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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Vilankulo FC mantém “espinha” de 2010

A cinco dias do início do Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola-2011, os 14 clubes que vão dar corpo à competição afinam as suas pontarias para entrarem da melhor forma possível na prova máxima do nosso desporto-rei.

 

O Vilankulo FC, que abriu as suas “oficinas” no passado mês de Janeiro, apresentou já o seu plantel de 23 jogadores para a temporada-2011. O grande destaque vai para a manutenção da espinha dorsal do ano passado e a remodelação do seu Estádio.

 

A contratação de sete jogadores oriundos de diversas equipas  e províncias diferentes, que se alia ao facto de ter mantido a espinha dorsal do plantel do ano passado constitui um aspecto que poderá contribuir para um bom desempenho no Moçambola-2011, por parte do Vilankulos FC e faz com que Yassine Amuji acredite numa boa época.

 

É motivo para nos orgulhar do nosso trabalho. Primeiro, porque conseguimos manter a espinha dorsal do ano passado, que é importante para qualquer equipa. Segundo, porque conseguimos trazer reforços que creio que vão conseguir contribuir para que o clube alcance os seus objectivos.

 

 É prematuro para mim dizer que tipo de equipa terei, mas o que prometo é muito trabalho e colocar a equipa num bom lugar. A nossa classificação este ano é um desafio. Nós, como profissionais, temos que encarar isso e lutar para nos impormos”.

 

 

Crescêncio José


Fonte:O Pais

Honra aos “locomotivas”

Jotamo, capitão do Ferroviário, recebe o troféu (C. Bila)ESTÁ a ser um início de temporada verdadeiramente prometedor para o Ferroviário de Maputo. A uma semana do arranque do Moçambola-2011, os “locomotivas” conquistaram ontem a Taça de Honra de Futebol da Cidade de Maputo, mercê da sua vitória na final da prova sobre o Matchedje por 2-1, em partida disputada no Estádio 1º de Maio Standard Bank. Trata-se do segundo troféu ganho pela formação de Chiquinho Conde este ano, depois do Torneio “O Treinador”.

 
 

Na final de ontem, presenciada por numeroso público já a fazer as conjecturas em relação àquilo que poderá ser o desempenho das suas equipas no Campeonato Nacional, foram 90 minutos de um desafio em que o equilíbrio foi a nota dominante, embora com algum ascendente do Ferroviário, que desfrutou de maior número de oportunidades de marcar.

 

O primeiro tento da contenda foi da autoria de Whisky, a conferir razão à melhor produção ofensiva dos “locomotivas”, só que o Matchedje também quis mostrar que se encontra bem estruturado neste começo do ano, empatando através de Silva. Já a caminho do fim, Buramo, reforço que veio do Ferroviário da Beira, assinou o golo que proporcionou a Taça de Honra a Chiquinho Conde e seus pupilos.

 

No desafio para a atribuição do terceiro lugar, Costa do Sol derrotou Desportivo por 7-6, no desempate através de pontapés da marca de grande penalidade, após empate a zero golo no final do tempo regulamentar.

 

Enquanto isso, outros pontos do país também registaram ontem desafios decisivos para várias competições. Tete e Manica tiveram a final da Supertaça provincial, conquistada pela HCB e Textáfrica, respectivamente. A turma de Cahora Bassa venceu o Chingale por 3-1, em desafio disputado no Estádio 27 de Novembro, no Songo, e os “fabris” da Soalpo derrotaram os Leões de Vumba pela marca de 2-1.

 

Em Sofala, apesar de o Sporting já ter ganho por antecipação o Torneio de Abertura, o “derby” beirense entre Ferroviário e Têxtil do Púnguè não deixou de ser referência, com o triunfo a pertencer aos “locomotivas” por 2-1. Finalmente, o Vilankulo FC apresentou o plantel aos seus adeptos, com uma igualdade (1-1) perante o Estrela Vermelha de Maputo, com quem havia jogado e vencido no sábado por quatro bolas sem resposta.

 

Fonte:Jornal Noticias

Chiquinho, Tico-Tico e Tomás: Triunvirato ex-“mamba” apadrinha Copa Coca-Cola

TomásUM triunvirato de luxo, referência incontornável da selecção nacional e que levou o perfume do seu futebol a outras paragens do globo, vai apadrinhar a nona edição da Copa Coca-Cola, que tem início amanhã em Lichinga, capital provincial do Niassa. Trata-se de Chiquinho Conde, hoje técnico principal do Ferroviário, Tico-Tico, último capitão dos “Mambas” e ainda a fazer as delícias dos adeptos do Desportivo, e Tomás Inguana, director desportivo dos “alvi-negros”.

 
 

Perante uma competição que, paralelamente à componente recreativa e interacção entre jovens estudantes-atletas, tem a ver com a pesquisa de talentos pelo país fora para posteriormente servirem os nossos clubes federados e até a própria selecção, a missão dos padrinhos do evento relaciona-se com a detecção desses talentos, aconselhamento e projecção, a partir da sua inquestionável experiência como jogadores de futebol.

 

Chiquinho Conde, Tico-Tico e Tomás Inguana aceitaram o repto que lhes foi lançado pelos organizadores do evento, neste caso, a Coca-Cola, este ano coadjuvado pela Prosport, e, para além de se terem afirmado orgulhosos com a eleição, vêem na sua missão uma oportunidade para ajudar no lançamento de jovens futebolistas, numa altura em que o país se ressente de novos jogadores capazes de quebrar a monotonia em que nos encontramos mergulhados.

 

Aliás, durante o lançamento da Copa Coca-Cola 2011, na semana passada, foi apresentado um exemplo de um jogador que nasceu deste certame e que hoje evolui ao mais alto nível. Trata-se de Jordão, atacante que este ano representa o Costa do Sol, depois de na época transacta ter evoluído no Textáfrica. Jordão foi vencedor da copa em 2006.

 

Entretanto, a prova arranca amanhã, em Lichinga, envolvendo diversas escolas secundárias e técnicas do Niassa. Serão cinco dias de competição, após os quais será apurado o representante da província para a fase nacional. De permeio, na sexta-feira, terão lugar partidas do escalão feminino, que pela primeira vez estará presente na Copa Coca-Cola.

 

Fonte:Jornal Noticias

Taça de Honra verde-e-branca

DanitoA TAÇA de Honra/Sojogo ficou ontem pintada de verde-e-branco, com o Ferroviário a sagrar-se vencedor ao bater na final o Matchedje por 2-1. No primeiro jogo da tarde, o Costa do Sol venceu nos penaltes o Desportivo por 7-6, após um nulo no período regulamentar.

 
 

Ao suar do último apito de Mateus Infante, viveu-se um momento de grande festa, com parte dos 1500 adeptos que acorreram ao campo do 1º de Maio a jubilar nas bancadas. Para além do troféu, entregue ao capitão Jotamo pela governadora da Cidade do Maputo, Lucília Hama, os “locomotivas” arrecadaram 50 mil meticais de prémio, enquanto os “militares” ficaram com 25 mil.


Em relação à contenda, Buramo, que no meio da segunda parte havia saltado do banco para o lugar de Vling, tornou-se na figura do encontro ao marcar o golo que selou a vitória do Ferroviário. Chiquinho Conde ganhou claramente na aposta com a entrada do médio ofensivo ex-Ferroviário da Beira, não só pelo tento marcado, como também pelo dinamismo que emprestou à equipa.

 

Buramo entrou muito bem no jogo e deu a machadada final com um tiro de belo efeito, a que Zacarias se limitou a seguir o esférico com os olhos. Antes de se anichar no fundo da baliza, a bola ainda embateu caprichosamente no poste. Estavam jogados 78 minutos quando os “locomotivas” se colocaram outra vez em vantagem, isto porque pertenceu a Whisky o golo inaugural, à passagem dos oito minutos.

 

Os “locomotivas” estiveram sempre na mó de cima. Aliás, o primeiro golo reflecte uma entrada mais arrojada dos comandados de Chiquinho Conde, que trataram de assumir as rédeas do jogo e mostrar que queriam marcar cedo. Foi com esta atitude e com uma certa dose de perspicácia que Whisky, na sequência de um livre directo, fez o golo com muita mestria. Motivado pelo tento, o mesmo jogador podia ter visado novamente as redes de Zacarias, mas errou no alvo por muito pouco.

 

Embora os “militares” respondessem em contra-ataques rápidos, pertenciam aos “locomotivas” os lances mais perigosos, tendo Luís, aos 28 minutos, e o central Chico, aos 36, estado perto do golo. No minuto a seguir, Silva, médio do Matchedje, devia ter sido expulso, após agredir Rachid na face. O árbitro, que estava muito próximo do lance, fez vista grossa.


Na segunda parte, o Matchedje entrou desinibido e não tardou que fizesse o empate. Leonel, o menos conformado, lançou a bola para West, que endossa a Silva, para este, de primeira, rematar forte, não dando quaisquer chances de defesa a Pinto. Estavam transcorridos 49 minutos.

 

Com o marcador em 1-1, a partida ganhou mais interesse, visto que o Matchedje cresceu claramente e o Ferroviário teve que voltar a correr pela vitória, e até podia ter se recolocado na frente do marcador, se Rachid tivesse sido mais certeiro. A resposta da turma “militar” veio aos 60 minutos, com Zito a cabecear ao lado. Mas estava destinado que seriam os “locomotivas” a marcar o segundo, por intermédio de Buramo. 

 

FICHA TÉCNICA

 

Árbitro: Mateus Infante, auxiliado por Baltazar Hilário e Joaquim Sambo. Quarto árbitro: Dércio Kevas.

 

Ferroviário - Pinto; Jotamo, Chico, Kiki e Butana (Zabula); Whisky, Danito Parruque, Rachid (Aníbal) e Joca (Amílcar); Vling (Buramo) e Luís (Sissoko).

 

Matchedje – Zacarias; Caló, Cufa, Hilário e Osvaldo (Kikito); West (Palinga), Zito (Nito), Silva e Vasco; Leonel e Jair.

 

Acção disciplinar: cartão amarelo para Jotamo e Leonel.

 

Golos: Whisky (8 m) e Buramo (78 m); Silva (49 m).

  • Ivo Tavares
Fonte:Jornal Noticias

CUAMBA: UCM constrói pavilhão desportivo

FACULDADE de Agricultura da Universidade Católica de MoçambiqueA FACULDADE de Agricultura da Universidade Católica de Moçambique, a funcionar na cidade de Cuamba, província do Niassa, encontra-se envolvida na construção de um novo e grande campo para a prática de modalidades desportivas de salão, nomeadamente futsal, basquetebol, andebol e voleibol, que neste momento não existem naquela urbe devido à falta de infra-estruturas para tal.

 
 

A Direcção da faculdade acredita que, com a conclusão daquele recinto, Cuamba irá dispor de um dos grandes e melhores pavilhões multidisciplinares da região construídos de raiz por uma instituição de ensino privada. O mesmo não só servirá os estudantes da instituição, como também todos os interessados na prática desportiva.

 

O nosso objectivo é fazer com que a cidade de Cuamba tenha condições infra-estruturais para também desenvolver o desporto. A nossa faculdade já tem equipas que podem incentivar a prática daquelas e doutras modalidades nesta cidade”, disse José Savanguane, director daquela faculdade.

 

Alguns residentes de Cuamba mostram-se satisfeitos com a iniciativa da Faculdade de Agricultura da Universidade Católica de construir aquela infra-estrutura, porquanto há muito que precisavam, tendo em conta que os poucos campos que existiam encontram-se em estado avançado de degradação devido à falta de manutenção.

 

Veja só que o único e melhor campo que tínhamos para básquete e futsal encontra-se num estado de abandono e o que se vê lá, neste momento, é só capim. Ninguém se interessa em recuperá-lo. Espero que o novo campo traga outra dinâmica na prática de desporto em Cuamba”, disse Mário Maurício, residente naquela cidade.

 

O nosso interlocutor acrescentou que é com grande tristeza que hoje vê as condições de conservação em que se encontra o campo, tanto é que já despontaram ali muitos talentos, que chegaram a representar a província do Niassa nas competições nacionais.

 

As palavras de Mário Maurício foram secundadas por Anastácia Nuves, que já praticou basquetebol em tempos idos no referido recinto. Ela disse esperar que o novo campo venha reactivar a prática do desporto em Cuamba.

 

Fonte:Jornal Noticias

Golfinhos no “Suazi Sprints”

golfinhos de maputoO CLUBE de Natação Golfinhos do Maputo, campeão nacional, participa amanhã no Torneio “Suazi Sprints”, organizado pela associação da modalidade daquele país vizinho. O evento insere-se na II edição do “Tri-Nations Gala”, uma espécie de circuito que envolve o Golfinhos e alguns clubes da Suazilândia e África do Sul.

 
 

Anualmente são realizados três torneios, nomeadamente “Golfinhos Sprints”, em Moçambique, Mpumalanga Sprints”, na África do Sul, e “Suazi Sprints”, na Suazilândia, ao fim dos quais são somados os pontos obtidos em cada uma das etapas para o apuramento do vencedor em cada escalão e em ambos os sexos.

 

Os atletas disputam neste evento 22 mil randes e a premiação estende-se até ao terceiro lugar.

 

O evento é de carácter individual - é apenas no “Golfinhos Sprint” que é feito o “ranking” de clubes – tendo em conta que o objectivo do “Tri-Nations Gala” é que os nadadores dos clubes participantes melhorem os seus tempos.

 

Para o torneio agendado para amanhã, que é a etapa final do “Tri-Nations Gala”, o Golfinhos participará com os seus campeões nacionais de categoria e leva 28 nadadores, desde o escalão de formação até ao absoluto.

 

A maior parte destes atletas integra o projecto de talentos do clube e vai lutar para alcançar os mínimos para participar no campeonato sul-africano denominado “SA Age Levels”, a decorrer em Março, e que é disputado por grupos etários. Trata-se de Jéssica Cossa, Justânia e Sassa Francisco, Igor Mogne, Weide Rasse e Elton Mangore.

 

O “Mpumalanga Sprint” foi a primeira etapa deste circuito, seguido do “Golfinhos Sprint”, disputado em Novembro do ano passado. O “Golfinhos Sprint” realiza-se normalmente na semana de 17 de Outubro, que é a data do aniversário do clube. 

 

Fonte:Jornal Noticias

Populismo acabou na alta competição

Victor MiguelO PRESIDENTE da Associação de Futebol da Cidade do Maputo decretou o fim do populismo no futebol da alta competição ao nível da cidade do Maputo, com a introdução de novos requisitos de participação nas provas oficiais organizadas por aquela agremiação, sobretudo no campeonato principal, na esteira da orientação emanada pela Federação Internacional da modalidade (FIFA), em coordenação com as federações nacionais dos países membros.

 
 

Falando em entrevista à nossa Reportagem sobre o que, de modo geral, será a época futebolística ao nível da cidade do Maputo, Victor Miguel traz algumas novidades do ponto de vista organizacional e competitivo na presente época.

De seguida apresentamos a resenha da entrevista:

 

O que está agendado para a presente época que acaba de começar em termos de competições?

 

Uma vez concluída a Taça de Honra teremos o Torneio de Abertura, que também servirá de rodagem às equipas que vão disputar o Campeonato da Cidade do Maputo. Vamos reunir com os clubes na próxima sessão ordinária para delinear as estratégias e apresentar quais são as obrigações que devem cumprir de modo que não haja atropelos aos requisitos estabelecidos. Só poderão participar no campeonato clubes que estejam em situação legal, ou seja, com o estatutos aprovados, reconhecidos e publicados no Boletim da República. Isso porque partimos do princípio que quem disputa este campeonato deve reunir condições para ascender ao Moçambola.

 

Qual é a expectativa em relação aos clubes. Há esperança de alargamento do número de equipas, tendo em conta os novos requisitos para o ingresso na prova?

 

Em princípio há mais duas equipas que manifestaram o interesse de ingressar no campeonato, que é o caso do regressado Ferroviário das Mahotas e da União FC. Esperamos que este último tenha já reunido estas condições porque não participou na última prova devido ao não preenchimento dos novos requisitos.  

 

Olha, isto é sério, temos que encarar o desporto e o futebol, em particular, com seriedade. Isto não é um torneio de bairro ou recreativo. Trata-se de alta competição. Estamos a preparar as equipas para disputar um campeonato profissional, que é o Moçambola.

Poderá haver alargamento de equipas sim se estas reunirem as condições necessárias, mas caso contrário acabaremos organizando um campeonato reduzido, porque pautamos pela qualidade.

 

O populismo já acabou, pois se continuarmos assim o nosso futebol nunca vai desenvolver. É por isso mesmo que defendemos que aqueles que se apresentarem em melhores condições e que respondam às exigências da FIFA, que de modo geral rege o funcionamento do nosso futebol, são os que vão disputar o campeonato.

 

As condições para o ingresso para o campeonato esgotam apenas na legalização ou há mais?

 

É necessário que, para além dos estatutos aprovados e publicados no Boletim da República indiquem a sua sede e o campo onde vão treinar e efectuar os seus respectivos jogos, sem ter que sermos nós a procurar campos para marcar jogos para uma equipa que se julga da I Divisão. Não! Essa tarefa não é nossa, o clube é que deve trazer o documento esclarecendo, por exemplo, que não tendo campo próprio vai jogar neste ou naquele recinto. Isso para que a associação possa marcar jogos sem qualquer tipo de transtornos. Vamos colocar aos clubes estas condições para poderem assumir com seriedade esta responsabilidade.

 

O que tem a dizer em relação às equipas que participaram no campeonato do ano passado. Haverá ou não desistências?

 

Bom, ainda não há sequer uma desistência anunciada das seis equipas que disputaram a prova do ano passado, nomeadamente Estrela Vermelha, 1º de Maio, Académica, Mahafil, Águias Especiais e Beira-Mar da Catembe. Como me referi, o número poderá crescer para oito, mas com uma forte possibilidade de atingirmos 10 equipas. Se se considerar que há outras manifestações que ainda não foram formalizadas.

 

O que é que se exige realmente nesta altura para que tenhamos um campeonato profissionalizado a nível da cidade do Maputo, tendo em conta que é aqui onde temos maior número de clubes do país?

 

Bom, o básico é a existência legal dos clubes, ou seja, que tenham seus estatutos, para que o público tenha o conhecimento de que eles existem juridicamente. Esta é a primeira condição. A segunda é que devem ter sede, para ficar claro que fisicamente este clube é aqui onde se reúne e discute os seus problemas. Terceiro, é preciso ter órgãos sociais constituídos com as tarefas claramente definidas e que reúnam regularmente em assembleia-geral para debater a vida do clube e, por último, um campo. Não tendo estas condições o clube deixa automaticamente de existir.

 

Tendo em conta que o alcance de todos estes requisitos é o profissionalismo, vai se continuar a jogar no pelado?

 

Bom, o ideal era que todos jogassem em campos relvados, mas, como sabe, mesmo esses campos pelados têm imensas dificuldades de os ter. Se tivéssemos campos suficientes, mesmo pelados, porque há bons pelados, às vezes é melhor num bom pelado do que num relvado mal tratado.

 

Esta é maior dificuldade que temos e este ano a situação poderá piorar, considerando que poderemos ficar sem alguns campos, caso do do Maxaquene da Baixa, que, como deve saber, foi entregue e ao que acompanhámos poderá apenas servir para as camadas de formação. Não temos confirmação, mas parece que o campo do Estrela Vermelha vai entrar em obras e isto vai reduzir cada vez mais os espaços que tínhamos para este grande movimento que estamos a ter ao nível da cidade do Maputo.

 

Para nós já seria bom ter campos mesmo pelados perante a situação que nos encontramos. E os clubes é que deverão resolver este problemas. Aliás, esta exigência de os clubes terem campo próprio visa este objectivo.

PRÉMIOS VÃO MELHORAR

 
 

Temos a Taça de Honra que conta com apoio da SOJOGO e o nosso campeonato. O que existe em termos de estímulo para a moralização das equipas e atletas?

 

Temos um acordo firmado com a empresa GWM, que é o nosso patrocinador oficial do campeonato, mas neste momento não posso adiantar nada daquilo que foram as melhorias em relação aos prémios do ano passado. Mas está certo que haverá melhorias na premiação, quer por vitórias das equipas em cada jogo, quer em relação ao campeão. Portanto, os clubes participantes neste campeonato praticamente não têm despesas, pelo contrário são estimulados e isso tem criado uma certa motivação aos clubes.

 

O que a GMW disponibilizou como premiação e estímulo para os clubes no ano passado?

 

Por exemplo, o campeão em título, que é o Estrela Vermelha, foi premiado com estágio na vizinha África do Sul em preparação para a “poule” de apuramento para o Moçambola da presente edição ao nível da zona sul. Foi lhe custeado as despesas de transporte de todas as fases de apuramento para o Moçambola. Tudo isto corresponde ao prémio do campeão e em termos de custos isso corresponde a um valor elevado. Estamos a falar de perto de um milhão de meticais.

 

Quando fala de premiação por vitória quer se referir a quê?

 

Quero dizer que por cada vitória a equipa terá uma premiação monetária. Assim como ao melhor guarda-redes e melhor marcador, que terão no final de campeonato, para além de um troféu, um prémio em dinheiro.
  • Salvador Nhantumbo
Fonte:Jornal Noticias

Senegal poderá acolher Afrobásquete masculino

O AFROBÁSQUETE-2011, marcado para Agosto, poderá ter como sede o Senegal, uma vez Angola ainda não ter decidido se efectivamente irá ou não acolher o evento em alternativa à Costa do Marfim, país que havia ganho a organização, porém, neste momento a braços com convulsões políticas.

 
 

Jogo entre o Maxaquene e Desportivo de MaputoA Federação Internacional de Basquetebol (FIBA-África) continua de braços atados quanto ao organizador do Campeonato Africano de Seniores Masculinos. Inicialmente a competição tinha sido marcada para a Costa do Marfim, só que, em face da instabilidade política e social que se vive naquele país depois das polémicas eleições de Novembro passado decidiu-se pelo seu cancelamento e abertura de candidaturas para novos países interessados na sua realização.

 

Imediatamente perfilaram Angola, Madagáscar e Tunísia: o primeiro com larga experiência na organização de eventos desta natureza e detentor de infra-estruturas a qualquer momento prontas para o efeito; o segundo apenas com o historial de ter acolhido o Afrobásquete de seniores femininos há dois anos; e o terceiro logo riscado da agenda depois da revolução popular que levou à queda do presidente.

 

Perante estas duas realidades, a FIBA-África, que no mês transacto esteve reunida ao mais alto nível, contando com os presidentes das confederações zonais, inclinou-se mais para a candidatura angolana, até porque estes, no campeonato que organizaram em 2007, se responsabilizaram pelo pagamento das despesas das 16 selecções participantes, facto que aliviou em grande medida a pressão dos países e mesmo do próprio organismo reitor da bola-ao-cesto continental.

 

No entanto, a proposta de Angola ser sede do Afrobásquete-2011, avançada pela respectiva federação, em nenhuma ocasião teve anuência do Ministério da Juventude e Desportos, alegadamente porque era extemporânea. Na sua explicação, o Governo afirma que o orçamento deste ano há muito que foi aprovado e não contempla o Campeonato Africano de Basquetebol, daí ser absolutamente impossível a organização da prova tal como pretende a federação.


Ora, porque o impasse entre Governo e federação prevalece em Angola, numa altura em que faltam escassos seis meses para a prova, o Senegal entrou na corrida e a FIBA-África poderá não ter outra alternativa senão, de facto outorgar, a organização do Afrobásquete-2011 aos senegaleses.

 

Aliás, o próprio organismo continental da modalidade vê-se bastante pressionado face à diversidade de eventos este ano, dado que, para além do campeonato de masculinos decorrerá o de femininos em Outubro, no Mali, assim com os X Jogos Africanos de Maputo-2011, cujas eliminatórias zonais já estão em curso.

 

Recorde-se que, por mérito próprio, Moçambique conquistou o direito de disputar o Afrobásquete-2011, depois de vencer a qualificação da Zona VI. Outros países apurados são: Angola, campeã em título, Costa do Marfim, então país organizador, Tunísia, Camarões, Senegal, Mali, Marrocos, Nigéria, Togo, República Centro-Africana, Chade, Egipto e três convidados que sairão do grupo composto pelo Ruanda, RD Congo, Argélia, África do Sul e Cabo Verde.

Fonte:Jornal Noticias

Teófilo cai no COJA

O MINISTRO da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, exonerou ontem Teófilo Nhangumela do cargo de director-adjunto para a Área Administrativa do Comité Organizador dos X Jogos Africanos de Maputo-2011.

José Salomone Cossa ao centro
 
Nhangumela encontrava-se a trabalhar no COJA desde a sua constituição, em 2009, exercendo a função de director adjunto juntamente com Penalva César, que responde pela área desportiva. Neste momento o director-geral é José Salomone Cossa.

Fonte:Jornal Noticias

Zambézia: Associação de futebol corre atrás do tempo

AS INTENSAS chuvas que caíram no início deste mês de Fevereiro e o atraso na entrega dos campos para a vistoria são os dois factores principais que estão a comprometer o calendário futebolístico desta temporada, na Zambézia. O vice-presidente para a alta competição da Associação Provincial de Futebol da Zambézia, Cesário Matos, disse que o seu organismo está agora a correr atrás do tempo para acertar o calendário, de modo a não colidir com as datas indicadas pela Federação.

 
 

Matos afirmou que haviam sido fixadas datas para o início das competições oficiais, nomeadamente Supertaça provincial, a 6 de Fevereiro, mas, dois dias antes, caiu muita chuva que alagou os campos, sendo impraticável a marcação do jogo. Além deste factor, ele, os clubes, nomeadamente Ferroviário e Sporting de Quelimane, Morrumbala FC e Ferroviário de Mocuba não tinham ainda entregue os campos para trabalhos de vistoria. 

 

Já estão filiados 11 clubes, mais dois em relação à temporada passada. Os novos ingressos são Ferroviário de Mocuba e Benfica de Quelimane, que se juntam ao Ferroviário, Sporting, Liga Muçulmana, Vila Pita, Gumula FC, Matchedje, 3 de Fevereiro, Palmeiras e Morrumbala FC.


Entretanto, o Torneio de Abertura poderá arrancar amanhã. A prova, que terá o concurso de seis formações, será disputada numa volta. Tomarão parte Sporting, Matchedje, Gumula FC, Ferroviário de Quelimane, Vila Pita e Liga Muçulmana.

 

Informações em nosso poder indicam que razões financeiras estão por detrás da não participação no Torneio de Abertura por parte das outras equipas. Os recursos de que dispõem serão aplicados para suportar as despesas decorrentes da sua participação no Campeonato Provincial.

 

Muitas equipas já estão a trabalhar na preparação da nova época. A contratação de novos jogadores para os seus planteis é algo visível, porquanto há muitas caras novas à procura de um lugar ao sol, e os treinadores estão a trabalhar na selecção criteriosa dos jogadores.

Fonte:Jornal Noticias

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