Falando ontem na cerimónia da sua apresentação pública e que culminou com a assinatura do contrato que o liga novamente aos “alvi-negros”, Dário Monteiro disse que foi sempre seu desejo terminar a carreira no Desportivo, entanto que clube que o projectou para grandes voos no futebol.

Anotou que desde a época passada que pretendia regressar a casa, mas, infelizmente, não aconteceu. Contou que foi no culminar de uma conversa com o presidente do clube, Michel Grispos, que o seu desejo se acabou concretizando, ajuntando que se trata do último ano da sua carreira.

Porém, não colocou de fora a hipótese de continuar a jogar por mais uma época, caso a direcção do Desportivo manifeste tal desejo.

O ex-artilheiro dos “Mambas” prometeu muita garra na luta pelos melhores resultados. “Vou procurar ganhar em cada treino e em cada jogo. Como sempre, vou continuar a preservar a minha ambição, personalidade e o meu carácter”, realçou.

Por seu turno, o vice-presidente para a área desportiva dos “alvi-negros”, Adelino Chirindza, disse que o Desportivo se sente honrado com o regresso de Dário, na qualidade de um atleta que o clube lançou pelo mundo fora.

“É um jogador que pode ingressar em qualquer clube do Moçambola, pelo que é uma honra tê-lo de volta. Desde que regressou ao país, sempre o desejamos e sentimos que isto vai encher de orgulho os nossos adeptos e simpatizantes. Esperamos que faça o melhor de si e aquilo a que sempre nos habituou”, referiu Chirindza, ajuntando que o plantel continua aberto até ao início do Moçambola.

Fonte:Jornal Noticias

Ontem, no frente-a-frente entre as duas melhores formações moçambicanas de basquetebol sénior feminino, Liga Muçulmana derrotou A Politécnica pela marca de 64-55, numa partida essencialmente equilibrada e seguida com muito interesse pelos espectadores que estiveram no Pavilhão do Desportivo, desta vez em maior número comparativamente aos dois dias anteriores.

Por aquilo que se viu, as equipas de Nazir Salé e Miguel Guambe estão uma para a outra e, embora se registe algum ascendente das “muçulmanas”, dificilmente se pode dizer com propriedade quem será o vencedor deste campeonato. Este facto – e ainda bem – concorre para que os “play-off” sejam rodeados de uma grande expectativa, o que por si só dignifica a prova.

Pena é que os apaniguados da rede social antibasquetebol, sem vergonha, estejam a agigantar-se numa mobilização contra a realização do campeonato e apelo ao boicote aos jogos, sob pretextos infames. E o mais caricato é que alguns deles já foram dirigentes da federação, treinadores da selecção e pessoas realmente identificadas com a modalidade, não se compreendendo, por isso, a razão desse seu “matsanguismo”, isto é, tudo o que vem do poder não presta.

Mas, para os que pretendem deliciar-se com o “play-off” entre Liga Muçulmana e A Politécnica, o primeiro embate está marcado para amanhã, às 19.00 horas, no pavilhão do Desportivo.

Fonte:Jornal Noticias

A ronda abre às 14:00 horas, com o Desportivo a bater-se com o Chibuto, em jogo do Grupo “A”. À turma gazense basta um empate para garantir o lugar na final, visto que ficou em posição privilegiada depois de bater o Maxaquene, com quem partilha o primeiro lugar e com vantagem de possuir um jogo a menos, enquanto os “tricolores” já cumpriram a totalidade dos seu embates nesta fase. Já os “alvi-negros”, que ainda não pontuaram, para seguir em frente têm de, obrigatoriamente, vencer por uma diferença mínima de dois golos.

O desafio seguinte tem início previsto para 16:00 horas e conta para o Grupo “B”. A Liga Muçulmana, à semelhança do Chibuto, só precisa de empatar para estar na final. Mas, do outro lado, estará um Vilankulo que também quer estar na final, mas, para tal, precisar de ganhar.

Faz ainda parte deste grupo o Incomáti, já sem chances de apuramento e com o calendário cumprido.

Na primeira jornada, recorde-se, a turma da vila de Xinavane foi derrotada pela Liga por uma bola sem resposta e, na segunda, empatou com Vilankulo a zero golos.

Fonte:Jornal Noticias

Na ronda inaugural, “alvi-negros” e “locomotivas” venceram Liga Muçulmana e Estrela Vermelha, respectivamente, por isso, partem para este despique em igualdade pontual (três). Perante este cenário, espera-se um jogo de fortes emoções e muito renhido, até porque o vencedor poderá ser, consequentemente, o vencedor do torneio.

Na equipa “alvi-negra”, realce para o regresso do guarda-redes Arnaldo Queiroz, ausente do primeiro jogo. Do lado “locomotiva”, todo o núcleo forte também está a postos para o primeiro clássico da temporada.

A anteceder esta partida, Estrela Vermelha e Liga Muçulmana defrontam-se a partir as 20:00 horas. Ambas as formações procuram a primeira vitória, depois de terem saído derrotadas na ronda inaugural.

Fonte:Jornal Noticias

A decisão, cujo problema suscitou vários comentários e críticas dos dirigentes desportivos da região, foi anunciada no passado fim-de-semana, na sessão ordinária da Assembleia-Geral da Associação Provincial de Futebol de Nampula (APFN).

O presidente daquela associação, Tomás Narciso, disse que a violência nos campos de futebol de Nampula tem atingido contornos preocupantes em cada campeonato provincial, daí que exige uma reflexão profunda por parte dos dirigentes dos clubes, com vista a acabar com este mal que, não só mancha o futebol, como também contribui para o seu fraco desenvolvimento e competitividade.

“É um problema preocupante. Por isso, os clubes devem interagir com os seus sócios e adeptos. É preciso fazer um trabalho profundo de mobilização e consciencialização sobre a necessidade de combatermos esta situação nos nossos campos de futebol”, salientou Tomás Narciso.

Como que a partilhar as palavras do presidente da APFN, alguns dirigentes dos clubes que intervieram na reunião disseram que farão tudo o que estiver ao seu alcance no sentido de, este ano, não se registarem cenas de violência.

A directora provincial da Juventude e Desportos, Ângela Reane, que esteve no encontro, disse que o Governo de Nampula tomou algumas medidas para pôr cobro a esta situação, as quais passam pela realização de um trabalho profundo de sensibilização na base, contando também com o envolvimento dos administradores distritais, que devem acompanhar de perto o decurso do campeonato provincial, uma vez provado que a Polícia sozinha não consegue combatê-la.

Segundo ela, o facto de alguns campos se situarem junto de barracas ou bares e outros não vedados e a ganância de ganhar jogos constituem alguns dos factores da ocorrência de pancadarias nos recintos desportivos de Nampula.

Entretanto, no encontro foi decidido que o campeonato provincial de futebol de 2012 começa no mês de Abril, estando, neste momento, a decorrer a inscrição dos 16 clubes que nele vão participar. A prova vai decorrer em moldes das épocas anteriores, isto é, em três zonas.

A primeira zona agrupa as equipas de Nacala-Porto, Monapo e Ilha de Moçambique; a segunda é disputada pelas formações da cidade de Nampula, enquanto a terceira reúne os clubes de Angoche, Mogovolas e Moma.

Além de debater os problemas de que enferma o futebol nampulense, a sessão ordinária da Assembleia-Geral da Associação Provincial de Futebol de Nampula debruçou-se também sobre o figurino do campeonato provincial, relatório de actividades, formação e preenchimento de vagas naquele organismo.

Fonte:Jornal Noticias