Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Final à portuguesa

O COSTA do Sol e a Liga Muçulmana vão disputar a final da Taça de Moçambique/mcel depois de terem vencido o Ferroviário da Beira e Incomáti, pelo mesmo resultado de 1-0. É caso para dizer que teremos uma final com dois treinadores portugueses frente-a-frente.

 

 

É isso mesmo. Parece ter sido um jogo em que o baixinho e grande jogador Rúben teve que se assumir como um herói perante as pessoas (quem diria?) que o “viram a nascer” para dizer que, apesar de ser “filho da terra”, era um profissional de futebol. De facto, foi a partir dos pés de Rúben que os “canarinhos” conseguiram carimbar esta passagem para a outra etapa na Taça de Moçambique, ao proporcionar uma jogada que acabou levando a que Reginaldo batesse o guardião local e terminasse a partida favorável ao Costa do Sol, por 0-1.

 

 

Quando o desafio iniciou “todo o mundo” estava esperançado que seria um verdadeiro jogo de futebol em que também seria “uma verdadeira guerra das estrelas”. Como estava previsto, e porque o público também correspondeu, o jogo acabou levando ao delírio de tantos adeptos oriundos de vários pontos do país (quem diria?) para presenciar esta partida que era tida como a mais importante nesta prova, visto que envolvia duas equipas que neste momento estão na mó de cima no Moçambola com resultados que só de si revelam o seu actual estatuto e posicionamento.

 

 

 

Tratando-se de “mata-mata”, era óbvio que cada equipa deveria entrar no jogo a pensar noutra fase. No entanto, o Ferroviário, mesmo jogando na condição de dono de casa, não foi capaz de se assumir como “patrão” ante pelo contrário, seria o Costa do Sol a tomar a dianteira nas iniciativas ofensivas a ponto de colocar a defensiva local em apuros.

 

 

A luta era no meio-campo mas a maior para os visitantes que conseguiam manietar o seu adversário mas a ter sempre dificuldades na ponta final, o que se verificou até ao intervalo.

 

 

No reatamento, as duas equipas refrescaram as respectivas linhas mas tal não foi suficiente para que algo mais vistoso fosse nota dominante, embora os “canarinhos” tenham sido os que mais vezes chegaram ao reduto recuado adversário.

 

 

Aos 70 minutos houve aviso por parte dos visitantes que por pouco não marcaram porque Sanito não teve arte nem genica para bater o guardião local numa jogada bem engendrada dos treinados do português Diamantino Miranda.

 

 

Quando eram jogados 73 minutos, o pequeno e grande jogador Ruben quebrou a loiça ao passar por dois defensores contrários e fez o que lhe podia, ou seja, passar a bola para o local onde o seu companheiro Reginaldo não poderia fazer mais nada senão empurrar a bola para o 0-1. Foi o delírio de um lado, naturalmente para os afectos ao Costa do Sol e, evidentemente, tristeza do outro lado, para as hostes beirenses.

 

 

Depois do golo nada poderia haver a não ser um Ferroviário a lutar para o golo do empate e os “canarinhos” mais sólidos na manutenção do resultado para garantir a vitoria e avançar para a outra fase da prova.

A equipa de arbitragem não teve problemas.

 

 

FICHA TÉCNICA  

 

 

ÁRBITRO: Mateus Infante, auxiliado por Daniel Viegas e Eduardo Gatoma. José Hugo foi o quarto.

 

 

FERROVIÁRIO: Willard, Cufa (Barrigana), Caló, Reinildo, Hilário, Timbe, Godcente, Paito (Bernard), Mupoga (Kufur), Mário e Maninho.

 

 

COSTA DO SOL: Gervásio, Mazive, Gildo (Themba), Mambo, Zé Inácio, Dito, Manuelito I (Eboh), Alvarito, Muanuelito II (Sanito), Rúben e Reginaldo.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

APURAMENTO PARA “AFROBASKET”- Ferroviário sucumbe à magia e arte angolanas

CONTRA todos os argumentos, o Ferroviário esteve longe dos pergaminhos dos angolanos do 1º de Agosto no embate havido ontem, no Pavilhão do Desportivo, a contar para a terceira jornada do Campeonato da Zona VI, que serve de apuramento para o “Afrobasket” masculino e feminino.

 

Para quem esteve ontem à noite no Pavilhão do Desportivo, não lhe sobram dúvidas quanto ao potencial evidenciado pelos angolanos e às dificuldades que os “locomotivas” denotaram ao longo da partida ao longo da qual os angolanos estiveram à frente do marcador.

A superioridade dos angolanos revelou-se em todos aspectos: postura física, tecnicismo e rigor táctico, aliado ao carácter objectivo, que foi determinante para o sucesso de todas investidas feitas contra o campeão nacional.

 

 

Portanto, foi uma vitória bem conseguida pelo 1º de Agosto e muito sofrida para o Ferroviário, que acusou falta de soluções sobretudo quando se aproximasse da zona restrita. Falhou que se fartou, tanto em lances em movimento e livres, acusando falta de confiança e algum nervosismo. Este cenário repetiu-se tanto que provocou desespero no público que, em número considerável, deslocou-se para o pavilhão “alvi-negro” para assistir este que se esperava que fosse um duelo bem renhido. Porém, aconteceu o imprevisto, pois os angolanos passearam a sua classe ante uma “locomotiva” esmorecida e despedia de alternativas, com falhanços incríveis mesmo sobre a zona de finalização.

 

 

O mais triste de tudo isso, é que enquanto os “locomotivas” claudicavam, os angolanos faziam o contrário sempre que dispunham de posse de bola em desciam para a zona contrária, concretizando quase em 90 por cento as oportunidades que lhes aparecessem. Aliás, para além de objectivos, foram muito criativos, com alta capacidade de desdobramento tanto ao nível colectivo e individual.

 

Foi aqui onde residiu a diferença pois, para além de melhor circulação de bola e maior velocidade ofensiva, o 1º de Agosto tinha no seu conjunto homens que se revelaram muito fortes tanto a atacar, bem como a defender, destacando dentre eles o possante Reggie Moore, que foi o jogador mais produtivo, um finalizador por excelência. Fez 25 pontos, tornando-se melhor marcador senão também melhor jogador da partida. Costa Armando, Joaquim Gomes, Francisco Machado foram igualmente determinantes na vitória angolana, com nove pontos cada.

 

 

Do lado moçambicano, destaque vai a Flávio Magoliço, que registou marcou 10 pontos. Ermelindo Novela foi o segundo melhor contribuinte com oito, enquanto a dupla Francisco Macaringue e Custódio Muchate marcaram cada sete. 

 

 

RESISTÊNCIA NÃO FOI ALÉM 1º PERÍODO



No início, ficou a falsa impressão de que teríamos uma “locomotiva” determinada nos seus objectivos. O saldo negativo de sete pontos registado pelos campeões nacionais, no primeiro período (8-15) pareceu muito pouco, portanto superável.

 

Atém então, houve esforço em dar resposta às investidas angolanas, com alguma alternância ofensiva. Porém, este cenário acabaria ser quebrado no segundo período, ao fim do qual os angolanos saíram a vencer com 19 pontos de diferença (14-33). Foi a partir deste período que a postura e pujança angolanas começaram a se fazer sentir no terreno, com descidas constantes e decisivas. O Ferroviário acertava pouco no cesto, enquanto os angolanos revelavam-se uma perfeição foram do comum na execução dos lançamentos duplos e triplos.

 

 

O Ferroviário chegou a acusar erros de palmatória no capítulo de finalização, com falhanços mesmo sobre a tabela, para não falar de inúmeras perdidas nos lançamentos livres. Este ciclo negro foi se prolongando ao longo do tempo. Facto curioso é que enquanto os “locomotivas” continuavam na senda de falhanços, os angolanos acertavam em cheio em todas suas incursões, alargando cada vez mais a vantagem no marcador. Foi assim que chegaram do terceiro período, a vencer por 23 pontos (28-51).

 

 

A eficiência dos angolanos foi tão evidente, não só no ataque, mas também na defensiva, dai que tenham conseguido equilibrar o seu jogo e manter a vantagem do princípio até ao fim. Portanto, o resultado de 69-44 conseguido pelos angolanos até ao fim do quarto e último período justifica perfeitamente a eficácia no sistema do jogo, que resultou no domínio quase completo do jogo.

 

 

Entretanto, a Liga Muçulmana continua imbatível na prova feminina. Ontem registou a terceira vitória consecutiva esmagando BDF do Botswana, por 181-12. A campeã nacional partilha a liderança com Interclube, ambos com seis pontos, mas com a vantagem a recair para a turma angolana no “goal-average”.

 

 

Enquanto isso, a A Politécnica terá deitado água abaixo o sonho de obter uma das duas vagas que dão acesso ao “Afrobasket” ao registar a segunda derrota ontem diante do Interclube de Angola, por 30-68. A vice-campeã nacional soma quatro pontos.

 

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

RESULTADOS CLASSIFICAÇÕES

 

  






            MASCULINOS




Libolo Angola-Spartans Botswana (94-29)

PetroAngola-Matero Zâmbia (79-47)

Ferroviário-1º de Agosto Angola (44-69)

 

 

                                            J              V             D            Cestos                  P



PETRO                        4          3          1          389-216           7

1º de Agosto                3          3          0          254-134           6

Libolo                          3          3          0          260-122           6

Ferroviário                   4          2          2          231-196           6

Matero Magic              3          1          2          139-224           4

Spartans                       4          0          4          150-363           4

Heroes                         3          0          3          124-294           3

 

 

PRÓXIMA JORNADA (HOJE)



Spartans-Zâmbia (12:00 h)

Matero Magic-Ferroviário (16:00 h)

1º de Agosto-Libola (20:00 h)

 

 

                                   FEMININOS



1º de Agosto Angola-UNZA Zâmbia (75-32)

Liga Muçulmana-BDF Botswana (181-12)

A Politécnica-Interclube Angola (30-68)

 

 

                                     J             V             D             Cestos                  P



INTERCLUBE                3          3          0          336-78             6

Liga Muçulmana           3          3          0          302-105           6

1º de Agosto                3          2          1          282-104           5

A Politécnica                 3          1          2          154-163           4

UNZA                           3          0          3          95-264             3

BDF                             3          0          3          43-498             3

 

 

PRÓXIMA JORNADA (HOJE)



BDF-A Politécnica (10:00 h)

Interclube-1º de Agosto (14:00 h)

UNZA-Liga Muçulmana (18:00 h)

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Liga e Incopal batem-se pelo comando

AS formações da Liga Muçulmana e da Incopal disputam amanhã à noite o comando do Campeonato da Cidade de Maputo de Futsal. Este é, sem dúvida, o jogo mais aliciante da sexta jornada do certame que começa a ser disputada hoje.

 

Separadas por apenas dois pontos na tabela classificativa, a maior para os “muçulmanos”, que neste momento ocupam o primeiro posto com 12 pontos, as duas equipas vão procurar sair vitoriosas no embate de amanhã de forma a continuarem nos lugares cimeiros.

 

 

Mas a sexta jornada será igualmente marcada pelos desafios transportes Lalgy-Al Mahid, que também pode ditar muitas coisas nas contas do título. Aliás, os “transportadores” ocupam o segundo lugar na tabela classificativa, os mesmos pontos do líder Liga Muçulmana, daí que em caso de vitória frente ao adversário desta noite podem assaltar o comando.

 

 

Ainda hoje, a frágil equipa da mCel, sem qualquer ponto, bate-se com a Autoridade Tributária, que neste momento ocupa o quinto lugar.

Amanhã, a anteceder o sensacional Liga Muçulmana-Incopal, teremos o embate Auto Avenida-Café Alegria. Todos os jogos realizam-se no Pavilhão da Comunidade Maometana.

 

 

Já no Torneio de Abertura de Sub-20 masculino, teremos este fim-de-semana a disputa da terceira jornada, com os seguintes embates: Muswazi-Auto Avenida, My Team- Papelaria Rex. Teremos ainda Transportes Hibraimo- Addeec e Creazy Service-Iquebal. Todos os desafios têm lugar amanhã.Em femininos, estão agendados os embates Liga Muçulmana-Addeec, mCel-Paradise. As partidas são referentes à quinta ronda.

Fonte:Jornal Noticias

Nos clubes: Fraca qualidade pode ser espelho de pouco interesse na formação

A FRACA qualidade do futebol em Moçambique, o que resulta em maus resultados das equipas e das selecções nas competições internacionais, pode ser reflexo da pouca atenção que os clubes prestam à área de formação.

 

 

O “Notícias” visitou, recentemente, alguns clubes da capital do país para se inteirar do que é feito na formação de jogadores, e em todos eles há algo em comum: pouco investimento na formação, excepto na Académica, onde, através do seu principal parceiro, a Universidade Eduardo Mondlane, tem-se feito um trabalho e investimento palpáveis nesta área.

 

No Maxaquene, um clube do primeiro plano no futebol moçambicano, os técnicos queixam-se a todos os níveis. No Atlético Moçambique, os timoneiros dizem que a direcção faz o que pode, enquanto os técnicos dos “estudantes” afirmam que têm condições criadas para o trabalho.

 

 

Maxaquene: Técnicos lamentam precariedade das condições

 
 

OS técnicos afectos ao departamento de formação do Clube dos Desportos da Maxaquene lamentam a precariedade das condições de trabalho, enfatizando que é bastante delicado trabalhar nesta área perante a falta de quase tudo, nomeadamente, equipamentos, transporte e alimentação adequada para os formandos, sobretudo nos dias de jogos.Face à inércia da direcção do clube, grande parte das despesas de formação dos atletas é suportada, não raras vezes, pelos próprios treinadores com base nos seus ordenados.

 

 

De acordo com o chefe do Departamento de Formação, Matias Champanga, mais conhecido por Bebé, os quatro escalões de formação existentes naquela colectividade, nomeadamente infantis, iniciados, juvenis e juniores, debatem-se com problemas similares, precárias condições de trabalho.

 

 

Não temos bolas, botas, coletes, mecos, calções e camisetas, ou seja não temos equipamentos de trabalho. Mas eu questiono-me até hoje porquê um clube da dimensão do Maxaquene não consegue ter miúdos bem equipados em pleno Século XXI, com tantas empresas que fazem equipamentos desportivos na praça?”, questionou.

 

Para Champanga, a questão da formação no Maxaquene não está bem definida, fala-se de formação e depois pronto, mais nada!

Em relação ao orçamento para a formação, disse que a questão não está bem clara, porque se estivesse, pelo menos anualmente a direcção do clube procuraria saber o que é necessário, o que falta, ou o que existe.

 

 

É neste contexto que disse que não temos bolas, botas, mecos e até mesmo copos para os miúdos beberem água depois de uma sessão de treinos ou jogo. Não quero falar mal da direcção, mas queria vê-la a fazer o seu papel, que é a gestão do clube”, atirou.

 

Para o nosso interlocutor, a principal dificuldade por que passam os formadores prende-se com o transporte, pois segundo afiançou é a condição “sine qua non” para os atletas se fazerem aos treinos. Muitos provêm de famílias humildes, sem qualquer poder financeiro para suportar as despesas de transporte, o que faz com que os miúdos não frequentem os treinos com regularidade.

 

 

Temos problemas de alimentação, sobretudo nos dias do jogo. Aos atletas só damos uma fatia de pão e “jam”, antes e depois dele. Mas podíamos, se calhar, dar um almoço de esparguete com carapau ou arroz, o que seria muito bom para o rendimento dos atletas e, acima de tudo, para a sua saúde. Nos treinos, não há nada”, disparou.

 

 

A fonte vincou ainda que o departamento de formação está desamparado, não percebendo, por exemplo, o que custa a direcção comprar uma caixa de massa, uma lâmina de peixe, por semana, para alimentar os atletas.

 

 

No tocante a equipamentos, revelou que os juniores e juvenis usam os mesmos equipamentos para jogos e quando jogam no mesmo dia trocam-se, com os últimos a jogar a terem de entrar com equipamento sujo e suado, correndo todos os riscos de saúde.

 

 

Nós só estamos a falar de formação, mas formação no verdadeiro sentido do termo, no Maxaquene, não existe, é uma miragem”, esclareceu.

As palavras de Champanga foram corroboradas por Satar Morres, treinador de juvenis, que acrescentou que suporta as despesas de transporte de todos os seus 25 jogadores, incluídos três que vivem na Namaacha, a quem, inclusive, custeia as despesas de alimentação quando estiverem em Maputo.

 

 

Ajuntou que todos os escalões de formação compartilham apenas três bolas, duas das quais por ele compradas. Os juvenis possuem, segundo ele, apenas 10 pares de botas, um material doado por uma empresa da praça, mas sem qualidade.

 

 

Sublinhou ainda que a sua equipa não muda equipamento já lá vão cerca de três anos, situação agravada pelo distanciamento total da direcção, que nem sequer se aproxima nos dias de jogo ou de treinos, o que motivaria, segundo ele, os meninos, que na sua óptica trabalham sem motivação.

 

 

Mesmo com estas dificuldades, conseguimos lançar quatro a cinco jogadores juvenis para a equipa sénior por ano e, este ano, já conseguimos colocar três. São atletas que treinam com a equipa sénior e a qualquer momento vão ficar lá, o que é uma mais-valia para o clube”. 
Fonte:Jornal Noticias

APURAMENTO PARA “AFROBASKET” - Ferroviário baqueia frente ao Libolo

O FERROVIÁRIO de Maputo baqueou ontem à noite diante da turma do Libolo de Angola, por 48-56, no embate que marcou ontem, no Pavilhão do Desportivo, o arranque da fase da Zona VI de apuramento para o “Afrobasket” de seniores.

 

Os “locomotivas” da capital, campeões nacionais, lutaram a todo custo para chegar à vitória. Porém, não conseguiram se impor perante os temíveis angolanos, tendo saído ao intervalo a perder por 20-29.

 

 

Hoje defrontam o Heroes da Zâmbia, a partir das 18:00 horas, proibidos de perder para não complicar as contas no fim da prova, que é disputa no sistema de todos contra todos, apurando-se os primeiros dois classificados.

 

 

Em femininos, o sorteio fez curiosamente coincidir um cruzamento entre equipas nacionais no arranque da prova. A campeã Liga Muçulmana estreou-se com vitória perante A Politécnica (61-41), depois de estar a perder ao intervalo por um ponto (28-29).

 

 

A turma muçulmana tem logo à noite uma missão espinhosa diante da potente formação angolana do 1º de Agosto, a partir das 20:00 horas.

Enquanto isso, A Politécnica mede forças com UNZA da Zâmbia, a partir das 12:00 horas.

 

 

JOGOS DE HOJE


Pavilhão do Desportivo



Masculinos



10:00 h – Petro de Angola – Spartans do Botswana

14:00 h – Matero Magic da Zâmbia – 1º de Agosto

18:00 h – Ferroviário – Heroes da Zâmbia

 

 

Femininos



12:00 h – UNZA da Zâmbia – A Politécnica

16:00 h – Interclube de Angola – BDF do Botswana

20:00 h – Liga Muçulmana – 1º de Agosto de Angola

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Desportivo cai novamente na zona de despromoção

 

O DESPORTIVO caiu novamente na zona de despromoção ao empatar sem abertura de contagem, no domingo, com o Ferroviário da Beira, no caldeirão do Chiveve.
 
Com este desfecho, os “alvi-negros”, que haviam trocado de posição com o Chingale na ronda anterior, fixando-se sobre a linha da água, restituíram o lugar aos tetenses que, por seu turno, receberam e derrotaram o Têxtil.
O Desportivo é o primeiro no trio que ocupa a zona de despromoção à frente do Incomáti, carrasco do líder Maxaquene (1-0), e do Ferroviário de Pemba, que perdeu também por uma bola frente ao seu homónimo de Maputo. 
Fonte::Jornal Noticias
 

Fer. Nampula, 0-Vilanculo FC, 0: Jamal “salva” forasteiros

NUM jogo de futebol, importante ou não, mesmo que os jogadores das equipas envolvidas tenham grande determinação e faça uma boa exibição, perante o público, não bastará, enquanto não tiverem a consciência profunda de que numa partida do género o mais importante é ter ambição de vencer. Não é o que tem acontecido, muitas vezes, com os jogadores do Ferroviário de Nampula.

 

A aparente falta de ambição chega a ser demais, como aconteceu com Jamal, que na sequência de um pontapé de canto apareceu repentinamente, mas incompreensivelmente tirou da baliza contrária a bola que caminhava para o fundo das redes, passavam 56 minutos.

 

 

Os “locomotivas” demonstravam assim falta de ambição em vencer a partida. Houve muitas jogadas boas e de mestria até à boca da baliza que, no entanto, não foram traduzidas em golos.Aos 21 minutos surge outra grande oportunidade de os visitados abrirem o marcador, através de Sankani, que rematou forte, obrigando Simplex a uma defesa de recurso.

 

 

Durante todo o primeiro tempo, os comandados por Alex Alves estiveram na mó de cima, mas mesmo assim a primeira etapa terminaria com o Vilankulo a tentar sacudir a pressão do adversário.No segundo tempo, Chiquinho Conde fez entrar Tendai e Mário, nos lugares de Sissoco e Eurico, respectivamente, substituições que trouxeram outra dinâmica ao jogo do Vilankulo. Aliás, a partir daí o jogo passou a ser disputado sob signo de equilíbrio, embora os forasteiros tivessem poucas oportunidades de marcar.

 

 

Isso foi muito notório depois de a equipa da casa ter ficado reduzida a 10 jogadores, depois de Tchitcho “apanhar” um vermelho directo. Apesar de o jogo ter sido disputado sob esse signo, a equipa local beneficiava de mais oportunidades para facturar.

 

Mesmo sem ter feito um grande jogo, o Vilankulo conseguiu sair de Nampula com um ponto, agradecendo sobremaneira a gentileza de Jamal que evitou o golo da sua própria equipa na primeira parte.O árbitro Ainade Ussene fez um trabalho razoável, apesar de alguns erros que poderiam manchar o jogo.

 

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: Ainade Ussene, auxiliado por Gimo Patrício e Daniel Filipe.

 

FERROVIÁRIO DE NAMPULA: David, Osvaldo, Magido, Dondo, Rodjas, Hipo, Emanuel, Jamal (César Bento), Tchitcho, Sankani e Belito.

 

VILANKULO FC: Simplex, Félio, Kadri, Charles, Luís, Abílio, Sissoco (Tendai), Novidade, Eurico (Mário), Diló e Edson.

 

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: Vermelho para Tchitcho e amarelos para Charles e Félio.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Chingale, 1 – Téxtil, 0: Valeu o camião de Mussá

O CHINGALE conseguiu, ao apagar das luzes, alcançar preciosos três pontos rumo à manutenção no Moçambola, ao derrotar o Têxtil do Púnguè por uma bola sem concorrência, na tarde do último domingo na cidade de Tete.

 

Logo nos minutos iniciais, os donos da casa mostravam um futebol bastante ofensivo e Jocas, à passagem do minuto quatro, recebeu no interior da grande área um cruzamento de Paulo e de cabeça desviou a bola para a baliza de Neco, onde surgiu Jude que atirou ao lado.

 

 

Momentos depois, foi a vez de Magaba, que depois de receber um passe de Bobo, no extremo direito da área defendida pelo Têxtil, rematou forte e a bola passou por escassos centímetros da barra transversal dos visitantes.

 

 

O Têxtil não se assustou com o caudal ofensivo do adversário e aos poucos foi controlando os ânimos do Chingale, mas mesmo assim foi a equipa da casa que voltou a pisar no acelerador na tentativa de resolver o jogo ainda mais cedo.

 

 

Akil Marcelino, treinador do Têxtil, apercebeu-se das brechas no meio-campo do Chingale, e aos 20 minutos mandou os seus jogadores mais criativos subirem mais no terreno, daí que Santos penetrou na área e depois atirou bem forte, mas a bola passou por cima do travessão, numa rápida jogada de contra-ataque.

 

 

O primeiro tempo não trouxe mais jogadas dignas de realce. Na segunda parte, incompreensivelmente, o Chingale mudou o seu sistema de jogo, remetendo quase toda a sua equipa à defesa, ficando a assistir as investidas do Têxtil que, no entanto, não trouxeram nada de novo.

 

 

O Chingale, já no tempo de compensação, no primeiro dos três minutos ditados pelo árbitro Estêvão Matsinhe, num lance de bola parada, marcou, através de Zé, que se encontrava bem desmarcado na pequena área. Recebeu a bola de cabeça, tendo a introduzida na baliza de Neco.

A equipa de arbitragem dirigida por Estêvão Matsinhe fez um bom tralbalho.  

 

 

FICHA TÉCNICA



CHINGALE:Goodfrey, Celso, Fred l, Fred ll, Jonas, Jocas (Maurício), Zé, Manecas, (Alone), Bobo, (Hadjy), Magaba e Paulo.

 

TÊXITIL DO PÚNGUÈ: Neco, Obel, Jude, Tony, Hossana, Marcy, (Luís), Moniz, Moka, Mano, Jordão, (Stiven), Santos, (Dino).

 

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: amarelos para Fred l, Celso e Hossana.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Selma Simango nova “boss” do xadrez

SELMA Simango venceu as eleições para o cargo de presidente da Federação Moçambicana de Xadrez (FMX), realizadas sábado último na cidade de Maputo. A candidata proposta pela direcção cessante, liderada por Pedro Chambule, derrotou e de forma convincente Guimarães Lucas, por 7-3, devendo por essa via dirigir os destinos da modalidade no próximo quinquénio.

 

Portanto, foram 10 votações em representação de igual número de províncias. Inhambane foi a única província que não esteve representada.

O escrutínio decorreu num ambiente pacífico, apesar de algumas contestações relativas a procedimentos considerados anormais pelos associados, com destaque para o facto de os relatórios de actividades e contas referentes a 2010 e 2011 terem sido distribuídos aos filiados durante a assembleia.

 

Aliado a isso, está o facto de o relatório referente ao último período, que terminou a 31 de Agosto de 2012, ter sido apresentado em forma de um informe não exaustivo e documentado, tendo havido a promessa de a tesouraria federativa fazer chegar às associações o actual exercício de contas, isto dentro de cinco dias úteis a contar da data das eleições.

 

 

As associações contestaram igualmente a recepção tardia da proposta do Regulamento Eleitoral, temendo que o documento, que serviu de guião para o escrutínio, fosse aprovado com algumas anomalias. Esta inquietação foi ultrapassada com a informação de que o Regulamento servia apenas para o escrutínio, podendo a direcção eleita preparar, em coordenação com as associações, um novo documento. 

 

 

 

Eu sou de opinião que o processo foi pacífico e transparente, porque os dois concorrentes aceitaram plenamente os resultados e o candidato vencido propôs-se a colaborar com a futura direcção nas acções visando o desenvolvimento da modalidade”, comentou Américo Samuel, assessor jurídico afecto ao Instituto Nacional do Desporto, que acabou representando a Direcção Nacional do Desporto, porque o delegado da instituição, neste caso David Nhantumbo, teve de abandonar a assembleia por motivos familiares.

 

 

Américo Samuel disse que a principal recomendação deixada é de se continuar a trabalhar com o envolvimento de todos os interessados na causa do xadrez.

 

 

“A minha constatação é de que quer a lista vencedora, quer a derrotada têm potencialidades. Há potencial tanto por parte de atletas e dirigentes, pelo que a nossa recomendação é que houvesse uma “joint venture” com vista à união da família do xadrez para o bem da modalidade”, elucidou.

 

 

Entretanto, Guimarães Lucas promete interpor, nos próximos dias, um recurso junto à mesa da assembleia alegando o facto de não lhe ter sido permitido participar nas discussões dos pontos da agenda.
Fonte:Jornal Noticias

Pág. 8/8