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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Homenagem a Nelinho: Como é bonito ter amigos…

Nelinho de costas

DESDE a geração de Miguel dos Santos, já retirada dos relvados há mais de duas décadas, até à de jogadores como Dário Monteiro, ainda no activo, foi um entrelaçamento ímpar dos mais sonantes nomes do nosso futebol, tendo como denominador comum prestar uma merecida e justa homenagem a um colega que ao longo da sua carreira não somente foi um excelente jogador como também uma pessoa correcta nas mais variadas vertentes humanas.

 

Todos quiseram estar presentes, porque realmente era importante estar. Todos quiseram jogar, porque dessa forma contribuíam com o melhor daquilo que lhes projectou na ribalta para a despedida das quatro linhas de um futebolista por todos admirado. Enfim, todos quiseram falar, porque de facto se impunha falar e com as suas palavras enaltecer os feitos de um meio-campista com uma arte rara e cuja forma de jogar maravilhava a vista de todos.

 

 

Pois, foi assim na tarde de sábado, no campo da Liga Muçulmana, num memorável concerto de “estrelas” com o objectivo de homenagear Nelinho, que no culminar de uma carreira muitíssimo bem sucedida pendura as “chuteiras” e vai, doravante, abraçar a carreira de treinador.

 

 

Dário Hamide, homem do futebol que acompanha os “Mambas” em todas as deslocações, amigo de jogadores e de todos quantos se identificam, no bom sentido, com esta modalidade das massas, foi quem teve a iniciativa e deitou as mãos à obra. Convidou um sem número de craques e todos pronta e incondicionalmente acederam, mostrando que efectivamente são amigos de Nelinho. Colegas no Desportivo, onde foi campeão duas vezes; colegas no Costa do Sol, onde igualmente conquistou o título em duas ocasiões; colegas na selecção, adversários e muitos outros se juntaram neste aplaudido evento.

 

 

Enumerar a todos pode ser difícil, mas vejamos a rica lista de craques que não se intitulam amigos de Nelinho, mas realmente o são e o demonstraram nesta homenagem: Miguel dos Santos, Chiquinho Conde, Tico-Tico, Nana, Ali Hassan, Dário Monteiro, Nacir Armando, João Chissano, Mano-Mano, Tomás Inguana, Zé Bernardo, Sérgio Faife Matsolo, Gonçalves Fumo, Avelino, Cláudio Tonetti, Luisinho, Chandó, Tonecas, Fala-Fala, Bobo, Arão Chilaúle, Adino e Tembe.

 

 

Mas também estiveram outros que, não sendo exactamente grandes futebolistas, também não são de todo desconhecidos, como são os casos do próprio organizador do evento, Dário Hamide, Cuca, Castelo, Paulão, Celso Correia, Bruno Morgado, Faruk Sidat, Lilás, para não falar de dois ilustres presidentes: Arão Nhancale, do Município da Matola, e Feizal Sidat, da Federação Moçambicana de Futebol. Um músico, Zico, dos melhores da praça, jogou e… cantou.

 

 

Porque jogadores de futebol rimam com jogo de futebol, assistimos a uma partida em que, essencialmente, serviu para recordar os bons velhos tempos daquela “malta” toda e, como muito bem disse Zé Bernardo, quem sabe não desaprende, daí que foram 90 minutos agradáveis de se presenciar e com o público a deliciar-se daquele luxuoso prato servido no relvado da Liga Muçulmana.

 

 

O resultado? Bom, era o que menos interessava, no entanto, para a história ficou a vitória da equipa dos Amigos de Dário Hamide sobre os Amigos de Nelinho por 6-4. Pelos vencedores, marcaram Chiquinho Conde (dois), Nana, Faruk Sidat, Bruno Morgado e Gonçalves Fumo, enquanto Tomás Inguana, Avelino, Fala-Fala s Castelo assinaram os tentos dos derrotados.

 

 

No final, foi entregue um troféu ao homenageado, que se fazia acompanhar pela esposa, filhos, pai e irmão. Refira-se que todas as camisolas do jogo ostentavam o número 6, o mítico 6 de toda a carreira de Nelinho, concluída no Ferroviário de Nampula.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Grande A Politécnica!

A Politécnica

A NOITE de quarta-feira, no Pavilhão dos Desportos da Beira, foi de coroação da grande A Politécnica, mostrando que a formação na bola-ao-cesto é de facto uma realidade no clube. Os “universitários” levaram tudo nos Campeonatos Nacionais de Basquetebol de Juniores, conquistando o título tanto em masculinos como em femininos.

 

 

Ao cabo de uma competição caracterizada por multa luta e com a particularidade de ter contado com um número recorde de equipas (onze), A Politécnica, em masculinos, fez jus ao seu estatuto de favorito, tendo na grande final derrotado Ferroviário de Maputo pela marca de 77-68.

 

Tratou-se de uma partida bastante agradável, com um empenho sem reservas por parte dos jogadores de ambos os times, mas com os “universitários” sempre na mó de cima, justificando plenamente o triunfo.

 

A final foi antecedida de um outro jogo de excelente nível técnico e com a incerteza quanto ao seu desfecho a reinar. Frente-a-frente estiveram Costa do Sol e Ferroviário de Nampula, com os “canarinhos” a ganharem por 101-92.

Noutros desafios da derradeira jornada, Ferroviário da Beira bateu Atlético de Gondola por 59-49 e Soprotecção levou de vencida Desportivo da Beira pela marca de 61-41.

 

 

A classificação final ficou assim ordenada: 1º A Politécnica, 2º Ferroviário de Maputo, 3º Costa do Sol, 4º Ferroviário de Nampula, 5º Ferroviário da Beira, 6º Atlético de Gondola, 7º Soprotecção, 8º Desportivo da Beira, 9º Jos-soal de Chimoio, 10º Golfinhos de Tete, 11º Afanados da Beira.

 


Em relação aos femininos, o campeonato foi também conquistado pela A Politécnica, que na derradeira ronda levou de vencida Soprotecção por 100-44, enquanto, entre as duas formações de Chimoio, Abílio Antunes bateu Jos-soal pela marca de 55-30.

 

 

Classificação final: 1º A Politécnica 10 pontos, 2º Ferroviário da Beira nove, 3º Soprotecção sete, 4º Desportivo de Maputo sete, 5º Abílio Antunes seis, 6º Jos-soal seis.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

“Catedral” vive emoções da bola-ao-cesto feminina

JÁ se sabe – aliás, pode-se dizer que é um hábito indissociável nos últimos tempos – que quando chega a vez dos Campeonatos Nacionais de Basquetebol em Seniores a “catedral” fervilha de verdade. Pois, as emoções da bola-ao-cesto, em tons femininos, começam a ser vividos a amanhã, apesar do número diminuto de equipas participantes.

 

A sempre aliciante época dos Campeonatos Nacionais de Basquetebol chega ao fim depois de as provas disputadas terem proporcionado uma competição fora de série e um excelente convívio entre os participantes, com particular realce para as camadas inferiores. Na capital do país, a Liga de seniores masculinos conheceu uma ponta final de grande nível e a coroação de um novo rei, o Ferroviário de Maputo, que havia sido arredado do trono durante duas temporadas pelo Maxaquene.

 

 

Em Tete, juntaram-se os juvenis, num evento que teve o condão de emprestar à cidade alguma alegria, até porque calhou na altura das férias escolares e os estudantes locais tiveram assim mais um elemento importante e salutar para a sua diversão. Maxaquene, em masculinos, e Ferroviário da Beira, em femininos, foram os vencedores.

 

 

Cumprida, até quarta-feira, a etapa dos juniores, no Chiveve, segue a partir de amanhã o Campeonato Nacional de Seniores Femininos, transferido de Quelimane para Maputo, devido à não confirmação atempada das formações participantes. Embora se conte apenas com a presença de quatro equipas, designadamente Liga Muçulmana, A Politécnica, da capital do país, Tetenses e Soprotecção de Quelimane, espera-se que, do ponto de vista competitivo, o campeonato seja agradável.

 

 

De acordo com o previsto, a prova será disputada no sistema de todos contra todos, em duas voltas. À partida, o favoritismo da Liga Muçulmana é inquestionável, ou não fosse a turma de Nazir Salé uma constelação de estrelas que dão pelos nomes de Anabela Cossa, Deolinda Ngulela, Valerdina Manhonga, Leia Dongue, Ruth Muianga, Filomena Micato, Inguivilde Mucaro, Cátia Halar e Odélia Mafanela.

 

 

Entretanto, a despeito de a luta ter sido praticamente desigual ao longo do Campeonato da Cidade de Maputo, espera-se que A Politécnica se esmere e ofereça réplica às “muçulmanas”, tanto é que estamos perante uma prova mais aliciante, em virtude de o seu vencedor se qualificar para as competições africanas. Ana Flávia Azinheira, com toda a sua experiência, é a pedra sobre a qual residem as esperanças das “universitárias”.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Sucesso do Chibuto depende dos gazenses - segundo Simão Cossa, presidente do clube

Simão Cossa

EM jeito de suspiro, Simão Cossa, presidente do Clube do Chibuto, disse que o sucesso da equipa no Moçambola não depende exclusivamente de si, entanto que pessoa que projectou o conjunto para a alta competição, mas também do Governo e do empresariado locas, isto porque o Chibuto, como representante da província na maior prova futebolística nacional, passa ser a formação de todos os gazenses.

 

Simão Cossa lamenta a falta de solidariedade da maior parte dos empresariado local, apontando que as respostas aos apelos da Direcção do clube continuam escassas. Segundo contou, apenas a empresa Transportes Lalgy, na pessoa do seu proprietário, Luís Lalgy, reagiu positivamente, assegurando a compra de parte da publicidade no equipamento, num negócio que envolve 200 mil meticais/mês.

 

Entre os objectivos imediatos, destacam-se o melhoramento do campo e dos balneários, em resposta à recomendação da Liga Moçambicana de Futebol. Um outro imperativo é a criação de um centro estágio para os jogadores.

 

 

Para Cossa, estes são os desafios que se colocam e que são indispensáveis para a materialização dos objectivos que se perseguem. “Estas são as nossas apostas. O local de acomodação dos jogadores existe, apenas precisa de ser melhorado. Peço aos empresários de Chibuto para darem o seu contributo, porque a fase em que a equipa se encontra requer maior associativismo. Eu já teria desistido, se não fosse o apelo do senhor Luís Lalgy, que assegurou algum apoio à equipa”, referiu.

 

 

Futebol não é feito só de apoio moral

 


O presidente do Chibuto lamenta o facto de circularem informações dando conta de que o Governo gazense alocou 400 mil meticais em apoio ao clube. Cossa confirma ter havido uma promessa do Governo distrital para a disponibilização de 375 mil meticais destinados às obras de melhoramento do campo.

 

 

Segundo ele, o futebol não depende de apoio moral, mas sim de acções concretas. “Interessa-nos jogar em casa para conseguir alguma receita, de modo a minimizar as despesas de participação no Moçambola. Estou a fazer esforço para que o campo seja aprovado pela LMF. Mas, sozinho não posso conseguir resolver tudo o que se requer fazer. Peço mais apoio ao Governo. O valor disponibilizado é uma gota no oceano. Só com os salários dos atletas devem ser assegurados, mensalmente, 400 mil meticais”, explicou.

 

Questionado se tinha alguma noção do peso dos encargos da alta competição quando apostou em levar o Chibuto ao Moçambola, Cossa elucidou que o seu objectivo era de apenas dar prosseguimento ao trabalho iniciado pelos fundadores do Chibuto.

 

 

Estou a dar continuidade ao projecto iniciados pelos meus avós e tios, alguns dos quais jogaram pelo Chibuto. Quando fui eleito presidente apostei em levar a equipa ao Moçambola, projectando a província ao maior convívio futebolístico nacional, mas com esperança de que o empresariado local e o Governo fossem dar o seu apoio. A equipa já está no Moçambola, pelo que cabe agora aos empresários e ao Governo darem a sua contribuição. Lamentavelmente, há mais palavras do que acções”, desabafou.

 

 

Aquele dirigente salientou que esta é uma das razões por que o Chibuto tem grandes limitações para a contratação de jogadores de renome. “Estamos à procura de jogadores mediante a nossa capacidade de resposta em termos salariais. É por isso que a maior parte deles vem dos campeonatos provinciais”, concluiu.

 

 

 

 

Fonte:

Clássico abre torneio “O Treinador”

Maxaquene vs Desportivo

MAXAQUENE-Desportivo, um clássico do futebol nacional, marca este fim-de-semana o início do Torneio “O Treinador”, organizado pela Associação dos Treinadores de Futebol de Moçambique no início da temporada.

 

Favoritos à conquista deste primeiro troféu da época, os vizinhos estão inclusos no Grupo “A” e medem forças no domingo, a partir das 16.00 horas, no campo dos “tricolores”, na Machava.

 

É neste duelo entre os eternos rivais que estão centradas as atenções na jornada de domingo, pois no sábado, na ronda inaugural, estão agendados dois embates. O Maxaquene recebe, a partir das 14.00 horas, o Clube do Chibuto, outra formação do Grupo “A”, enquanto Liga Muçulmana e Incomáti medem forças às 16.00, para o Grupo “B”.

 

O Vilankulo FC, que fica de fora na primeira jornada devido ao número ímpar de equipas, entra em acção no domingo, tendo pela frente o Incomáti, às 14.00 horas.

 

Esta fase de grupos será disputada numa única volta. Os primeiros classificados disputam a final, enquanto os segundos jogam pelo terceiro lugar.

 

Os moldes de substituições nesta prova são mais amplos. Em vez das habituais três, permitem-se sete, sendo que as quatro primeiras devem ser feitas na etapa inicial da contenda. Trata-se de um regulamento criado a pensar na rodagem do número máximo de jogadores, atendendo que as equipas estão ainda no começo da sua preparação.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Costa do Sol e Benfica fortificam suas relações

Eusebio ao centro com a pequenada

AS relações desportivas entre o Clube de Desportos da Costa do Sol e o Sport Lisboa e Benfica foram mais fortificadas ao longo desta semana, com o encontro entre a Direcção dos “canarinhos” e o presidente da colectividade da Luz, Luís Filipe Vieira, que se encontra em Maputo desde sábado.

 

Luís Filipe Vieira veio a Moçambique numa viagem de negócios, juntamente com o presidente do Sporting de Braga, António Salvador, e, coincidentemente, os dois desembarcaram no mesmo voo com o novo treinador dos “canarinhos”, Diamantino Miranda.

 

Segundo uma fonte do Costa do Sol, o reforço do material desportivo e meios técnicos para a Academia Eusébio, que junta mais de cem crianças, é um dos assuntos abordados nas conversações entre os dois clubes, dentro de um prisma que engloba também a cedência de jogadores.

Nesta ordem de ideias, perspectiva-se para os próximos tempos a ida de atletas do Costa do Sol para o Benfica, e vice-versa, com jogadores das reservas e dos clubes satélites dos “encarnados”.

 

Estas relações abrem ainda a possibilidade de técnicos portugueses ligados à formação virem a Moçambique para trabalhar nos escalões de iniciação dos “canarinhos”.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Costa do Sol quer mais: Diamantino “caça” reforços em Portugal

Diamantino e Garrincha

QUASE uma semana depois de ter desembarcado em Maputo, Diamantino Miranda está de volta a Portugal. O técnico português, que assinou contrato de um ano com o Costa do Sol, seguiu ontem para o seu país, com a finalidade de “caçar” a reforços que até já estão identificados. Trata-se de dois avançados da Guiné-Bissau, um a militar na equipa “B” do Benfica e outro no Atlético, que luta pela ascensão ao escalão principal.

 

A chegada do treinador com as duas novas aquisições dos “canarinhos” está prevista para o dia 10 de Fevereiro.

Com a vinda destes jogadores, devem ficar fechadas as lacunas na linha avançada, que a Direcção do clube havia identificado como prioritárias após a saída de Josimar para a Liga Muçulmana.  

 

A viagem de Diamantino para Portugal obrigou-o a abandonar o estágio que o Costa do Sol está a realizar na Namaacha desde quarta-feira, ficando a equipa sob a responsabilidade dos seus adjuntos, Nelson Santos e Garrincha.

 

Entretanto, o médio ofensivo Ruben, que tinha deixado os “canarinhos” com a intenção de ingressar no Maxaquene, regressou ao seu clube, voluntariamente, encontrando-se já integrado no time.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Trabalho e dedicação serão chaves no sucesso – afirma Diamantino Miranda, treinador do Costa do Sol

Diamantino Miranda

DIAMANTINO Miranda é o único treinador, dos 14 que estarão no Moçambola, que fará estreia absoluta no futebol nacional. Contratado pelo Costa do Sol para levar o clube aos títulos, algo que foge ao clube há quatro anos, o técnico português chega ao país com uma espécie de talismã.

 

A ele se confere a responsabilidade de revolucionar o futebol “canarinho”, que de há uns para cá anda aos soluços e tarda a enquadrar-se dentro daquilo que é a realidade do clube.

 

 

Diamantino Miranda, que veio acompanhado por Nelson Santos, preparador-físico, encontra-se em Namaacha, onde os “canarinhos” efectuam um estágio. Mas, antes de partir, o “mister” orientou, na segunda-feira, dia da sua apresentação aos jogadores, a primeira sessão de treino, resumida num jogo de meia hora, E, mais do que um treino, foi um brinde que Diamantino quis oferecer aos adeptos que preenchiam a bancada central.

 

 

Quisemos presentear a massa associativa com um jogo, mas, como devem compreender, não deu para tirar nenhuma ilação. Nos próximos treinos, já mais a sério, terei a oportunidade de conhecer jogador por jogador”.   

 

 

Questionado sobre os seus objectivos ao serviço na equipa “canarinha”, respondeu: “O meu objectivo é fazer o melhor possível, sempre com o desejo de ganhar. Mas não posso prometer títulos. O que posso prometer é toda a dedicação e todo o esforço para poder ganhar mais vezes e, se der para ganhar algum título, melhor ainda”.

 

 

O novo timoneiro do “canário” apela aos jogadores um grande espírito de entrega e seriedade nos treinos e nos jogos. “Quero que os atletas demonstrem dedicação nos treinos e nos jogos para que ninguém da massa associativa, da Direcção ou da Imprensa os possa acusar de falta de empenho. Jogar bem ou mal acontece, um dia marcamos golos, outros falhamos. Esta é a realidade do futebol, o que não vou admitir é que inventem. Se tiverem que fazer um golo com a parte interna do pé, não inventem tentando fazer de calcanhar, ou de outra forma. Serei muito crítico em relação a casos desses, mas nunca irão me ouvir a criticar um jogador porque falhou um golo ou um passe quando o tentou fazer de forma correcta”.

 

 

Falando sobre as motivações que o fizeram rumar ao futebol moçambicano, disse que as boas recomendações dos amigos e o facto de o país estar num bom nível de desenvolvimento pesaram na sua decisão. “Tinha notícias de Moçambique através do Litos (ex-treinador do Maxaquene), quando esteve cá. Falava bem do país, por isso senti-me à vontade para vir. Os amigos aconselharam-me a vir, por se tratar de um país em franco desenvolvimento. Se calhar, não teria aceite com a mesma velocidade o convite do Costa do Sol, se fosse para ir para um outro país”.

 

 

O facto de conhecer um bocado a realidade do futebol nacional, através de alguns jogadores moçambicanos que actuaram em Portugal, casos de Chiquinho Conde e de Dário Monteiro, e de outros que jogam actualmente, influenciou também na escolha.

 

Quando questionado sobre a pressão dos adeptos “canarinhos”, Diamantino respondeu: “Para um clube ter êxitos é preciso que seja exigente, mas sempre respeitadora. É isso que quero do Costa do Sol, isto é, que seja exigente e que haja respeito entre todos: jogadores, técnicos, Direcção e massa associativa”.

 

 

Diamantino acrescentou estar preparado para a pressão e já estar até acostumado dos tempos em que representou o Benfica e a selecção portuguesa. Conta ter jogado no Estádio da Luz com cerca de 120 mil espectadores várias vezes e no campeonato do mundo, onde a pressão é muito mais intensa, pelo que nada mais o faz ter medo.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Selecção de futsal afina-se para “Africano”

SELECÇÃO Nacional de Futsal

A SELECÇÃO Nacional de Futsal já trabalha intensamente tendo em vista a sua participação no Campeonato Africano da modalidade a realizar-se em Abril num país ainda por anunciar. Com fortes ambições na prova, a equipa moçambicana vem trabalhando desde os primeiros dias de Janeiro no pavilhão da Liga Muçulmana, sob as ordens do seleccionador nacional Roberval Ramos, que tem como adjuntos Renata Alile e Naimo Abdul.

 

Nesta fase a equipa técnica vem privilegiando os treinos de aprimoramento físico, com primazia para a velocidade e agilidade.

Roberval Ramos, que aposta forte no apuramento da equipa nacional ao Campeonato do Mundo, afirma que à medida que os treinos foram prosseguindo a carga aumentará gradualmente e o tipo de sessões preparatórias estará virado para o aperfeiçoamento dos níveis tácticos e técnicos dos seus pupilos.

 

 

O técnico brasileiro, que está à frente da equipa nacional desde 2008, fez saber que no final do mês pretende reduzir o número de jogadores. A pré-convocatória é formada por 21 jogadores, mas, segundo Roberval, é sua intenção levar 14 para o “Africano”.

 

 

Em relação ao objectivo traçado pelo “mister”: qualificação ao Mundial, o Egipto, Angola, Líbia e Zâmbia são apontados como os principais concorrentes. Sublinhe-se que os três primeiros classificados apuram-se directamente, enquanto o quarto será submetido a uma partida de repescagem defrontando um país de um outro continente (Europa, América ou Ásia).

 

Eis a  pré-convocatória: Nelson, Elson, Filipe e Aguinésio (guarda-redes); Manucho, Ramadan, Favito, Arcanjo e Jacinto (defesas); Dino, Russo, Mandito, Ruiben, Edosn, Tony, Fábio, Ricardo e Raúl (alas); Óscar, Euler e Laerson (pivós).

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Preparação da nova temporada futebolística: Chibuto arregaça mangas para a estreia na fina-flor

CLUBE do Chibuto

O CLUBE do Chibuto faz uma antevisão bastante dura no percurso, entanto que novo “inquilino” do Moçambola. Recorrendo a algumas sobras dos grandes para constituir o seu plantel, o representante gazense arregaçou as mangas para a estreia na fina-flor do futebol nacional e assim projectar as suas ambições de manutenção.

 

Para lograr os seus objectivos, o Chibuto deve, segundo o técnico Abdul Omar, superar dois grandes desafios quem tem pela frente: vencer a ansiedade e fazer da sua inexperiência um trampolim para a sua consolidação como equipa de alta competição, para além de assegurar um maior controlo dos jogadores, o que pressupõe a criação de um centro de estágio.

 

 

Esta é, na óptica de Abdul Omar, a melhor estratégia encontrada pelo Vilankulo FC, colectividade que levou para o Moçambola, para atingir o nível em que se encontra hoje, e uma experiência que o Chibuto deve seguir se quiser se manter na alta-competição.

 

 

Quanto aos jogadores que concorrem para o plantel, que se pretende tenha no máximo de 24 elementos, o treinador diz que é possível formar uma equipa que corresponda aos anseios do clube, desde que sejam criadas as condições necessárias, desde o alojamento, alimentação até aos equipamentos.

 

 

A equipa já devia, segundo ele, ter todos os equipamentos de treino, tendo em conta que se manteve a espinha dorsal do grupo que assegurou a transição para Moçambola-2012. São 12 atletas que transitaram para esta temporada e a triagem em curso visa seleccionar mais 12, numa altura em que o clube conta com 36 jogadores, 80 porcento dos quais vindos dos campeonatos das divisões secundárias.

 

Abdul Omar, que já está na mira do remanescente para completar a equipa ao longo dos dias que se seguem, anotou, porém, que o plantel se manterá aberto até às vésperas do campeonato nacional.

 

 

MISCELÂNIA

 


O sabor do prato que sairá desta miscelânea só será provado na prática. Como referimos, Abdul Omar apostou na espinha dorsal do ano passado, nomeadamente os guarda-redes Baía e Hassane; os defesas José, Duda e Anselmo; os médios Mário (capitão), Antoninho, Délcio, Palotão e Fretas; e os avançados Nandinho, Matusse e Elias. O técnico tem, para além deste grupo, alguns jogadores indicados por si, entre dispensados de alguns clube do Moçambola e os que estavam sem clube, bem como outros que tentam a sorte pela primeira vez, ou seja, que provêem de campeonatos provinciais.

 

 

Portanto, é deste último grupo que sairão mais 12 para completar 24, sendo 10 que já estiveram no Moçambola e dois que tentam a sorte à sua maneira.   

 

 

Os apontados pelo treinador são os guarda-redes Castro (ex-Atlético Muçulmano), Kikito (ex-Matchedje), Kito (Liga Muçulmana da Maxixe), Leo (ex-Atlético) e Mitó (ex-Liga Muçulmana); Caíto, Paíto e Maninho (ex-Sporting da Beira), Avu e Sérgio e (ex-Têxtil).

Avu esteve antes no Sporting, enquanto Sérgio jogou no Matchedje, depois de passar pelo Desportivo; Ivo (ex-Vilankulo FC), Lalá (ex-Clube de Gaza), Samito e Buda, ambos ex-jogadores da Associação Desportiva da Maxixe.

 

 

Como disse, não vamos quebrar a espinha dorsal, respeitando aquilo que é a vontade do clube, que é dar oportunidade aos que fizeram a transição para o campeonato nacional. Isto não é fácil, teremos que trabalhar bastante, incutindo o que é o Moçambola e a responsabilidade que se exige numa competição destas. Os jogadores devem estar informados sobre as dificuldades que lhes esperaram”, elucidou.

 

 

Questionado sobre os critérios de selecção a seguir, sendo jogadores de várias culturas, o técnico comentou que no início eram 70 jogadores que concorriam para o plantel. Porém, o número foi sendo reduzido porque, felizmente, conhece a maior parte deles.  

 

 

Obviamente que alguns não competiam e outros estavam na I Divisão da Cidade de Maputo. Mas porque conheço a maior parte, fui seleccionando alguns que poderão ser úteis. Há jogadores que nos podem enganar e dispensarmos os melhores, mas teremos o mês de Junho para fazer as devidas correcções”, disse Abdul Omar.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias