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No topo da tabela classificativa mantém-se a luta entre Liga Muçulmana e Maxaquene, separados por dois pontos (34-32), após ambos terem ganho por 1-0. No seu terreno, os campeões nacionais bateram o irreverente Chingale, graças ao golo do central Dário Khan, aos 75 minutos, enquanto os “tricolores”, em Xinavane, superiorizaram-se ao Incomáti precisamente ao apagar das luzes, quando Betinho assinou o tento que acabou fazendo a diferença e conferir, justamente os três pontos à melhor formação em campo.
Bastante renhido foi também o embate travado no Estádio 25 de Junho, em Nampula, entre o Ferroviário local e o Atlético Muçulmano, com triunfo dos visitados por 2-1. Duas grandes penalidades, uma para cada lado, fizeram parte do cardápio desta partida, que permitiu aos “locomotivas” mais uma subida na classificação.
No Songo, definitivamente, a HCB não consegue se dar bem no seu Estádio 27 de Novembro, onde raramente ganha. Ontem empatou a zero bola com o Matchedje, que, mesmo assim, continua abaixo da linha de água.
A 16ª jornada do Moçambola-2011 só ficará completa amanhã, com a efectivação dos embates Costa do Sol-Ferroviário da Beira, no campo dos “canarinhos”; e Sporting-Desportivo, no relvado dos “locomotivas” do Chiveve. Estes jogos não tiveram lugar ontem devido ao cancelamento dos voos da LAM.
Na classificação, Liga Muçulmana lidera com 34 pontos, seguido do Maxaquene com 32, Desportivo 25, Costa do Sol e Chingale 24, HCB e Ferroviário de Nampula 23, Ferroviário do Maputo 21, Ferroviário da Beira e Vilankulo FC 20, Incomáti 18, e, abaixo da linha de água, Matchedje 13, Sporting 12 e Atlético Muçulmano 10.
Fonte:Jornal Noticias
Mexer quer convencer o Sporting.
O defesa-central moçambicano Mexer, de 22 anos, ligado contratualmente ao Sporting, foi cedido pela segunda época consecutiva ao Olhanense e enfrenta uma campanha que o próprio reputa de “muito importante”, por um motivo compreensível: o vínculo com os “leões” vai expirar, embora o clube de Alvalade possa exercer a opção (por mais dois anos) prevista no compromisso.
“Espero mostrar que tenho qualidade para ser útil ao Sporting, de forma a que o clube exerça a opção”, refere Mexer ao jornal Record, apostado em “dar o máximo para jogar o maior número possível de vezes”.
Fonte:O Pais
Resposta de Pedrito Caetano veio ontem depois da reportagem de “O País”.
Em carta dirigida à Home Center, o ministro da Juventude e Desportos escreveu que o recurso daquela empresa entrou no COJA três dias mais tarde do que devia.
Pedrito Caetano escreveu ainda que a Home Center utilizou, para recurso, a mesma garantia bancária que usou para suportar a sua proposta ao concurso, o que é ilegal, à luz dos artigos 141 e 143 do Regulamento de Contratação de Empreitadas, Bens e Serviços do Estado (decreto 15/2010).
Na sequência da nossa reportagem de ontem, o ministro da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, respondeu ainda ontem ao recurso hierárquico da Home Center, considerando-o improcedente e, portanto, sem nenhum efeito.
Na carta dirigida ao Home Center, o ministro aponta duas razões para não validar a reclamação daquela empresa: a primeira é a extemporaneidade da mesma. Diz Pedrito Caetano que a Home Center foi notificada do resultado do concurso no dia 21 de Junho, tinha três dias para dar entrada à sua reclamação no COJA, à luz do número 2 do artigo 140 do decreto 15/2010.
No entanto, refere a nota do MJD, a reclamação da Home Center só foi recebida no COJA no dia 27, seis dias depois, contra os três que a lei estabelece.
A Home Center, no entanto, contrapõe com a cópia da carta enviada ao COJA, devidamente protocolada, indicando que a mesma deu entrada no dia 24 de Junho e com nota de recepção assinada por uma colaboradora que se identifica como Esmeralda.
Como dia 24 de Junho foi uma sexta-feira, o mais provável é que o documento tenha entrado, de facto, nesse dia, mas apenas tenha chegado ao departamento destinatário apenas na segunda-feira, dia 27.
Mesma garantia bancária
O ministro da Juventude e Desportos diz que a Home Center apresentou, para caucionar o seu recurso, a mesma garantia bancária que tinha usado para suportar a sua proposta no concurso. Nos termos dos artigos 141 e 143 do decreto 15/2010, acrescenta a nota ministerial, isso contraria em absoluto a lei.
Fonte:O Pais
OS clubes de Sofala, que terça-feira estiveram reunidos com Baptista Bonzo, no quadro da campanha deste para as eleições na Federação Moçambicana de Futebol, enalteceram o manifesto deste jovem candidato, que concorre ao escrutínio de 16 de Julho, na Namaacha, sob o lema “Vencer para Mudar”, mas não deixaram de fazer algumas observações, com particular incidência para o futebol feminino, que, como se sabe, é bastante forte naquela província.
No encontro, Bonzo começou por fazer uma dissertação à volta do seu manifesto, sublinhando que, caso seja eleito, criará secretarias regionais para dinamizar o futebol, descentralizar a sua gestão e flexibilizar a tomada de decisões, uma vez que se discutirá mais o futebol das províncias.
“Por exemplo, na região centro as províncias vão formar conselhos, através das respectivas associações, que discutirão as formações e as provas de todos os escalões. Portanto, a secretaria regional vai dinamizar o futebol, o que também pressupõe a descentralização da gestão financeira através das receitas conseguidas nos jogos das selecções nacionais e parceiros. O futebol não tem que ser só no Maputo”, afirmou o candidato, citado pelo “Diário de Moçambique”.
Embora tenham apreciado favoravelmente o documento, os clubes presentes no encontro não deixaram de tecer alguns comentários. Por exemplo, Adinane Ibraimo (Dino), presidente da Associação Provincial, elogiou o manifesto, afirmando que “é bonito, bom”, tendo acrescentado que as coisas andam mal no futebol moçambicano e há que se investir nas camadas inferiores. Referiu, no entanto, que quem vai decidir sobre o voto de Sofala são os clubes, e agora “estamos a analisar o manifesto de cada candidato”.
Manuel Veríssimo, representante da Fanta, que milita no futebol feminino, questionou sobre a modalidade nesta categoria, pois “Sofala foi pioneiro nesta modalidade, mas hoje anda mal”. Respondendo, Bonzo disse que a FMF tem verbas para as várias provas, o que falta é organização, daí que no seu mandato privilegiará esta questão. Aliás, referiu que a FIFA apoia “muito” o futebol feminino, pelo que não entende porque é que a Federação não tem tido fundos para esta categoria.
Said Ibraimo, representante da Academia João Chissano, afirmou que o manifesto é interessante, mas gostaria que se incluíssem as provas nacionais das camadas inferiores, incluindo “olheiros” da FMF nas províncias, para que identifiquem talentos que possam alimentar as selecções.
Sobre esta preocupação, Bonzo reconheceu que de facto não é fácil fazer futebol sem apoios. Disse, no entanto, que esta questão está dentro do plano de abrir secretarias regionais, as quais receberão fundos para dinamizar o futebol nas províncias.
Depois de terça-feira ter trabalhado em Sofala, Bonzo – que disse no encontro que decidiu sair da lista de Feizal Sidat para concorrer por achar que havia coisas que na sua visão não estavam a ser bem feitas – esteve quarta-feira em Manica e, hoje, virará as suas atenções para a província de Gaza.
JULGAVA-SE que nesta altura teríamos uma inversão dos termos, porém, nada disso aconteceu. À semelhança do ano passado, Liga Muçulmana está em primeiro e Maxaquene em segundo, iniciando-se agora, na 16ª jornada do Moçambola, uma tenaz perseguição entre os dois principais candidatos ao título, animando assim a luta entre si.
Em função das suas extraordinárias exibições, conjugadas com resultados brilhantes, nada fazia prever que o Maxaquene, nesta altura do campeonato, não estaria no poleiro, atrás da Liga Muçulmana. E esta asserção tinha o seu peso pelo facto de os campeões nacionais terem iniciado a prova de uma forma titubeante, levando, inclusive, a precipitadas conclusões de que o técnico Artur Semedo estaria na corda bamba. Só que, como se vê, os “muçulmanos” não somente tiveram uma espectacular ascensão como também prometem não mais largar a liderança, rumo à renovação do título.
Na 16ª jornada do Moçambola-2011, os dois rivais actuam em pontos diferentes, os “muçulmanos” na qualidade de anfitriões e os “tricolores” como visitantes, mas ambos diante de formações susceptíveis de complicar a vida dos seus adversários, dada a galhardia que lhes é peculiar. Referimo-nos, concretamente, ao Chingale e ao Incomáti, dois times que farão parte da decisão do posicionamento dos primeiros classificados nesta ronda.
No domingo, a partir das 15.00 horas, no seu campo, na Matola, a Liga Muçulmana fará tudo para se vingar da derrota sofrida na primeira volta, em Tete. Sem desprimor daquilo que o Chingale tem estado a fazer, por isso, assentando-lhe perfeitamente o estatuto de equipa-sensação, não resta a menor dúvida que os campeões encontram-se, anímica e competitivamente, numa posição de superioridade, daí ser lícito lhes atribuir o maior número de probabilidades de vencer.
Já o Maxaquene, que viaja para Xinavane mais de 20 anos depois, enfrenta duas lutas: a de derrotar o Incomáti, provavelmente a mais suprema, e a de vencer a descrença que a partir de um dado momento se apossou da equipa, tendo como consequência imediata o declínio que vem registando na prova. No seu terreno, a turma de Hilário Manjate alterna o bom e o mau, colocando os “tricolores” numa grande interrogação em relação àquilo que lhes poderá acontecer. Mas de uma coisa estão certos: terão nas bancadas uma forte falange de apoio dos seus adeptos, que já se preparam para no domingo pegarem a EN-1 em direcção a Xinavane.
Numa jornada em que, curiosamente, os dois representantes da Beira estarão no centro do furacão, no domingo, defrontando adversários que aspiram a conquista do Moçambola, Sporting recebe a visita do Desportivo e Ferroviário viaja para a capital do país, onde lhe espera o Costa do Sol. A baterem-se pela fuga aos lugares da despromoção, no Chiveve, os “leões” terão que ser, efectivamente, fortes e capazes para superar uma “águia” que se tem destacado pelo seu futebol vistoso e interpretada por uma juventude cheia de energia e de ambição.
A subir em flecha, prenunciando uma segunda volta de grande nível, o Costa do Sol aproveitará esta situação para tentar desfeitear o Ferroviário da Beira, numa partida cujo desfecho é claramente uma incógnita. As equipas equivalem-se, os “canarinhos” procurarão explorar o seu bom momento e os “locomotivas”, igualmente à busca do grande salto, não se deixarão acorrentar no piso do adversário.
Arredada da Taça de Moçambique, que era a sua segunda aposta, a HCB, domingo, no Estádio 27 de Novembro, obriga-se a fazer esquecer algumas mágoas aos seus adeptos, até porque recebe um Matchedje que derrotou na primeira volta, no Maputo. Apesar disso, é preciso ter em conta que os “militares”, neste momento, apresentam um outro rosto e estarão no Songo para discutir o resultado.
O crescimento qualitativo do Ferroviário de Nampula está a mobilizar massivamente os seus adeptos. Domingo, no Estádio 25 de Junho, estima-se que o Atlético Muçulmano seja sufocado em todas as frentes, o que, a acontecer, agudizará ainda mais a sua precária situação.
No único desafio marcado para amanhã, no Estádio da Machava, o Ferroviário da era Nacir Armando enfrenta um teste extremamente difícil, face ao Vilankulo FC. É verdade que a motivação é outra, facto evidenciado nos jogos ora efectuados, no entanto, os “marlins” estarão ao Vale do Infulene com os pés bem assentes no chão.
OS “tricolores” estarão em Xinavane desfalcados de uma das suas unidades nucleares na manobra defensiva da equipa. Trata-se do central Gabito, suspenso por um jogo, em virtude de ter atingido o quinto cartão amarelo da época, no desafio da ronda transacta, frente ao Costa do Sol.
Também os “canarinhos” não contarão com o central Kito, pelas mesmas razões e, coincidentemente, no mesmo embate.
Nas deliberações do Conselho de Disciplina da Liga Moçambicana de Futebol, referente à 15ª jornada do Moçambola-2011, entre os jogadores, o mais penalizado foi Rogério, da HCB do Songo, castigado por duas partidas por prática de jogo violento, no desafio contra o Vilankulo FC.
Em relação aos clubes, Costa do Sol e Matchedje foram multados em 10 mil meticais, pelo facto de os seus sócios ou simpatizantes terem adoptado um comportamento desportivamente incorrecto, ao arremessarem garrafas para o interior do rectângulo de jogo. Os adeptos “militares” fizeram-no no encontro com a Liga Muçulmana e os “canarinhos” diante do Maxaquene.
O MAU comportamento dos dirigentes, jogadores e adeptos do Benfica de Nampula, verificado no jogo frente ao CDN FC, no dia 25 de Junho, inserido na nona jornada da fase zonal do Nampulense-2011, resultou em duras penalizações para os “encarnados”, com destaque para a interdição do seu campo por quatro jogos.
De acordo com o seu comunicado oficial, o Conselho de Disciplina da Associação Provincial de Futebol de Nampula decidiu punir o Benfica com uma derrota por 3-0, nesse embate, e ainda suspender o seu presidente e treinador, Abdul Hanane, assim como o treinador-adjunto, Félix Coane, por 30 dias. Marques de Almendra, delegado da equipa, não escapou à punição, tendo sido suspenso por 20 dias.
O procedimento tumultuoso do Benfica de Nampula levou ainda a que três jogadores fossem castigados. Alberto Sande, por agressão ao árbitro, foi o mais penalizado, com um ano de suspensão, enquanto Caíque Belmonte e Vando da Conceição foram punidos com seis meses de suspensão por terem, igualmente, incitado à violência.
QUANDO estamos a 58 dias do início dos X Jogos Africanos de Maputo-2011, o processo de acreditação dos países que tomarão parte neste grandioso evento desportivo decorre num ritmo aceitável. Até ao momento, de acordo com dados disponibilizados pelo COJA, 42 delegações confirmaram já a sua presença.
Uns inscritos em todas as 20 modalidades que fazem parte do calendário de competições desta Olimpíada continental e outros para algumas modalidades, os países que confirmaram a sua presença na capital moçambicana são os seguintes: África do Sul, Angola, Argélia, Botswana, Benin, Burkina Faso, Camarões, Cabo Verde, Chade, Costa do Marfim, Egipto, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Quénia, Lesotho, Líbia, Libéria, Malawi, Mali, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Níger, Uganda, São Tomé e Príncipe, Ruanda, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, Somália, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Tunísia, República Centro Africana, República Democrática do Congo, Zâmbia e Zimbabwe.
Por confirmar a participação no evento estão o Burundi, Comores, Djibouti, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Madagáscar, Gabão, Mauritânia e Sudão. Este facto deve-se, nalguns casos, à falta de pagamento de quotas junto ao Conselho Superior do Desporto em África (SCSA); e, noutros, à situação política.
Aliás, em Maio último, aquando da realização da 42ª Sessão Ordinária do Comité Executivo do SCSA, o secretário-geral deste organismo, Sonstone Kashiba, tinha deixado claro que os países com dívidas deviam liquidá-las, sob o risco de não participarem nos Jogos Africanos.
Dos países já inscritos, África do Sul é o que apresenta a delegação mais numerosa: 447 elementos, entre atletas, técnicos e dirigentes.
Enquanto isso, confirmada, oficialmente, está a ausência de Marrocos, em virtude de não fazer parte da União Africana (UA), organização continental que abandonou em 1984, depois da admissão no seu seio da República Árabe Saharaui Democrática (RASD), que reivindica a independência do Sahara Ocidental.
O GOVERNADOR do Estado nigeriano de Edo, Adams Oshiomhole, ofereceu um prémio de 15 milhões de nairas (100 mil dólares norte-americanos) à selecção de futebol de Sub-23 após a sua vitória (3-1) frente ao Gana.
O jogo, pontuável para a primeira “mão” das eliminatórias dos Jogos Africanos de Setembro próximo em Maputo, disputou-se há 15 dias na cidade de Benin, a capital deste Estado do sul da Nigéria.
“É um prazer para mim manter a promessa que vos fiz há duas semanas depois de vencerem o Gana no Samuel Ogbemudia Stadium”, declarou o governador, num comunicado lido pelo seu adjunto durante a entrega do dinheiro à equipa terça-feira em Benin, onde ela se prepara para o próximo jogo.
O selecionador Austin Eguavoen recebeu o dinheiro em nome da equipa e agradeceu ao governador pelo seu gesto e pelo apoio prestado à sua equipa desde o início da sua campanha de qualificação em Março de 2011.
O jogo da Nigéria contra o Gana será disputado em Kumasi domingo e a melhor equipa nos dois jogos vai qualificar-se para os Jogos Africanos.