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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Que intolerável mediocridade!

Selecção Nacional feminina de futebol de Sub-20

 

NÃO havia dúvidas de que estávamos perante uma missão impossível, a de inverter o saldo negativo registado pela Selecção Nacional feminina de futebol de Sub-20 diante da sua congénere do Zimbabwe (0-4), no jogo da primeira “mão” de qualificação ao Mundial de Japão, disputado há sensivelmente duas semanas, em Harare.

 

Havia, sim, a crença e esperança de que, no mínimo, seria possível honrar o nome de Moçambique nesta competição, vencendo, mesmo com margem mínima, em casa, no embate da segunda “mão”, realizado na noite de sábado, no Estádio Nacional do Zimpeto.

 

O embate estava inicialmente marcado para as 15.00 horas, no campo da Liga Muçulmana, na Matola, mas acabou sendo projectado para Zimpeto devido à chegada tardia dos árbitros sul-africanos. Pelas mesmas razões, o jogo, que ficou marcado para as 19.30 horas, só arrancou quando eram quase 20.00 horas.

 

Portanto, quem pensou na vitória moçambicana enganou-se redondamente, porque as zimbabweanas vincaram a sua supremacia goleando novamente as nossas meninas, por 3-0, fixando a eliminatória em 7-0. Foi tamanha vergonha e uma mediocridade inadmissível esta a que a nossa selecção foi sujeita em casa.

 

Entretanto, não se pode em nenhum momento atribuir esta vergonhosa prestação moçambicana à chuva que se fez sentir desde o fim da tarde de sábado até à noite adentro porque, nas mesmas circunstâncias, as zimbabweanas conseguiram tirar o melhor proveito e, sobretudo, em terreno alheio. Certo que o relvado ficou alagado e escorregadio, o que tornou o terreno de algum modo impraticável, porque a chuva manteve-se ininterrupta quase durante todo tempo regulamentar, facto que evidenciou algumas poças de águas que travavam o movimento do esférico.

 

Contudo, isto não retira a superioridade das zimbabweanas na abordagem do jogo, facto que lhes permitiu chegar mais vezes à baliza moçambicana, defendida por Felicidade, que foi bastante ingénua nalguns lances que resultaram em golos.

 

 

Obviamente que as zimbabweanas vinham para defender o resultado que, certamente, já lhes tinha garantido a passagem. O objectivo era evitar sofrer golos, por isso jogaram com natural tranquilidade, aproveitando os erros do adversário. Perante as fragilidades que a turma moçambicana ia evidenciando, elas tomaram de assalto o terreno adversário, explorando o contra-ataque e a velocidade dos seus avançados.

 

Mesmo assim, só mais tarde conseguiram os seus intentos, porque as moçambicanas entraram com alguma energia e tentaram a todo custo impor-se, mas não tinham pés para rematar à baliza defendida por Portia, que teve o trabalho facilitado com a excelente actuação da defensiva zimbabweana e porque o combinado nacional não tinha “guerrilheiras” com força suficiente no ataque.

 

Viveu-se, na primeira metade do jogo, uma partida muito disputada a nível do meio-campo, mas com algumas saídas zimbabweanas e remates fora da área. Infelizmente, as investidas moçambicanas morriam à entrada da grande área adversária.

 

Já na segunda parte, notou-se um predomínio das forasteiras que, com a sua pujança física, foram superando a resistência moçambicana em velocidade. Mayo Maggie abriu o activo aos 50 minutos, complicando mais as contas das donas de casa.

 

O desespero tomou conta das moçambicanas, enquanto as zimbabweanas foram gradualmente elevando os níveis de confiança, daí que Makora Rutendo fez o 2-0, aos 60 minutos. A guarda-redes moçambicana ficou parada na esperança de que a bola passaria por cima da barra.

Este duplo golpe já era suficiente para eliminar as esperanças que as meninas tinham, no mínimo, de vencerem a partida, para salvar a honra dos moçambicanos.

 

Pior, porque foram necessários mais cinco minutos para que Bizeki Nomsa fixasse a vitória zimbabweana em 3-0.   

A Selecção Nacional ainda esforçou-se mas sem sucesso, porque as zimbabweanas continuaram a defender-se bem até ao fim.

O árbitro da partida, o sul-africano Daniel Brink, fez bom trabalho.

 

FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: Daniel Brink, auxiliado pela também sul-africana Nobuhle Tsokela e Thulani Sibandze, da Suazilândia.

 

MOÇAMBIQUE – Felicidade Tivane (Sofia Mondlane); Gisela Nhavene, Leonora Monivo, Mariza Gaite, Lúcia Moçambique (Helena da Luz), Aurora Ngale, Berta Victor, Esperança Malate (Delice Assane) e, Laamy Ussene, Cainara Jamal e Tina Samuel (Mércia Muspanhola).

 

ZIMBABWE – Mukucha Portia; Chibanda Eunice, Chirandu Mavis, Chaparangane Elisabeth, Mayo Maggie (Tsunguro Tafadzwa), Jongandi Rhoda, Msipa Emmaculate, Neshomba Rudo, Bhobho Donai, Chasi Faith e Makora Rutendo (Bizeki Nomsa).

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Afrotaças só no dia 10

Liga Muçulmana

A LIGA Muçulmana e o Ferroviário de Maputo terão mais uma semana para prepararem os jogos das Afrotaças, depois de a CAF, organismo gestor do futebol em África, ter alterado as datas da realização das partidas devido aos compromissos das selecções, que na quarta-feira disputaram as eliminatórias de acesso ao CAN-2013.

 

Assim, a Liga e o Ferroviário, que deveriam jogar amanhã, entrarão em campo apenas no dia 10 do mês corrente para defrontarem o Mafunzo de Zanzibar e o Gor Mahia do Quénia, em desafios da segunda “mão” da Liga dos Campeões e Taça CAF, respectivamente.

Entretanto, a equipa “muçulmana” e a turma “locomotiva” já iniciaram a preparação para esses compromissos com sessões diárias baseadas no aprimoramento físico e táctico.

 

O Ferroviário terá, no domingo, uma boa oportunidade para ganhar mais ritmo competitivo, visto que mede forças com o Costa do Sol em jogo da Taça de Honra. Nacir Armando terá a possibilidade de limar mais algumas arestas antes desse compromisso internacional. 

 

Ferroviario de Maputo

As principais baixas nos campeões nacionais continuam a ser o médio Momed Hagi e o avançado Sonito, ambos lesionados com alguma gravidade, sendo certo que falharão a partida com o campeão de Zanzibar, assim como o defesa Miro e o extremo Josimar, estes por não terem sido inscritos a tempo.

 

Já no Ferroviário, apenas Danito Parruque, lesionado já há algum tempo, não deve viajar ao Quénia.

 

Os representantes moçambicanos estão em vantagem na eliminatória depois de terem ganho, há 15 dias, na primeira “mão”. A Liga, campeã nacional, venceu em Zanzibar, por 2-0, enquanto o Ferroviário, vencedor da Taça de Moçambique, goleou, no Estádio Nacional do Zimpeto, o Gor Mahia, por 3-0.

 

De referir que o Mafunzo chega à capital do país na próxima quarta-feira, dois dias depois o Ferroviário segue para o Quénia. 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Desportivo superior em jogo espectacular

Desportivo de Maputo

O TORNEIO Xirico de hóquei em patins arrancou na noite da última quarta-feira com uma excelente propaganda de hóquei em patins protagonizada pelo Desportivo e o Estrela Vermelha, dois gigantes da modalidade.

 
Os “alvi-negros” venceram, por 5-4, mas se fosse possível atribuir vitória aos “alaranjados” seria de bom tom, pois souberam lutar pelo triunfo ao longo de todo o jogo.

O Desportivo fez-se valer da maior experiência dos seus jogadores e teve a calma e serenidade necessárias para gerir a vantagem até ao apito final. Quem se deslocou ao Pavilhão do Estrela Vermelha não terá dado, certamente, por perdido o seu tempo.

 

Na partida seguinte, assistiu-se a uma goleada de 13-1, imposta pelo Ferroviário à Liga Muçulmana. Os “locomotivas”, que já vão habituando o público a estes triunfos arrebatadores, assumiram a liderança com os mesmos pontos que os “alvi-negros”, mas com superioridade no “goal-average” (diferença de golos marcados e sofridos).

 

A segunda jornada realiza-se na próxima quarta-feira com o sensacional desafio entre o Desportivo e o Ferroviário, cujo início está agendado para as 21.00 horas.

 

A anteceder a este “clássico”, Estrela Vermelha e Liga Muçulmana medem forças entre si.

De referir que esta prova disputa-se em três voltas.

 

Antes dos seniores, haverá um jogo de iniciados que se pretende venha a ser o mote para a revitalização e massificação da modalidade a nível das camadas de iniciação.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Apostaremos sempre na transparência e rigor – segundo Alberto Simango Júnior, presidente da LMF, que antevê um melhor Moçambola-2012

Alberto Simango

O PRESIDENTE da Liga Moçambicana de Futebol, Alberto Simango Júnior, reiterou o comprometimento da instituição que dirige na transparência e rigor de modo a conquistar maior credibilidade no seio dos parceiros e, por essa via, atrair mais investimento para o projecto Moçambola.

 

Simango manifestou o sentimento de missão cumprida e antevê uma época melhor comparativamente ao ano passado, em que a LMF registou um défice orçamental nas suas contas, devido à valorização da moeda nacional, que implicou um acréscimo de 300 mil dólares nas necessidades financeiras da LMF. No cômputo geral, a LMF registou um desvio negativo de 22,3 porcento.

 

Mesmo assim, os clubes aplaudiram os esforços da agremiação para a solução dos problemas, o que permitiu que em 2011, embora um ano atípico, fosse cumprido na íntegra o plano de actividades para as quais a direcção se comprometeu.

Na entrevista que se segue, Simango é optimista na solução dos problemas que se apresentam e promete um 2012 melhor.

 

Algumas questões foram colocadas pelos clubes, como casos disciplinares e chegada tardia das equipas, que soluções a LMF espera trazer para estes problemas?

 

Na minha intervenção durante a Assembleia-Geral disse que há situações que não dependem apenas da LMF. Nós fazemos a nossa parte e, por exemplo, quanto ao transporte aéreo, confiamos evidentemente a uma companhia especializada. Em algum momento teve dificuldades operacionais e, como sempre, temos que nos adaptar à realidade do nosso país. Não temos muitos aviões e isso tem complicado a nossa actividade. Mas acredito em melhorias, porque o país acompanha as nossas actividades e conhece as suas necessidades.

 

Quando tomou posse como presidente desta instituição, prometeu a Taça da Liga. Quando será lançada?


 A Taça da Liga é um projecto do qual não vou desistir. Pode acontecer a qualquer momento. Fiz há dias um trabalho com uma empresa e há alguma indicação nesse sentido. Não posso anunciar agora, porque ainda não fechamos. Portanto, é um assunto que está na nossa manga e vamos lutar para a sua concretização, porque se trata de uma componente importante para a rodagem das equipas.

 

Qual é o seu sentimento tendo em conta a posição tomada pelos clubes em relação aos pontos debatidos durante a última assembleia?


 O sentimento é de missão cumprida. Fizemos o que nos foi recomendado. Fomos eleitos para isto e o que na verdade temos que fazer é trabalhar e acreditar neste projecto que é o Moçambola. Continuaremos a redobrar esforços para atrair mais parceiros, de modo a melhorar cada vez mais a gestão do Moçambola. O ano passado foi difícil, mas acredito que 2012 será melhor.

 

 

O que espera de 2012, fazendo uma antevisão daquilo que pode vir a ser o posicionamento dos patrocinadores?


 Espero algo positivo, sobretudo porque o Moçambola já se valorizou bastante como produto. A nossa imagem exterior é boa e demonstramos, cada vez mais, a força que o futebol e a nossa primeira Liga têm. Acho que ficamos mais valorizados em cada momento que as nossas contas são aprovadas. A forma transparente como gerimos a instituição tem igualmente nos credibilizado bastante. É só recordar que fomos auditados por uma auditoria externa e também pelo Tribunal Administrativo e a apreciação feita é positiva. Portanto, não tenho dúvidas que estamos num bom caminho e vamos continuar a lutar para tornar a LMF uma boa imagem e força que ela merece ter.

 

 Quer dizer que espera mais patrocinadores?


Espero sim. Nós estamos a trabalhar nesse sentido, numa estratégia global para inverter esta situação. Vamos envolver mais empresas no projecto, inclusive o nosso parceiro estratégico que é o Governo, para compreender a pertinência e importância que o Moçambola tem na sociedade. Esta é a nossa primeira Liga e estamos num país com muitas carências. Porém, o futebol tem a sua força e nós não podemos negar isso. É por isso que insistimos e o importante é que devemos continuar a defender o rigor e a transparência na forma como abordamos a matéria da gestão e depois prosseguir com a disputa do campeonato sem casos que manchem a prova. Só assim podemos valorizar cada vez mais o nosso produto e obter maior credibilidade, que vai nos permitir atrair mais apoios.

 

 

E qual é a apreciação que faz sobre a época passada?


 A impressão reflectida nos documentos que apresentamos é de que em 2011 tivemos uma das melhores provas da nossa história em termos organizativos e desportivo. Tivemos uma prova estável e sem aqueles grandes escândalos fora de controlo. Podemos afirmar, numa palavra, que a prova decorreu normalmente. Como puderam perceber do nosso relatório de actividades e das demonstrações financeiras, temos feito um esforço possível para tornar a LMF uma instituição respeitadora e cumpridora das regras de gestão estabelecidas por lei e uma organização que persegue altos padrões de desempenho e performance.

 

Estamos preocupados com a receita das transmissões televisivas. É uma receita importante para as contas dos nossos associados, mas não foi coberta na totalidade. Temos intensificado contactos com a TVM para que honre com os seus compromissos e estamos convencidos que o fará dentro do tempo razoável.

 

Quais são os grandes desafios para 2012?


 O principal desafio é tornar o nosso orçamento sustentável. O segundo visa ter uma prova mais competitiva e isso só é possível com a colaboração dos nossos associados. Agradecemos aos nossos sócios por terem aprovado os relatórios de actividades e contas e orçamento para 2012. É um sinal claro de prorrogação e fortificação da confiança que em nós cimentaram há cinco anos. Por isso comprometemo-nos a continuar a trabalhar para honrar o seu bom nome e o da LMF. Prometemos uma Liga saudável e que honra com os seus compromissos.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Dois anos depois: Benfica de Moma regressa às competições

Ismael Mussagy

O SPORT de Moma e Benfica, um clube com alguma tradição no futebol nampulense, onde chegou a ocupar o quarto lugar no Campeonato Provincial local, volta à alta competição depois de dois anos de ausência, devido fundamentalmente a problemas organizacionais e de direcção que abalaram aquela colectividade, sediada a sul da província de Nampula.

 

Recentemente a nossa Reportagem esteve na vila-sede do distrito de Moma, onde conversou com alguns desportistas e amantes do desporto-rei, para dentre várias inquietações procurar saber por que aquela região havia sumido do mapa futebolístico da província de Nampula, tendo em conta que em termos humanos os momenses já provaram ter matéria suficiente para produzir talentos, como aconteceu com jogadores que alcançaram os patamares mais altos do futebol moçambicano.

 

Estamos a falar de Sataca, Adelino, Mbita, Amade Sal, Joaquim Cirizeno, Zélio, os irmãos Santaca entre outros que alguns destes já envergaram as cores da selecção nacional e um par deles no tempo colonial tentaram a sua sorte no estrangeiro, mais concretamente em Portugal.

 

Dentre os desportistas com quem mantivemos um dedo de conversa, está o vice-presidente do Sport de Moma e Benfica, António de Oliveira Bramugy, que disse que a sua equipa regressa ao Campeonato Provincial de Futebol de Nampula, “O Nampulense 2012”, com os olhos postos na conquista do prestígio que já teve e que por motivos alheios à vontade dos sócios e simpatizantes da colectividade encarnada ficou de alguma forma ofuscado nos últimos dois anos.

 

Já nos filiámos na Associação Provincial de Futebol de Nampula e agora estamos no processo de inscrição dos nossos jogadores e notificámos as entidades competentes para o efeito para na próxima semana virem vistoriar o nosso campo. Moma foi sempre e será celeiro de jogadores talentosos para este país e nós estamos comprometidos com essa causa”, anotou António Bramugy.

 

Num outro desenvolvimento, o vice-presidente do Benfica de Moma, apesar de reconhecer as dificuldades que a sua equipa enfrenta para competir em pé de igualdade com os chamados grandes da província de Nampula, compromete-se a honrar com os compromissos que assumiu que são de chegar à final da prova, mesmo que ela seja onerosa.

 

As figuras que temos aqui na direcção do nosso clube nunca vão permitir que desistamos do campeonato no meio da prova, porque isso seria uma grande vergonha para o distrito”, garantiu António de Oliveira Bramugy.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Académica vitoriosa

voleibol

ACADÉMICA, em masculinos e femininos, não esteve para meias medidas e conquistou a Supertaça de Voleibol, prova levada a cabo pela primeira vez pela Associação da Cidade de Maputo da modalidade (AVCM).

 

Em masculinos, Académica B, vencedora da Taça Maputo, defrontou Maputo Jet’s, campeã da cidade, tendo vencido os dois primeiros jogos por 3-0 e 3-0, evitando desta forma um terceiro desafio do “play-off”.

 

Em femininos, Académica, campeã da cidade, também arrumou com dois triunfos consecutivos (3-1 e 3-0) Fire Ladies, vencedor da Taça Maputo.

As equipas dos “estudantes” iniciam, desta forma, em grande estilo a época 2012. A entrega dos troféus esta agendada para sábado, dia em que começa o Torneio de Abertura.

 

O vencedor, em juniores masculinos, foi o Hotso, que bateu Hulene Sports por 3-2, numa grande partida de voleibol.

Hulene Sports redimiu-se em juvenis masculinos com um triunfo, bastante suado, sobre mcel por 3-2.

 

Já em juvenis femininos, GRAAL conquistou a Supertaça, beneficiando da falta de comparência de Maputo Jet’s/FPLM.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Títulos nacionais ficaram no centro

oitava edição do Campeonato Nacional de Corta Mato

FERROVIÁRIO da Beira e Sport Clube do Chimoio conquistaram, fim-de-semana em Tete, os Campeonatos Nacionais de Corta-Mato, em seniores masculinos e femininos, respectivamente.

 

Os beirenses, embora não tenham conseguido ter um atleta no primeiro lugar, mostraram-se superiores em termos de regularidade, factor de grande peso em prova do género. Assim, Titosse Taimo foi o que deu maior contributo, ao se classificar em segundo lugar, após percorrer a distância de 12 quilómetros em 40.39,50 minutos.

 

Os outros atletas do Ferroviário da Beira em prova foram Augusto António (5° lugar), Samuel Ibraimo (7°) e Joaquim Jechua (11°).  Um total de quatro corredores que, somando a prestação de cada um, amealhou os pontos necessários para tornarem os “locomotivas” em novos reis do corta-mato nacional.

 

Individualmente, a competição foi ganha por Flávio Seholhe, do Matchedje, com a marca de 40.08,77 minutos, feito insuficiente para dar o título ao seu clube, devido à fraca participação dos “militares”.

 

Em femininos, o Sport Clube do Chimoio perdeu, a nível individual, a primeira posição para Sina Jaime, do Clube Maratona do Maputo, com a marca de 33.45,46 minutos, no entanto, destacou-se pela regularidade. Amélia Domingos e Joana César ocuparam o segundo e o terceiro lugares, respectivamente, com o tempo de 36.18 e 37.10,56 minutos, percorrendo uma distância de oito quilómetros. Ambas foram preponderantes para o triunfo da equipa de Manica.  

 

Os “Nacionais” de juniores foram ganhos pelo Ferroviário da Beira, em masculinos, e Abílio Antunes, em femininos.

 

Os beirenses conquistaram a prova sem ter um atleta no pódio, mas tiveram quatro atletas na zona de pontuação. Fausto Cardoso, quarto classificado, foi o melhor. António Nhama e Custódio Francisco, na quinta e sexta posições, estiveram igualmente em evidência.

A nível individual, a prova foi conquistada por Constantino Lovani, do Clube de Tete, com o tempo de 21.42,62 minutos, numa distância de oito quilómetros.

Já em femininos, Abílio Antunes arrasou ao ver três atletas subirem ao pódio. Inácia Jechua ficou em primeiro, estabelecendo a marca de 19.42,65 minutos; Saliete António em segundo (21.07,50); e Fátima de Sousa (21.34,16). Esta prova foi feita em seis quilómetros.

 

Os juvenis, num percurso de três quilómetros, foram dominados por Liga Muçulmana, em masculinos, e EPC Ngungunhane, em femininos.

À semelhança da Abílio Antunes, a EPC Ngungunhane esteve implacável, tendo também colocado três atletas nas primeiras posições: 1ª Dulce Adriano (5.00,38 minutos); 2ª Paciência Domingos (5.18,37) e 3ª Janet Guift (5.35,09).

 

Em masculinos, numa distância de quatro quilómetros, Liga Muçulmana exibiu-se a contendo, ao ver dois atletas seus, nomeadamente Raul João (6.56,24 minutos) e Arlindo António (6.58,25) cortarem a meta na primeira e segunda posições, respectivamente. Com estes triunfos, a turma “muçulmana” conquistou o título de forma incontestável.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Iñak na Espanha e Horácio no Ferroviário

A NOVA época da bola-ao-cesto na capital do país abre hoje, dia 1 de Março, segundo comunicou a Associação de Basquetebol da Cidade do Maputo.

 

No entanto, enquanto as competições verdadeiramente ditas não começam, as movimentações nos clubes, num processo que abrange treinadores e jogadores, vão dando corpo à preparação do ano de 2012, que, para a Federação, poderá ser caracterizado por eventos internacionais de grande nível.

 

Os treinadores dos vizinhos e rivais Maxaquene e Desportivo fazem notícia hoje, com o facto de Iñak Garcia ter regressado ao seu país, Espanha, mas… temporariamente, enquanto Horácio Martins, que nos últimos anos, apesar de ter uma equipa de sonho, não conseguiu conquistar o título nacional nos “alvi-negros”, está de saída para o Ferroviário, curiosamente, o novo campeão.

 

Após ter levado os “tricolores” à Supertaça Compal, em Angola, Iñak Garcia voltou ao Maputo e praticamente já nem teve tempo para ficar. Viajou para Espanha, com a finalidade de, segundo o próprio nos relevou, concluir a sua formação superior em Engenharia Informática. Especificamente, o “mister”, que no futebol é adepto confesso do Real Madrid, vai defender a sua tese, devendo nos próximos meses possuir já o diploma.

 

Mas, com o Maxaquene, desta vez o projecto já é mais ambicioso e com um horizonte temporal mais lato. Segundo o acordado entre as partes, o técnico espanhol treinará os “tricolores”, permanentemente, durante as próximas duas temporadas, uma vez que o Maxaquene pretende relançar o seu nome no panorama continental, facto que passa, primeiro, pela conquista do título nacional.

 

Até aqui, Iñak Garcia era convidado pelo Maxaquene apenas para a Liga Nacional de Basquetebol, que ganhou em 2009 e 2010. Porém, doravante, estará com a equipa desde o início da época, disputando com ela todas as provas da cidade. Este ano, está previsto que se junte aos seus pupilos em Junho, após a conclusão da sua formação académica.

 

David Canivete

Mas, para a concretização do desafio que lhe é colocado pelo clube, o espanhol impôs também algumas condições relativamente ao reforço da equipa. São quatro os nomes que Iñak Garcia não abre mão: Custódio Muchate, do Ferroviário de Maputo, Igor Matavele, do Desportivo, Sérgio Macuácua e Armando Baptista, do Ferroviário da Beira. Aliás, à excepção dos “alvi-negro”, os outros três fizeram parte da formação “tricolor” na recente Supertaça Compal, naquilo que foi descrito como sendo já a sua pré-integração no Maxaquene, de modo a familiarizarem-se atempadamente aos seus novos colegas.

 

Em relação ao Desportivo, é verdade que irá ganhar uma unidade de excelente valia, com o regresso de Portugal de Augusto Matos, mas perderá Horácio Martins, o técnico cuja mácula, nos últimos anos, se prende com o facto de não ter conseguido ser campeão nacional e proporcionar essa distinção a uma geração de jogadores que estão a marcar o Desportivo de forma muito particular.

 

Aliás, basta referir o caso específico do ano transacto, em que o Desportivo, com talentosos jogadores como Igor Matavele, Pio Matos Júnior, David Canivete Júnior, Augusto Matos – este depois seguiu para o Barcelos, de Portugal – e Amarildo Matos, convenceu “todo o mundo” de que seria campeão, mas, na hora da verdade, baqueou frente ao Ferroviário.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Empate com sabor a triunfo

Mambas

MAIS uma vez, os “Mambas” passaram com distinção em Dar-es-Salaam. Ontem, na primeira “mão da segunda pré-eliminatória de apuramento para o CAN África do Sul-2013, empataram 1-1 com a Tanzania, após terem aberto o marcador aos 23 minutos, por intermédio do jovem Clésio, a nova coqueluche do nosso futebol.

 

Depois de na campanha para o Campeonato Africano das Nações Gana-2008, os tanzanianos terem-se rendido à selecção moçambicana, em face da derrota por uma bola sem resposta, ontem, voltaram a ter motivos para não festejar. A igualdade a uma bola cheira perfeitamente a triunfo para os “Mambas”, considerando o facto de ter acontecido em terreno adverso, perante uma equipa e um público que infernizaram os nossos jogadores até ao derradeiro apito do árbitro.

 

Embora o início tenha sido caracterizado por um certo domínio dos donos da casa, ávidos de resolver a contenda ainda no princípio, os moçambicanos conseguiram travar o ímpeto contrário, tapando as linhas de passe e, desse modo, evitar que os tanzanianos ganhassem o maior quinhão de espaço na área de rigor.

 

Equilibrados os pratos da balança, os “Mambas” partiram para a frente ofensiva de uma forma mais destemida, facto que lhes permitiu ter um certo controlo dos acontecimentos e até alguma ascendência atacante. O seu futebol fluído, com Dominguez como chave de todas as situações na zona nevrálgica, acabou sendo bem sucedido. Aos 23 minutos, com a sua já bem conhecida acutilância, Clésio fez o que melhor tem sabido fazer nos grandes embates: atirar a contar.

 

Festa rija nas hostes moçambicanas, com particular ênfase na bancada preenchida pelos nossos compatriotas, que se dirigiram em peso ao Estádio Nacional de Dar-es-Salaam, com a finalidade de assistirem “in loco” e apoiar a selecção nacional. Sem dúvida alguma, o golo surgiu no melhor momento dos pupilos de Gert Engels, que fizeram jus a uma exibição que nessa altura praticamente calou os tanzanianos.

 

No entanto, nas quatro linhas, feridos no seu orgulho de anfitriões, os tanzanianos partiram para uma pressão exercida a toda a largura do campo, oferecendo pouco espaço de manobra à turma contrária, que, sem estar exactamente a defender, viu-se obrigada a reduzir a sua área de actuação do ponto de vista de ataque.

 

E o prémio para os visitados foi o tento da igualdade, apontado pelo capitão Chadraque, aos 42 minutos.

O segundo tempo foi repartido, porém, com a maior posse de bola a pertencer aos tanzanianos, inclusive também no capítulo dos remates e de oportunidades flagrantes de golo, com o guarda-redes Kampango a ser um verdadeiro herói, ao protagonizar grandes defesas e, desse modo, manter o empate, um resultado que abre boas perspectivas para a nossa selecção no desafio da segunda “mão, em Junho, na capital moçambicana.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Liga e Ferroviário na semana decisiva

Liga Muçulmana

LIGA Muçulmana e Ferroviário do Maputo, representantes nacionais nas competições africanas de futebol, decidem sábado o seu destino, com ambos em situação privilegiada de seguir em frente, nomeadamente na Liga na Liga dos Campeões e na Taça CAF.

 

Os campeões nacionais preparam a recepção, no seu campo, ao Mafunzo de Zanzibar, que vem ao Maputo com a difícil missão de anular o 2-0 da primeira “mão”, no seu solo. Nesta altura, a principal preocupação de Artur Semedo são as lesões de Momed Hagi e Sonito, dois jogadores fundamentais na equipa e que vão falhar o jogo de sábado, tal como aconteceu há cerca de 15 dias em Zanzibar.

 

Aliás, para além desta dupla, os “muçulmanos” não poderão contar com os préstimos de Miro e Josimar, por não terem sido inscritos a tempo. No entanto, caso a Liga confirme o seu favoritismo e se apure para os dezasseis-avos-de-final, os dois elementos poderão ser incluídos, na reabertura das inscrições, podendo, desta forma, darem o seu contributo frente ao Dynamos do Zimbabwe.

 

A turma “muçulmana” treina até amanhã, com sessões baseadas no aprimoramento táctico. Igualmente amanhã, o Mafunzo, que chega hoje ao Maputo, faz o habitual treino de adaptação ao relvado da Liga.

 

Nacir Armando o segundo da esquerda pra direita

Enquanto isto, o Ferroviário segue amanhã para Nairobi, onde vai defrontar o Gor Mahia. O triunfo em casa por três bolas a zero dá aos “locomotivas” algum conforto, mas não se pode embandeirar em arco.  Consciente disso, a equipa tem vindo a poupar da Taça de Honra algumas das suas principais unidades, casos de Clésio, Chico e Rachid.

 

As atenções do “staff” técnico, liderado por Nacir Armado, estão focalizadas, ao longo da  semana, no modelo táctico que permita aos “locomotivas” aguentar a pressão, não só do Gor Mahia como também dos seus adeptos, que certamente estarão em peso no “Nairobi City Stadium”.

 

A altitude é outro factor que joga contra o Ferroviário, com este a procurar acautelar-se. Assim, uma das medidas tomadas, para minimizar este aspecto negativo, é permanecer menos tempo possível no Quénia, motivo pelo qual a viagem só acontece amanhã, portanto, um dia antes do jogo.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

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