ALGUNS atletas participantes aos X Jogos Escolares são de opinião de que algumas selecções de fora de Maputo melhoraram a qualidade competitiva na presente edição.

É o caso da voleibolista Dália Chiguma, de 16 anos, da equipa de Manica, que ficou impressionada com o nível competitivo demonstrado por algumas selecções cuja exibição foi antes tida como das piores.

Dália Chiguma, que participa pela segunda vez competitiva no evento, realçou que concorreu para a subida do nível competitivo de algumas selecções a preparação prévia. São os casos de Nampula e Zambézia, que se qualificaram na série “A” de voleibol feminino empatados a nove pontos. Porém, Nampula teve de suar para levar de vencida Sofala e foi necessário o “terceiro “set” para desempatar (2-1). Enquanto isso, Zambézia venceu Tete, por (2-0).

“Vejo selecções que antes eram fracas, agora mais fortes. Por exemplo, nós conseguimos transitar da primeira fase em primeiro lugar, na última edição. Mas não conseguimos, nesta edição, passar para a etapa seguinte. Sofremos duas derrotas em quatro jogos”, explicou.

“MOSTRAMOS que também temos bom básquete, por isso conseguimos vencer a Zambézia que nas últimas duas edições tinha se sagrado campeã e agora só pensamos no título”, afirmou Edilson Tivane, jogador da equipa de basquetebol de Nampula.

Tivane, melhor jogador em campo no desafio com a Zambézia, mostrou-se convicto na conquista do título.

“Vamos conseguir o primeiro lugar. Só o facto de termos eliminado os campeões mostra que estamos muito fortes e que conseguiremos atingir o nosso objectivo. Seremos campeões”.

Zikai, como é conhecido no meio desportivo, acrescentou que eliminar os zambezianos é uma motivação extra por se tratar dos campeões, afirmando que esta vitória serviu para mostrar ao país que Nampula tem talentos que apenas precisam de serem incentivados.

Futebol

Masculino

Tete e Sofala (Série A)

Cabo Delgado e Maputo Província (Série B)

Feminino

Manica e Zambézia (Série A)

Cabo Delgado e Inhambane (Série B)

Basquetebol

Masculino

Manica e Nampula (Série A)

Maputo Província e Maputo Cidade (Série B)

Feminino

Maputo Cidade (Série B)

Voleibol 

Masculino

Nampula e Zambézia (Série A)

Cidade de Maputo e Cabo Delgado (Série B)

Feminino

Zambézia e Nampula (Série A)

Maputo Cidade e Maputo Província (Série B)

Andebol

Masculino

Zambézia e Sofala (Série A)

Maputo Província e Maputo Cidade

Feminino

Manica e Zambézia (Série A)

Cabo Delgado e Inhambane (Série B)

Xadrez

Final masculina

Zambézia e Sofala (Iº Escalão)

Zambézia e Maputo Cidade (IIº Escalão)

Final feminina

Tete e Manica (Iº Escalão)

Tete e Maputo Província (IIº Escalão)

Fonte:Jornal Noticias

Convidados por Pedrito Caetano para exprimirem o seu sentimento em relação ao funcionamento do Ministério da Juventude e Desportos (MJD) e à preparação dos Jogos Africanos de Maputo 2011, os jornalistas foram frontais na abordagem dos dois assuntos.

Primeiro criticaram o MJD por não divulgar, em muitos casos, as suas actividades cá para o exterior (fora do edifício do MJD). Disseram, por exemplo, que só recebem os comunicados de imprensa quando o Ministro vai realizar algumas visitas de trabalho, mas não têm tido retorno do trabalho realizado no terreno quando regressa.

Foram mais longe ao afirmarem que o MJD deve cingir-se ao seu papel de orientador, traçando políticas ao invés de assumir o de executor, pois, existem instituições vocacionadas para isso, como são as federações, associações, entre outras.

Disseram ainda que “estamos a passar ao lado dos Jogos”. Os “escribas” querem ver um gabinete de difusão do evento mais activo.

Querem ver todo o material relacionado com os jogos com as pessoas e nos locais onde ele deve estar, como centros turísticos e de maior afluência de pessoas. Defendem um diálogo permanente com todo o “staff” envolvido nos Jogos. Mostraram-se igualmente preocupados com as avarias constantes do Relógio de contagem decrescente colocado defronte do Conselho Municipal da Cidade de Maputo.

Em relação às infra-estruturas, também foram unânimes em afirmar que estão relativamente atrasadas. Facto curioso - disseram ao Ministro - é que o Pavilhão do Maxaquene, mesmo depois de ter sido reabilitado e entregue pelo empreiteiro, ainda denota algumas infiltrações de água no tecto quando chove.

Tratou-se de uma conversa franca e aberta, na qual Pedrito Caetano acolheu com agrado os subsídios dos jornalistas. Reconheceu que algo anda mal na sua instituição, mas disse que se está a trabalhar arduamente na parte da reforma legal, citando como exemplo a aprovação da política desportiva. Acrescentou que este ano serão submetidas outras propostas à Assembleia da República.

Ontem, no desafio da terceira ronda, a turma moçambicana perdeu diante da Argélia por 63-43. Antes, havia sido derrotada por Angola pela marca de 57-62 e pela Tunísia por 62-55. Hoje, defronta Egipto, concluindo a primeira fase amanhã diante do Mali.

Entretanto, os resultados completos da prova são os seguintes:

1ª jornada – Egipto, 89-Angola, 56; Tunísia, 78-Argélia, 52; Mali, 55-Angola, 53

2ª jornada – Tunísia, 50-Mali, 28; Egipto, 83-Argélia, 27; Moçambique, 57-Angola, 62

3ª jornada – Argélia, 29-Mali, 61; Moçambique, 55-Tunísia, 62

4ª jornada – Angola, 50-Tunísia, 55; Argélia, 63-Moçambique, 43

Enquanto isto, no plano interno, em seniores decorre um torneio promovido para manter os clubes em competição, devido à actividade das selecções nacionais.

À excepção de alguns casos que entraram verdadeiramente em grande, sem oferecer quaisquer tréguas aos seus adversários e, por consequência, carimbarem antecipadamente o passaporte rumo às meias-finais, a esmagadora maioria dos qualificados para a etapa decisiva será encontrada hoje, nos vários recintos desportivos da província do Maputo que acolhem o X Festival Nacional dos Jogos Escolares.

De uma forma geral, a competição tem sido muito boa e com partidas espectaculares. Mas também, em contraponto, encontramos alguns jogos em que impera a ingenuidade, acabando por ser desafios sem qualquer emotividade. Entretanto, seja como for, há um denominador comum: independentemente daquilo que se produz nas quatro linhas, os termómetros nas bancadas atingem temperaturas altíssimas, tal é o calor proporcionado pelas incessantes claques de cada delegação.

Modalidade por modalidade, e considerando o sucedido até à terceira jornada, na segunda-feira, no futebol, Zambézia, Sofala e Nampula, pelo Grupo “A”; Niassa, Maputo-província e Inhambane, pelo “B”, são as selecções melhor posicionadas para passar à fase seguinte. Hoje, atenção ao grande confronto entre nampulenses e zambezianos, sobre o qual convergem as maiores expectativas do dia.

Na bola-ao-cesto, as surpresas são oferecidas pelas equipas de Manica, Tete e Niassa, que “a priori” fora de qualquer cogitação surgem, no entanto, embaladas rumo às meias-finais, em detrimento das rotuladas selecções da Zambézia, Nampula e província do Maputo. Hoje, os encontros Zambézia-Nampula e província do Maputo-Niassa prometem muita luta.

No andebol, considerando a grandeza que vem sendo demonstrada pelas províncias da Zambézia, Sofala, Nampula, Niassa e Maputo, é de calcular que, caso algo de extraordinário aconteça na jornada de hoje, estas formações realmente transitem para etapa decisiva.

Já no andebol feminino colocam-se ainda algumas interrogações, se bem que Inhambane, ao que tudo indica, já terá carimbado o seu passaporte.

Manica, Gaza, Cabo Delgado e à espreita Zambézia, Tete, Sofala e Cidade de Maputo, a sua intromissão pode provocar alguma “confusão”, o que até certo ponto é bom, dado que se pretende que o despique seja até às últimas consequências. É desta forma que se aguardam partidas bastante renhidas nesta derradeira ronda, nomeadamente Gaza-Zambézia, Sofala-Tete e Inhambane-Cabo Delgado.

Quanto ao voleibol, a discussão envolve, por um lado, Zambézia, Sofala e Nampula; e, por outro, Niassa, Maputo-província e Inhambane.

Decisivo, para hoje, é o embate entre Sofala e Nampula. Em femininos, Manica, Gaza, Inhambane e Cabo Delgado encontram-se em melhores condições de seguir em frente, mas tudo dependerá daquilo que acontecer no jogo Manica-Gaza.

ENTRE as estrelas dos X Jogos Escolares está a Jérsica Jequicene, de 17 anos, uma das principais pedras na manobra ofensiva da equipa feminina de andebol da Cidade do Maputo. Ela foi uma das atletas que contribuíram em grande medida para a vitória da turma da capital do país frente a Cabo Delgado, por 15-11.

A atleta destacou, sem exclusão, o nível competitivo das equipas, com maior realce para as visitantes pela sua entrega e vontade expressas em campo para dignificar as suas províncias.

“Todas as equipas são boas, mas sinto que nós temos melhor capacidade colectiva. Iniciamos mal e tivemos que trabalhar mais nos últimos dias para melhorar a nossa qualidade competitiva em termos colectivos, por isso que o nosso desempenho evoluiu em relação aos primeiros jogos”, comentou a atacante da turma maputense.

Quanto às condições oferecidas pela organização, Jérsica disse que a alimentação é boa, mas apelou para a diversificação das refeições pois, segundo contou, tem havido repetição dos pratos.

“Estamos bem hospedadas e temos boas relações com outras equipas”, frisou.

Maputo cidade é a segunda melhor equipa de andebol feminino depois de Inhambane. Soma duas vitórias e um empate e hoje realiza o jogo decisivo de transição para a fase seguinte (quarta e última jornada da fase de grupos), com Maputo Província, enquanto Inhambane venceu nas três jornadas já disputadas e defronta Cabo Delgado.

Fonte:Jornal Noticias

A VONTADE manifesta pela rapaziada de brilhar tem vindo a superar as expectativas em relação a algumas equipas que, pela tradição, são consideradas menos fortes em relação a outras. Casos singulares foram testemunhados nas partidas de andebol, onde o favoritismo das equipas de Maputo quase não se fez sentir perante adversários com fraca expressão, casos de Cabo Delgado que, em femininos, forçou a equipa da capital do país a grandes intervenções para poder manter-se invicta, sobretudo na segunda parte, isto no período da manhã, na série “B”.

O ESTATUTO de anfitrião que as equipas da província do Maputo gozam fez-se sentir na manhã basquetebolística de ontem, no Centro Cultural do Banco de Moçambique. Apesar do frio, a rapaziada da casa transportou algum calor para as bem compostas bancadas daquele recinto. Aliás, as suas vitórias sobre Inhambane ficaram, também, a dever-se ao apoio da galvanizadora claque.

O corpo dos primeiros socorros também esteve presente, facto que evidencia que a organização está a realizar um bom trabalho. Felizmente, não teve muito trabalho.