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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Liga entra avassaladora

A LIGA Desportiva de Maputo, nome com que é tratada a Liga Muçulmana pela FIBA-África, entrou de forma airosa na 18ª edição da Liga dos Campeões Africanos em Basquetebol Sénior Feminino, que decorre desde sexta-feira, em Abidjan, Costa do Marfim, ao traduzir em vitórias os seus dois primeiros jogos.

 

Inserida no Grupo A, a Liga Desportiva soma duas vitórias, em outros tantos jogos. Na sexta-feira, dia do inicio do certame, as campeãs nacionais venceram o First Bank da Nigéria, por claros 87-42, para no sábado levarem de vencida a poderosa equipa angolana do 1º de Agosto por uma ligeira diferença de quatro pontos, ou seja, 54-50.

 

 

A equipa moçambicana deveria ter defrontado no domingo, a equipa congolesa de ASB Radi, mas esta formação ainda não chegou a Abidjan, e tudo leva a crer que já não tomará parte do evento.

 

 

Ontem, segunda-feira, as campeãs nacionais observaram um dia de descanso, sendo que hoje regressam à prova, defrontando o Club Sportif de Abidjan, da Costa do Marfim, sendo que amanhã batem-se com N´Della do Gabão.

 

 

O jogo desta noite é de extrema importância para as representantes de Moçambique, dado que a equipa costa-marfinesa é uma forte candidata ao título, para além de ter atletas de alto nível, com a vantagem de jogar em casa.Já a equipa gabonesa, está furos abaixo das moçambicanas.

 

 

Entretanto, o Grupo B, por sua vez, é composto pelas seguintes equipas: Inter de Luanda (Angola), First Deep Water (Nigéria), Arc.En-Ciel (RD Congo), Eagles Wings (Quénia), ABC (C.Marfim) e CS SFAXC (Tunísia).

 

 

De realçar que os quatro primeiros classificados de cada grupo transitam para os quartos-de-final, sendo que nesta fase, os jogos serão disputados num sistema cruzado, sendo que o primeiro de um dos dois grupos joga com o quarto de outro e o segundo com o terceiro.

 

 

Refera-se que a Liga Desportiva participa pela primeira vez desta competição que por quatro vezes foi vencida por equipas moçambicanas. O Maxaquene ganhou em 1991, numa prova que teve lugar em Maputo. A Académica teve sucesso em 2001, precisamente na capital costa-marfinesa, Abidjan. Em 2007 venceu o Desportivo, na capital do país, tendo voltado a conquistar a prova no ano seguinte, em Nairobi, Quénia.A final da presente edição está prevista para o próximo domingo.
Fonte:Jornal  Noticias

Matchedje e Desportivo e Nacala em destaque

AS formações do Matchedje, Estrela da Beira/Palmeiras de Quelimane e Desportivo de Nacala, respectivamente nas regiões sul, centro e norte, lideram a “Poule” de Apuramento ao Moçambola-2013, concluída a segunda jornada, no último fim-de-semana.

 

Os “militares” estão isolados no topo com seis pontos, mais quatro que o Ferroviário de Gaza. Enquanto isto, o Estrela da Beira partilha o comando com o Palmeiras de Quelimane, ambos com quatro pontos. Por último, o Desportivo de Nacala está igualmente bem isolado com seis pontos, mais de metade que a dupla Desportivo de Ibo e Sporting de Monapo.

 

 

ZONA SUL 



O Matchedje soma e segue na Zona Sul. Os “militares” venceram, no sábado, a Associação Desportiva da Maxixe, por 2-0, consolidando a liderança agora com quatro pontos de vantagem sobre o seu directo perseguidor, Ferroviário de Gaza, que consentiu o segundo empate consecutivo e sem abertura de contagem, desta vez em sua casa frente ao Djuba FC.

 

 

Com este desfecho, o Matchedje assumiu o favoritismo na luta pela transição à maior prova futebolística nacional. Uma vitória na próxima ronda, frente ao Ferroviário de Gaza, pode alargar mais a vantagem sobre o seu mais directo perseguidor a abrir espaço para os “militares” encarem a segunda volta com alguma tranquilidade.

 

 

ZONA CENTRO 



As expectativas à volta do Textáfrica, que é um dos participantes assíduos nesta fase e que, por via disso, tem marcado presença no Moçambola, estão ensombradas com o registo do segundo empate consecutivo na recepção, domingo, ao Estrela Vermelha da Beira. O Textáfrica abriu deste modo alas para que equipas sem tradição nesta prova assumissem a dianteira. Trata-se do próprio Estrela Vermelha e do estreante Palmeira de Quelimane, que partilham agora a liderança com quatro pontos cada, mais dois que os “fabris”.

 

 

O Palmeira derrotou Desportivo de Tete, por 1-0. Esta é a segunda queda consecutiva dos tetenses que, desta forma, complicaram ainda mais as suas aspirações na luta pela transição.

 

 

ZONA NORTE



O Desportivo de Nacala tornou-se líder isolado na Zona Norte ao vencer o Sporting de Monapo, por 3-0, equipa com quem partilhava a liderança no arranque da prova. Os nacalenses somam agora seis pontos, contra três dos “leões” de Monapo e do Desportivo do Ibo, este último que recebeu e venceu o Atlético de Mecanhelas, por 3-2.

 

 

A partida entre o Desportivo de Nacala e o Sporting do Monapo, realizada no campo da Bela Vista, era aguarda com maior expectativa, tendo em conta que os “leões” do Monapo foram os únicos que quebraram a invencibilidade dos actuais campeões de Nampula no “Provincial”, mais conhecido por “Nampulense”.

 

 

Chegou a equacionar-se que o Sporting de Monapo, que partia para esta partida em igual circunstância pontual, fosse complicar a vida aos “canarinhos” de Nacala, mas a história do jogo ditou o contrário e ao intervalo o Desportivo já levava uma vantagem de dois golos, cimentada na etapa complementar com a obtenção de mais um tento.

 

 

Na outra partida a contar para a mesma ronda que colocou frente-a-frente a equipa do Desportivo do Ibo e o Atlético de Mecanhelas, destaque vai para o número de golos obtidos ao longo da partida que foram no total cinco, sendo que três para os locais e dois para os visitantes, resultado que inspira os “ilhéus” a empreender muita luta e continuar a surpreender os seus adversários.

 

 

O Desportivo do Ibo recebe na próxima jornada o seu homónimo de Nacala, partida que pode decidir o principal candidato ao Moçambola. Em Monapo, o Sporting terá pela frente o Atlético de Mecanhelas, “lanterna vermelha”, e que continua sem pontuar.
Fonte:Jornal Noticias

Têxtil trava Costa do Sol

O COSTA do Sol escapou à derrota, domingo, na Beira, frente ao Têxtil, empatando a um golo no decurso da 22ª jornada do Moçambola-2012, que caminha a passos largos para o fim. Os “canarinhos” suaram para evitar a derrota, conseguindo a igualdade já na ponta final da partida.

 
Enquanto os “fabris” travavam os “canarinhos”, o Ferroviário da Beira foi derrotado no Songo com a HCB, por 2-0, perdendo o precioso terceiro lugar à favor do Vilankulo FC, que até à anterior ronda ocupava a quarta posição. Aliás, com este desfecho negativo para o Ferroviário, verificou-se a troca de posições entre os “locomotivas” e a turma de Inhambane. 
Fonte:Jornal Noticias

HCB, 2-Ferroviário da Beira, 0: Ganhou o sorteado

A HCB venceu, no seu reduto, mas sem convencer, o Ferroviário da Beira, por 2-0, num jogo em que ambas as equipas pouco fizeram para um belo espectáculo, senão uma série de falhanços sobretudo para os caseiros.

 

Fabrice, com a bola nos pés, teria nos minutos iniciais aberto o marcador a favor da equipa da casa, mas complicou-se próximo da área chutando frouxo para a defesa sem esforço de Willard.

 

 

A HCB continuou na mó de cima e o Ferroviário um mero espectador. Os tetenses inundaram a zona mais recuada dos “locomotivas” ensaiando tabelinhas, mas que resultavam em nada, pois os remates saíam mal direccionados. O Ferroviário manteve-se apático, nada fez para justificar o quarto lugar que neste momento ocupa. A equipa estava irreconhecível e quem se aproveitou dessa situação foi logicamente a HCB que, embora também “coxo”, conseguiu marcar aos oito minutos, por Elidio, a agradecer uma “bandeja” oferecida pelo guarda-redes Willards. O “keeper” beirense teve uma saída precipitada na tentativa de cobrir o ângulo quando se apercebeu da aproximação de Charley, avançado do HCB, que assistiu Elídio.

 

 

Começou a desenhar-se um cenário negro para o Ferroviário da Beira, pois o seu fio de jogo carecia de objectividade. Porém, a HCB acusou falta de imaginação e determinação. Os tetenses estavam a passear a sua classe e a fazer um futebol para animar o público, esquecendo-se do mais importante que são os golos.A turma da casa continuou muito tempo na posse de bola e a produzir um espectáculo fora do normal, mas com os jogadores a pautarem por infantilidades.

 

 

O Ferroviário acabou acordando do sono profundo já à entrada da meia hora do jogo, com alguns lances vistosos a partir do meio-campo, que obrigaram a HCB a confinar-se no seu reduto para assegurar a vantagem ao fim da primeira parte.

 

 

Veio a etapa complementar durante a qual a HCB demonstrou vontade de aumentar a vantagem. Mas, porque já não tinha pernas para andar, foi jogando à sua maneira. Por seu turno, o Ferroviário tentou protagonizar algumas jogadas mas sem grande perigo para o guarda-redes Chico, que passou maior parte do tempo quase a sonecar entre os postes, porque ninguém teve a ousadia de o incomodar ou dar-lhe o trabalho.

 

 

Porém, Antoninho despertou-lhe do sonho com um tiro forte para uma defesa espectacular, desviando a bola com uma palma para cima do travessão. E não tardou que surgisse o golo de tranquilidade da HCB. Zuma II, recém entrado, passou por dois defesas antes de rematar cruzado para a área, tendo a bola tabelado na muralha defensiva e se aninhado nas malhas, quando passavam 74 minutos. Com este resultado o jogo chegou ao fim.O experiente árbitro, António Massango, fez um bom trabalho.

 

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: António Massango, auxiliado por Adão Chitache e Baltazar Hilário. O quarto árbitro foi Manuel Ribeiro.

 

 

HCB: Chico; Gervásio, Mambucho, Rogério, Antoninho, Elídio, Fabrice, (Manuel), Dangalira (Henry), Zuma ll, Charley e Gerald (Andro).

 

 

FER. BEIRA: Willard, Hilário, Carlos, Caló, Renildo, Mupoga, Paito, (Bernard), Goodcent (Edmundo), Barrigana, Maninho e Mário.

 

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: cartolinas amarelas para Dangalira e Carlos.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Têxtil, 1-Costa do Sol, 1: Jogou-se pelos pontos

COMECEMOS assim: era uma vez um jogo de futebol entre duas equipas, sendo uma, aanfitriã, da segunda maior cidade do país e a outra, visitante, da cidade capital.

 

As duas equipas lutam para objectivos diferentes, ou seja, a que recebia faz dastripas o coração para não descer de divisão enquanto a outra, a recebida, estáem busca de um lugar ao sol, concretamente o melhor posicionamento entre os chamados grandes da prova, já que teve um inicio de época bastante turbulento.Sendo assim, era óbvio que as duas equipas encarassem a partida com grandescautelas para não perderem pontos. Até porque os ‘’fabris’’ começaram apartida com algum pendor ofensivo fazendo crer que queriam resolver o assunto o maisrápido possível, ou seja, marcar golos e vencer a partida ante o seu público bastante interventivo no apoio.

 

 

O Costa do Sol também foi estudando o seu adversário e conseguiu equilibrar acontenda quase só minuto 30. Mas antes disso, aos oito minutos Mano poderia termarcado se o seu cabeceamento não tivesse sido devolvido pela trave, enquantoJordão viu o guardião Gervásio a negar-lhe o golo aos 40 minutos na conclusão de uma jogada soberba dos fabris.  Aos 45 minutos, Jordão embrulhou-se na área com um defensor tendo o juiz JoséMaria Rachid apontado para a grande penalidade confirmada pelo seu auxiliar, MárioTembe. Chamado a marcar, o ‘’capitão’’ Mano não teve contemplações e fez o 1-0 com que terminou a etapa inicial.Nos últimos 45 minutos assistiu-se uma partida com dois cenários.

 

 

 

O primeiro emque os ‘’fabris’’ da Manga para além de terem-se remetido ao seu redutorecuado defendendo o resultado, optaram por um sistema de ‘’cai-cai’’ anteum Costa do Sol que se endiabrava cada vez mais em busca de empate, tendo-oconseguido aos 91 minutos por intermédio de Thembo que se aproveitou de um erro de macacão na defensiva contrária.Posto isto, já não havia mais tempo para se jogar tendo o juiz apitado para o fimapós um trabalho que consideramos de razoável tendo em conta alguns deslizes ao longo dos 90 minutos do desafio.

 

 

FICHA TÉCNICA

 

 

ÁRBITRO: José Maria Rachid, auxiliado por Olivio Adriano e Mário Tembe. Manuel

Castigo foi o quarto.

 

 

TÊXTIL: Neco, Obel, Judy, Ussama, Tony, Muniz, Mendes (Marcy), Mouka, Mano, Jordão

(Quimbo) e Santos.

 

 

COSTA DO SOL: Gervásio, João Mazive (Parkim), Zé, Dito, Gildo, Mambo (Sanito),

Manuelito I (Thembo), Alvarito, Manuelito II, Eboh e Reginaldo.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

“Militares” recebem taça de campeão

O MATCHEDJE recebeu, no último sábado, no campo do Costa do Sol, a Taça de campeão da Cidade de Maputo em futebol, prova que conquistou com um total de 44 pontos, mais três que o oponente directo Mahafil, que ficou em segundo lugar.

 

Refira-se que a edição 2012 desta prova foi bastante renhida, prova disso foram os empates a uma bola nos confrontos directos entre Matchedje e Mahafil.

 

 

Aliás, o Matchedje só venceu a prova na penúltima jornada, na sequência da vitória sobre o 1º de Maio e, da surpreendente derrota do Mahafil diante do Vulcano, ambos os jogos terminaram com o resultado de 2-1.

 

 

Após sucesso no Campeonato da Cidade, os “militares” estão neste momento a fazer de tudo para regressarem ao Moçambola, em 2013, e para tal já somam seis pontos, em dois jogos na “Poule” Zonal Sul de apuramento.
Fonte:Jornal Noticias

Feizal chorou

O PRESIDENTE da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, não se conteve e chorou no Aeroporto Internacional de Maputo, momentos depois da comitiva nacional ter desembarcado na noite de terça-feira.
 

A delegação moçambicana foi recebida no meio de apupos e Feizal Sidat, na qualidade de chefe da comitiva, carregou todo as culpas e acabou chorando como se de uma criança se tratasse.

 

Foi preciso a intervenção de alguns dirigentes da Federação Moçambicana e outras pessoas próximas a ele levarem-no para fora do edifício do aeroporto e posteriormente para casa.É caso para dizer que as derrotas pagam-se caro.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Há barulho no balneário dos “Mambas”

A DERROTA de sábado em Marraquexe criou problemas no balneário dos “Mambas”. Alguns jogadores não falam com os outros alegadamente porque terá havido traição na derrota, por 4-0, frente a Marrocos.
 

As histórias que se contam nos bastidores não abonam a alguns jogadores, por sinal os mais antigos e experientes da Selecção Nacional. Kampango é um dos que os colegas não têm tido boas relações desde o jogo de sábado.Na terça-feira, a nossa Reportagem viajou com os “Mambas” de Lisboa para Maputo e constatou que algo não está bem no balneário dos “Mambas”.

 

 

Alguns jogadores com quem a nossa Reportagem foi trocando impressão ao longo da viagem, mesmo sem dar a cara, questionaram a atitude de Kampango, que a dado momento do jogo “simulou” lesão e terá dito que queria ser substituído, numa altura em que os “Mambas” precisavam de refrescar a equipa com mais um jogador em campo e não com um guarda-redes como acabou acontecendo.

 

 

Aliás, um dos técnicos dos “Mambas”, que também não quis dar a cara sobre o jogo de sábado, disse que enquanto estiver no Gabinete Técnico da Federação Moçambicana de Futebol, nunca mais voltaria a chamar Kampango para a Selecção Nacional. “Ele saiu pela porta pequena. Não se compreende que um jogador experiente como ele tome atitudes daquelas, chegando mesmo a dizer que já não quer continuar em campo. Que jogador é este?”, questionou.

 

 

O mais caricato, segundo a  nossa fonte, é que Kampango mesmo depois de ter sido substituído e chegado ao hotel nunca mais procurou a equipa médica para tratamentos.

 

 

Perante estas situações, cabe à Federação Moçambicana de Futebol instaurar um inquérito aos prováveis visados para esclarecer detalhadamente o que terá acontecido no jogo de sábado com Marrocos, cuja derrota acabou manchado o país.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Renovação de uma selecção leva tempo - defendem antigos “capitães”


OS antigos “capitães” da Selecção Nacional de futebol, “Mambas”, abordados pela nossa reportagem á volta do desaire de Marraquexe, no passado sábado, são unânimes em dizer que se continuarmos a lutar para resultados imediatos nunca chegaremos a lado algum, frisando que os frutos de uma selecção em renovação levam tempo para aparecerem, dai que apelam á calma e a não crucificação dos jogadores, pois na sua maioria são ainda jovens.
 

Por outro lado, apontam problemas organizacionais nos clubes como sendo um dos “cancros” do nosso futebol, para além do nosso campeonato nacional, o “Moçambola”, que é menos competitivo se comparado com o de outros países africanos, como outra razão do fraco desempenho dos “Mambas”, sendo que o jogo de Marraquexe apenas serviu de exemplo.

 

 

Para Tico-Tico, o mais internacional de todos os “Mambas”, é caricata a forma como os moçambicanos estão a reagir ao descalabro de Marraquexe, pois segundo ele, apesar de ter sido volumosa a derrota, Marrocos é claramente superior a Moçambique a todos níveis.

 

 

“É uma desgraça o que se assiste depois da derrota em Marrocos. As pessoas apontam o dedo ao treinador, aos dirigentes da federação e aos jogadores, mas na minha opinião todos estes não devem ser crucificados, pois a selecção está em renovação. As pessoas defendem que a equipa deve ser renovada. Chegou um corajoso e está a renová-la e depois querem resultados? não faz sentido!”, afirmou.

 

 

As pessoas devem deixar de ser emocionadas e olharem para coisas como elas são. A renovação de uma selecção leva tempo. Não é de um dia para o outro, nem de um jogo que se renova uma equipa. Não vale a pena irmos ao CAN para chegarmos lá perdermos, como aconteceu nas quatro vezes que lá estivemos”, rematou.

 

 

O antigo “capitão” acrescentou que,  “o que está mal no nosso futebol é o sistema no seu todo. Porém, mesmo assim não se deve parar de competir como alguns sugerem, pois se pararmos de competir, outros vão avançar e ficaremos desfasados da actualidade”.

 

 

Tico-Tico defende ainda que os responsáveis pelo nosso futebol deviam vir a público explicar as pessoas como as coisas são.“Não faz sentido crucificar uma selecção com tantos jovens sem experiência internacional. Repare que Mart Nooij foi muito crucificado por não renovar a equipa, mas sabia o que estava a fazer, pois onde se procura bons resultados, não se deve fazer experiências”, concluiu.

 

 

Dário Monteiro, por sua vez, disse que a derrota em Marraquexe foi uma desilusão, pois qualquer moçambicano já sonhava com o CAN, depois da vitória por duas bolas na Machava."Em relação ao nosso futebol, todos sabemos o que está mal, é um problema antigo, já com barba rija, mas nunca se faz algo par se reverter o cenário, por isso fica difícil falarmos da mesma coisa repetidamente, mas na minha óptica o problema da nossa selecção começa com os clubes, que funcionam muito mal, para além de pouco ou nada fazerem na formação”, disse.

 

 

No jogo de sábado, por exemplo, na minha opinião, não se devia encarar o desafio da mesma forma como jogámos em casa. É complicado. Num jogo em que o empate era um bom resultado, como é que jogámos com apenas um médio defensivo, porque é que não foram dois? Foi um descalabro”.

 

Quanto ao ataque, Dário é de opinião de que os nossos avançados são jovens, sem experiência internacional, dai que para ele precisam de mais rodagem.

 

 

Temos que dar tempo e mais competitividade a esta selecção. Ainda é jovem, para além de que a selecção deve competir mais do que três ou quatro vezes ao ano. Precisam de jogar mais, até porque estamos num cenário de termos o nosso campeonato nacional pouco competitivo se comparado a outras provas similares de outros países”, rematou.
Fonte:Jornal Noticias

1º de Maio firme na liderança

O 1º DE MAIO soma e segue na Taça Maputo em futebol. Os “alvi-rubros” levaram de vencida a aguerrida equipa das Águias Especiais, por 2-1, naquela que era uma das partidas mais aguardas da terceira jornada do certame.
 

Com o triunfo, o 1º de Maio passou a somar nove pontos, saldo que coloca a equipa na liderança isolada. Aliás, a sua vantagem ficou reforçada com a derrota do rival Mahafil diante do Ferroviário das Mahotas, por 2-1.Com menos um jogo, o Mahafil soma três pontos, frutos de uma vitória uma derrota.

 

O Estrela Vermelha cedeu um empate frente ao Cape Cape (1-1), enquanto o Vulcano bateu Académica também por 2-1.Esta foi a segunda derrota consecutiva dos “estudantes”, depois do desaire frente ao Cape Cape.

 

 

A próxima jornada, a quarta, traz os seguintes embates: Mahafil-Águias Especiais,  Ferroviário das Mahotas- Beira-Mar, Cape Cape-Nova Aliança e Vulcano-Estrela Vermelha.O 1º de Maio fica de fora devido ao número impar de equipas.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias