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A SELECÇÃO Nacional de Natação, que se prepara para o Campeonato Africano das Zonas III e IV, que se realiza a partir de amanhã, quarta-feira, até domingo, iniciou o estágio ontem, na Vila Olímpica do Zimpeto, com vista a alcançar boa prestação no evento.
A concentração dos perto de 40 nadadores que constituem a Selecção Nacional tinha o início previamente marcado para a semana passada, mas acabou sofrendo alteração devido a condições logísticas. Os atletas, que vinham cumprindo um treino bidiário aos sábados, estão apostados em alcançar lugares do pódio, que lhes permitam amealhar maior número de medalhas.
O coordenador da selecção, António Branco, disse que o trabalho mais importante foi desenvolvido nos clubes, sendo que o estágio de uma semana visa proporcionar aos atletas uma boa recuperação, com o reforço da capacidade técnica individual.
Entretanto, o combinado nacional ficou completo no mesmo dia marcado para o início do estágio, com a chegada dos seleccionados do Clube Ferroviário da Beira, que é o único expoente de natação fora de Maputo. Os “locomotivas” beirenses vão contribuir com sete atletas, dos quais apenas dois são do sexo feminino.
Trata-se de Nuno Gomes, Arsénio Alberto, Junaid Khan, Slide MBanze e Alan Tamele, em masculinos; Olga Celeste e Melina Here, em femininos.
Os beirenses juntam-se ao grosso modo dos clubes de Maputo, nomeadamente Valdo Lourenço, Valdo João, Érico Cuna, Castro Júnior, Jalik Tavares, Emídio Cuna, Igor Mogne, Weide Rasse, Muino Taquidir, Elton Mangore, Edmilson Banze, Géssica Stagno, Jéssica Cossa, Laila Taquidir, Alline Ibraimo, Jisela Cossa, Sassa Francisco, Justânia Francisco, Gabriela Couane, Raquele Lourenço e Faina Salate (Golfinhos); David Júnior, Fábio Centeio, Allan Bique, Filipe Marrupe e Jannat Bique (Desportivo); Shakil Fakir, Hamilton Massinga e Denilson Costa e Macrina Almoço (Tubarões); e as irmãs Sumeia e Ámira Damão (Ferroviário de Maputo).
TUDO A POSTOS
O presidente da Federação Moçambicana de Natação (FMN), Gilberto Mendes, disse no fim-de-semana que a organização está preparada para a realização do evento, embora alguns constrangimentos em relação aos pagamentos que devem ser feitos ao Fundo de Promoção Desportiva (FPD) pela utilização das infra-estruturas, nomeadamente a própria piscina e a sala para servir os atletas.
“Isto é um paradoxo, porque aquele que nos deve dar dinheiro é que está a cobrar-nos”, lamentou o dirigente.
A SELECÇÃO Nacional de Sub-20 comprometeu seriamente a qualificação para o CAN da Argélia de 2013 ao ser goleado pelo Uganda, por 4-0, em partida da primeira “mão” da primeira eliminatória disputada no último sábado no Estádio Nakivubo War Memorial.
Para anular esta desvantagem, os “Mambinhas” estão obrigados a vencer por 5-0 ou no mínimo triunfar pelo mesmo resultado, da primeira “mão”, de forma a levar a decisão para os penaltes. No entanto, a derrota sofrida pelos comandados de Calton Banze cessa praticamente com o sonho de chegarem ao CAN da Argélia, embora a equipa técnica ainda acredite num milagre.
A GRAAL aguentou-se melhor no desafio contra Académica M vencendo, por 3-2 com os parciais de 25-19, 25-18, 23-25, 20-25 e 15-08, passando a liderar isolado, com cinco pontos, o Campeonato de Voleibol da Cidade de Maputo de seniores femininos.
A Académica M é segunda classificada com quatro pontos, mas viu a surpresa da ronda, a equipa da Aliança, aproximar-se ao bater a Académica B, por 3-1 com os parciais de 18-25, 25-23, 25-17, 25-17.
A vitória mais volumosa da ronda foi obtida pela Maputo Jet’s que triunfou diante da Hotso, por 3-0 com os parciais de 25-18,25-23 e 25-10.
Em masculinos, o jogo mais espectacular da jornada foi protagonizado pela Maputo Jet’s/FPLM Z e Mcel A com vitória da primeira equipa, por 3-2 com os parciais de 25-17, 23-25, 25-12, 26-28, 19-17.
O despique entre Académica M e B resultou num triunfo para a segunda equipa, por 3-1 com os parciais de 21-25, 25-13, 25-19, 25-16.
Noutras partidas, o Banco de Moçambique foi derrotado pela Hulene Sports, por 3-0 com os parciais de 17-25, 14-25, 15-25, enquanto Hotso superou a Mcel B pelo mesmo resultado mas com os parciais 25-14, 25-20, 25-22.
CLASSIFICAÇÃO
MASCULINOS - Hotso e Maputo Jets-FPLM Z com 5 pontos cada, Mcel B, Maputo Jets K, Hulene Sports e Academica B com 3 pontos cada, Mcel A com 2, Academica M e Banco de Moçambique com 0 pontos.
O CHINGALE resistiu ao sufoco do campeão nacional – a Liga Muçulmana - e conseguiu, em casa, um precioso ponto, fruto de um empate sem abertura de contagem, enquanto o Costa do Sol continua com altos e baixos, tendo consentido uma igualdade, no seu reduto, diante da frágil formação do Incomáti.
PRETENDE a nova equipa da Comissão Nacional de Árbitros lançar à ribalta nomes desconhecidos no nosso futebol provavelmente em jeito de preparação da substituição dos nomes sonantes que estão a fazer a sua última época, se calhar também na tentativa de serenar os ânimos exacerbados pelas constantes reclamações dos actores de futebol que vezes sem conta reclamam a actuação dos homens do apito.
Todavia, se a CNAF renovada pensa que os desconhecidos que actuaram um pouco por todo país vão mudar os rumos dos acontecimentos, então não conte com o trio escalado para Vilankulo chefiado por Felisberto José. Merece um valente puxão de orelhas porque empobreceu um jogo que teve todos requintes para oferecer golos de ambas as partes.
Felisberto José poderá ter sido um espectáculo da partida porque manifestou durante o desenrolar dos acontecimentos nas quatro linhas falta de ritmo competitivo saldando a sua actuação em tremedeiras no ajuizamento de lances. Carrega uma grande dose de culpa pela falta de golos no desafio que colocou frente-a-frente os “marlins” de Chiquinho e “locomotivas” do caldeirão do Chiveve, no reduto da primeira equipa.
As palmas vão para a massa associativa da equipa da casa e todos que puxavam pelo VFC, pois comportaram-se a contendo demonstrando o seu grau de maturidade e conter nervos perante aquela pasmaceira do juiz do jogo.
Dois penaltes não assinalados sendo um para cada parte do jogo e um golo mal anulado tudo a favor dos pupilos de Chiquinho Conde escreveram a história do jogo que terminou em nulo. Além destas oportunidades, o Vilankulo FC, que vinha para este jogo de uma pesada derrota frente ao Chibuto, tudo fez para resgatar a sua dignidade ferida.
Chiquinho Conde que não pode reclamar alternativas no seu plantel deu-se ao lixo de dar férias ao defesa Ali Cadre, médios Jorge, Sadique, Felio e Getinho além do jovem internacional Osvaldo, mas mesmo assim as “pedras” trazidas para o rectângulo do jogo corresponderam às expectativas, puxando pelo Ferroviário da Beira que teve muita paciência até conseguir um empate, um bom resultado para os forasteiros que no final do jogo reconheceram a grandeza dos anfitriões.
Na primeira parte, Sergito mandou uma bola à trave aos quinze minutos, cinco minutos surge o tal golo anulado por alegada falta de Roksana. Em resposta, Maninho foge à marcação de Abdul em frente do Simplex não teve arte para fuzilar a baliza desértica, atirando para fora.
A segunda parte começa com uma pressão de 360 graus do Vilankulo, e o Ferroviário recuou tentando fechar todas as linhas de passe. O Vilankulo pressionou pelos flancos, mas não encontrava caminho para o golo.
Entretanto, fruto do flanqueando do reduto recuado dos “locomotivas” da Beira, Yoyo ou Eurico, que jogava bem de costas para baliza, caiu na área e reclama-se penalte, mas o árbitro manda seguir o jogo. Dez minutos depois, Matlhombe manda a bola ao ferro e Novidade também imitou na marcação do canto mandando também o esférico para o ferro.
Na gestão do tempo, pois, ao que tudo indicava o nulo interessava a Mussa Osman, Maninho ainda conseguiu deixar toda defesa para trás, no enfiamento da área do lado direito do seu ataque, sozinho não consegue fazer o cruzamento que se esperava naquela jogada esbanjando deste modo as poucas oportunidades de golo criadas, terminando assim o jogo com o empate a castigar a equipa da casa que tanto procurou o golo.
Felisberto José, árbitro da partida, manifestou gritante falta de ritmo e tranquilidade no seu trabalho. A sua actuação acabou influenciando em grande medida no resultado final do jogo. Exibiu quatro amarelos sendo três para o Ferroviário da Beira e outro para Vilankulo. Exibiu também um vermelho para o Ferroviário da Beira já ao pagar das luzes.
FICHA TÉCNICA
ÁRBITRO: Felisberto José, auxiliado por José Mula, Domingos Isaque. Quarto árbitro: Engino Simões.
VILANKULO FC: Simplex, Belmiro, Abdul, Tcharles e Sergito, Abílio, Sissoko (Gonçalves) Matlhombe, Silvério (Novidade), Tenday (Mauro) e Yoyo.
FERROVIÁRIO DA BEIRA: Roksana, Barigana, Caló, Cufa, Machael (Júnior), Isac, Timbe Mupoga (Carlos), Edmundo, Maninho e Simba (Dgato)
ACÇÃO DISCIPLINA;Cartões amarelos para Roksana, Barigana e Timbe do Ferroviário e Sergito do Vilankulo FC. Vermelho para Isac do Ferroviário da Beira.
Fonte:Jornal Noticias
É verdade. Depois do rebuliço entre o técnico Hilário Manjate e a direcção do Têxtil do Púnguè com a destituição e recondução deste em menos de 24 horas e, muito recentemente, da renúncia do treinador definitivamente, agora coube a vez do conceituado timoneiro, Akil Marcelino entrar para os “fabris” da Manga e calhou que logo no seu primeiro jogo baqueasse no seu reduto diante do Ferroviário de Nampula por 0-1, dando-se assim as más vindas ante uma massa de eufóricos adeptos que só se convenceu da derrota após o apito final do juiz da partida.
Na realidade, os visitantes foram mais esclarecidos durante os 90 minutos, com um futebol clarividente ante um adversário que entrou com um meio-campo bastante apático onde Óscar, muito lento e bastante desarticulado, tinha muitas dificuldades em contrapor o seu adversário. Só a partir do minuto 10 é que os locais conseguiram equilibrar os acontecimentos em campo mas sem acutilância necessária.
Aos 18 minutos o Ferroviário de Nampula chegou ao golo por intermédio de Jerry que se aproveitou bem da má marcação dos defensores beirenses, e depois de ter sido isolado por um companheiro, bateu com classe o guardião Daudo que até tentou fechar-se mas já era tarde.
Os treinados de Akil tentaram correr contra o tempo mas todas as jogadas ofensivas não encontravam uma finalização adequada com Mendes muito longe daquilo a que nos habituou nas últimas temporadas ao serviço do Ferroviário da Beira e, ainda, com Jordão a ser mais sacrificado com o policiamento a que era feito pelos defensores contrários.
Depois do intervalo, os locais entraram com o zimbabweano Stiven no lugar de Obel o que conferiu ao ataque ‘’fabril’’ maior pujança e desdobramento mais rápido já que antes, e durante o primeiro tempo, havia entrado Mauro para o lugar do inoperante Óscar.
Mesmo com as substituições feitas, o Têxtil não encontrava formas capazes de penetrar com eficiência no reduto contrário embora tivesse criado muito perigo e até tenha chutado contra a barra e poste da baliza de David por duas vezes.
Importa ainda referir que os ‘’locomotivas’’ de Nampula chegaram a marcar o segundo golo mas foi anulado por pretensa posição irregular do atacante Sankani tendo mais tarde Jerry proporcionado ao guardião Daudo a melhor defesa da tarde, negando o golo com classe.
O juiz da partida e sua equipa não tiveram problemas na condução da partida.
FICHA TECNICA
ÁRBITROS: Sérgio Lopes, auxiliado por Célio Mugabe e Domingos Maurício. José Oliveira foi o quarto.
Têxtil - Daudo, Mano, Nando, Maninho, Obel (Stiven), Luís, Best, Óscar (Mauro), Michael, Mendes (Mercy) e Jordão.
Fer. de Nampula - David, Rodjass, Kalanga, Osvaldo, Dondo, Hipo, Tchitcho, Jamal (Mitö), Emanuel (Belito), Jerry (Kennedy) e Sankani.
Amarelo para Luís do Têxtil por jogo perigoso.
Fonte:Jornal Noticias