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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Hóquei moçambicano terá uma nova imagem - Carlos Graça, presidente do Comité Europeu, na abertura do curso de capacitação das novas regras

Cursantes

ARRANCOU na segunda-feira, na capital do país, um curso de capacitação das novas regras de hóquei em patins. A formação está a ser orientada pelo presidente do Comité Europeu da modalidade (CERH), o português Carlos Graça, que durante dez dias irá capacitar árbitros, técnicos, jogadores e dirigentes sobre o novo regulamento.

 

Carlos Graça, que durante muitos anos foi árbitro internacional, afirmou que a introdução das novas regras no hóquei moçambicano melhorarão a imagem da modalidade. “Alguns continentes, sobretudo o europeu pôs em prática as novas normas. E os resultados foram positivos. O jogo passou a ser mais fluido, o nível de faltas diminuiu, o que tornou a partida menos prolongada, aumentando claramente o tempo útil dos jogos. Penso que Moçambique, cujo hóquei está em notável evolução, a introdução das novas regras será também um sucesso”.

 

Mas para que tal aconteça, Carlos Graça defende que os dirigentes terão que ser capazes de dar continuidade a estes ensinamentos. “É primordial que após o curso, se continue a fazer-se um acompanhamento até que a aplicação do novo regulamento se consolide”.

 

Falando sobre a razão que levou a alteração das regras, o presidente da comissão europeia frisou que a nível disciplinar a modalidade começava a ganhar contornos violentos.

 

Era visível alguma brutalidade na prática da modalidade com constantes faltas, algumas das quais graves, situações que faziam com que o jogo se prolongasse por muito tempo”.

 

Acrescentou que a competição estava a tornar-se pouco atractiva para o público e que por isso era preciso incutir nos atletas um espírito de maior disciplina.

EQUACIONA-SE MAIS ALTERAÇÕES

 

Carlos Graça sustenta, que as opiniões colhidas de vários intervenientes, deixou a comissão técnica que trabalhou na reformulação do manual de regras satisfeita. “O nosso projecto alcançou em parte os objectivos a que se propôs. Mas não significa que não possa haver alterações, até porque neste ano de experiência já detectámos alguns erros”.

 

 

No entanto, Carlos Graça diz que tais erros só deverão ser corrigidos no próximo ano. “Prometemos as federações que não iríamos mexer nas regras este ano para permitir que se adaptem em primeiro lugar a esta nova realidade”. Sublinhe-se, que as novas regras foram aprovadas em 2008.

 

 

Graça, que se encontra na capital do país a convite da Federação Moçambicana de Patinagem (FMP), refere que irá procurar leccionar da melhor forma para que todos os intervenientes retenham os ensinamentos, em particular os que estarão no Campeonato do Mundo do Grupo A, a realizar-se de 24 de Setembro a 1 de Outubro, em San Juan, Argentina.

 

 

Questionado sobre as implicações que as novas regras poderão ter para a Selecção Nacional no Mundial por apenas nesta altura estar a preparar-se para introduzir as novas regras quando estamos há sensivelmente três meses do evento, aquele dirigente defendeu haver tempo suficiente para os árbitros, técnicos, atletas e dirigentes as assimilarem.

APOIAREI SEMPRE QUE FOR SOLICITADO

 

A parceria entre o CERH e a FMP é para continuar por muitos anos. Carlos Graças sublinha que o bom relacionamento com a direcção da Federação Moçambicana permite que esta aliança se alargue a outros domínios. “Sempre que for solicitado estarei disponível a apoiar o desenvolvimento da modalidade. Fazendo uso das boas relações que temos com outras instituições ligadas a modalidade é possível ajudar ainda mais o hóquei moçambicano”, sentenciou.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

CAMPEONATO DE BASQUETEBOL: Antigas “alvi-negras” estreiam-se pela Liga

Estas

DEPOIS de alguma polémica sobre a sua participação nas provas sob a égide da Associação de Basquetebol da Cidade do Maputo (ABCM), facto que levou, inclusive, a uma reunião com os clubes para se debater o assunto, a nóvel formação sénior feminina da Liga Muçulmana já se vai estrear nas competições da bola-ao-cesto da capital do país, facto que sucederá amanhã, na segunda jornada do campeonato. Será o regresso à quadra das antigas craques do Desportivo, juntamente com o seu treinador Nazir Salé, agora envergando a camisola “muçulmana”.

A saída das “alvi-negras” Valerdina Manhonga, Anabela Cossa, Cátia Halar, Odélia Mafanela, Leia Dongue, Filomena Micato, entre outras, para a Liga Muçulmana, após Nazir Salé decidido abrir o departamento de basquetebol neste clube, esteve envolvida num verdadeiro celeuma, entretanto sanada mercê de um diálogo entre as partes, até porque, embora sem o charme que o levou à conquista de dois títulos africanos, para além de competições internas, o Desportivo continua com o básquete sénior feminino.

 

 

Com o campeonato iniciado semana passado, e depois de ter estado isenta da jornada inaugural, a Liga Muçulmana compete pela primeira vez tendo como adversário o Maxaquene, em jogo marcado para amanhã, a partir das 16.30 horas, no campo do Ferroviário. Trata-se de um momento em que muitos adeptos aproveitarão para satisfazer a sua curiosidade e até matarem saudades em relação ao grande talento daquele conjunto de atletas.

 

Antes deste desafio, estarão em campo A Politécnica “B” e Desportivo, às 15.20 horas, enquanto A Politécnica “A” e Ferroviário, no encontro de maior cartel da ronda, se encontrarão quando forem, 18.00 horas.

 

Na jornada inaugural, A Politécnica “A” levou de vencida Maxaquene pela marca de 62-38 e Ferroviário bateu Desportivo por 56-29.

Entretanto, ainda a disputarem a Taça Maputo, os seniores masculinos conheceram, esta quarta-feira, a efectivação de mais uma jornada, na qual o destaque vai para a derrota do Maxaquene diante do Costa do Sol por 76-70, enquanto Desportivo se sobrepôs ao Ferroviário por 60-42.

Fora da componente competição, referência para a presença entre nós do ex-basquetista português Henrique Vieira, que iniciou a sua carreira em Moçambique e que actualmente é treinador do Benfica.

 

Durante a sua estada em Maputo, Vieira irá orientar um “clinic” destinado a técnicos da modalidade, designadamente nos dias 20, 21 e 22, para treinadores do básquete “show”, de iniciados e monitores de mini-básquete, das 15.30 às 17.30 horas; e para treinadores da Liga Vodacom e competição, entre as 18.00 e as 20.00 horas.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

MOÇAMBOLA 2011- A procissão ainda vai no adro mas cada ponto será decisivo

 

Desportivo vs Maxaquene

TREZE jornadas, 39 pontos e, no final, a proclamação do campeão nacional, assim como a sentença em relação aos três despromovidos para o escalão secundário, eis, pois, o que nos reserva a segunda etapa do Moçambola-2011, cujo início tem como aliciante a viagem dos vizinhos Maxaquene e Desportivo a Beira e Nampula, respectivamente.

Ainda não há campeão. Há, isso sim, fortes candidatos que nesta segunda volta se irão digladiar de forma acérrima pela conquista do tão almejado “canecão”.
Ainda não se sabe quem irá descer de divisão. Neste momento, existem três formações abaixo da linha de água, porém, nada indica que serão elas a submeterem-se à força. Portanto, como se pode depreender, a procissão ainda vai no adro em todas as vertentes do campeonato e nas ambições dos intervenientes, mas de uma coisa estamos certos: doravante, cada ponto será uma conta preciosa na hora da decisão.

Tal como testemunhámos no decurso da primeira volta, a competitividade tem sido a característica principal do Moçambola-2011. Aliado a isso, a incerteza quanto ao seu desfecho, sustentada pelas surpresas que aqui e acolá vão ocorrendo, fazem com que a prova, de jornada em jornada, seja revestida de muito interesse. Consequentemente, estádios com numeroso público nas bancadas, festa vivida com animação, espevitando, desse modo, os artistas para desempenhos à dimensão da grandiosidade do certame.

 

 

 

Aliás, se, por exemplo, no fecho da primeira volta tivemos o exemplo eloquente do “derby” entre Desportivo e Maxaquene, no Estádio Nacional do Zimpeto, onde o Moçambola se sentiu verdadeiramente Moçambola e bastante engrandecido, no início da segunda etapa, os vizinhos voltam a estar na crista da onda, este domingo, face às suas deslocações para terrenos tradicionalmente complicados e para enfrentar adversários em ascensão.

 

Os líderes do campeonato têm a plena consciência de que o Chiveve precisa de concentração máxima, sobretudo quando se trata de defrontar o Ferroviário. O Maxaquene viaja com os seus galões de comandante destacado, porém, os beirenses, tal como fez o Chingale, não se deixarão assustar com esse estatuto, encarando a partida com a seriedade que ela merece. Arnaldo Salvado dispõe de uma máquina muito prática e acima de tudo eficiente a atacar, só que os “locomotivas”, apesar de não estarem a fazer uma prova brilhante, saberão de certeza dar uma resposta digna, no seu campo, a partir das 15.00 horas.

 

 

No mesmo dia, os “alvi-negros” estarão no Estádio 25 de Junho, naturalmente fazendo as contas da vitória, mas também considerando o facto de o Ferroviário de Nampula ter registado, nas últimas jornadas, um salto gigantesco, tendo pesado o seu triunfo sobre o homónimo da capital, no Estádio da Machava. A capital do norte acolhe algumas pedras que fizeram uma carreira de sucesso no Desportivo, pelo que neste reencontro, certamente sem qualquer espírito vingativo, procurarão mostrar que ainda são craques.

ATENÇÃO AO VILANKULO

No desafio que assinalou a abertura oficial do Moçambola-2011, no Estádio Municipal de Vilankulo, a formação da casa decepcionou os seus adeptos, ao perder com a Liga Muçulmana por uma bola sem resposta, tento de Dário Monteiro. Nesta viragem, amanhã, no campo dos “muçulmanos, na Matola, os visitantes procurarão pagar pela mesma moeda, no entanto, enfrentarão um adversário extremamente animado, em particular depois de ascender ao segundo posto da tabela classificativa, uma oportunidade para melhor se posicionar na discussão do título.

 


Dois históricos derrotados na abertura do campeonato jogam desta vez em casa. Trata-se do Costa do Sol, que amanhã recebe o Chingale, e do Ferroviário, que no domingo terá pela frente o Sporting. “A priori”, ambos se apresentam como favoritos à vitória, mas também colocamos algumas reservas devido à sua irregularidade, aliada ao facto de os oponentes serem equipas bastante batalhadoras.

 

Depois da goleada infligida aos “leões”do Chiveve, a HCB parece disposta a repetir a proeza, na recepção, domingo, ao Atlético Muçulmano. A turma do Songo está em condições competitivas de voltar aos lugares cimeiros, daí que tentará capital ao máximo oportunidades desta natureza, até porque os “muçulmanos” enfrentam alguma instabilidade desportiva.

 

O Incomáti, uma das equipas-sensação do Moçambola-2011, joga domingo com um adversário que venceu em Maputo. Referimo-nos ao Matchedje, que vai a Xinavane à procura de um desfecho que seja o início de uma verdadeira viragem, mas a equipa de Hilário Manjate não dará o braço a torcer.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

MOÇAMBOLA 2011- Chiquinho Conde demitido

Chiquinho Conde

AQUILO que já se conjecturava, em face da sofrível carreira da equipa no Moçambol-2011, acabou por se consumar ao fim da tarde de ontem: Chiquinho Conde foi demitido do cargo de treinador do Ferroviário do Maputo, segundo decisão tomada pela direcção do clube.

 

Há muito que o ambiente estava turvo nos “locomotivas”, mas a situação degradou-se por completo na 13ª jornada, quando, em pleno Estádio da Machava, o Ferroviário perdeu diante do seu homónimo de Nampula por 2-1, precipitando-se para a 11ª posição da tabela classificativa, mesmo juntinho à linha de água.

 

Chiquinho Conde já predizia um cenário de “chicotada psicologia”, ao se afirmar, no final desse jogo, disposto a abandonar o lugar, caso o entendimento dos dirigentes do clube fosse esse, argumentando que, sendo ele o timoneiro, é, em primeira e última instância, o responsável pelos maus resultados que se verificam na equipa.

 

É mais fácil e cómodo afastar o treinador, quando os resultados desportivos não aparecem, do que mandar embora um plantel de 25 jogadores”, teria dito o jovem técnico campeão nacional em 2009, prevendo precisamente este amargo desenlace.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

Selecções debatem-se com problemas organizacionais

Antonio Munguambe
As selecções nacionais que vão participar nos X Jogos Africanos estão a trabalhar em locais improvisados, porque os locais indicados estão a ser reabilitados e só, nos finais de Julho, estarão em condições para serem utilizados. Mas para António Munguambe, chefe da Missão Moçambicana, se está a trabalhar para uma boa participação dos combinados nacionais.

A preparação das selecções moçambicanas que estarãonos Jogos Africanos Maputo-2011, de 3 a 18 de Setembro próximo, está a registar momentos de trepidações. É que o término da reabilitação de alguns locais que irão acolher o evento como, por exemplo, os pavilhões do Estrela Vermelha, da Académica, do Maxaquene e o salão da Escola Secundária Josina Machel, está previsto para os finais de Julho. Esta situação compromete o ritmo de preparação das selecções, que acabam recorrendo a locais alternativos.

 

 

 

A selecção nacional de basquetebol sénior feminina, por exemplo, debate-se com problemas de falta de campos para treinar, mas procura, no meio destas dificuldades, atingir a melhor forma para atacar os lugares de pódio na prova. Aliás, pelo seu passado glorioso, o básquete feminino é uma das frentes onde o nosso país espera ganhar medalha nas olimpíadas africanas.

Sob orientação do técnico espanhol Luis Lopez, que reconhece que a tarefa não se afigura nada fácil, a selecção nacional de básquete tem estado a privilegiar aspectos técnico-tácticos e trabalho de ginásio. O espanhol, que já conta com Deolinda Carmen Ngulela, atleta que, nos últimos anos, evoluiu nos EUA, diz não se sentir pressionado no trabalho que está a desenvolver.

Para já, a Federação Moçambicana de Basquetebol pondera a possibilidade de cancelar o estágio em Portugal, previsto para o mês de Agosto, devido ao facto de, nessa altura, os campeonatos na Europa estarem na sua recta final e a selecção precisar de jogos de controlo. Recorde-se que Moçambique já conquistou a medalha de ouro nos jogos Pan-Africanos de 1991, no Egipto.

O atletismo é a outra modalidade que fará parte dos X Jogos Africanos, mas a preparação dos atletas decorre ainda no Parque dos Continuadores em Maputo, um local onde prevalecem bolhas ao longo da pista de tartan, balneários em péssimas condições, entre outros problemas que já foram diagnosticados. Diga-se de passagem que é o mesmo local que beneficiou de reabilitação aquando da realização dos Jogos da CPLP em 2010, mas tudo indica que não passou de uma obra cosmética, pois semanas depois o caos voltou a tomar conta do local. Assim, continua a promessa de os atletas passarem a treinar na pista do Estádio Nacional do Zimpeto, recentemente inaugurado.

Quanto ao futebol, a nossa selecção feminina, cujas sessões de preparação arrancaram a 15 de Março do corrente ano, está com atenções viradas para o Torneio da COSAFA, a decorrer de 2 a 9 de Julho nas Ilhas Reunião, como um ensaio para os X Jogos Africanos. Enquanto se espera a publicação da convocatória final, prevista para o dia 19 de Julho corrente, o técnico da selecção nacional feminina, Carlos Manuel, Caló, trabalha apenas com atletas da capital do país. Antes da sua participação no Torneio COSAFA, a selecção nacional feminina terá um jogo de controlo na vizinha Suazilândia, a 25 de Junho corrente, diante do Sundown.

Onde não há motivos de queixa é no voleibol, cujos treinosdo vólei de salão decorrem no salão da Escola Secundária Francisco Manyanga, enquanto os treinos do vólei da praia têm tido lugar na praia da Miramar.


Camilo Antao

Segundo Camilo Antão, presidente da Federação Moçambicana de Voleibol, as selecções estão a registar evoluções consideráveis, em matéria técnica e logística, e estão agora a prepararem-se para a fase de qualificação para os Jogos Olímpicos, que irá decorrer de 14 a 18 de Julho próximo em Maputo, e contará com a participação de 22 equipas.


Antão disse ainda que estão agendadas viagens comvista a reforçar o processo de preparação das selecções, com destaque para a sua participação na reunião do Conselho de Administração da Confederação Africana de Voleibol, evento que terá lugar no Cairo, Egipto, nos dias 18 e 19 de Junho corrente. Na referida reunião, serão debatidos, entre outros assuntos, a participação da modalidade de diferentes países nos X Jogos africanos.

 


Faltando precisamente 79dias para a realização dos X Jogos Africanos, já foi divulgado o itinerário dos ciclistas, mas ainda não há bicicletas recomendadas.

A falta de tempo e bicicletas recomendáveis para a competição são aspectos que, na opinião do pré-seleccionado Vicente Fernando, dificultam a preparação dos ciclistas moçambicanos, tendo em vista a sua participação nos X Jogos Africanos.

 

 

 

Jersild Chirindza

 

Fonte:O Pais

Moçambique participa no Campeonato Aberto de Xadrez na RAS

 

 

 

Pedro Chambul

 

Para o presidente da Federação Moçambicana de Xadrez, Pedro Chambul, a prova será mais um teste para os atletas nacionais!

Moçambique vai participar no Campeonato Aberto de Xadrez, a disputar-se na cidade sul-africana de Joanesburgo, de 25 de Junho a 3 de Julho. Para o presidente da Federação Moçambicana de Xadrez, Pedro Chambul, a prova será mais um teste para os atletas nacionais.

Segundo Chambul, trata-se de “mais uma etapa de preparação para os X Jogos Africanos. Não temos muito tempo para viabilizar este campeonato, mas vamos fazer todos os possíveis de levar a delegação com maior número possível de jogadores.

 

 

 

Fonte:O Pais

JOGOS AFRICANOS DO MAPUTO 2011- Trabalha-se contra o relógio

 

A Vila Olímpica floresce

A PREPARAÇÃO dos X Jogos Africanos do Maputo-2011 ganhou um novo impulso. A pouco mais de três meses do arranque do evento, a decorrer de 3 a 18 de Setembro, as 14 subcomissões do Comité Organizador (COJA) desdobram-se para ganhar tempo nas múltiplas tarefas à volta da organização do certame.

 

Neste momento, as atenções estão mais viradas para as infra-estruturas desportivas, com destaque para a vila olímpica, cujas obras correm contra o relógio, tendo em conta que o prazo inicialmente previsto (30 de Junho) foi prorrogado para meados de Agosto. O mesmo acontece em relação aos pavilhões em reabilitação, nomeadamente Maxaquene, Académica e Estrela Vermelha, assim como o campo do Costa do Sol, que a entrega estava prevista para 30 de Maio, mas o prazo acabou sendo prorrogado por um mês.

 

 

A conclusão das obras da vila olímpica constitui a maior preocupação do COJA, tomando em consideração que estão ainda na sua fase intermediária. Apresar disso, a organização continua a alimentar boas expectativas, reiterando que será entregue um mês antes do evento. São 26,5 blocos, dos quais 12 serão entregues até 30 de Junho corrente e os restantes até 15 de Agosto.

 

 

A construção do complexo de piscinas olímpicas – congrega duas piscinas de 50 metros cada, sendo uma para o aquecimento e outra para a competição – prevê-se que seja concluída até 30 de Junho. Neste momento, já foram montados os respectivos tanques na estrutura do betão e está em curso a montagem do sistema hidráulico.

 

 

De salientar que a piscina de competição (50x25 metros) terá 10 corredores e dois metros de profundidade máxima. A de treinamento, com 50x20 metros e uma profundidade de 1,5 metro, comportará oito corredores. Estas piscinas serão cobertas e com capacidade conjunta para 1500 espectadores.

 

 

OBRAS DE MÉDIA DIMENSÃO

 
“courts” do Jardim Tunduru

Trata-se dos salões cobertos das Escolas Secundárias Josina Machel e de Lhanguene, IFP da Munhuana, Comunidade Maometana e Clube Marítimo, que já foram executadas até 40 porcento e cuja previsão de entrega é 30 de Julho.

Por sua vez, as obras de pequena dimensão, nomeadamente campos da Liga Muçulmana e do Maxaquene (Machava), “courts” do Jardim Tunduru e vila de Chidenguele, serão entregues até finais de Agosto.

 

No que respeita ao alojamento, o COJA dispõe de 150 casas não mobiladas, cedidas pelo Conselho Municipal da Cidade do Maputo, onde funcionará o quartel-general do evento e serão acomodados os voluntários provenientes das províncias e os colaboradores. Enquanto isso, os serviços de alimentação serão fornecidos pela empresa SMS Catering, e o Instituto Superior de Relações Internacionais será a sede do refeitório principal dos residentes da vila olímpica.

 

No plano da divulgação, os Jogos já abrangeram todas as capitais provinciais e 15 distritos. Neste momento, ela está a incidir nos estabelecimentos de ensino, com destaque para as escolas secundárias, universitários e do ensino técnico-profissional.

 

MISSÃO MOÇAMBIQUE

 
logo do jogos Africanos

A Missão Moçambique é uma espécie de comissão técnica dos Jogos, cujo papel é gerir a preparação das selecções nacionais que vão participar no evento. Numa primeira fase, centrou as suas prioridades na criação de condições materiais e técnicas que permitiram a criação das pré-selecções nas diversas modalidades.

 

 

A primeira fase dos trabalhos, que decorreu de 1 de Outubro a 31 de Dezembro de 2010, permitiu avaliar o nível de organização de algumas modalidades que não fazem parte das prioridades, a selecção de algumas e exclusão de outras, bem como o apuramento dos jogadores seleccionáveis.

 

 

A segunda fase, que iniciou em Janeiro deste ano e se prolongará até Agosto, está virada para a intensificação das competições internacionais e estágios desportivos para as modalidades nas quais Moçambique espera arrecadar medalhas, tais como basquetebol, atletismo, natação, judo, taekwondo, entre outras.

 

 

Algumas selecções já estão a estagiar fora do país, tais como boxe (10 pugilistas masculinos estão em Cuba) e judo (três atletas estão na França). Dezassete atletas de atletismo convencional e adaptado, judo, natação e voleibol de praia seguirão para estágio em Portugal; 40 de basquetebol e andebol masculino e feminino irão brevemente a Angola, bem como 25 futebolistas e 20 basquetebolistas femininos viajarão para o Brasil.

 

 

Paralelamente, foram contratados treinadores para orientarem internamente as selecções de basquetebol feminino, boxe, atletismo, voleibol, ténis, ténis de mesa, taekwondo, ginástica, entre outras modalidades.

 

COJA REITERA CUMPRIMENTO DOS PRAZOS DAS INFRA-ESTRUTURAS

Cesar Penalva a direita

O COMITÉ Organizador dos Jogos Africanos (COJA) reiterou que os prazos definidos para a entrega das infra-estruturas serão cumpridos, apesar dos constrangimentos que concorreram para que algumas datas inicialmente estabelecidas para entrega dos recintos fossem revistas, em virtude de as obras de construção e reabilitação estarem ainda em curso.

O director-adjunto do COJA, Penalva César, disse, recentemente, que as infra-estruturas estarão prontas, o mais tardar, até 30 de Julho. Aliás, a construção da vila e da piscina olímpica, junto ao Estádio Nacional do Zimpeto, bem como a reabilitação dos pavilhões que acolherão as modalidades de salão terão o seu fim até 30 de Junho, à excepção do pavilhão do Desportivo, cujas obras arrancaram tardiamente, e das infra-estruturas complementares (alguns recintos escolares que vão acolher competições e treinos), que serão entregues até 30 de Julho.

Trata-se dos pavilhões do Maxaquene, Académica e Estrela Vermelha, bem como dos salões cobertos das Escolas Secundárias Josina Machel e Lhanguene e do IFP da Munhuana. O campo do Costa do Sol e o recinto do Clube Marítimo estão igualmente incluídos neste processo de reabilitação.

 

 

Penalva César explicou que o prazo inicialmente estabelecido para a conclusão das obras de reabilitação das infra-estruturas era 30 de Maio. Porém, os empreiteiros depararam-se com alguns constrangimentos, que provêm do facto de as infra-estruturas em alusão nunca terem sido submetidas à reabilitação desde a sua construção.

 

 

Notou-se, no processo da sua demolição, que precisavam de uma intervenção mais profunda, sobretudo no que diz respeito aos sistemas de esgotos e eléctrico, bem como ao piso”, referiu.

 

Penalva admitiu que não houve tempo suficiente para um estudo da situação real das infra-estruturas para se perceber que níveis de intervenção necessitariam em termos de reabilitação.

 

 

Quando orçamentámos as obras estávamos tranquilos de que os trabalhos não exigiriam intervenções tão profundas como as que estão a acontecer. O que fizemos foi proceder ao lançamento dos concursos públicos, deixando o resto da responsabilidade aos empreiteiros”, esclareceu.

 

O director-adjunto do COJA fez, por outro lado, uma avaliação positiva do trabalho em curso e assegurou que as obras serão entregues nas datas previstas, tendo em conta os recursos materiais e humanos disponíveis.

 

Para ganhar tempo, os empreiteiros têm recorrido à contratação do maior número possível de mão-de-obra. É verdade que há necessidade de se redobrar esforços e duplicar o tempo de trabalho, estando tudo a ser feito dentro da Lei de Trabalho em vigor no país”, disse, salientando que todo o trabalho em curso será concluído antes dos jogos.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

JOGOS AFRICANOS DE MAPUTO 2011 - Angola participa em basquetebol com a selecção B

Raul Duarte

ANGOLA participará no torneio de basquetebol dos Jogos Africanos com a sua selecção B, em virtude de a principal, decacampeã continental, estar a preparar-se para o Afrobásquete Madagáscar-2011, entre 17 e 28 de Agosto, tendo como aliciante o apuramento para os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

Para tomar parte nos Jogos Africanos, o treinador da selecção B de Angola, Raul Duarte, divulgou já a lista dos jogadores pré-convocados, sendo que todos actuam em clubes do campeonato angolano.

 

Eis a lista dos jogadores convocados:

 

Hermenegildo Santos, Islando Manuel, Vlademiro Ricardino, Adolfo Quimbamba e Hélder Ortet (1º de Agosto); Braúlio Morais, Hélder Gonçalves e Paulo Barros (Petro de Luanda); Mayzer Alexandre, Edson Ndoniema e Abdel Gomes (Libolo); Escórcio António e Hugo Cristiano (Sporting de Cabinda) e Afonso Mutau (Interclube).

 

Por sua vez, o técnico da selecção feminina, Aníbal Moreira, convocou as seguintes atletas:

 

Ângela Cardoso, Felizarda Jorge, Madalena Félix, Cristina Matiquipe, Fineza Eusébio e Nacissela Maurício (1º de Agosto); Catarina Camufal, Mavuba Mirrell, Sónia Guadalupe, Ngendula Filipe, Nadir Manuel, Luísa Macuto e Luzia Simão (Interclube); Marcelina Fernandes (Maculusso); Ana Gonçalves (Inter de Benguela); Clarice Paca (França) e Artimis Afonso (Clube Desportivo de Vago, Portugal).

 

 

Fonte:Jornal Noticias

“Provincial” de Inhambane: Maxixe lidera

Associação Desportiva da Maxixe

A ASSOCIAÇÃO Desportiva da Maxixe assumiu a liderança do “Provincial” de Futebol de Inhambane ao vencer, no pretérito fim-de-semana, o Centro Juvenil, por 3-0, em partida da sétima jornada.

A equipa da Maxixe passou a somar 19 pontos, mais um que a Liga Muçulmana e o Ferroviário de Inhambane.

O Ferroviário de Inhambane goleou o Belenenses de Homoíne, por 10-0, enquanto a Liga Muçulmana batia a Latoaria de Chicuque, por 4-0.

 

O Palmeiras de Homoíne e o Temusa Costa do Sol da Massinga venceram o Porbono de Morrumbene e Nova Aliança da Maxixe, por 2-0 e 1-0, respectivamente.

 

O Nova Aliança é o “lanterna vermelha” com cinco pontos.

 

 

Fonte:Jornal Noticias

TAÇA MAPUTO DE ANDEBOL - Comando repartido

logo de andebol

O MAXAQUENE e o Costa do Sol continuam colados na liderança da Taça Maputo em andebol, em seniores masculinos, depois de terem voltado a vencer na segunda jornada, tal como tinha acontecido na ronda inaugural.

 

Os “tricolores” bateram o conjunto das Mahotas, por 27-11, enquanto os “canarinhos” superaram a formação da Matolinhas, por 33-24, na partida mais equilibrada da noite de sábado.

 

O Maxaquene e o Costa do Sol somam assim seis pontos. O Matchedje ficou de fora devido ao número ímpar de equipas.

Refira-se que as partidas Maxaquene-Costa do Sol e Matchedje-Mahotas foram canceladas devido à entrada da equipa de Matolinhas, à última hora, facto que obrigou a reformulação do calendário.

 

Os femininos não jogaram devido à falta de campos. No entanto, este é um entrave que já foi ultrapassado, revelou um membro da Associação de Andebol da Cidade do Maputo (AANDCM). “Tínhamos problemas de campo, depois que nos foi retirada a possibilidade de jogarmos na Escola da Malhangalene. Mas com muito esforço conseguimos assegurar o campo da Escola Industrial da Matola, e é nesse recinto que passaremos a jogar”.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

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