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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Novas meninas d’ouro regressam hoje

O AERPORTO Internacional de Maputo deve viver momentos de festa ao princípio desta tarde quando a partir das 13:30 horas aterrar o avião que transporta a formação da Liga Muçulmana que conquistou, no domingo, em Abidjan, Costa do Marfim, a Taça dos Campeões Africanos de Basquetebol em seniores femininos, ao derrotar, na final, o Interclube de Luanda, por 53-43.

 

Dezenas de adeptos da Liga Muçulmana e não só devem concentrar-se defronte do trajando cachecóis, bonés, camisetes e erguendo bandeiras, para em coro gritarem “campeões, campeões, nós somos campeões”, receberem as novas meninas d’ouro.

 

É de verde-e-branco que deve estar pintado o Aeroporto Internacional de Maputo. Clarisse Machanguana, eleita Jogadora Mais Valiosa da prova, deve ser uma das mais aclamadas.

 

É a quinta vez que uma equipa moçambicana conquista o título africano de clubes, depois do Maxaquene (1991), Académica (2001) e Desportivo (2007 e 2008) o terem feito.
Fonte:Jornal Noticias

Caldeira renuncia à presidência do Boxe

A FAMÍLIA do boxe terá que procurar um novo presidente para a federação. É que João Luís Caldeira decidiu colocar o cargo à disposição e já enviou uma carta ao vice-presidente da Assembleia-Geral renunciando ao cargo.

 

João Luís Caldeira avançou esta informação no decurso de um encontro que manteve com a Associação de Boxe da Cidade de Maputo na segunda-feira. O dirigente diz ter tomado tal decisão por sentir que o seu trabalho está a ser destruído por pessoas de má fé que estão a fazer de tudo para o verem fora da federação.

 

 

Estão a fazer uma campanha contra mim. Os órgãos de informação, pelo menos cinco, atacaram-me porque ainda não realizamos o “Nacional” e acusam-me de estar a adiar as eleições. Não sei qual é o problema, porque já houve um ano em que não houve “Nacional” e realizou-se no ano seguinte. Também não se percebe esta toda pressão para realizar eleições porque ainda estou dentro do meu mandato. Admiro ainda como há presidentes que me elegeram e querem a minha demissão. Significa que estes presidentes vão ficar mais tempo que eu na presidência das respectivas associações sem que haja eleições?”, questionou Caldeira.

 

Acrescentou que a sua imagem foi “queimada” e destruída em praça pública motivo pelo qual tomou a decisão de se afastar da presidência. “Que venha outro presidente e espero que seja o da associação da cidade de Maputo (Big Ben)”, ironizou.

 

 

Afirmou que ao mancharem a sua imagem, afectaram também a do boxe que já vinha demonstrando sinais de ressurgimento. “As pessoas não tiveram a consciência de que ao queimarem a minha imagem, mancharam o nome do boxe. Posso dizer que um dos potenciais patrocinadores do “Nacional” chamou-me após ler as notícias (criticas à federação) nos órgãos de informação e informou-me que já não vai patrocinar a prova”.

 

 

Caldeira esclareceu que a não realização do “Nacional” deveu-se à falta de verbas. “Tivemos promessas do Comité Olímpico e do MJD para a realização nas nossas actividades algo que não se concretizou”.

O presidente da Associação da Cidade de Maputo, Big Ben, colocou algumas questões, que eram mais inquietações dos clubes. Como, por exemplo, o critério para a escolha dos pugilistas que compõe a selecção; a razão de nunca ter sido divulgado o plano de actividades da federação.

 

 

Respondendo à primeira pergunta, o dirigente federativo afirmou que as escolhas dos atletas para as selecções são meramente de cariz técnico.

 

Eu atribui as responsabilidades de escolher os pugilistas ao técnico cubano porque entendo que é o melhor a desempenhar a sua função neste momento no país. Na minha opinião ele supera os outros técnicos cubanos que passaram pelo país”.

 

 

Já em relação à falta da divulgação do relatório de actividades atirou as responsabilidades a inoperância dos secretários-gerais. “Tive muito azar na escolha dos secretários-gerais. Não comunicavam com as associações e clubes, motivo pelo qual as informações não chegavam”.

 

 

Caldeira admitiu ter errado no posto de vista de comunicação com as restantes agremiações, mas sublinhou que nada justifica os ataques de que foi alvo porque segundo ele o boxe está acima de tudo.   

 

 

Recorde-se que semana passada, os clubes da cidade de Maputo reuniram-se com a respectiva Associação para manifestarem o seu descontentamento pela forma como o boxe está a ser gerido pela actual direcção da Federação, principalmente ao adiar constantemente o Campeonato Nacional. Aliás, prova que neste momento está em vias de não se realizar.
Fonte:Jornal Noticias

Juniores do Desportivo falsificam idades

A EQUIPA júnior do Desportivo sofreu uma dura sanção na Taça Maputo e Campeonato da Cidade de Maputo devido a utilização irregular do atleta Titos Carlos Manuel.

 

De acordo com Associação de Futebol da Cidade de Maputo (AFCM), o jogador estava a utilizar uma identidade que o dava como nascido em 1994 quando na realidade é de 1988.

 

 

Assim, os “alvi-negros” que haviam se qualificado para as meias-finais da Taça Maputo foram imediatamente desqualificados e vai cair de primeiro para último no Campeonato da Cidade de Maputo já que vai perder todos pontos conquistados.
Fonte:Jornal Noticias

Matchedje e Desportivo de Nacala travados

AS formações do Matchedje, na zona sul, e Desportivo de Nacala, na região norte, foram travados com derrota e empate, respectivamente na terceira jornada de fecho da primeira volta da “Poule” de apuramento ao Moçambola-2013.

 

Os “militares” foram derrotados em casa, no domingo, pelo Ferroviário de Gaza, por 2-1, em partida disputada no campo do Costa do Sol, enquanto os nacalenses empatavam, no mesmo dia, na vila do Ibo, com o Desportivo local.  

 

 

Mesmo assim, o Matchedje e o Desportivo de Nacala continuam a liderar. Porém, os “militares” têm agora no encalço o Ferroviário de Gaza, que está a um ponto do seu alcance (6-5). A Associação Desportiva da Maxixe e Djuba FC da província de Maputo, que jogaram entre si e empataram a uma bola, estão agora igualados a dois pontos. 

 

 

Por seu turno, os nacalenses continuam a comandar com uma vantagem confortável. Somam sete pontos, mais três que o Desportivo do Ibo, que se aproveitou da queda do Sporting de Monapo, em Lichinga, diante do Atlético de Micanhelas, por 2-1, para tomar o segundo lugar. Os “leões” somam, nos lugares subsequentes, os mesmos pontos (três) que o Atlético de Micanhelas.

 

 

Estrela da Beira lidera no centro

 

O Estrela Vermelha da Beira deu um golpe de misericórdia vencendo, sábado, em casa, o duelo com o Palmeiras de Quelimane (1-0), resultado que lhes catapultou para a liderança na zona centro. Aliás, este embate revestia-se de grande interesse porque ia decidir o líder da prova, pois ambos estavam empatados a quatro pontos.

 

Os beirenses somaram a segunda vitória consecutiva, depois do empate, na jornada anterior, com o Textáfrica, contabilizando desse modo sete pontos. Os “fabris”, travados com empate sem abertura de contagem pelo Desportivo de Tete, somaram por empates os três jogos referentes à finda primeira volta, sendo os terceiros (penúltimos) classificados com três pontos. O Desportivo de Tete é o “lanterna vermelha”, com apenas um ponto.

 

 

Classificação

 

ZONA SUL

                                                         J          V         E          D         B         P

MATCHEDJE                         3          2          0          1          5-2       6

Fer. Gaza                            3          1          2          0          2-1       5

ADM                                    3          0          2          1          1-3       2

Djuba FC                              3          0          2          1          1-3       2

 

 

ZONA CENTRO



ESTRELA                               3          2          1          0          2-0       7

Palmeiras                              3          1          1          1          1-1       4

Textáfrica                                 3          0          3          0          0-0       3

Desp. Tete                               3          0          1          2          0-2       0

 

 

ZONA NORTE



DESP.  NACALA                   3          2          1          0          5-1       7

Desportivo do Ibo                    3          1          1          1          4-4       4

Sporting de Monapo                 3          1          0          2          3-6       3

Atlético de Micanhelas              3          1          0          2          3-4       3

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

ARO Moçambique propõe uma reflexão sobre o futebol

O DESAIRE dos “Mambas”, em Marraquexe, frente à selecção marroquina é consequência do estado latente a que o nosso futebol se encontra, problema que começa pela própria desorganização da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), que nada faz no capítulo de formação e planificação desta que é a modalidade das massas. Esta opinião É da organização juvenil, Aro Moçambique.

 

Para esta agremiação, o descalabro de Marraquexe já era de esperar, dai que sugere mudanças na FMF e uma reflexão profunda à volta do nosso futebol.

 

 

Representado pelo seu Presidente, Policarpo Tamele, a Aro Moçambique entende que uma selecção de futebol representa interesses da pátria, até porque o futebol é a imagem de um país, por isso que se os homens da FMF forem íntegros, não há outro caminho senão demitirem-se.

 

 

Que se demitam e se convoque uma Assembleia-Geral Extraordinária para a eleição de novos corpos gerentes, pois assim não vamos a lado algum. Sem se apostar na formação nunca vamos sair deste marasmo”, disse Policarpo, em nome da organização que preside.

 

 

 Num outro desenvolvimento, a ARO recordou que o presidente da FMF prometeu realizar uma Conferência Nacional de Futebol em Julho de 2011, logo após a sua reeleição, mas até hoje nem água vai, nem água vem.

 

 

Em face disto, nós - Aro Moçambique - como uma organização juvenil nacional comprometemo-nos a realizar a referida conferência, dado que a FMF mostra-se manifestamente incapaz a todos os níveis. Talvez prometeu por emoção da reeleição”, propõe.

 

 

Não vamos a mais um CAN. E como se não bastasse uma prova que irá decorrer aqui na vizinha África do Sul onde trabalham e vivem milhares de moçambicanos. Vamos assistir os outros países a desfilarem aqui ao nosso lado, é penoso”, lamentou.

 

 

A Aro Moçambique virou as suas intenções para as associações provinciais, dizendo que estas são as principais responsáveis por tudo o que está a acontecer, pois voltaram a não cumprirem com a vontade dos clubes.

 

 

Foram delegados pelos clubes para votarem em certas pessoas e à boca da urna mudaram o sentido de voto, traindo os clubes por troca de alguns dividendos. É o que se viu no ano passado em Namaacha”, atirou.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Vítor Fontes pronto para os desafios em Chibuto

CHEGOU num período de certo modo conturbado no seio da equipa do Clube do Chibuto, sucedendo Abdul Omar, o homem que nenhum ápice passou de bestial para besta, na sequência dos maus resultados que a colectividade começou a registar, particularmente a partir da segunda volta do Moçambola, depois de se ter afirmado como equipa-sensação da prova durante a primeira volta, fase na qual conseguiu estar na surpreendente segunda posição.

 
Estamos a falar do lusitano Vitor Pontes, novo timoneiro dos “chibutenses” há sensivelmente dois meses.Gostei sinceramente de conversar com este ilustre desconhecido no panorama desportivo moçambicano, conhecido em Portugal, como um verdadeiro carrasco do Sport Lisboa e Benfica, pelo facto de como treinador ter defrontado a equipa de Eusébio da Silva Ferreira e do nosso Coluna, em pelo menos sete jogos oficiais, e ter ganho quatro em pleno Estádio da Luz, e empatado três.

Ponte nunca perdeu nenhum jogo nos confrontos com os “encarnados” da capital lusa, durante o período em que esteve à frente da União de Leiria e do Vitória de Guimarães.

 

 

A seguir, passamos a transcrever as partes mais significativas desta entrevista com o “mister” Pontes.

 

 Como surge o presente contrato para se deslocar pela primeira vez para África?

 

Vítor Pontes (VP): Razões de ordem conjuntural que estão a afectar neste momento Portugal e uma parte considerável de países europeus, caracterizada por uma crise económica sem precedentes na história do velho continente. A crise atingiu muitos clubes, e eu acabava de treinar na época passada a União de Leiria, e por razões ligadas à crise, começaram a surgir  problemas de salários em atraso, acabei por afastar-me porque achei que já não havia condições para continuar.

 

 

À crise, juntou-se, entretanto, a minha vontade de ter uma experiência no estrangeiro.

Houve várias hipóteses para se concretizar esse sonho, tive contactos com vários países da Europa, mas o convite de vir trabalhar em Moçambique é o que mais me seduziu.

 

Gostava de dizer que enquanto jogador durante vários anos na União de Leiria tive muitos colegas africanos, e o mesmo viria a acontecer durante o período em que desempenhei funções de treinador no Leiria, Vitória de Guimarães e Portimonense. Treinei dezenas de atletas africanos. Por outro lado, tenho em Portugal muitos amigos que viveram em África, e todos só me contaram maravilhas deste continente, daí a minha vontade de  poder conhecer e trabalhar em Moçambique.

 

 Falou de outras propostas. Pode se referir a elas?

 

 

VP: Estive muito próximo de assinar por uma equipa angolana que milita no Girabola, mas não interessa neste momento dizer qual, mas acabei por optar por vir a Moçambique, e aqui estou.

 

Espero muito sinceramente que as coisas me corram bem, e se isso vier a acontecer, o meu sonho será de permanecer aqui por muito mais tempo.Felizmente vim encontrar aqui muito do que me diziam, e trazia referências de Portugal, designadamente atletas muito talentosos, um povo afável, acolhedor, e amante acérrimo de futebol.

 

 

Espero levar a bom termo a minha missão. Em princípio, o meu contrato prolongar-se-á até o final da próxima temporada.

 

 

 Fale-me agora do seu percurso como treinador. Afinal quem é mesmo Vitor Pontes?

 

VP: Tenho uma carreira profissional de cerca de duas décadas como treinador.

A minha formação como jogador profissional assentou apenas num único clube da minha cidade, a União de Leiria, onde me mantive durante 11 anos como jogador profissional. Terminada a minha carreira em 1994, fui convidado para fazer parte do quadro técnico do Leiria como treinador-adjunto.

 

 

Tive a felicidade e privilégio de trabalhar no Leiria com José Mourinho, Manuel Cajuda, Mário Reis, Manuel José, Quinito, entre outros conceituados técnicos.

 

Com a saída de Mourinho para o FC Porto, sou proposto por ele para assumir no Leiria as funções de treinador. As coisas correram optimamente, tendo passado posteriormente para o Vitória de Guimarães, onde trabalhei durante duas épocas, para posteriormente passar pelo Portimonense, e regressar mais tarde para o meu União de Leiria.

 

 Que memórias guarda desse período em que esteve à frente das equipas que treinou?

 

 

VP: Alguns resultados marcaram a minha carreira nos confrontos com o Benfica. É verdade que é um registo apenas, mas é um facto. É que em sete jogos oficiais que defrontei o Benfica, venci quatro e empatei três. Admito que seja “persona non grata” para os adeptos “encarnados”, mas sempre com lealdade e com respeito; mais,  dos  sete jogos, quatro foram disputados no Estádio da Luz. Como pode perceber, não é fácil treinar equipas de pequena dimensão, e enfrentar  com sucesso equipas e treinadores de gabarito mundial como Jesualdo Ferreira,  José António Camacho, Giovanni Trapattoni, apenas para citar alguns. Mais uma vez, este é apenas mais um registo, mas que me marcou sobremaneira, e me deixa satisfeito.

 

 

Ao longo dos meus 20 anos de carreira como treinador foram momentos relevantes ainda a final da Taça de Portugal e da Supertaça frente ao FC do Porto, e a participação numa competição da UEFA designada Intertoto, que teve lugar em duas “mãos”, em Lion, na França e em Leiria.

 

 

 Tem consciência do facto dos adeptos do Chibuto serem bastante exigentes no que toca à cobrança de resultados aos treinadores. Estará mesmo preparado para esse desafio?

 

 

VP: Olha, eu tenho muita paixão pelo que faço. As exigências que fazem os adeptos do Chibuto são óbvias. Os sócios e simpatizantes devem impô-las aos treinadores e jogadores em qualquer parte do mundo.

 

 

Treinei o Vitória de Guimarães, que é de uma pressão tremenda, porque os adeptos vivem a modalidade com muita paixão, com enorme intensidade, e quem não estiver preparado enfrenta dificuldades. Eu estou mais que preparado.

 

 

Por outro lado, gostava de te dizer que eu, pessoalmente, por natureza, gosto imenso da pressão, porque treinar uma equipa onde essa pressão não exista não é salutar para mim, porque a exigência que me impõem os adeptos do Chibuto não me assusta, porque eu sou exigente comigo próprio e com os meus jogadores.

 

 

Estou ciente que não vou ganhar sempre, mas o meu princípio é vencer, e os meus jogadores já estão a funcionar com o meu discurso. Não me conformo, quero sempre mais e melhor nos treinos e nos jogos.

 Satisfeito com o que lhe pagam?

 

 

VP: O mais importante é que há um contrato, independentemente do que me é pago, o mais importante é que desportivamente as coisas efectivamente nos venham a correr de feição. Mais tarde o resto se verá. Deixem-me viver este sonho de estar aqui e ter a oportunidade de dar ao Chibuto o melhor que tenho como técnico de futebol.

 

 

Compete-me cumprir com aquilo que são as exigências e objectivos imediatos do clube, de nesta fase garantir a permanência da equipa no Moçambola.

 

 Quanto é que ganha no Chibuto?

 

 

VP: Isso não pode de forma nenhuma sair de mim. Trata-se de um assunto de cariz contratual que compete à entidade patronal divulgar se assim melhor o entender. Eu não posso fazer essa revelação. Neste momento não a considero importante para os objectivos que me levaram até aqui.

 

 Daqui para frente o que se pode esperar de si à frente dos destinos do Chibuto, tendo em conta que o campeonato está mesmo ao rubro?

 

 

VP: Sinceramente, espero a maior e melhor colaboração de todos para que eu possa fazer o meu trabalho. Espero da Comunicação Social todo apoio, porque é um dos actores mais importantes neste certame.

 

 

 Espero ser feliz em Moçambique, e ser feliz em Moçambique significa, do ponto de vista desportivo, corresponder às expectativas das pessoas que me contrataram. A nível do país, espero viver de forma apaixonada esta realidade diferente, estou ávido em conhecer melhor a cultura, os hábitos deste povo, e se depender de mim, eu vou ficar por aqui muitos anos.

 

 

Quando eu terminar o meu ciclo em Moçambique, gostaria de ser recordado mais pelo que deixei como contribuição, muito trabalho, e resultados para o engrandecimento do futebol moçambicano.
Fonte:Jornal Noticias

Desportivo em Nampula sob espectro de despromoção

A VIGÉSIMA terceira jornada do Moçambola pode colocar o Desportivo numa situação de maior desespero na luta que está a empreender para escapar à despromoção, com a sua deslocação a Nampula, no domingo, ao encontro do Ferroviário local, que também procura assegurar maior tranquilidade na tabela classificativa.
 

Os “alvi-negros”, primeiros na zona de despromoção e com menos três pontos que o Chingale, sobre a linha da água, estão proibidos de perder nas quatro jornadas que ainda faltam para o fim do campeonato, ou seja mesmo na iminência da queda total. Aliás, para sobreviver depende do insucesso dos seus próximos, começando pelo Chingale, que recebe, também no domingo, o Vilankulo FC. Portanto, interessa aos “alvi-negros” que o Chingale perca, mas antes eles devem vencer os “locomotivas” nampulenses. Esta é a única condição que lhe possa garantir a continuidade na luta pela sobrevivência, na qual o Incomáti está também envolvido.

 

 

Os “açucareiros”, com os mesmos pontos que o Desportivo, terão pela frente o Ferroviário de Pemba, amanhã, no Estádio 25 de Junho, em Nampula. Por isso, a pressão torna-se maior para os “alvi-negros”, pois uma possível derrota em Nampula e a vitória do Chingale e Incomáti empurrar-lhes-ão para o precipício. 

 

 

Enquanto alguns se digladiam pela sobrevivência, as expectativas no topo da tabela são também maiores entre os principais concorrentes ao título, nomeadamente o Maxaquene e o Ferroviário de Maputo. Os “tricolores”, líderes isolados da prova, têm nesta ronda uma missão bastante espinhosa. Defrontam, amanhã, o Costa do Sol, no relvado sintético dos “canarinhos”.

 

 

A ansiedade tomou conta do Maxaquene, depois do empate que lhe foi imposto, na última ronda, pelo Chingale, e que reduziu a vantagem de seis para quatro pontos sobre os “locomotivas” da capital. Portanto, não deve perder, sob o risco de reduzir para um ponto a vantagem sobre o Ferroviário, no caso deste vencer, domingo, a HCB, no Estádio da Machava. Este será um jogo difícil para os “locomotivas”, atendendo que os tetenses estão a recuperar das derrotas consentidas há algumas semanas. Arrancaram uma preciosa vitória diante do Ferroviário da Beira, no pretérito fim-de-semana, triunfo que lhes galvaniza para o embate de domingo.

 

 

O outro encontro que não é menos importante, agendado para amanhã, colocará frente-a-frente a Liga Muçulmana e o Têxtil. A Liga, já sem hipóteses de chegar ao título, procura conservar o seu prestígio, enquanto os “fabris” precisam de mais pontos para se aliviarem da ameaça da despromoção, estão à frente do Chingale.

 

 

Por último, o Ferroviário da Beira recebe o Chibuto FC, pensando em redimir-se da derrota frente à HCB. Os gazenses, que semana passada bateram, no seu reduto, a Liga, estão motivados para uma luta desenfreada pelos três pontos e porque também não estão totalmente sossegados. 
Fonte:Jornal Noticias

Liga joga com tunisinas no arranque dos “quartos”

A LIGA Desportiva de Maputo, representante do nosso país na 18.ª edição da Liga dos Campeões Africanos em basquetebol sénior feminino que decorre desde 19 de Agosto em Abidjan, Costa do Marfim, defronta esta tarde, a equipa tunisina de CS Sfaxien, em partida que marcará a abertura dos quartos-de-final da prova.
 

Depois do sucesso na fase de grupos, onde venceram três partidas e perderam apenas uma, saldo que os conferiu o primeiro posto do Grupo A, as moçambicanas irão procurar a partir das 14.00 horas de Abidjan, mais duas em Maputo, se impor na fina-flor do basquetebol africano, defrontando uma equipa que se classificou em quarto lugar no grupo B.A Liga assume claramente o favoritismo nesta partida, embora se reconheça algum potencial da turma tunisina que não ofereceu vida fácil aos adversários do seu grupo na primeira fase.

 

 

Ainda esta tarde, o First Bank da Nigéria mede forças com o Abidjan Basket Club da Costa do Marfim, partida marcada para as 16.00 horas locais. Duas horas depois, o Interclube de Angola bate-se com o CSA da Costa do Marfim e o 1.º de Agosto de Angola defronta First Deepwater da Nigéria.

 

 

Para a atribuição do nono lugar, encontram-se a partir das 12.00 horas da capital costa-marfinesa o Ndella do Gabão e o Eagles Wings do Quénia, equipas que ficaram em último lugar nos seus grupos.Refira-se que em caso de vitória esta tarde, a equipa moçambicana irá defrontar o vencedor do First Bank da Nigéria-Abidjan Basket Club da Costa do Marfim. As meias-finais estão marcadas para amanhã, sábado.

Fonte:Jornal Noticias

“Locomotivas” na linha dos “universitários”

AS equipas do Ferroviário e da Universidade Pedagógica defrontam-se, esta noite, em jogo em atraso da sexta jornada do Campeonato de Basquetebol a nível da cidade de Maputo, numa partida muito importante para as duas equipas.
 

Os “locomotivas” batem-se pela conquista do troféu, enquanto os “universitários” querem melhorar a sua classificação em relação à edição anterior.É um jogo a ter em conta, até porque a Universidade Pedagógica já demonstrou ser uma equipa musculosa. Aliás, os “universitários” chegaram a vencer o super candidato e todo-poderoso Maxaquene na segunda ronda.

 

 

Já os “locomotivas” estão neste momento no terceiro posto, imediatamente atrás do Desportivo e do Costa do Sol, que ocupam, respectivamente, o primeiro e segundo lugares na tabela classificativa. O jogo inicia às 20.00 horas no pavilhão dos “locomotivas”.

 

 

O certame prossegue amanhã com a efectivação da sétima jornada, onde o destaque vai para o Ferroviário-A Politécnica, embate que arranca por volta das 17.00 horas no pavilhão da primeira equipa..Noutra partida, Aeroporto mede forças com a Universidade Pedagógica, um jogo cujo início está marcado para as 14.00 horas, no Pavilhão do Desportivo.

 

 

Em femininos, o Ferroviário recebe hoje, às 18.30 horas, A Politécnica B. Amanhã, o Desportivo bate-se com o Ferroviário, a partir das 15.30 horas no seu pavilhão e às 17.00 horas A Politécnica tem pela frente o Costa do Sol.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Liga baqueia diante das anfitriãs

A LIGA Desportiva de Maputo perdeu na última terça-feira frente à equipa costa-marfinesa do Club Sportif de Abidjan, por uma diferença de seis pontos, ou seja 74-80, em partida mais importante da quarta jornada do Grupo A da Liga dos Campeões Africanos de Basquetebol Sénior Feminino a nível de clubes.

 

Noutras partidas da ronda, o Ndella do Gabão beneficiou-se da falta de comparência de RADI da República Democrática do Congo, enquanto o 1º de Agosto de Angola bateu o First Bank da Nigéria por um a diferença de 10 pontos.

 

 

Após a conclusão da quarta ronda, disputada na terça-feira, a classificação no Grupo A ficou assim ordenada: Liga Desportiva de Maputo e 1º de Agosto 7, First Bank da Nigéria 6, Club Sportif de Abidjan 5, Ndella 4 e RADI (não se apresentou em Abidjan).

 

 

Em relação ao Grupo B, a quarta jornada forneceu os seguintes resultados: Arc-En-Ciel (RD Congo) averbou falta de comparência a favor da equipa tunisina do CS SFAXIEN. O Interclube de Angola venceu o First Deepwater da Nigéria, por 66-38. ABC da Costa do Marfim derrotou o Eagles Wings do Quénia, por 66-46.

 

 

Eis a classificação deste grupo:

Interclube 8 pontos

First Deepwater 7

CS SFAXIEN 6

ABC 5.

 

 

Refira-se que os quatro primeiros classificados de cada grupo transitam para os quartos-de-final, onde jogarão num sistema cruzado, com o primeiro de um grupo a bater-se com o quarto do outro e o segundo com o terceiro.

 

 

A segunda fase arranca amanhã, sendo que a final da prova tem lugar domingo.Entretanto, apesar da derrota da terça-feira frente ao Club Sportif de Abidjan, a Liga Desportiva de Maputo tem praticamente garantida a presença nos quartos-de-final da prova, pois venceu ontem Ndella do Gabão, por 115-32.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

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