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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Moçambique vence Tunísia e está nos quartos-de-final

MOÇAMBIQUE garantiu a presença nos quartos-de-final do Afrobasket masculino de sub-18, que decorre em Maputo, ao vencer ontem a Tunísia, por 61-54, em partida da terceira jornada e penúltima da fase de grupos. O combinado nacional esteve à frente do marcador do primeiro ao último período, facto que justifica o domínio sobre os tunisinos, que apenas tentaram, mas sem graça, mudar o rumo dos acontecimentos já na etapa final da partida.

 

O combinado nacional defronta, esta noite, o Gana, tendo como objectivo estar entre os dois primeiros lugares, na série “A”, que lhe proporcionarão a possibilidade de cruzar com um adversário à sua altura nos quartos-de-final.Com a vitória sobre a Tunísia, a turma moçambicana relançou as esperanças de poder discutir o título, bastando para o efeito redobrar esforços para enfrentar com determinação a fase que se segue. 

Concluídas três jornadas, Moçambique contabiliza duas vitórias e uma derrota. A primeira vitória foi frente ao Mali (66-54), na segunda jornada, realizada sexta-feira passada, depois de uma estreia inglória, no dia anterior, frente ao Ruanda (34-62).

Entretanto, as selecções voltam a descansar amanhã, dia que antecede a disputa dos quartos-de-final. 

 

 

RESULTADOS DE ONTEM


12.00 h – Ruanda – Gana (43-48)

14.00 h – Egipto – Angola (90-49)

16.00 h – Costa do Marfim – Senegal (53-61)

18.00 h – Moçambique – Tunísia (61-54)

 

JOGOS DE HOJE (Pavilhão da UEM)


12:00 h – Angola-Senegal

14:00 h – Marrocos-Costa do Marfim

16:00 h – Gabão-Egipto

18:00 h – Gana-Moçambique

20:00 h – Tunísia-Mali
Fonte:Jornal Noticias

Que nos representem condignamente – Primeiro-Ministro na despedida dos atletas paraolímpicos

É UM privilégio vocês poderem representar as cores da nossa Bandeira, em nome de 22 milhões de moçambicanos. Como viram há pouco tempo nos Jogos Olímpicos, estivemos a torcer por outros atletas, compatriotas nossos. O mais importante é participarmos no concerto das nações, mas Moçambique precisa também de conseguir resultados óptimos nas competições internacionais, como foi nos tempos da Lurdes Mutola”, disse aos atletas o Primeiro-Ministro, Aires Ali, na despedida dos paraolímpicos na tarde de ontem.

 

Todavia, o governante reconhece que para se ter resultados bons, é preciso muito trabalho, muita dedicação, esforço, entrega e, acima de tudo, muita organização, daí que para ele todos são poucos neste capítulo, desde clubes, associações, federações a outros intervenientes.

Realçou que neste momento, em termos desportivos, o nosso país deve pouco ao mundo, pois no ano passado conseguiu fazer reconhecer as suas capacidades organizativas durante os X Jogos Africanos.

 

 

Por agora todos somos chamados a levar ao de cima a nossa auto-estima e trazermos bons resultados ao nosso desporto. Somos um país de desportistas por excelência, falei da Lurdes, mas posso citar Mário Coluna e muitos outros que brilharam pelo mundo e nomes como estes devem nos estimular a trazer glórias”, realçou.

 

 

O Primeiro-Ministro sublinhou igualmente que se os nossos representantes não ganharem medalhas desta vez, a vida continua. “Vamos lutar para as próximas ocasiões, mas como disse a vitória prepara-se, a vitória organiza-se, não se prepara a faltar somente um mês. Temos o exemplo da Jamaica, os resultados que está a ter no atletismo é fruto de uma intensa preparação”, sintetizou.

 

 

Por último, Aires Ali desejou muito sucesso aos atletas, reiterando que é bastante importante elevarem a imagem de Moçambique, a maneira de estar dos moçambicanos, pois, de hoje em diante, são embaixadores de Moçambique em Londres.Os atletas, por sua vez, comprometeram-se a dar tudo ao seu alcance para trazerem medalhas ao país, sublinhando que a recepção pelo Primeiro-Ministro é um estímulo.

 

 

A delegação moçambicana parte hoje e regressa a 10 de Setembro, data do encerramento dos Jogos Paraolímpicos que se iniciam no próximo dia 25 do mês em curso.O nosso país será representado por dois atletas, nomeadamente Pita Rondão e Maria Muchavo, ambos no atletismo.

Fonte:Jornal Noticias

Fer. Nampula, 1- Chingale, 0: Festival de falhanços

O FERROVIÁRIO de Nampula, que venceu o Chingale, por 1- 0, no relvado 25 de Junho, merecia outra sorte, porque os seus avançados falharam em demasia. Logo que o jogo iniciou, os treinados por Alex Alves lançaram-se para o ataque, falhando de forma sucessiva, em algum momento de forma infantil, golos feitos

 

Aos três minutos, os visitados ter-se-iam adiantado no marcador se Sankani não tivesse rematado ao lado, mesmo com o guarda-redes já batido. No minuto seguinte esteve à vista o primeiro golo da partida, mas Kalanga não conseguiu “fuzilar” a baliza de Kodifrey. O Ferroviário de Nampula continuou na mó de cima e numa jogada de mestria e insistência, Jamal marcou o primeiro golo da partida, quando eram decorridos vinte e seis minutos. Estava feita a justiça.

 

 

Se bem que com esta vantagem os donos da casa ficaram mais galvanizados, a verdade é que o Chingale ainda tentou reagir, sobretudo nos últimos minutos da primeira parte, mas não teve argumentos para ultrapassar a defesa contrária, além de que os seus próprios avançados não tinham profundidade nos lances que o conjunto produziu, apesar dos defesas dos locais em certas ocasiões demonstrarem lacunas, com destaque para a marcação.

 

 

Já no tempo complementar, viu-se um Ferroviário de Nampula que entrou claramente a exercer o domínio territorial, embora tivesse também a contenção e gestão do resultado que lhe era favorável, falhando no capítulo da concretização dos golos por parte dos seus dianteiros. Aliás, os avançados locais até que se fartaram de chutar para os lados e para cima da baliza de Kodifrey que igualmente se portou bem.

 

 

O Chingale operou várias substituições na tentativa de responder às incursões do seu oponente e, assim, chegar ao golo da igualdade, principalmente nesta etapa, mas não conseguiu, porque também a defesa contrária esteve sempre atenta, rechaçando as investidas adversárias. Quase no fim da partida por pouco os homens de Tete empatavam o jogo se David não correspondesse com boa defesa o remate de Stélio.

 

 

Em termos gerais, o Ferroviário de Nampula ganhou bem porque enquanto exerceu um domínio evidente, soube chegar ao desejado golo, mesmo com tantos falhanços por parte dos seus dianteiros. Ou, por outra, era obrigação da equipa da casa ganhar o jogo depois de duas derrotas sucessivas nas jornadas anteriores.

 

 

Por seu lado, o Chingale tentou fazer o que lhe cabia, embora estivesse realmente longe do seu valor, particularmente na primeira parte. A equipa de arbitragem realizou um bom trabalho que em parte foi facilitado pelos próprios jogadores.

 

 

FICHA TÉCNICA



ÁRBITRO: Mateus Infante coadjuvado por Abene Juza e Izak Domingos.

 

FERROVIÁRIO DE NAMPULA: David, Kalanga, Osvaldo (Magido), Dondo, Hipo, Tchitcho, Rodjas, Jamal, Emanuel, Gery, Sankani (Belito).

 

CHINGALE: Kodifrey, Jonas, Stélio, Fredy, Maurício, Agi (Aurélio), Manecas (Babo), Zé, Joca (Celso) Magaba e Anivaldo.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Ainda sobre o incidente contra o Vilankulo FC: Desportivo penalizado com derrota

O DESPORTIVO foi penalizado com derrota na sequência dos protestos levantados pelos jogadores no encontro com Vilankulo, referente à 16.ª jornada do Moçambola-2012, contra a decisão da marcação de uma grande penalidade a favor da turma da casa tomada pelo árbitro da partida, Paulo Buque.

 

A punição imposta pelo Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol (CDLMF) estende-se a uma multa acessória de 20 mil meticais, por não terem aceite a execução do castigo máximo e posterior abandono do recinto, factos que culminaram com a interrupção do jogo.O Conselho de Disciplina da Liga decidiu igualmente instaurar um processo disciplinar contra Samuel Chichava, treinador adjunto dos guarda-redes dos “alvi-negros”, pelos factos relacionados com o incidente.

 

 

Enquanto isso, a direcção do Desportivo repudiou, através de um comunicado emitido semana passada, a actuação do árbitro, solicitando, por outro lado, maior intervenção da LMF e da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol para a reposição da ordem e verdade desportiva no Moçambola.  Depois desta decisão, o Vilankulo passa a somar 29 pontos e está isolado na terceira posição. 

 

 

CLASSIFICAÇÃO



                                               J          V         E          D         B         P

1.º MAXAQUENE                         17        10        6          1          20-8     36

2.º Fer. Maputo                        17        10        2          5          22-15   32

3.º Vilankulo                             17        8          5          4          11-7     29

4.º  Fer. Beira                           17        6          9          2          19-14   27

5.º Costa do Sol                       17        6          7          4          24-20   25

6.º HCB                                   17        7          4          6          13-10   25

7.º Fer. Nampula                      17        7          3          7          14-15   24

8.º Chibuto                               17        6          5          6          17-14   23

9.º Liga Muçulmana                  17        6          5          6          15-13   23

10.º Têxtil                                 17        6          2          9          13-21   20

11.º Incomáti                            17        4          7          6          14-16   19

12.º Chingale                            17        3          9          4          13-13   18

13.º Desportivo                        17        3          5          9          11-18   14

14.º Fer. Pemba                       17        1          3          13        7-31     06

 

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Furtemba Sherpa: Um ciclista invulgar

TEM 35 anos, casado e pai de duas filhas. É natural de Nepal, decidiu no ano 2003 arregaçar as mangas e percorrer o mundo, com dois objectivos: pedir a paz no mundo e maior atenção para com o meio ambiente. Mas diferentemente de outros excursionistas que usam aviões, navios ou mesmo carros, Furtemba Sherpa diz que percorreu 85 países de 2003 até hoje de bicicleta, sendo que Moçambique é a 86.ª das 151 nações que pretende escalar até 2020.

 

Comecei este percurso a 25 de Dezembro de 2003, deixei a minha terra natal, Nepal, por uma coisa de certa forma angustiante. Nunca tive educação e sempre trabalhei duro no Nepal. Vocês sabem que Nepal foi fustigado por uma longa e dolorosa guerra civil, o que, infelizmente, me fez não ter pisado a escola nem uma vez na vida”, disse Sherpa, para depois acrescentar que foi a situação política de então no seu país que o levou a percorrer o mundo de bicicleta à busca da paz.

 

 

Neste momento o meu país está em paz e isso é bonito. Eu como pessoa não conheço algo importante como a paz, pois como vemos nas cidades onde há paz temos pessoas a trabalharem à vontade e a gerarem mais riqueza”.

 

 

Segundo Sherpa, o seu projecto tem a duração de 17 anos, começou em 2003 e só termina em 2020, período que espera atingir 151 países.

Dos 85 e agora 86 países percorridos, 15 são africanos, mas o seu objectivo é escalar até 2020 49 nações.

 

 

Pelo caminho diz comer tudo que é alimento, pois é apoiado por pessoas de boa vontade, e que gostam da paz e do meio ambiente são. A sua passagem por Moçambique é suportada pela casa da Índia em Moçambique.Depois do nosso país, Furtemba Sherpa irá escalar sucessivamente o Reino da Suazilândia e a África do Sul, num ano cuja meta é chegar a 25 países.

 

 

Apesar de nunca ter sentado no banco da escola, Sherpa sabe ler e escrever em três línguas, o inglês, malaio e nepalês e afirma que pelo caminho tem aprendido outras línguas, como é o caso do português agora que está em Moçambique. No Nepal, Sherpa é patrono de uma fundação que promove a paz e questões ambientais, para além de apoiar crianças desfavorecidas e idosos desamparados.
Fonte:Jornal Noticias

Moçambique, 4 - Colómbia,1: Força e eficácia ofensiva

MAIS segura a defender e com um ataque eficaz nos momentos capitais do jogo, a Selecção Nacional de hóquei em patins arrancou, na noite de ontem, um triunfo convincente sobre a Colômbia, por 4-1.

 

O início foi a papel químico frente ao Brasil. Marinho, o mesmo que havia aberto o marcador frente aos brasileiros voltou, a marcar no primeiro minuto.Só que a equipa moçambicana parece não ter apreendido a lição, visto que voltou a desconcentrar-se tal como tinha acontecido contra a turma brasileira e sofreu o golo de empate apontado por Rivas.

 

 

A reacção dos comandados de Pedro Nunes foi boa. Frederico Saraiva chegou a introduzir a bola na baliza, mas o árbitro anulou prontamente considerando que o internacional moçambicano fê-lo com o patim. Mas, minutos depois, o artilheiro moçambicano redimiu-se ao fazer um golo de livre directo. Moçambique voltava a estar em vantagem.

 

 

A partir daí viu-se uma turma nacional concentrada a defender e ponderada a atacar. Tinha em Frederico Saraiva o homem mais inspirado e foi através de uma jogada individual protagonizada por ele, que Moçambique beneficiou de um penalte. Chamado a marcar, Bruno Pinto fê-lo com classe.

 

 

Na baliza, Igor Alves também mostrou-se seguro ao defender uma grande penalidade. O intervalo chegou com Moçambique a vencer, por 3-1, mas podia ter saído com uma vantagem mais gorda caso Mário Rodrigues não tivesse errado o alvo quando estava em situação privilegiada.  

 

 

Na segunda parte, houve inúmeras oportunidades de golo de parte a parte, destaque para o livre directo e penalte a favor de Moçambique, situações não aproveitadas por Frederico Saraiva e Bruno Pinto, respectivamente. Quem esteve de pontaria afinada foi Mário Rodrigues, que com o passe de Bruno Pinto fixou o resultado em 4-1.

 

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITROS: Sérgio Zumba, Óscar Valverde e Eldifridio Cipriano

 

MOÇAMBIQUE: Igor Alves, Bruno Pinto, Kiko, Mário Rodrigues (Marinho) e Frederico Saraiva (Fred)

 

COLÔMBIA: David; Oivaldo, Hoyos, Naranjo, Hoyos e Rivas

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Tudo depende de nós - Ivan Esculudes (Maninho)

CONTINUAMOS a depender apenas de nós. Tivemos um jogo complicado contra o Brasil em que o empate sabe a derrota, pois éramos favoritos, mas foi o primeiro da selecção este ano desde que jogámos em San Juan. Acredito que estaremos melhor no próximo jogo”, palavras de Maninho, que afirmou ainda que é preciso continuar a trabalhar com o mesmo empenho e galhardia para alcançar um bom resultado hoje frente ao Chile.

 

 

Há que continuar a trabalhar da mesma maneira. E já amanhã (hoje) contra o Chile teremos mais uma tarefa difícil, mas é assim mesmo, nesta prova não há equipas fáceis”.

 

 

Acrescentou que um dos objectivos desta prova é dar seguimento ao trabalho que iniciou em San Juan. “Estamos à procura de consolidar os processos de jogo. Penso que vamos melhorar a nossa prestação. Temos um estatuto a defender e vamos fazê-lo na medida do possível.”

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Não será fácil - Frederico Saraiva (Fred)

ESTÁ tudo em aberto. Agora há que ganhar os jogos que temos pela frente. Hoje temos o Chile, um adversário que merece todo o respeito da nossa parte. Te um conjunto bem equilibrado. Já no “Mundial” gostei muito de ver esta selecção jogar”, afirma Frederico Saraiva (Fred) melhor marcador da equipa nacional no “Mundial” passado.

 

 

Fred defende que todas as equipas são fortes nesta prova e aponta Angola como um sério favorito. “Angola é muito forte e está a jogar em casa perante o seu público e tem este factor a seu favor. Mas nós temos que pensar só em nós e acreditar no nosso potencial”.

 

 

Questionado sobre o que terá falhado no desafio contra o Brasil, respondeu: “Falhou o nível físico e mental. Tivemos uma desconcentração muito grande na primeira parte e permitimos que eles saíssem ao intervalo a ganhar. Mas na segunda parte reagimos muito bem e fizemos a reviravolta, mas depois não conseguimos segurar a vantagem”.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Moçambique no “Africano” de judo a ter lugar no Botswana

A SELECÇÃO moçambicana de judo participa em Outubro próximo na primeira edição do Campeonato Africano da modalidade nas categorias de cadetes e juniores, um evento a ter lugar em Gaberone, capital do Botswana.

 

De acordo com o secretário-geral da Federação Moçambicana de Judo (FMJ), Mário Mathe, os atletas que irão representar o país neste certame só serão conhecidos em Setembro, depois da realização dos campeonatos nacionais da modalidade.Como critério da selecção, os atletas devem atingir o “ranking” nacional, uma espécie de barómetro usado no judo para se conferir as qualidades de um atleta.

 

 

Porém, sabe-se que o país será representando por quatro equipas de sete elementos cada.Duas na categoria de cadetes, que terão sete atletas em masculinos e igual número em femininos. As outras duas serão na categoria de juniores e terão a mesma composição em ambos os sexos.

 

 

Nos nacionais vamos seleccionar os melhores, sobretudo os que estão em forma. Por agora é difícil dizer quem são os que vão, mas o certo é que teremos quatro equipas de sete atletas cada em ambos os sexos”, explicou.

 

 

Entretanto, o secretário-geral da FMJ lamenta o facto de o país dispor de poucos atletas com qualidade para preencher os lugares disponíveis nas selecções nacionais que seguirão para Gaberone, o que faz aventar-se a hipótese de se fazer o recrutamento noutras províncias do país.

 

 

Como exemplo, citou problemas que o país enfrenta nos pesos pesados, salientando que os potenciais adversários de Moçambique estão avantajados, pois têm atletas possantes.

 

 

Nos pesos pesados estamos em desvantagem em relação aos nossos adversários. Grande parte dos países africanos que movimentam o judo tem atletas possantes, incluindo os do próprio Botswana”, vincou.

 

 

De salientar que o judo é um ramo das artes marciais em franco crescimento no país, tendo já conferido a Moçambique duas participações em Jogos Olímpicos. Em 2008, em Beijing e 2012 nos recém-terminados jogos de Londres. Edson Madeira e Neuso Sigauque, respectivamente, são atletas que tiveram a proeza de representar o país nesses eventos.  
Fonte:Jornal Noticias

Cinquenta crianças juntam útil ao agradável

 

CERCA de cinquenta crianças aprendem o abc de futebol na academia do antigo internacional moçambicano, João Chissano, onde, para além do desporto rei, a componente pedagógica tem sido bastante privilegiada, pese embora dificuldades de vária ordem que a assolam e, consequentemente, condicionam o projecto.

 

 

Localizada no bairro da Mafalala, mais concretamente no campinho, a Academia João Chissano visa, segundo o seu patrono, à capitação e educação de talentos, organização de eventos recreativos e culturais, com vista a afastar os petizes de vários males, um trabalho que faz por causa da paixão que nutre do talento da criançada no futebol, num país onde há problemas graves de formação.

 

 

Entretanto, à semelhança de qualquer outro projecto que está numa fase embrionária, esta academia passa por dificuldades de vária ordem, sendo exemplos a falta de material para a prática condigna de futebol por parte das crianças e do espaço para a construção das suas futuras instalações.

 

 

Segundo Chissano, a compra do material que neste momento existe na Academia foi custeada por ele próprio, mas é insuficiente, se se tiver em conta o número de petizes, 50, de idades compreendidas entre 8 e 15 anos.

 

 

Temos o mínimo de materiais, como são os casos de mecos, coletes, equipamentos de jogos, sendo que as bolas e as botas é que constituem o principal calcanhar de Aquiles, pois trata-se de materiais que se desgastam em dois ou três meses. Neste aspecto sentimos muitas dificuldades”.

 

 

A Academia movimenta dois escalões, infantis e iniciados, e como forma de rodagem, os atletas estão a disputar o campeonato da cidade nestes dois escalões e, segundo Chissano, com boas prestações, que se reflectem nos resultados positivos.

 

 

De acordo com o nosso interlocutor, o principal horizonte da academia a estas alturas é ter instalações condignas, erguer um complexo desportivo, para que seja uma academia residencial. “Residencial sobretudo para crianças que não têm condições em casa, mas que tenham talento ou que queiram aprender a jogar futebol e ir à escola”, explicou.

 

 

Por outro lado, Chissano avançou que o outro objectivo é cooperar não só com clubes ou academias nacionais, mas também com clubes e academias estrangeiras para intercâmbios.

 

 

Em relação a parceiros, o patrono disse: “ Ainda não temos parceiros oficiais, temos tido um e outro apoio isolado, como são os casos de uma padaria que nos fornece pão para lanche dos miúdos e de uma papelaria que nos ajuda em material escolar pois, para além da componente desportiva, a Academia tem um cunho pedagógico”.

 

 

Saliente-se que a academia é responsável pela matrícula das crianças que não têm condições de ir à escola, além de doar materiais escolares à pequenada, à medida das suas capacidades.

 

 

Academia João Chissano, de Maputo, foi fundada no início deste ano. Para além da Academia da Mafalala, João Chissano é patrono de uma outra na cidade da Beira, fundada há seis anos, quando estava a treinar o Têxtil do Púnguè.
Fonte:Jornal Noticias