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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Participação nacional reduzida a dois atletas

Maria Elisa Muchavo a direita

A DELEGAÇÃO moçambicana estará representada por apenas dois atletas, nomeadamente Maria Elisa Muchavo e Pita Rondão, nos Jogos Paraolímpicos a terem lugar em Londres entre os dias 29 de Agosto a 9 de Setembro próximo.

 

Em princípio a equipa nacional estaria representada por cinco atletas, onde para além dos dois supramencionados, estavam inclusos os nomes de Celso Simbine, Guildo Zacarias e Hélio Vembane, mas devido ao número elevado de qualificados para o evento, o Comité Olímpico Internacional (COI) teve de recorrer ao critério de melhor coeficiente para apurar os representantes.

 

 

De acordo com o Comité Paraolímpico de Moçambique, Maria Elisa Muchavo teve melhor classificação dentre os qualificados, enquanto Pita Rondão vai participar pela bolsa da Solidariedade Olímpica a pedido de Moçambique.Maria Muchavo, medalha de bronze nos Jogos Africanos, vai competir na classe T-12, sendo que é a principal referência nacional no Desporto para Deficientes.

 

 

No mês passado, a jovem atleta conquistou uma medalha de ouro e duas de bronze nos Jogos da CPLP. Pita Rondão participa na categoria T-11.

A dupla vinha treinando no Parque dos Continuadores, mas tudo leva a crer que nos próximos dias vão iniciar uma nova etapa de preparação na pista do Estádio Nacional do Zimpeto.

 

 

A partida da comitiva nacional para a capital inglesa está prevista para próxima semana.Eduardo Machava, vice-presidente para a área da Alta Competição do Comité Paraolímpico, será o chefe da missão Moçambique.Participam no evento cerca de 4200 atletas, sendo que a China vai defender o título.

Fonte:Jornal Noticias

Moçambicanos em Londres confraternizam com atletas

NUMA cerimónia denominada Dia de Moçambique, os atletas que participaram nos Jogos Olímpicos, nomeadamente Kurt Couto, Juliano Máquina, Jéssica Vieira, Sílvia Panguana, Chakil Camal e Neuso Sigaúque tomaram parte, na terça-feira, num convívio a convite do Alto-Comissário moçambicano naquela cidade europeia, Carlos dos Santos.

 

O encontro de todo informal juntou perto de uma centena de residentes moçambicanos que aproveitaram para agradecer os atletas pela coragem e entrega demonstrada, embora tenham estado longe das medalhas.

 

Já Carlos dos Santos alertou para o envolvimento de todos os moçambicanos para o crescimento do desporto. “O desenvolvimento do desporto moçambicano não depende apenas do esforço do Governo, dirigentes, técnicos e atletas e de outras pessoas envolvidas directamente na promoção desportiva. É necessário que todos os moçambicanos se engajem contribuindo com críticas construtivas e na descoberta de talentos. Há muito talento que se perde na aldeia e que podemos ajudá-la para que isso não aconteça”.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

“Mambas” mantêm-se em 107.º

A SELECÇÃO Nacional de Futebol, os “Mambas”, manteve-se em 107.º lugar no Rankingda FIFA para o mês de Agosto divulgado ontem.

 

No Ranking da CAF, o nosso país situa-se em 28.º posto, numa lista comandada pela Costa do Marfim, que por sinal é a selecção africana mais bem posicionada na FIFA, em 16.º lugar.

 

Destaque desta actualização vai para a Inglaterra, que subiu para a terceira posição em troca com o Uruguai, que está agora na quarta posição.  
Fonte:Jornal Noticias

Pavilhões do Maxaquene e Estrela: Obras terminam no final do mês

AS obras nos pavilhões do Maxaquene e do Estrela Vermelha terminam no final do mês. A confirmação foi feita por Penalva César, director-adjunto e porta-voz da Comissão Organizadora dos Jogos Africanos.

 

O dirigente afirma que os trabalhos de restauração do parquet de ambos os recintos desportivos decorrem sem sobressaltos. “Temos as atenções centradas nestes trabalhos. No pavilhão do Maxaquene já terminaram as obras junto à entrada que acumulava água e permitia a entrada para o interior do recinto. Fez-se um trabalho de desvio das águas das chuvas. Neste momento os trabalhos decorrem a nível da recolocação do parquet flutuante depois de o piso fixo ter sido afagado”.

 

 

Já no campo dos “alaranjados” decorrem os trabalhos de nivelamento do solo, depois de o parquet ter sido retirado para uma melhor fixação. “O parquet tem de voltar a ser colocado e é fundamental que se dê tempo para secar devidamente, algo que não aconteceu aquando dos Jogos Africanos, motivo pelo qual o parquet levantou logo que começou a ser usado com frequência pelo hóquei em patins”.

 

 

De referir que o Pavilhão do Maxaquene serviu, durante os Jogos Africanos, o basquetebol e o voleibol, enquanto o Estrela Vermelha recebeu os combates de boxe. Mas volvidos menos de um ano após o término da prova (18 Setembro de 2011), estes tiveram de voltar a beneficiar de obras de renovação.
Fonte:Jornal Noticias

Depois de 30 anos de trabalho: David Matusse deixa com amargura o Clube de Gaza

COM uma lágrima no canto do olho, à mistura de orgulho de dever cumprido, mesmo debaixo de enormes dificuldades vividas na colectividade devido a razões de ordem financeira, e material, cerca de 30 anos consecutivos de trabalho árduo, é assim que David Matusse, deixa para trás o Clube de Gaza, sua agremiação de coração, na sequência do seu recente despedimento como técnico principal de futebol, por alegados maus resultados no campeonato provincial da modalidade.

 

 Mas afinal o que esteve efectivamdente por detrás do seu afastamento, depois de tantos anos ao serviço ao Clube de Gaza, primeiro como jogador, e depois como treinador?



David Matusse (DM) - Para ser honesto em relação a este assunto, que de certo modo não me deixou surpreso, tudo tem a ver com  a incubacão de uma crise sem precedentes que se vinha arrastando nesta agremiação, nos últimos 20 anos, com sinais visíveis de problemas de carácter organizacional e financeiro; depois vieram as cheias de 2000 que praticamente deram  um golpe de misericórdia às aspirações de o clube se restabelecer.

 

Ciente dessa realidade, e da ligação moral e histórica com o Clube de Gaza, para o qual contribui na década 80/90 para muitos momentos de glória, que incluem conquistas de vários campeonatos provinciais em épocas em que havia uma grande competitividade, e um período prenhe de jogadores talentosos como Efraime, os irmãos Bobo, Dungo, Hélder, Dinis, Pascoal, apenas para citar alguns exemplos, decidi aceitar dar uma mão como treinador e tudo fazer para que esta histórica colectividade que se evidenciou particularmente na modalidade de futebol desaparecesse, como era vontade de algumas pessoas que até hoje estão neste clube. Não vou revelar nomes, para não ferir susceptibilidades.

 

 

Olha, mesmo fazendo parte do grupo de treinadores mal pagos na alta competição, paradoxalmente o clube foi nos últimos tempos assaltado por gente que nada tem a ver com o desporto, muito menos com paixão pelo clube.São essas pessoas que cobardemente andam a propalar que eu era bem pago, mas que não ganhava campeonatos.  Bem pago se referem ao mísero salário de 10 mil meticais que eu auferia mensalmente, e desembolsado nalgumas vezes com alguma irregularidade. Estou a pagar pela teimosia de ter insistido com a vontade de fazer do futebol a minha única forma de vida. Como consequência continuou a viver numa casa precária, e a depender da ajuda de muitos amigos meus, que nunca me abandonaram ao longo destas 3 décadas dedicadas ao futebol aqui no Clube de Gaza.

 

 

Sem possibilidades de contratação de jogadores doutros quadrantes como se viravam? 



DM - Exactamente devido a esse facto,  fomos obrigados a optar por jogadores locais, e a identificação desses atletas era feita pessoalmente por mim. Saíram das minhas mãos novos talentos, que por falta de condições tiveram de abandonar a colectividade, e porque se aperceberam que o ambiente  não era dos melhores,  encontraram novas e boas oportunidades no Ferroviário de Gaza e no Clube de Chibuto.

 

Estou  a falar concretamente de Jafar, melhor artilheiro no campeonato provincial agora na formação locomotiva da capital de Gaza, e de Lalá, um dos melhores marcadores no Moçambola, agora ao serviço do Chibuto, entre vários num total de 9 atletas. Como exigir resultados a uma equipa de futebol desprovida de órgãos sociais de apoio, sem departamento clínico, sem departamento do futebol, sem patrocinadores, sem campo condigno para a preparação da equipa, numa situação em que só haviam sobejado para amostra eu e o senhor Mansur Daúd.

 

 

 E daqui para frente o que se pode esperar de David Matusse?



DM - Como disse nasci para o futebol, e sempre me preocupei com a minha formação e durante este período de pausa para eu reflectir sobre o meu futuro, pretendo realizar o quarto nível, por forma a sentir-me mais confortável naquilo que transmito.  Hoje em dia, mais do que nunca, o futebol é uma ciência, e nesta profissão de treinador de futebol não se pode inventar nada, sob pena de correr riscos de consequências imprevisíveis. Já fui abordado por alguns clubes para eu prestar a minha contribuição. No devido momento tornarei público esse assunto.

 

 

Sai com alguma mágoa do seu clube de coração. O que se poderá aguardar do seu relacionamento com o clube doravante?



DM - Olha, deixo o Clube de Gaza sem nenhum tipo de ressentimentos, porque ao longo destas 3 décadas fui muito bem tratado, cultivei muitas amizades e aprendi muito. Respeito a decisão soberana tomada pela comissão que agora está a dirigir o clube, sou técnico de futebol com formação. Estou na praça, em nenhum momento posso dizer que não poderei regressar à casa que me fez homem e contribuiu para forjar a minha personalidade, mas, por enquanto, prefiro novos desafios. Neste momento a minha preocupação passa naturalmente por outros horizontes e por novas oportunidades de trabalho. Como disse anteriormente, há muitas promessas em perspectiva. Mais logo se verá.

 

Tenho estado igualmente a receber muita assessoria de amigos meus, para que  o desfecho final sobre as 3 décadas de serviço no clube sejam encerradas sem que para tal se tenha de  recorrer às instituições judiciais. Fui mandado embora de forma pouco correcta, tendo em conta tudo o que fiz pelo clube. Se esqueceram os homens da comissão que sou um ser humano, que necessita do básico para continuar vivo, e cumprir com uma série de obrigações. Esses senhores correram comigo sem se preocuparem com a minha situação salarial, estão a dever-me vários meses de salário. Quando os contacto, mostram-se totalmente desinteressados em resolver este assunto.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Asselam Khan no “Mundial” de Futsal

ASSELAM Khan

ASSELAM Khan, único instrutor moçambicano da FIFA a nível de futsal, vai fazer parte da principal equipa de instrutores no Campeonato Mundial da modalidade agendado para o mês de Outubro próximo, na Tailândia, indicação que considera de muito importante não só para si, mas também para a valorização do nosso país, tanto é que isso demonstra que Moçambique pode aparecer na arena desportiva mundial

 

Até Dezembro do ano passado, Asselam Khan era técnico principal da FIFA, mas depois de ter feito com êxito testes de avaliação, passou à categoria de instrutor mundial da arbitragem do futsal daquele organismo, isto desde 1 de Janeiro do presente ano. Incluindo o nosso compatriota, a FIFA tem 60 instrutores em todo o mundo, dos quais para o “Mundial” da Tailândia foram escolhidos apenas cinco para dirigirem a arbitragem desse campeonato.

 

 

O nosso entrevistado explicou que o trabalho do grupo de cinco instrutores de que ele faz parte no referido campeonato será o de nomear e controlar os árbitros, fazer reuniões técnicas, controlo de erros através de vídeos, entre outras actividades, para que o certame decorra da maneira desejada.

 

 

Portanto, mais do que nunca, o meu sentimento é de muita satisfação porque demonstra que o nosso país, com algum esforço, pode conseguir aparecer na arena desportiva mundial, neste caso do dirigismo e da arbitragem. Em suma, para mim é uma satisfação enorme porque vou representar condignamente o meu país”, disse Asselam Khan. 

 

 

Fazendo uma rápida avaliação do actual estágio do futsal em Moçambique, aquele instrutor da FIFA referiu que desde 2009 a modalidade praticamente parou no país, porém, nos últimos tempos, nota-se alguma evolução.Todavia, Asselam Khan disse haver esforços no sentido de se realizar o campeonato nacional de futsal o mais breve possível.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias