rumo à Casablanca onde vão defrontar o Wydad no domingo.Recorde-se que no jogo da primeira “mão”, em Maputo, os “muçulmanos” venceram por 2-0. 

Fonte:Jornal Noticias

Árbitro nega desculpas de Abdul Omar

O JUIZ da partida Vilankulo FC e Estrela Vermelha a contar para a sexta jornada do Moçambola, Arlindo Silvano Nuvunga, dispensou na manhã do último domingo o pedido de perdão apresentado por Abdul Omar por ter incompreensivelmente o espancado.

 

Abdul Omar na companhia da sua esposa, Fátima Amuge, tia da esposa ao mesmo tempo sua advogada, Rihana Amuge, deslocou-se ao hotel onde Arlindo Silvano e seus companheiros, nomeadamente Francisco Machel e Alberto Muambo se hospedaram.

 

 

O pequeno encontro decorreu no restaurante desse estabelecimento hoteleiro assistido pela nossa Reportagem, esteve igualmente o director da segurança do Vilankulo FC, Samuel Cuinhane Castigo e o delegado da Liga Moçambicana de Futebol, Izidine Malache.

 

 

Omar alegou fenómenos estranhos e supersticiosos, sempre que realiza partidas em Vilankulo, dai que depois de reflectir junto da sua família, achou por bem enfrentar o árbitro cara-a-cara para pedir perdão e que tudo pudesse acabar naquele momento.

 

 

Por seu turno, Rihana Amuge pediu que o caso terminasse entre ambos, pois, pela frente havia muita coisa por fazer e que os dois poderiam se encontrar em outras paragens, até poderia construir família. Pediu que o assunto não passasse para instâncias judiciárias.

 

 

 

Em resposta, Arlindo Silvano disse que naquele momento não estava com cabeça para falar do assunto porque estava concentrado no jogo que ainda ia dirigir à tarde e que tudo quanto pode ser tratado sobre o assunto, estaria disposto a discutir depois do jogo.

 

 

Gostaria que viesse me indicar no mínimo os erros que cometemos, eu e os meus colegas durante o jogo para merecer aquele tratamento”, pediu Silvano.

 

 

Izidine Malache, delegado da LFM aproveitou a ocasião para solicitar ao agressor para se manter equidistante do recinto do jogo para evitar tumultos.

 

 

Entretanto, contra todas as expectativas, no final da partida, Abdul Omar não procurou a equipa da arbitragem para dar continuidade à conversa. Soubemos, no entanto, que enviou seu irmão, para conversar com árbitro, acto negado por Arlindo Silvano e seus companheiros.

 

 

 

A MINHA CARREIRA TERMINA HOJE 

Foi aqui onde comecei a dar os meus primeiros toques na bola. Formei-me aqui e tudo que sei do futebol aprendi aqui na minha terra e será também aqui onde vai terminar a minha carreira. Estou cansado de brincadeiras”, disse em jeito de brincadeira Abdul Omar, conversando com o director desportivo do Vilankulo FC, Samuel Castigo, momentos antes do início do jogo.

 

 

Já sei tudo que foi preparado para este jogo. Dizem que pagaram árbitros e os curandeiros andaram aqui durante a semana e fizeram tudo para eu perder e é por isso que não irei permitir. Estou disposto a terminar hoje a minha carreira. Trago aqui um canivete e hoje de facto terão a conclusão de que eu sou capaz de tudo”, continuou Omar avisando todos que se aproximassem dele antes do jogo, num acto de continuidade das ameaças que já vinha fazendo um dia antes do jogo.

 

 

Doze minutos do jogo, o técnico principal dos “alaranjados”, reclama hipotéticos três lances passíveis de sancionamento a favor da sua equipa na sua grande área, que no seu entender o árbitro terá feito vista grossa além de uma suposta agressão a Betinho, seu jogador, por Ali Cadre, no meio-campo.

 

 

Na chamada de atenção às suas reclamações, Abdul encontrou a oportunidade para concretizar os seus intentos. Dois valentes golpes na face esquerda e no pescoço atiraram Arlindo Silvano ao relvado inanimado. Dez minutos se passaram na tentativa de reanimá-lo. Ele pôs-se em pé, mas sem condições físicas e nem mentais para continuar a apitar. Foi evacuado para o hospital local para a devida assistência, numa altura em que Salvador Cumbe, quarto árbitro, interrompia a partida para dia seguinte, se Silvano recuperasse a tempo.

 

 

Anunciado o fim do jogo, ficou a guerra dos espectadores que exigiam a devolução do dinheiro das entradas e para tal fecharam os portões impedindo a saída da equipa visitante, confusão que viria a terminar com a intervenção do patrono do Vilankulo FC, Yassin Amuge acompanhado de seu pai, presidente do Conselho Municipal, Suleimane Amuge ao prometer entradas gratuitas no dia seguinte.
Fonte:Jornal Noticias

Fer. Nampula, 1 – HCB do Songo, 1: Calanga trouxe o alívio

MESMO admitindo que o HCB foi tecnicamente superior que o seu adversário o empate conseguido pelo Ferroviário de Nampula, ao apagar das luzes, no seu campo e uma vez mais sem espectadores (o castigo de jogar à porta fechada terminou domingo) aceita-se pois esta equipa teve maior período de posse de bola e nos momentos finais foi quem mais atacou à procura do golo que aconteceu quando eram jogados seis minutos para além dos 90, por intermédio de Calanga que aliviou o sofrimento dos donos da casa.

 

Girando a bola de jogador para jogador mas sem gizar a baliza contrária o Ferroviário permitiu e consentiu que muito cedo, o seu adversário ganhasse terreno e desequilibrasse, em termos técnicos, o desafio. A primeira jogada de perigo aconteceu aos 14 minutos quando num trabalho individual Jacob do lado esquerdo do seu ataque ultrapassou três adversários, foi até à linha do fundo e já dentro da grande área cruzou atrasado mas David estava atento e travou o esférico.

 

Mas ainda com 15 a 20 minutos jogados quando se esperava um crescimento na produção das equipas o nível de futebol baixou. Todos destruíam sem construir e a bola era maltratada pelo ar com pontapés para cá e para lá.

 

Os visitantes continuavam a dominar tecnicamente com jogadas (poucas) esquematizadas mas os “locomotivas” detinham a maior posse de bola. Aos 32 minutos Alitio galgou terreno do lado direito e cruzou para o interior da área onde Jacob não teve a calma suficiente para fazer o golo pois atirou à figura de David.

 

 

Tecnicamente melhor a HCB foi-se aproximando mais da baliza contrária e justamente no minuto 45, Jacob com um pontapé cá do meio da rua fez com que a bola beijasse as malhas à guarda de David, aliás mal posicionado e que divide as culpas com Vovote e Calanga que não marcaram o ponta-de-lança contrário.

 

 

Na segunda parte esperava-se como é óbvio pela reacção dos donos da casa à procura do empate e dos visitantes a queimar tempo mas não foi o que aconteceu. O jogo continuou monótono como se de um treino se tratasse agravado pelo facto de não existir público. Aliás, foi no último quarto de hora que em face de algumas alterações no meio-campo o Ferroviário começou a atacar mais. Massaua e Vicente deram mais “gás” à equipa e a bola foi repetidas vezes bombeada para o interior da área da HCB.

 

 

Quando já ninguém esperava e numa jogada de bola parada (um livre a castigar carga de um defensor da HCB), Hipo remata frouxo mas num autêntico “frango” como se costuma dizer na gíria desportiva, Chico não consegue segurar e Calanga na recarga fez o golo.

 

 

A arbitragem chefiada por José Maria Rachide não deixou de ter um e outro erro mas não vimos motivos da contestação por parte do técnico da HCB que lhe valeu a expulsão do banco.

 

 

FICHA TÉCNICA


Campo 25 de Junho em Nampula (sem nenhum espectador)

 

Arbitro: José Maria Rachide, auxiliado por Célio Mugabe e Abeni Jussa. 4º árbitro Sérgio Chata.

 

Ferroviário de Nampula: David; Vovote, Kalanga, Ernest e Dundo; Hipo, Jerry, (Vicente), Belito e Tchitcho (Gildo); Nando (Massaua) e Vivaldo.

 

Treinador: Rogério Gonçalves

 

HCB do Songo: Chico; Gervásio, Antoninho, Mucuapele e Fanuel; Alito, Zuma, Henrry e Ussama; Jacob e Nicolas (Narciso).

 

Treinador: Widson Nyerenda

 

Golos: 0-1 Jacob (45 minutos), 1-1 Calanga (96 minutos)

 

Disciplina: Treinador da HCB foi expulso do banco aos 83 minutos por contestar indevidamente a uma decisão do árbitro.
Fonte:Jornal Noticias

Chingale, 1- Liga Muçulmana, 0: O golo veio do banco

COM o campo do Desportivo completamente abarrotado de gente, o Chingale derrotou à tangente a Liga Muçulmana, por uma bola sem resposta, com o golo marcado por intermédio de Magaba na conclusão de uma jogada de contra-ataque a oito minutos do fim do tempo regulamentar.

 

Os tetenses entraram em campo com uma lição bastante estudada, efectuando uma marcação aberta às principais “pedras” da Liga principalmente Sonito e Josemar que tiveram um policiamento seguro de Stélio e Elísio, impedindo qualquer manobra destes dois pontas-de-lança “muçulmanos”.

 

 

Aos 15 minutos surgiu a primeira oportunidade de golo para os donos da casa, com Parkim a desferir um remate que passou a escassos centímetros do poste esquerdo da baliza de Caio.

 

 

A Liga Muçulmana ainda estava a estudar o adversário mas com muita cautela porque não encontrava possíveis brechas do meio-campo do Chingale, pois a equipa tetense usava o sistema 4x3x3 com uma defesa compacta e em bloco e atacando sempre que possível igualmente em bloco. Este estilo de jogo atrapalhou por completo os homens treinados por Litos que a partir dos 25 minutos optaram por um jogo defensivo e com ataques esporádicos.

 

 

Os primeiros 45 minutos esgotaram-se com o nulo a prevalecer.Veio a segunda parte com o Chingale ainda a pressionar, com Magaba ainda fresco porque entrou aos 35 minutos, dando a sua contribuição positiva que serviu de uma alavanca na equipa. Numa jogada de contra-ataque, a bola saiu dos pés de Cantoná da defesa para o meio-campo até Aguiar que depois de passar por Silvério, entregou-a a Josemar que correu até junto à linha do fundo e cruzou à meia altura e na entrada da pequena área apareceu Josephi que frente ao guarda-redes Goodfrey calculou mal as medidas, chutando por cima do travessão.

 

 

Minutos depois, na resposta, o Chingale chegou ao golo. Magaba, no interior da pequena área, depois de receber o esférico, aplicou um chapéu a Caio.

 

 

A Liga Muçulmana correu atrás do prejuízo e numa das jogadas, já no tempo de descontos, perdeu uma soberba oportunidade de empatar o jogo, valendo a atenção de Goodfrey que, com uma palmada, desviou a bola que foi à trave e na recarga Josephi atirou para as “nuvens”. Era o fim da aventura dos “muçulmanos”.A arbitragem não teve influência no resultado.

 

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: Sérgio Lopes, auxiliado por Joaquim Merinho e Luís Lifamissa. Ribeiro Manuel foi o quarto árbitro

 

CHINGALE: Goodfrey; Elísio, Tony, Stélio, Rogério, Louis (Hadjy), Zé, Silvério, Parkim, Marlon (Magaba), Charley (Alone).

 

LIGA MUÇULMANA: Caio; Pelembe, (Josephi), Cantoná, Liberty (Rachid), Josemar, Miro, Aguiar, Muandro (Mustafa), Zainadine, Sonito, Hagi.

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelos a Mustafa e Goodfrey.

 

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

HCB líder à condição

HCB regressou à liderança do Moçambola no pretérito fim-de-semana mesmo tendo empatado com o Ferroviário de Nampula a uma bola em jogo da sexta jornada.

 

O combinado da vila do Songo beneficiou-se da derrota da Liga Muçulmana frente ao Chingale. Mas importa sublinhar que a Liga e o Maxaquene jogam entre si para o acerto da quinta jornada e qualquer um deles, em caso de vitória, pode destronar a HCB do trono.

 

Desde que ascendeu ao Moçambola em 2009, a HCB sempre se afirmou como uma das equipas promissoras para intrometer-se na luta pelo título avaliado pelo poderio orçamental e estrutural. Um sonho que por estas alturas permanece bem vivo.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Maxaquene, 1-Desp. Nacala,0 - Ponta final sofrida

 

DUROU 57 minutos a resistência do Desportivo de Nacala diante do Maxaquene. Eboh num lance de pura magia deu vantagem aos “tricolores” e os três pontos, bastante suados diga-se de passagem.

 

É que os comandados de Arnaldo Salvado enfrentaram enormes dificuldades para quebrar a teia defensiva montada no sector intermediário. O 4x5x1 apresentado pelos nacalenses obrigou que a equipa “tricolor” tivesse que fazer um jogo muito elaborada.

 

 

Só assim podia encontrar espaços para gizar com perigo a baliza contrária, no entanto, alguma falta de clarividência, ditou uma primeira parte mal conseguida dos anfitriões. Payó, por duas vezes, de fora da área tentou fazer uso do seu potente remate, mas em ambas as vezes deixou muito a desejar.

 

 

Na única vez que os “tricolores” dispuseram de uma situação de golo, Maurício acertou no poste. Problemas de finalização também se fizeram sentir na turma treinada por Salvado. Tal ficou evidente na segunda parte com Maurício, em tarde não, a falhar cara-a-cara com Victor e por Isac que ofereceu a bola ao guarda-redes numa jogada em que caminhava isolado para a baliza.

 

Do lado contrário viu-se um oponente mais preocupado em defender do que a atacar e que numa das raras vezes que se acercou da baliza de Acácio ficou perto do empate. Gito aproveita de uma defesa incompleta de Acácio para rematar à baliza, mas saiu fraco e permitiu o alívio de Gabito mesmo em cima da linha de golo. Já perto do final, Osvaldo cabeceou à malha superior. Deu a sensação de golo. Alguns adeptos afectos ao Desportivo de Nacala gritaram golo. Ilusão de óptica. A vitória sorriu mesmo ao Maxaquene.

Estêvão Matsinhe realizou um bom trabalho.  

 

 

FICHA TÉCNICA



ÁRBITRO: Estêvão Matsinhe, auxiliado por João Nhatuve e Elina Marques. Quarto árbitro: Amosse Lazaro.

 

 

MAXAQUENE: Acácio; Calima (Betinho), Gabito, Campira e Vling; Payó, Marvin (Macamito), Kito e Isac (Chikwepu); Eboh e Maurício.

 

 

DESP. NACALA: Victor; Tawinha, Osvaldo, Bely e Rojas; Délcio, Egídio (Essien) e Dando;  Gito (Elfidio) e Leo.

 

 

DISCIPLINA: Amarelo para Gabito e Acácio (Maxaquene) e Délcio (Desportivo de Nacala).

 

 

GOLO: Eboh (57 min).

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

FER. MAPUTO, 2-MATCHEDJE, 1 - Golaço de Diogo

UM homem verdadeiramente aliviado! Sim, foi como se sentiu Victor Urbano quando aos 76 minutos na boca da área “militar”, Diogo fez um golaço que permitiu ao Ferroviário dar cambalhota ao resultado que até ao intervalo lhe era desfavorável.

 

Aliás, o primeiro tempo foi marcado pelo golo de Eka na cobrança de um livre directo descaído á direita, num lance em que se exigia mais do guarda-redes Pinto. Após o golo os “militares” entregaram-se de forma ousada á luta e conseguiram criar muitos dissabores aos “locomotivas”, que só responderam muito tempo depois de terem sofrido o golo.

 

 

Foi David que em resposta a um cruzamento vindo da direita atirou por cima, mas Wisky é que esteve perto do empate quando viu o seu remate a roçar o poste esquerdo da baliza de Valério e perdendo para lá da linha final.

 

 

Um Ferroviário num incomum sistema táctico de 4X1X3X1X1, com Luís como homem mais adiantado, era a equipa que mais circulava a bola, porém sem criar jogadas dignas de realce junto à baliza de um Matchedje que jogava na expectativa.

 

 

A equipa jogava sem nexo e, acima de tudo, desnorteada, sem fio de jogo e sem “maestro”, daí que as jogadas eram perdidas de forma infantil. E por outro lado, o Matchedje fazia o seu jogo sem pressa e no erro do adversário, embora sem jogadores com arte suficiente para aproveitarem as fragilidades “locomotivas”.

 

 

Nas bancadas os adeptos (do Ferroviário) não gostavam, impropérios são dirigidos aos jogadores e a Victor Urbano e até a “cabeça” do presidente da colectividade chegou a ser demanda pela massa associativa no final do primeiro tempo.

 

 

O segundo tempo inicia-se com o golo do empate a ser apontado por Wisky aos 53 minutos, numa grande desatenção da defensiva “militar”. Depois do golo, o Ferroviário cresceu, adeptos reconciliaram-se com a equipa e foi que nem um balão de oxigénio o golaço de Diogo a 14 minutos do fim.

 

 

Há um cruzamento pela esquerda, Valério, guardão “militar” sai dos postes para socar a bola e na recarga Diogo, posicionado no “coração” da área, desferiu um portentoso remate que entrou junto à quina superior da baliza do Matchedje.

 

 

Era 2-1 para os “locomotivas”, mais um triunfo cinco jornadas depois e que deixa o português Victor Urbano desafogado e Matchedje cada vez mais no fundo da tabela sem qualquer ponto. Afonso Xavier, árbitro do encontro esteve bem.

 

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: Afonso Xavier, auxiliado por Gimo Patrício, Dias Sigaúque. Paiva Dias foi quarto árbitro.

 

FERROVIÁRIO DE MAPUTO: Pinto; Cândido, Chico, Zabula, Wisky, Barigana, David (Paíto), Burramo (Andro), Inocent, Diogo e Luís (Calton).

 

 

MATCHEDJE: Valério, Bele, Zola, Bila, Nito, Sissé, Eka (Mangunhuta), Mangonga (Caíque), Acácio, João (Edgar), e Jamal.

 

DISCIPLINA: Cartões amarelos para Valério, Sissé e Nito (Matchedje) e para Inocent do Ferroviário.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Vilankulo FC, 1-Estrela Vermelha da Beira, 0: Treinador espanca juíz

O TÉCNICO principal da Estrela Vernelha da Beira, Abdul Omar, protagonizou sábado, em Vilankulo, um espectáculo gratuito nunca visto na história do futebol em Moçambique ao agredir fisicamente o juiz do jogo que opunha a sua equipa e o Vilankulo FC.

 

Tudo aconteceu aos 26 minutos da contenda, quando Arlindo Silvano, juiz da partida convidou Abdul Omar a abandonar o banco técnico depois de proferir palavras injuriosas alegadamente por não ter assinalado algumas faltas a favor da sua equipa.

 

 

Com dois muros, um na face e outro no pescoço, Silvando ficou estatelado no relvado e peredeu sentidos, depois de dez minutos de assistência pelo banco técnico da casa, recuperou os sentidos, mas sem condições físicas, nem mentais para reatar a partida. Aliás, cinco minutos depois foi levado ao Hospital local para a devida assistência e o quarto árbitro sem habilitações para o efeito, por deliberação da LMF, o jogo foi interrompido para ser reatado ontem no mesmo local com o mesmo árbitro e aos 26 minutos depois das 15 horas.

 

 

Vilankulo FC que vinha de uma onda de três jogos sem ganhar, retomou o jogo da mesma maneira como terminou sábado antes das zargatas de Omar. Aos dois minutos depois do reatamento, ou seja 28 minutos, o VFC chega ao golo por intemédio de Tenday que concluiu um cruzamento de Machael do lado direito do ataque. Neste lanche, o guarda-redes visitante lesionou-se com gravidade e também foi levado ao hospital e no seu lugar foi chamado Lama.

 

 

Depois do golo, o Vilankulo aumentou o seu caudal onfensivo, mas a ansiedade tomou conta da rapaziada de Chiquinho Conde até ao intervalo.Na segunda parte, a equipa da casa, continuou na mó de cima, procurou chegar ao segundo golo, mas de balde. O Estrela Vermelha, orientado por Rogério Chapo, adjunto de Abdul Omar, tentou dar ar da sua graça, teve duas oportonidades para marcar, mas tudo saiu torto.

 

 

Aos 85 minutos, o VFC introduziu a bola, mas Arlindo Silvano, por indicação de Francisco Machel, anulou e a partida viria a terminar com o resultado de uma bola sem resposta a favor dos anfitriões.Arlindo Silvando, depois de recuperar das dores dos pesados golpes desferidos por Abdul Omar, realizou uma boa partida, temos dúvidas no golo anulado, se havia motivos para isso ou não. Exibiu duas cartolinas amarelas a Luís e Mauricio.

 

 

FICHA TÉCNICA:

 

ÁRBITRO: Arlindo Silvano, auxiliado por Francisco Machel e Alberto Muiambo. Quarto árbitro: Salvador  Cumbe.

 

VILANKULO FC: Martinho, Norberto, Madeira, Ali Cadre, Sergito, Abdul, Abílio, Cumbula (Pires), Osvaldo, Michal (Francisco), Tenday (Dilo).

 

ESTRELA VERMELHA DA BEIRA: Dawida (Lama) Hagy, Samito, Luís, Bhao, Óscar, Calos (Juvêncio), Yussui, Maurício, Dário e Betinho.

 

Acção Disciplinar: Cartão amarelo para Maurício e Luís, todos do Estrela Vermelha da Beira.

 

Golo de Tenday aos 28 minutos do jogo.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Fer. Beira, 3-Chibuto FC,1 - Grande reconciliação

EFECTIVAMENTE, foi uma grande reconciliação que a equipa do Ferroviário da Beira teve ontem para com o seu público depois de jornadas sem gloria, última das quais diante da HCB, em que saiu derrotado, por 1-0. O Chibuto FC entrou cauteloso e muito calculista nesta partida, talvez antevendo as dificuldades diante dos donos de casa o que, de facto, acabou acontecendo.

 

Depois de um inicio algo apático e sem nexo, o Ferroviário da Beira entrou em cena e aos 19 minutos chegou ao primeiro golo. Jogada iniciada por intermédio do jovem promissor defesa esquerdo Reinildo que acabou fazendo um passe milimétrico para o "coração" da área donde surgiu Mário a dizer apenas sim a bola, concluindo da melhor forma o lance. Era o inicio de uma festa no "caldeirão".Os visitantes tentaram a todo o custo reagir ao golo mas as jogadas feitas nada surtiram efeitos desejados até ao intervalo.

 

 

O segundo período começou praticamente com o segundo golo dos "locomotivas". Jogada rápida pelo flanco direito e a bola é endossada para Maninho, agora promovido a "capitão", que se aproveitou (e muito bem) da desatenção defensiva para fazer o 2-0 para novo delírio dos adeptos afectos aos donos de casa.

 

 

Posto isto, os visitantes correram atrás do prejuízo e num lance aparentemente inofensivo, e com largas culpas para a defensiva local, Skaba concluiu da melhor forma uma jogada de belo efeito de Aminó, reduzindo para 2-1 aos 66 minutos.

 

 

Quando tudo parecia que os visitantes poderiam chegar ao empate, eis que o inevitável Mário bisa no jogo ao fazer um golaço depois de um passe de Dzongue dentro de área. Foi um golo de antologia, mesmo de se lhe tirar o "chapéu".

A equipa de arbitragem esteve bem.

 

 

FICHA TECNICA


ÁRBITRO: Aníbal Armando, coadjuvado por Olivio Adriano e Bento Chengeranau. Amisse Juma foi o quarto.

 

FER. BEIRA: Minguinho, Moniz, Cufa, Reinildo, Mupoga, Mouka (Carlitos), Maninho (Timbe), Mário, Nelito (Dzongue), Emídio e Tinho.

 

CHIBUTO FC: Zacarias, Maninho (Lalá), Silva, Bush, Mambucha, Palatão (César Bento), Gitinho, Johane, Aminó, Nito e Kikito (Skaba).

Amarelo para Tinho por infracção as leis.

 

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

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