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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Pilotos tomam a palavra

 


Somos tão poucos praticantes que todos fazem falta"

Ercílio Alibai

Somos tão poucos praticantes que todos fazem falta. Outro coincide com o Grande Prémio da Bélgica em Spa. Por mim e pelos pilotos que represento, voto favorável se nos for permitido.” Esta é a declaração de solidariedade por parte de Ercílio.

Pedro Perino

Gostaria de fazer um pedido, se possível. Infelizmente, por motivos de saúde, não posso estar presente, pois tenho a minha última consulta pós-operação esta sexta-feira e viajarei, de regresso a Moçambique, na próxima semana. Existe alguma hipótese de alteração de datas? Tinha ideia de que a corrida seria em Setembro, daí a minha confusão.” É com estas palavras que Pedro Perino tenta conseguir o adiamento da prova para uma data a anunciar.

Kevin Peter

O calendário foi alterado por várias vezes, este ano, e isso cria imensas dificuldades na planificação. o facto de termos feito dois terços do nosso calendário deveria despertar outro interesse. Nós respeitamos todo o calendário desde o início da temporada e o prático, nesta altura, seria responsabilizar os intervenientes pela planificação e disciplina.
Fonte:O Pais

FMP oferece material desportivo

 


Com vista ao desenvolvimento do hóquei em patins.

O referido material foi ofertado aos quatros clubes que movimentam esta modalidade em Maputo.

Poucos dias depois de haver sido indicado por Cândido Coelho para dirigir os destinos da Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) até à realização da Assembleia-Geral, Nicolau Manjate, presidente interino desta agremiação, fez, sábado último no pavilhão do Desportivo, a entrega de material para a prática da modalidade. Trata-se de sticks, patins e caneleiras que foram entregues às formações do Ferroviário de Maputo, Desportivo, Maxaquene e Estrela Vermelha.

Este material, de acordo com a FMP, é destinado à formação e alta competição. O mesmo enquadra-se, segundo Nicolau Manjate, presidente interino da FMP, no âmbito de revitalização do hóquei em patins moçambicano. Manjate disse ainda que esta iniciativa não vai parar por aqui, até porque é objectivo desta agremiação expandir a prática da modalidade pelas províncias.

Na ocasião, as crianças envolvidas na iniciação demonstraram o que efectivamente têm aprendido.
 
Fonte:O Pais

Mambas continuam sem treinadores-adjuntos!

 

 

 

 

Braço-de-ferro entre FMF e MJD poderá afectar a prestação da selecção nacional.

Fonte da Federação Moçambicana de Futebol disse ao “O País” que tudo não passava de uma manobra para viabilizar a contratação de Mart Nooij, como seleccionador nacional
A 12 dias do encontro com a sua similar da Líbia, inserido na primeira jornada do grupo III das eliminatórias para o CAN-2012, certame a decorrer no Gabão e Guiné-Equatorial, os Mambas continuam sem treinadores-adjuntos! É que, semana antepassada, o Ministério da Juventude e Desportos (MJD), contra todas as expectativas, comunicou à Federação Moçambicana de Futebol (FMF) que não dispunha de fundos para pagar os salários dos adjuntos de Mart Nooij.

Esta situação encontrou, certamente, de surpresa os dirigentes da Federação Moçambicana de Futebol, pois o Ministério da Juventude e Desportos assumira, aquando do anúncio da contratação do técnico holandês, que iria criar condições para o pagamento das remunerações dos seleccionadores nacionais adjuntos.

Uma fonte da Federação Moçambicana de Futebol disse ao “O País” que tudo não passava de uma manobra para viabilizar a contratação de Mart Nooij como seleccionador nacional. “O ministro da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, tinha dito em público que iria arranjar dinheiro para os adjuntos, mas agora diz que não tem dinheiro, que a FMF se arranje. Essa foi a resposta deles”, disse a fonte da FMF abordada pelo “O País”.

O “O País” sabe que Mano-Mano e João Chissano, propostos para adjuntos por Mart Nooij e pela FMF, respectivamente, segundo ficou acordado, iriam auferir 7.500,00 USD, enquanto ao “team manager”, Tico-Tico, caberia a quantia 4.500,00 USD líquidos. No entanto, perante o posicionamento do Ministério da Juventude e Desportos, a FMF avançou com uma proposta de redução dos valores propostos para 4.000,00 USD para cada adjunto.

“O MJD diz que não tem 4.000,00 USD para cada um. Mas a HCB dá 25.000,00 USD para o seleccionador nacional e, tirando o salário do Mart, sobram 4.000,00 USD. Podemos usar esse dinheiro, mas só dá para um adjunto”, indicou.

A FMF aventa, igualmente, a possibilidade de se contratar um seleccionador adjunto que será pago pelo remanescente do contrato de Mart, enquanto não encontrar financiador para o outro adjunto. “É uma situação muito estranha. Como pagaram a ida de Tico-Tico à Holanda? Para servir a quem? Mas a questão agora é esta: se optarmos por um dos adjuntos, tendo em conta o valor que existe, qual dos dois será? Como escolher um deles? Se calhar o ideal seja deixar o treinador decidir”.

Caso Tico-Tico

Ao que se sabe, Tico-Tico foi à Holanda com promessas de Mart Nooij segundo as quais, ao regresso, teria uma vaga na estrutura da selecção nacional. Essa foi a razão pela qual o holandês tratou tudo para o seu ex-pupilo se deslocar-se à Holanda. A FMF diz não ter sido informada nem envolvida na deslocação do ex-capitão dos Mambas àquele país. Segundo uma fonte da FMF, quando chegou a hora de viajar, Tico-Tico teria solicitado passagem aérea e dinheiro de bolso à FMF. Esta disse que não tinha conhecimento desse assunto. Mesmo assim, “ele (Tico-Tico) foi e não se sabia quem lhe pagara a passagem”. Dias depois, a FMF descobriu que a deslocação de Tico-Tico à Holanda foi custeada pelo MJD, sem nunca ter comunicado à FMF.

Então, ele deixou o Desportivo para um curso na Holanda e nem sabe se terá contrato com a FMF ou não”, comentou a fonte, deixando claro que, quando regressar, nunca será enquadrado como adjunto de Mart – se é que a promessa foi essa –, uma vez que o curso de um mês não lhe dá a equivalência do nível III. “Aí seria brincar com outros treinadores cujos cursos são dados pela mesma federação holandesa”.
 
 
Fonte:O Pais

Desportivo de Maputo e Ferroviário da Beira na linha da frente

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Os “alvi-negros”, este ano, querem dar uma resposta à altura àqueles que torcem o nariz e consideram que, nos momentos cruciais, poderão falhar muito por força da sua juventude. Por outro lado, o Ferroviário da Beira, vice- campeão, cumpriu a sua missão perante adversários acessíveis, tendo atingido a chapa 100 diante do Sporting Soprotecção de Quelimane (107-67) e vencido o Matolinhas (87-68).

É verdade que ainda há muita estrada por percorrer, mas as duas primeiras jornadas da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom (LNB) já nos deram indicativos daquilo que poderá ser esta competição, em termos competitivos e não só. Por um lado, temos um Desportivo de Maputo, superiormente comandado por Augusto “Lingras” Matos (marcou 20 pontos no embate com o Maxaquene), a somar vitórias nos dois embates realizados, e deu vazão àqueles que o colocam como um sério candidato ao título.

Os “alvi-negros”, este ano, querem dar uma resposta à altura àqueles que torcem o nariz e consideram que, nos momentos cruciais, poderão falhar muito por força da sua juventude.

Por outro lado, o Ferroviário da Beira, vice-campeão, cumpriu a sua missão perante adversários acessíveis, tendo atingido a chapa 100 diante do Sporting Soprotecção de Quelimane (107-67), e vencido o Matolinhas (87-68).

Este é  um começo prometedor da equipa treinada por José Delfino, numa temporada que os históricos de Maputo estão avisados da ousadia e potencial dos “locomotivas” beirenses, sobretudo, depois de ano passado terem logrado chegar à final diante do Maxaquene.

O Maxaquene, esse, soube dar uma boa resposta à derrota na estreia diante do vizinho e arqui-rival Desportivo (77-73) vencendo, sábado, ao Ferroviário de Maputo (85-54), numa partida em que o seu jogo exterior foi simplesmente demolidor.

Samora Mucavel, que no embate com o Desportivo cometera uma infantilidade nos minutos finais, mostrou que, quando está em dia, é um jogador a ter em conta, Sílvio “Nelinho” Letela (que surpresa! - esteve com as mãos quentes com bombas dos 6.25 metros) e Fernando “Nandinho” Manjate (fantástico a jogar de caras e costas para o cesto e nas penetrações) deram o cheque-mate.

Os reforços norte-americanos, nomeadamente, Cameron Echols e Kim Adams, ainda têm tempo para mostrar o que realmente valem. Neo Mothiba, grande jogador este sul-africano, não foi suficiente para travar a armada “tricolor”.

O Costa do Sol foi traído no primeiro jogo frente ao Ferroviário de Maputo (perdeu por 91-69), pelo facto dos seus jogadores das posições quatro e cinco terem acumulado faltas, daí que, no terceiro e quarto períodos, Milagre Macome, técnico “canarinho”, haja sido forçado a manter muito tempo no banco jogadores fundamentais, com o propósito de gerir a equipa.

Feitas as contas, com duplas vitórias no começo, o Ferroviário da Beira e o Desportivo de Maputo garantiram as primeiras duas posições destacadas do certame.

Os “locomotivas” da Beira venceram o Sporting Soprotecção de Quelimane (107-67) e o Matolinhas (87-68), enquanto os “alvi-negros” da capital triunfaram diante do Maxaquene (77-73) e do Costa do Sol (97-81).

Esta fase regular, que se joga no sistema de todos contra todos em duas voltas, em jornadas duplas, prossegue nos dias 27 e 28 de Agosto com a efectivação das terceira e quarta jornadas, com os seguintes jogos: Ferroviário de Maputo vs Desportivo da Beira; Desportivo de Maputo vs Ferroviário da Beira; Matolinhas vs Maxaquene e Sporting Soprotecção de Quelimane vs Costa do Sol. Na ronda seguinte, teremos o Desportivo de Maputo vs Desportivo da Beira; Ferroviário de Maputo vs Ferroviário da Beira; Matolinhas vs Costa do Sol e Sporting Soprotecção vs Maxaquene.

Insólitos para recordar...

Fim do tratamento VIP? É, pelo menos, a avaliar pelas jornadas duplas realizadas sexta-feira e sábado, a questão que se pode colocar à Liga Nacional de Basquetebol. Foi caricato ver algumas figuras do panorama desportivo e político do país disputarem lugares com o público e vendedores ambulantes.

Marcelino dos Santos, veterano da luta de libertação nacional; Inácio Bernardo, director nacional dos Desportos; Aníbal Manave, presidente da Confederação Africana de Basquetebol da Zona VI; Alberto Simango Júnior, presidente da Liga Moçambicana de Futebol; e Francisco Mabjaia, presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, constituem o exemplo daqueles que, por direito, deveriam ter um protocolo a levá-los à tribuna de honra.


Crescêncio José

TAÇA DE MOÇAMBIQUE/mcel - Maxaquene sobrevive no reino dos pequenos

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ESTA é, na verdade, uma Taça de Moçambique/mcel “sui generis”. É que, se habitualmente por estas alturas da competição – quartos-de-final – quem dita as regras são os colossos do nosso futebol, salvo honras excepções, desta vez, o reinando pertence aos pequenos, que até se dão ao luxo de ir esfregando as mãos de na perspectiva de conquistar o troféu.



Na jornada do fim-de-semana, o Maxaquene acabou sendo o único sobrevivente entre os grandes, mercê da sua vitória em Tete sobre o Chingale por uma bola sem resposta, enquanto o Vilankulo acentuou a crise do campeão nacional e detentor da prova, o Ferroviário de Maputo, ao derrotá-lo também por 1-0
.

Aquilo que a maioria dos adeptos do jogo da bola receava em relação aos quartos-de-final da segunda maior competição do calendário futebolístico nacional esteve quase a acontecer: a possibilidade de a capital do país não ter nenhum representante nas meias-finais e, consequentemente, ver fechada a porta de chegar ao pedestal de honra. Tal só não aconteceu porque a curva ascendente dos “tricolores” realmente é um facto, contrastando com a vertiginosa queda do Ferroviário, confirmada agora com o afastamento da Taça de Moçambique pelo Vilankulo FC.

Isto porque a outra formação maputense, o Costa do Sol, que no campeonato há muito deixou de ser referência quanto à corrida para o título, também não conseguiu resistir na sua deslocação a Chimoio, onde perdeu com o Textáfrica por 2-0, com o segundo tento dos “fabris” da Soalpo a acontecer precisamente nos 90 minutos. A festa dos anfitriões aconteceu igualmente no Estádio Municipal da capital do Niassa, com o triunfo do FC Lichinga sobre o Sporting da Beira por 2-1, concluindo-se assim com chave de ouro a supremacia desta vez reclamada pelos pequenos, a confirmar, também, que Taça de Moçambique é efectivamente um “cocktail” de festa e surpresas.

Partindo-se agora para as meias-finais, estas já têm data da sua realização, assim como o respectivo programa de jogos. A Federação Moçambicana de Futebol escolheu 25 e 26 de Setembro para os dois embates desta fase, com o Maxaquene, que agora se assume como principal favorito à vitória final, a receber o Textáfrica e o FC Lichinga a jogar novamente em casa, na recepção ao Vilankulo FC
.

TAÇA DE MOÇAMBIQUE/mcel - Rei Ferroviário vai nu

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QUANDO a crise bate à porta do palácio real dificilmente se pode disfarçar. Por mais que se tente arranjar artifícios para justificar os factos, a verdade é que essa situação extravasa todas as fronteiras do justificável, passando a ser notícia de destaque. É o que acontece com o Ferroviário do Maputo.


Uns acham que a equipa está saturada e a pagar cara a factura de ter iniciado mais cedo a sua preparação, em virtude da participação nas Afrotaças; e outros entendem que pode ser o princípio de uma fenda na até aqui óptima relação entre treinador e jogadores e entre a turma e a Direcção.

Por seu turno, Chiquinho Conde afirma que está tudo bem e que os maus resultados são circunstanciais, nomeadamente face à onda de lesões que apoquenta o seu grupo. Seja o que for, o facto inegável é este: o rei vai nu! O rei Ferroviário de Maputo, detentor do Moçambola e da Taça de Moçambique/mcel, está em crise, correndo sérios riscos de não revalidar nem uma nem outra competição.

Aliás, no que diz respeito à segunda maior competição do calendário futebolístico nacional a possibilidade de renovação já se esfumou, ao ser derrotado pelo Vilankulo FC por uma bola sem resposta em partida dos quartos-de-final disputada sábado no Estádio Municipal de Vilankulo. Belo, aos 46 minutos, foi quem acentuou a crise nas hostes “locomotivas” e colocou o Vilankulo como primeira formação de Inhambane a atingir as meias-finais da Taça de Moçambique.

Dos visitantes, o único que contrariou a festa dos donos da casa é o Maxaquene, graças ao tento do goleador Tony, decorridos 79 minutos. O desafio teve lugar ontem, no campo do Desportivo de Tete, perante um Chingale que a apenas uma jornada de se sagrar campeão provincial foi um adversário que se bateu com denodo face aos “tricolores”? claramente em crescendo. Fora da luta pelo título nacional desde a primeira volta, o Costa do Sol via na Taça de Moçambique uma tábua de salvação de uma temporada verdadeiramente para esquecer, mas não conseguiu salvar nada.

Perdeu na Soalpo diante do Textáfrica por 2-0, com a turma “fabril” a poder fazer milagres nesta competição. O mesmo poderá suceder com o FC Lichinga, vitorioso por 2-1 na recepção ao Sporting da Beira, um triunfo que serviu para serenar os ânimos mais exaltados dos adeptos, desencantados com a iminente possibilidade de descida de divisão. As quatro formações apuradas para as meias-finais da Taça de Moçambique/mcel voltam a estar em acção nos dias 25 e 26 de Setembro.

O Maxaquene, único sobrevivente entre os grandes e desde já catalogado como principal candidato à conquista do troféu, terá pela frente o Textáfrica, enquanto o FC Lichinga jogará de novo no seu burgo, perante o Vilankulo FC.

TAÇA DE MOÇAMBIQUE/mcel - FC Lichinga, 2-Sporting, 1: Vitória merecida

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APESAR do resultado tangencial, o FC Lichinga não precisou de transpirar para passar para as meias-finais, ao vencer o Sporting da Beira por 2-1. Os dois golos do Lichinga foram todos apontados na primeira metade do jogo, por Rachid e Nando Macie, aos 17 e 27 minutos, respectivamente.



O jogo foi totalmente dominado pelos azuis-e-brancos, que logo nos minutos iniciais empreenderam jogadas rápidas, ocupando todo o campo, apostando sempre nos seus laterais como pontos de partidas para todas as investidas.

Ao intervalo o resultado de 2-0 favorável aos donos da casa era numericamente enganador, tendo em conta o grande pendor atacante, uma vez que a equipa treinada por Gentil Escrivão merecia estar a ganhar por mais golos.

Na segunda parte, ao Lichinga competia apenas gerir o resultado. Porém, os “leões” da Beira, contrariamente ao que se esperava – forte reacção – limitaram-se a utilizar um jogo comprido, o que fez com que os homens do meio estivessem somente para assistir as bolas a passar por cima.


Mesmo assim, principalmente a partir do minuto 65, o Lichinga foi a equipa que mostrou o desejo de ganhar, pois nos últimos minutos dominou por completo o seu adversário, desperdiçando inúmeras ocasiões de golo
.

Quando menos se esperava, eis que aos 90 minutos Machava recebeu a bola e com a defesa do Lichinga em linha, progrediu alguns metros e escolheu o melhor ângulo para colocar a bola.

Nos restantes quatro minutos de compensação não se jogou a bola, porque o Lichinga, preocupado com o resultado, preferiu o “cai-cai”.
A presença do árbitro não se fez sentir. E, quando assim é, o seu trabalho deve ser considerado positivo.

FICHA TÉCNICA

Árbitro
: João Armando, auxiliado por Baltazar Hilário e Carlos Paulino. Quarto árbitro: Olívio Adriano

FC LICHINGA – Valério; Chimbeta, Zé Maria, Sadique e Magide; Agida, Rachide e Fedo (Paúnde); Nando Macie (Babugy), Cássimo e Mambo (Kikito)

SPORTING – Bichope; Ruque (Manjate), Nobre, Muchanga e Madume; Tambara (Tambara), Alberto e Jorge; Machava, Gil e Afonso (Jeque).

Acção disciplinar: cartão amarelo para Cássimo e Madume.
Golos: Rachide e Nando Macie, aos 17 e 27 minutos, para o FC Lichinga, Machava, aos 90, para o Sporting.

André Jonas

Desportivo de Maputo e Ferroviário da Beira na linha da frente

 




Os “alvi-negros”, este ano, querem dar uma resposta à altura àqueles que torcem o nariz e consideram que, nos momentos cruciais, poderão falhar muito por força da sua juventude. Por outro lado, o Ferroviário da Beira, vice- campeão, cumpriu a sua missão perante adversários acessíveis, tendo atingido a chapa 100 diante do Sporting Soprotecção de Quelimane (107-67) e vencido o Matolinhas (87-68).

É verdade que ainda há muita estrada por percorrer, mas as duas primeiras jornadas da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom (LNB) já nos deram indicativos daquilo que poderá ser esta competição, em termos competitivos e não só. Por um lado, temos um Desportivo de Maputo, superiormente comandado por Augusto “Lingras” Matos (marcou 20 pontos no embate com o Maxaquene), a somar vitórias nos dois embates realizados, e deu vazão àqueles que o colocam como um sério candidato ao título.

Os “alvi-negros”, este ano, querem dar uma resposta à altura àqueles que torcem o nariz e consideram que, nos momentos cruciais, poderão falhar muito por força da sua juventude.

Por outro lado, o Ferroviário da Beira, vice-campeão, cumpriu a sua missão perante adversários acessíveis, tendo atingido a chapa 100 diante do Sporting Soprotecção de Quelimane (107-67), e vencido o Matolinhas (87-68).

Este é  um começo prometedor da equipa treinada por José Delfino, numa temporada que os históricos de Maputo estão avisados da ousadia e potencial dos “locomotivas” beirenses, sobretudo, depois de ano passado terem logrado chegar à final diante do Maxaquene.

O Maxaquene, esse, soube dar uma boa resposta à derrota na estreia diante do vizinho e arqui-rival Desportivo (77-73) vencendo, sábado, ao Ferroviário de Maputo (85-54), numa partida em que o seu jogo exterior foi simplesmente demolidor.

Samora Mucavel, que no embate com o Desportivo cometera uma infantilidade nos minutos finais, mostrou que, quando está em dia, é um jogador a ter em conta, Sílvio “Nelinho” Letela (que surpresa! - esteve com as mãos quentes com bombas dos 6.25 metros) e Fernando “Nandinho” Manjate (fantástico a jogar de caras e costas para o cesto e nas penetrações) deram o cheque-mate.

Os reforços norte-americanos, nomeadamente, Cameron Echols e Kim Adams, ainda têm tempo para mostrar o que realmente valem. Neo Mothiba, grande jogador este sul-africano, não foi suficiente para travar a armada “tricolor”.

O Costa do Sol foi traído no primeiro jogo frente ao Ferroviário de Maputo (perdeu por 91-69), pelo facto dos seus jogadores das posições quatro e cinco terem acumulado faltas, daí que, no terceiro e quarto períodos, Milagre Macome, técnico “canarinho”, haja sido forçado a manter muito tempo no banco jogadores fundamentais, com o propósito de gerir a equipa.

Feitas as contas, com duplas vitórias no começo, o Ferroviário da Beira e o Desportivo de Maputo garantiram as primeiras duas posições destacadas do certame.

Os “locomotivas” da Beira venceram o Sporting Soprotecção de Quelimane (107-67) e o Matolinhas (87-68), enquanto os “alvi-negros” da capital triunfaram diante do Maxaquene (77-73) e do Costa do Sol (97-81).

Esta fase regular, que se joga no sistema de todos contra todos em duas voltas, em jornadas duplas, prossegue nos dias 27 e 28 de Agosto com a efectivação das terceira e quarta jornadas, com os seguintes jogos: Ferroviário de Maputo vs Desportivo da Beira; Desportivo de Maputo vs Ferroviário da Beira; Matolinhas vs Maxaquene e Sporting Soprotecção de Quelimane vs Costa do Sol. Na ronda seguinte, teremos o Desportivo de Maputo vs Desportivo da Beira; Ferroviário de Maputo vs Ferroviário da Beira; Matolinhas vs Costa do Sol e Sporting Soprotecção vs Maxaquene.

Insólitos para recordar...

Fim do tratamento VIP? É, pelo menos, a avaliar pelas jornadas duplas realizadas sexta-feira e sábado, a questão que se pode colocar à Liga Nacional de Basquetebol. Foi caricato ver algumas figuras do panorama desportivo e político do país disputarem lugares com o público e vendedores ambulantes.

Marcelino dos Santos, veterano da luta de libertação nacional; Inácio Bernardo, director nacional dos Desportos; Aníbal Manave, presidente da Confederação Africana de Basquetebol da Zona VI; Alberto Simango Júnior, presidente da Liga Moçambicana de Futebol; e Francisco Mabjaia, presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, constituem o exemplo daqueles que, por direito, deveriam ter um protocolo a levá-los à tribuna de honra.


Crescêncio José
 
Fonte:O Pais

TAÇA DE MOÇAMBIQUE/mcel - Maxaquene sobrevive no reino dos pequenos

 


ESTA é, na verdade, uma Taça de Moçambique/mcel “sui generis”. É que, se habitualmente por estas alturas da competição – quartos-de-final – quem dita as regras são os colossos do nosso futebol, salvo honras excepções, desta vez, o reinando pertence aos pequenos, que até se dão ao luxo de ir esfregando as mãos de na perspectiva de conquistar o troféu.



Na jornada do fim-de-semana, o Maxaquene acabou sendo o único sobrevivente entre os grandes, mercê da sua vitória em Tete sobre o Chingale por uma bola sem resposta, enquanto o Vilankulo acentuou a crise do campeão nacional e detentor da prova, o Ferroviário de Maputo, ao derrotá-lo também por 1-0
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Aquilo que a maioria dos adeptos do jogo da bola receava em relação aos quartos-de-final da segunda maior competição do calendário futebolístico nacional esteve quase a acontecer: a possibilidade de a capital do país não ter nenhum representante nas meias-finais e, consequentemente, ver fechada a porta de chegar ao pedestal de honra. Tal só não aconteceu porque a curva ascendente dos “tricolores” realmente é um facto, contrastando com a vertiginosa queda do Ferroviário, confirmada agora com o afastamento da Taça de Moçambique pelo Vilankulo FC.

Isto porque a outra formação maputense, o Costa do Sol, que no campeonato há muito deixou de ser referência quanto à corrida para o título, também não conseguiu resistir na sua deslocação a Chimoio, onde perdeu com o Textáfrica por 2-0, com o segundo tento dos “fabris” da Soalpo a acontecer precisamente nos 90 minutos. A festa dos anfitriões aconteceu igualmente no Estádio Municipal da capital do Niassa, com o triunfo do FC Lichinga sobre o Sporting da Beira por 2-1, concluindo-se assim com chave de ouro a supremacia desta vez reclamada pelos pequenos, a confirmar, também, que Taça de Moçambique é efectivamente um “cocktail” de festa e surpresas.

Partindo-se agora para as meias-finais, estas já têm data da sua realização, assim como o respectivo programa de jogos. A Federação Moçambicana de Futebol escolheu 25 e 26 de Setembro para os dois embates desta fase, com o Maxaquene, que agora se assume como principal favorito à vitória final, a receber o Textáfrica e o FC Lichinga a jogar novamente em casa, na recepção ao Vilankulo FC
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Fonte:Jornal Noticias

TAÇA DE MOÇAMBIQUE/mcel - Vilankulo FC, 1-Fer. Maputo, 0: Determinação inhambanense

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ESCREVENDO com letras douradas o seu nome na Taça de Moçambique, ao tornar-se na primeira formação inhambanense a atingir as meias-finais, facto que sucede no seu primeiro ano de convívio com a fina-flor do nosso futebol, o Vilankulo FC, tal como o havia feito diante do Maxaquene, entrou preocupado em fazer o resultado, e não concedendo espaço ao opositor, pegou no jogo e começou logo a criar calafrios ao seu adversário.



Por seu turno, o Ferroviário, com galões de detentor da Taça e do Moçambola, entrou com toda a calma do mundo, com a dupla do meio-campo, Momed Hagy, a revelar índices baixos da sua real produção, e Danito Parruque, a fazer de tudo para amainar a velocidade que os donos da casa imprimiam. E, pouco a pouco, o jogo ganhou alguma velocidade, quando Chiquinho Conde se apercebeu que o adversário se libertara do medo e estava disposto a discutir a eliminatória. Edgar travou uma luta renhida com os centrais Jotamo e Tony, enquanto Titos procurava as sobras e despejos de Bila e Belo para a zona central da grande área.

O jogo ganha espectacularidade com a insistência dos locais, que aproveitavam muito bem as tremedeiras de Michael, que não aguentava com as cavalgadas de Félio e Edgar, dois jogadores preponderantes a partir do meio para o ataque.

O Ferroviário acordou e tentou organizar o meio-campo, mas a tripla Jossias/Gonçalves/Belo baralhava as intenções dos “locomotivas”, que iam sendo engolidos pelo nervosismo, reflectido no cartão amarelo mostrado ao capitão Jotamo, ao travar em falta Edgar no lado direito do ataque contrário.

Já nos últimos instantes do único minuto de compensação, e na sequência de um pontapé de canto, Belo surge na área a fazer vitoriosamente uma emenda, para a explosão total do Estádio Municipal de Vilankulo.

Na segunda parte o Ferroviário tentou dar um ar da sua graça. Momed Hagy comandou o meio-campo, e Ítalo mudava de flanco em busca de melhor posicionamento, todavia esta dinâmica só terminava no grande círculo, com o esférico a não chegar aos pés de Jerry e Luís.

O tempo ia passando e Chiquinho Conde decidiu meter Sonito, Imo e Jair para os lugares de Luís, Mendes e Ítalo, respectivamente, mas nada resultou, porque Miguel dos Santos também respondeu com três jogadores (Ivo, Sergito e Mambucho) para todos os sectores, como forma de refrescar a equipa.

O árbitro esteve à altura dos acontecimentos.

FICHA TÉCNICA

Árbitro: José Maria Rachide, auxiliado por Gimo Patrício e Salomão José. Quarto árbitro: Henriques Guichengue

VILANKULO FC – Fumo; Ali, Joe, Tcharles e Bila; Belo, (Sergito) Jossias, Gonçalves e Félio, (Mambucho); Edgar e Titos (Ivo)

FER. MAPUTO – Pinto; Zabula, Tony, Jotamo e Michael; Momed Hagy, Danito Parruque, Ítalo (Jair) e Mendes (Imo); Jerry e Luís (Sonito)

Acção disciplinar: cartão amarelo para Jotamo e Tony e Gonçalves

Golo: Belo, aos 46 minutos.

Victorino Xavier