Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

Mambas sem ideias empatam com Líbia

id="BLOGGER_PHOTO_ID_5513707506077569474" />
A Líbia jogou na retranca e à procura de partir em contra-ataques que apanhassem a defensiva dos Mambas em contrapé. A defesa da nossa selecção tremeu em alguns momentos.

Mart Nooij foi fiel ao sistema 4x4x2, com a defensiva a ser composta por Dário Khan, na direita, Mano e Mexer como centrais, e Miro, a lateral esquerdo. No meio campo, Simão Mathe Jr. desempenhou a função de trinco, Jumisse, como médio ofensivo, Dominguez e Genito nas alas. Sem Dário Monteiro e Tico-Tico, principais apostas de Mart Nooij na frente de ataque na campanha de qualificação para o CAN-2010, em Angola, o técnico holandês confiou esta tarefa a Tony e Hélder Pelembe, com o último a partir de trás para frente.

A nível do meio campo, Genito perdia muitas bolas, e Simão Mathe Jr. revela algumas dificuldades para servir de homem de tampão e cortar as investidas da Líbia. Mas também o seu jogo não era flanqueado.


Com sucessivas perdas de bola e passes errados, os Mambas sentiram muitas dificuldades para construir jogadas que, efectivamente, criassem perigo junto ao último reduto dos líbios. Mais: não havia interligação entre os sectores da selecção nacional
.

No meio campo, Genito perdia muitas bolas e Simão Mathe revelava-se lento e pesado.

A Líbia jogou na retranca e à procura de partir em contra-ataques que apanhassem a defensiva dos Mambas em contrapé. A defesa da nossa selecção tremeu em alguns momentos. Aos seis minutos, Edreas Saíd, num golpe de cabeça, testou a atenção do guarda-redes Kampango.

A resposta dos Mambas veio num lance em que Jumisse recuperou o esférico e fez um passe para Tony que rematou para uma defesa atenta de Samir.

Pouco depois, na sequência de um canto curto, Miro forçou o guarda-redes Samir a uma defesa apertada. Sem soluções para furar a muralha defensiva da Líbia, os remates de meia distância começaram a ser opção dos dianteiros moçambicanos. à passagem do minuto 21, num lance em que a defensiva dos Mambas hesitou, Ahmed Suay rematou fraco para a defesa de Kampango. Os líbios passaram a assediar o último reduto dos Mambas e, aos 31 minutos, foi a vez de Ahmed Suay testar os reflexos de Kampango. A cinco minutos do intervalo, Hibrahim Sahe não teve calma suficiente para bater Kampango.

Com o nulo a prevalecer, as duas equipas recolheram aos balneários. Na segunda metade, Mart Nooij, seleccionador nacional, lançou Josimar para o lugar de Hélder Pelembe, com o objectivo claro de imprimir mais velocidade e criar desequilíbrios. E, aos 65 minutos, Dominguez faz uma excelente abertura para Jumisse que não teve engenho e arte para bater o guarda-redes Samir
.

Seis minutos volvidos, Dominguez, na direita, consegue espaço e centra para o segundo poste, onde aparece Mbinho a cabecear e um defesa contrário a evitar o pior.

Os Mambas ainda reclamaram grande penalidade, mas o árbitro da partida, Bangoura Aboubacar, mandou o jogo prosseguir.

Perto do fim do jogo, Fanuel, na zona frontal da baliza, rematou ao lado do poste esquerdo da baliza à guarda de Samir.

Os Mambas não tinham profundidade.

Não tinham ideias para fazer face a uma selecção da Líbia, que partiu para este encontro com o objectivo de não perder. Josimar até entrou bem na partida, criando desequilíbrios no lado esquerdo do ataque da selecção nacional de futebol. No entanto, o médio do Costa do Sol, muitas vezes, viu-se obrigado a jogar para trás por falta de apoio. Miro, do lado esquerdo, ainda tentou algumas incursões sem, no entanto, criar perigo para os líbios. No lado direito, Dário Khan subiu poucas para fazer os centros e servir os avançados.

Jersild Chirindza

CAN GABÃO/GUINÉ-EQUATORIAL-2012 - Não conseguimos quebrar a muralha – afirma Mart Nooij, seleccionador nacional

 


O SELECCIONADOR nacional, Mart Nooij, atribuiu o empate à muralha defensiva montada pelo adversário à entrada do seu sector mais recuado e reconheceu, por outro lado, que os “Mambas” não estiveram na sua melhor forma durante quase toda a primeira parte, em que tanto o sector defensivo bem como o meio-campo denotaram graves lacunas que poderiam ter custado caro aos moçambicanos.



Disse que as esperanças não se esgotaram neste jogo, porque ainda há cinco pela frente, acrescentando que a equipa fez de tudo, na segunda parte, para chegar ao golo, mas infelizmente não teve soluções para transpor a barreira montada pelos líbios à entrada da sua grande área.

Penso que demos ao público um bom jogo. Os jogadores deram tudo o que tinham. Mas não conseguimos quebrar a muralha dos líbios. Fizemos um bom jogo, sobretudo na segunda parte. Na primeira parte tivemos alguns maus momentos na defensiva não jogamos bem no meio-campo. Já na segunda metade a equipa iniciou o seu jogo, jogou muito bem, mas não conseguiu os seus intentos. E é pena porque acabamos no nulo, mas ainda temos cinco jogos pela frente”, disse.

Questionado se haviam sido correspondidas as expectativas com algumas mudanças que trouxe na equipa, sobretudo no sector ofensivo, onde todos são novatos, Mart Nooij afirmou que é um imperativo apostar nos mais novos.
Tony, Hélder Pelembe e Mbinho lutaram com leões e penso que podem progredir mais no futebol internacional”, frisou.

Sobre as prováveis soluções para o meio-campo face às lacunas agravadas com a ausência de jogadores como Momed Hagy e Whisky, ambos lesionados, Mart Nooij respondeu, em jeito de ironia, que não gosta de falar de jogadores individualmente, apesar de reconhecer que não esteve muito bem.
 
Fonte:Jornal Noticias

CAN GABÃO/GUINÉ-EQUATORIAL-2012 - Empate com sabor à vitória - elogia brasileiro Marcos Bakita, técnico líbio

 


O EMPATE cheirou à vitória para o técnico líbio, o brasileiro Marcos Bakita, que, na sua apreciação ao jogo, elogiou o sacrifício demonstrado pelos seus pupilos que, mesmo em jejum, conseguiram produzir um jogo aceitável, mas que infelizmente não foi compensado pelos golos, apesar de as oportunidades não terem faltado.



Para Marcos Bakita, a Líbia foi a melhor equipa em campo, uma vez que jogou ao ataque e só não teve a sorte de concretizar nas melhores chances que teve.

Acho que a nossa equipa foi melhor hoje (ontem). Jogámos um belíssimo futebol e tivemos várias chances de golo”, comentou.

Indagado sobre a expectativa da equipa neste jogo, se o empate era o desejado, Marcos Bakita negou redondamente, salientando que a sua selecção jogou abertamente para o ataque e em cima do adversário. Anotou que, para além da Líbia ter vindo sem seis dos seus jogadores preponderantes, jogou sem comer e sequer beber água, uma vez que os atletas estão a observar jejum.

Vocês viram durante o jogo. Os nossos jogadores só se molharam o rosto, porque nem sequer podiam beber água. E acho que este resultado foi muito bom para nós. Acho que foi um feito muito grande conseguir um empate. E não foi somente um empate, mas um empate com sabor à vitória. Porque tivemos várias chances de golo, várias chances para podermos definir o jogo, infelizmente não conseguimos, mas acho que é um bom resultado e empat]amos com uma belíssima equipa. Uma equipa que tem excelentes jogadores e um excelente público”, ressalvou, ajuntando que, apesar de tudo, a Líbia fez uma boa estreia, o melhor do que esperava.

Aliás, Marcos Bakita é da opinião de que Moçambique tem uma selecção com bons jogadores, só que não tiveram um momento feliz no jogo. “São bons jogadores”, realçou.
 
Fonte:Jornal Noticias

Mambas sem ideias empatam com Líbia

 


A Líbia jogou na retranca e à procura de partir em contra-ataques que apanhassem a defensiva dos Mambas em contrapé. A defesa da nossa selecção tremeu em alguns momentos.

Mart Nooij foi fiel ao sistema 4x4x2, com a defensiva a ser composta por Dário Khan, na direita, Mano e Mexer como centrais, e Miro, a lateral esquerdo. No meio campo, Simão Mathe Jr. desempenhou a função de trinco, Jumisse, como médio ofensivo, Dominguez e Genito nas alas. Sem Dário Monteiro e Tico-Tico, principais apostas de Mart Nooij na frente de ataque na campanha de qualificação para o CAN-2010, em Angola, o técnico holandês confiou esta tarefa a Tony e Hélder Pelembe, com o último a partir de trás para frente.

A nível do meio campo, Genito perdia muitas bolas, e Simão Mathe Jr. revela algumas dificuldades para servir de homem de tampão e cortar as investidas da Líbia. Mas também o seu jogo não era flanqueado.


Com sucessivas perdas de bola e passes errados, os Mambas sentiram muitas dificuldades para construir jogadas que, efectivamente, criassem perigo junto ao último reduto dos líbios. Mais: não havia interligação entre os sectores da selecção nacional
.

No meio campo, Genito perdia muitas bolas e Simão Mathe revelava-se lento e pesado.

A Líbia jogou na retranca e à procura de partir em contra-ataques que apanhassem a defensiva dos Mambas em contrapé. A defesa da nossa selecção tremeu em alguns momentos. Aos seis minutos, Edreas Saíd, num golpe de cabeça, testou a atenção do guarda-redes Kampango.

A resposta dos Mambas veio num lance em que Jumisse recuperou o esférico e fez um passe para Tony que rematou para uma defesa atenta de Samir.

Pouco depois, na sequência de um canto curto, Miro forçou o guarda-redes Samir a uma defesa apertada. Sem soluções para furar a muralha defensiva da Líbia, os remates de meia distância começaram a ser opção dos dianteiros moçambicanos. à passagem do minuto 21, num lance em que a defensiva dos Mambas hesitou, Ahmed Suay rematou fraco para a defesa de Kampango. Os líbios passaram a assediar o último reduto dos Mambas e, aos 31 minutos, foi a vez de Ahmed Suay testar os reflexos de Kampango. A cinco minutos do intervalo, Hibrahim Sahe não teve calma suficiente para bater Kampango.

Com o nulo a prevalecer, as duas equipas recolheram aos balneários. Na segunda metade, Mart Nooij, seleccionador nacional, lançou Josimar para o lugar de Hélder Pelembe, com o objectivo claro de imprimir mais velocidade e criar desequilíbrios. E, aos 65 minutos, Dominguez faz uma excelente abertura para Jumisse que não teve engenho e arte para bater o guarda-redes Samir
.

Seis minutos volvidos, Dominguez, na direita, consegue espaço e centra para o segundo poste, onde aparece Mbinho a cabecear e um defesa contrário a evitar o pior.

Os Mambas ainda reclamaram grande penalidade, mas o árbitro da partida, Bangoura Aboubacar, mandou o jogo prosseguir.

Perto do fim do jogo, Fanuel, na zona frontal da baliza, rematou ao lado do poste esquerdo da baliza à guarda de Samir.

Os Mambas não tinham profundidade.

Não tinham ideias para fazer face a uma selecção da Líbia, que partiu para este encontro com o objectivo de não perder. Josimar até entrou bem na partida, criando desequilíbrios no lado esquerdo do ataque da selecção nacional de futebol. No entanto, o médio do Costa do Sol, muitas vezes, viu-se obrigado a jogar para trás por falta de apoio. Miro, do lado esquerdo, ainda tentou algumas incursões sem, no entanto, criar perigo para os líbios. No lado direito, Dário Khan subiu poucas para fazer os centros e servir os avançados.

Jersild Chirindza
 
Fonte:O Pais

Pág. 15/15