Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

CAN ANGOLA-2010 - Uma vez Faraó… sempre Sua Majestade!

id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433216819028405890" />

CAIRO, Alexandria, Ismailia, Port Said, Suez e outras grandes e pequenas cidades do Egipto dormiram acordadas ontem à noite.

O motivo não podia ser outro: festejar exuberantemente a conquista, pela terceira vez consecutiva, do título continental de futebol. A 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, que terminou em beleza e em ambiente colorido e indescritível no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, viu os “Faraós” subirem novamente ao pedestal de honra, mercê do triunfo na magnífica final com o Gana por 1-0.

O solitário e vitorioso tento teve a assinatura de Gedo, aos 85 minutos, na sequência de uma primorosa combinação com Zidan, pelo lado esquerdo. Já na grande área e vendo a saída precipitada do guarda-redes Kingson para diminuir o ângulo, o considerado suplente dourado, em virtude de sempre sair do banco para marcar, rematou com a parte interna do pé direito, colocando o esférico para uma zona de difícil alcance para o “keeper” ganês.

Era o momento mais sublime da partida e também de verdadeiro contraste: os “Faraós”, que nessa altura até vinham sofrendo uma forte pressão por parte do adversário, iniciavam uma inequívoca festa, tendo em conta que dificilmente o Gana poderia chegar à igualdade e forçar o prolongamento; e as “Estrelas Negras”, que então brilhavam nos céus luandenses, viam uma seta venenosa espetar-se impiedosamente no seu peito, deitando-se abaixo todo o seu rosado castelo que estava sendo construindo, sobretudo pela forma como se estavam exibindo no segundo tempo da contenda.

Este desafio, sem ter sido uma final de sonho, não deixou de ser espectacular e disputada com todo o ardor pelos artistas das duas formações. O futebol pragmático dos egípcios encontrou ontem um opositor à altura de detê-lo, daí as imensas dificuldades que os seus intérpretes tiveram para explaná-lo.

Com uma defesa bastante compacta, os ganeses não ofereceram espaço de manobra aos matreiros e perspicazes Meteeb e Zidan, nem tão pouco ao “play-maker” Ahmed Hassan para armar o jogo ofensivo da sua equipa.

O mago Hassan Shehata, o técnico fortemente contestado quando passou a dirigir a equipa e hoje venerado por “todo o mundo”, ensaiou várias mutações de ordem táctica, na perspectiva de furar a estratégia adversária, que consistia numa linha intermediária bastante pressionante e uma retaguarda sem contemplações, no entanto, sem sucesso, acabando por chegar às mãos de Kingson bolas praticamente mortas.

Mas, também com um meio-campo muito povoado, através da colocação de quatro a cinco homens, o Egipto também não permitiu veleidades aos ganeses, mesmo com o grande tecnicismo demonstrado por Asamoah Gyan, autor de vários remates susceptíveis de golo, bem secundado pelo incansável André Ayew, um verdadeiro quebra-cabeças para a defesa afro-árabe.

INFALÍVEL GEDO

Na etapa complementar da partida, se os egípcios detinham a maior posse de bola, era o Gana, entretanto, que mais se aproximava do golo, mercê do seu claro domínio na zona nevrálgica e numa altura em que se jogava a uma velocidade alucinante, principalmente por parte das “Estrelas Negras”, a tirar partido de uma certa exaustão dos “Faraós”.

Só que, ao que tudo indica, Hassan Shehata tem substituições imprescindíveis e que normalmente têm um efeito positivo: lançou Abdelshafi e Gedo, duas unidades bem dotadas tecnicamente e desequilibradoras. E a sua acção não se fez esperar, pois o Egipto recuperou algum espaço que havia perdido a favor do Gana, para além do momento fatal ocorrido aos 85 minutos.

A combinação entre Gedo e Zidan é magnífica, principalmente pela inteligência evidenciada por Gedo, que apenas precisou do seu colega para servir de tabela, isto é, foi ele que iniciou o lance, fez o passe para Zidan e este, prontamente, devolveu o esférico ao suplente dourado, baralhando por completo a defesa ganesa.

Com o difícil praticamente feito, já na área foi somente colocar a bola no melhor sítio, para gáudio dos egípcios, que dessa forma construíam o golo que lhes levaria ao pedestal de honra pela terceira vez consecutiva e pela sétima no seu historial.

Com o tento a surgir no momento de maior inspiração das “Estrelas Negras”, apesar do evidente conformismo de ambas as partes, projectando os 30 minutos suplementares, o Gana ainda teve tempo e espaço para protagonizar um lance que poderia ter produzido o empate e, consequentemente, o prolongamento, porém, sem êxito. O último apito do árbitro só veio confirmar a já iniciada festa rija dos egípcios, unanimemente considerados a melhor e mais forte selecção presente no CAN Angola-2010.

INVENCÍVEIS

Únicos invictos na prova, os “Faraós”, adstritos ao Grupo “C”, em Benguela, ganharam, na primeira fase, sucessivamente à Nigéria (3-1), Moçambique (2-0) e Benin (2-0). Na etapa subsequente, a sua senda vitoriosa continuou diante dos Camarões (3-1), nos quartos-de-final, Argélia (4-0), nas meias-finais, e ontem, perante o Gana (1-0), na final. Tendo marcado 15 golos em seis partidas, cinco das quais disputadas em Benguela, os egípcios apenas sofreram dois tentos, curiosamente em desafios em que, tendo visto a Nigéria e os Camarões se adiantarem no marcador, acabaram por efectuar um magnífico volte-face, vencendo pelo mesmo “score” de 3-1.

Na sua extraordinária e espectacular caminhada, Egipto enfrentou quatro selecções apuradas para o Campeonato do Mundo África do Sul-2010: Nigéria, Camarões, Argélia e Gana, sempre se saindo com sucesso e demonstrando que também merecia um lugar nessa grandiosa competição. Aliás, o embate das meias-finais, frente à rival Argélia e seu “carrasco” nas eliminatórias para o “Mundial”, serviu claramente como uma vingança e demonstração de forças, zombando o adversário com uma goleada por 4-0, o desfecho mais desnivelado nesta prova.

Nas duas edições anteriores, designadamente Egiopto-2006 e Gana-2008, os “Faraós” bateram na final a Costa do Marfim por 4-2, após o desempate através de pontapés da marca de grande penalidade, na sequência do nulo ao cabo dos 120 minutos, e os Camarões por uma bola sem resposta, respectivamente.

Os outros quatro títulos foram ganhos na primeira edição, em 1957, no Sudão, com vitória sobre Etiópia pela marca de 4-0; na segunda, em 1959, no Egipto, mercê do 2-1 diante do Sudão; na décima quinta, em 1986, novamente mo Egipto, ao bater Camarões por 5-4, por penates, depois do 0-0; e na vigésima sétima, em 1998, no Burkina Faso, com triunfo perante a África do Sul por 2-0.

Ontem, coube ao capitão Ahmed Hassan receber o troféu de campeão africano das mãos do Chefe do Estado angolano, José Eduardo dos Santos, nesta cerimónia acompanhado pelos presidentes da FIFA, Sepp Blatter, e da CAF, Issa Hayatou.

Ahmed Hassan, 36 anos, foi galardoado com o título de melhor jogador do CAN Angola-2010, no epílogo de uma brilhante carreira e com mais de uma centena de internacionalizações. O seu colega da baliza, El-Hadary, foi eleito melhor guarda-redes, enquanto Gedo, 25 anos, foi o melhor marcador da prova com cinco golos e igualmente considerado jogador revelação.

Especificamente em relação à final, Fathy foi o homem do jogo – já o havia sido frente a Moçambique – e Asamoah o jogador “fair-play”.

Com o espectacular fogo-de-artifício a encerrar a 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, ainda houve espaço para a passagem do testemunho, com a entrega da bandeira da competição aos responsáveis do próximo CAN, em 2012, co-organizado pelo Gabão e pela Guiné-Equatorial.

CAN ANGOLA-2010 - Nigéria medalha de bronze

id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433212657187081762" />
A Nigéria conquistou a medalha de bronze da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, ao derrotar, no sábado, a Argélia por 1-0, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela.

O único golo do encontro foi marcado pelo avançado Obinna, aos 55 minutos, numa bela iniciativa individual.

CAN ANGOLA-2010 - Egipto tricampeão africano

 

PELA terceira vez consecutiva, o Egipto sagrou-se ontem campeão continental de futebol.

 

PELA terceira vez consecutiva, o Egipto sagrou-se ontem campeão continental de futebol

Na grandiosa e espectacular final da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, disputada no majestoso Estádio Nacional 11 de Novembro, em Luanda, os egípcios derrotaram o Gana por uma bola sem resposta, tento da autoria do dourado suplente Gedo, aos 85 minutos, num lance muitíssimo bem urdido e de perfeita combinação com Zidan, tendo o remate vitorioso sido executado com o pé direito, a partir do flanco esquerdo do ataque da formação afro-árabe.

 

Presenciada pelo Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, acompanhado pelos presidentes da FIFA e da CAF, o suíço Joseph Blatter e o camaronês Issa Hayatou, a final de ontem foi caracterizada, nomeadamente na etapa inicial, por pouca explosão atacante, com ambas as formações a arriscarem pouco, embora se registassem alguns rasgos individuais do lado egípcio por Zidan e Meteeb, os gémeos siameses da frente ofensiva dos “Faraós”, e Asamoah Gyan e André Ayew, pelas “Estrelas Negras”.

 

Na segunda parte, e com a linha intermediária egípcia a ceder mais espaço de manobra aos adversários, foram os ganeses que desfrutaram do maior quinhão de jogadas ofensivas e susceptíveis de golo, porém, sem conseguir atirar vitoriosamente para a baliza de El-Hadary.

 

Quando toda a gente já pensava nos 30 minutos suplementares, isto é, com a prevalência do nulo – aliás, mesmo nas quatro linhas via-se o claro conformismo dos jogadores – eis que, num lance de grande envolvimento atacante, Gedo, que como sempre acabava de entrar, arranca um remate genial e de difícil defesa para o guarda-redes Kingson.

 

Estava assim iniciada a festa egípcia e imediatamente conformada com o derradeiro apito do árbitro da partida. Os “Faraós”, pela terceira vez consecutiva, viveram momentos de grande euforia, festejando de forma rija o sétimo título da sua História. Coube ao capitão Ahmed Hassan receber das mãos do Presidente José Eduardo dos Santos o dourado troféu de campeão africano das nações.

 

O Egipto, considerado rei de Benguela, pelo facto de ter efectuado todos os seus jogos anteriores naquela cidade, foi a única selecção invicta da prova. Na primeira fase, no Grupo “C”, derrotou, sucessivamente, Nigéria (3-1), Moçambique (2-0) e Benin (2-0). Nas etapas subsequentes, venceu nos quartos-de-final os Camarões por 3-1, nas meias-finais Argélia por concludente 4-0 e, ontem, na final, bateu o Gana por uma bola sem resposta.

 

Em relação aos prémios individuais deste CAN Angola-2010, os egípcios praticamente açambarcaram tudo: Ahmed Hassan eleito melhor jogador, El-Hadary melhor guarda-redes – apenas sofreu dois golos – e o jovem Gedo, de 25 anos, melhor marcador com cinco golos dos 15 apontados pelos tricampeões na competição, e igualmente eleito jogador revelação.

Lançado logótipo dos Jogos Africanos

id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433201547507683074" />
FOI oficialmente lançado, na noite de sexta-feira, na capital do país, o logotipo da 10ª edição dos Jogos Africanos de Maputo-2011. Trata-se de um pardal, um pássaro que tem como “habitat” de preferência a acácia, a árvore símbolo destra urbe, também conhecida como cidade das acácias.

No logotipo, está também inserido o mapa de África, um atleta e, naturalmente, as cores da nossa bandeira.

Actuações dos categorizados músicos Wazimbo e Marlene, bem como a apresentação da dança xigubo pela Companhia Nacional de Canto e Dança fizeram parte desta cerimónia, na qual estiveram presentes atletas, treinadores e dirigentes em representação de diversas modalidades e membros do Comité Organizador dos Jogos Africanos (COJA). Os novos Ministros da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, da Cultura, Armando Artur, e da Mulher e Acção Social, Yolanda Cintura, assim como o edil David Simango testemunharam este acto, que teve como palco os Paços do Município.

A apresentação do logotipo constitui mais um passo na preparação e organização da Olimpíada Africana, depois de outras actividades terem sido levadas a cabo, tanto pelo Governo como pelo COJA, na perspectiva de mostrar ao continente e ao mundo que realmente Moçambique está empenhado para que este evento seja um sucesso.

Aliás, discursando na cerimónia, na qualidade de presidente da Comissão de Honra do COJA, o Ministro da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, sublinhou a necessidade de todos os sectores da sociedade, políticos e governantes, agentes económicos, desportistas, artistas, jovens trabalhadores e estudantes, a se empenhem e a oferecerem o seu saber na organização deste acontecimento.

Segundo ele, após o lançamento oficial dos Jogos Africanos de Maputo-2011, pelo Presidente da República, Armando Guebuza, muitos passos foram dados, desde a constituição do próprio Comité Organizador, passando pela reunião conjunta que trouxe a Maputo dirigentes africanos das mais variadas instituições e modalidades, até à exibição do logotipo, acto este que será sucedido, nos próximos dias, pela apresentação da mascote e do hino do evento.

“Mas estas são apenas peças de um enorme fardo que o país carrega e que, à medida que o tempo vai correndo, exigirá de todos nós um esforço redobrado. Os Jogos Africanos não são apenas do Governo e nem tão pouco do Ministério da Juventude e Desportos. São, isso sim, de todo o país e de todos os moçambicanos. O seu sucesso não prestigiará somente aqueles que directamente estarão envolvidos na sua organização, mas sim Moçambique inteiro”, afirmou Pedrito Caetano, que nessa esteira convidou todos os moçambicanos a envolverem-se nesta nobre missão.

Para o titular da pasta da Juventude e Desportos, o Comité Organizador, apesar de aglutinar representantes de diversas instituições, ele sozinho poderá não ser suficiente para o enorme e multifacetado trabalho que tem pela frente, daí a necessidade de envolvimento de mais pessoas e de mais organismos, pois, tal como frisou, devemos ser um exemplo de organização e de acolhimento de eventos desta natureza.

Destacando aquilo que classificou de “excelente trabalho” levado a cabo pelo seu predecessor, o ministro Fernando Sumbana, na condução desta “gigantesca máquina”, Pedrito Caetano apelou aos membros do COJA para que, a despeito de dificuldades de vária ordem no seu dia-a-dia, não desfaleçam e que tenham sempre presente que o trabalho de equipa e o espírito de entreajuda são sempre mais profícuos do que o trabalho individual.

Torneio “O Treinador”: Maxaquene a um passo do título

id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433197774875764178" />
O MAXAQUENE está a um passo da conquista do troféu do torneio “O Treinador”, depois da vitória, ontem, sobre o Desportivo por 2-0, em partida da segunda e penúltima jornada da prova, que é disputada desde sábado e que serve de rodagem das equipas da cidade de Maputo que disputam o Moçambola.

O “tricolores”, que se estrearam vencendo o Matchedje por 1-0, discutem o título depois de amanhã com o Ferroviário, que empatou ontem com o Matchedje sem abertura de contagem, depois de ter ganho ao Desportivo na jornada inaugural por 2-1.

Com este desfecho, Maxaquene parte para o jogo decisivo com vantagem de dois pontos sobre Ferroviário e um empate é suficiente para poder conquistar o primeiro troféu do ano.

De salientar que Costa do Sol, Liga Muçulmana e Atlético Muçulmano são das formações do Moçambola ausentes neste torneio, ou seja, privilegiaram a preparação individual neste momento, atendendo que a participação nesta prova não é obrigatória. Vão marcar presença nas provas oficiais a partir da Taça de Honra Sojogo, que será disputado de 6 de Fevereiro em curso a 7 de Março.

MAXAQUENE CONVENCE

Os “tricolores” demonstraram por A+B que têm conjunto capaz de levar a equipa a bom porto nos desafios que tem pela frente, com maior destaque para o Moçambola. Deram um bom baile ao Desportivo, com um futebol brilhante e bem articulado, deixando os seus adeptos satisfeitos, tendo em conta a forma como o Maxaquene se tem apresentado em campo nos últimos anos.

O Maxaquene foi a equipa que melhor se apresentou em campo, sendo que a vitória sobre o Desportivo foi natural e não surpreendeu a ninguém. As várias opções trazidas ao terreno por Arnaldo Salvado, que regressa ao comando “tricolor” depois de ter ficado dois anos no Atlético Muçulmano, contribuíram para este sucesso, e pode-se dizer que o Maxaquene tem motivo suficiente de orgulho pela qualidade das pedras de que dispõe.

O Desportivo apresentou-se, por sua vez, com as lacunas já previstas com a saída de alguns das suas melhores unidades, casos de Mexer, Aníbal, Mayunda e Imo. Foi notório que, apesar da qualidade individual dos jogadores de que dispõe, carece ainda de entrosamento nos sectores para trazer aquele brilho que caracterizou a sua forma de actuação.

FICHA TÉCNICA

Árbitro: António Massango, auxiliado por João Paulo e António Semba. Quarto árbitro: Paulo Bique.

DESPORTIVO – Marcelino; James (ex-Atlético), Emídio, Baúte (ex-Atlético) e Cândido (ex-Fer. da Beira), Gregório (ex-Clube de Gaza), Abílio, Tchitcho e Isac; Félix (ex-Costa do Sol) e Binó.

Jogaram ainda Sonito, Marito (ex-HCB), Steven (Maxaquene), César Bento (ex-Matchedje).

MAXAQUENE – Nelinho; Vovote (ex-Júnior), Nito, Dércio (ex-Atlético) e Eusébio; Kito, Mustafá, Macamito e Liberty, Aníbal (ex-Desportivo) e Hélder Pelembe.

Actuaram ainda Reginaldo, Alvarito (ex-Costa do Sol), Eboh e Clarêncio (ex-Atlético), Eládio (ex-HCB) e Tony (ex-Fer. da Beira).

JERRY PERDULÁRIO

O ponta-de-lança Jerry foi o maior culpado no empate consentido pelo Ferroviário diante do Matchedje.

Muitas e imperdoáveis perdidas à boca da baliza de Zacarias. Apesar da sua superioridade, sendo a equipa mais estruturada, o Ferroviário acabou pagando caro os erros cometidos por Jerry, mas demonstrou que está à altura de poder fazer o melhor ao longo da época, pela qualidade de reforços de que também dispõe.

Por sua vez, o Matchedje trouxe ao “teatro das operações” um conjunto à sua actual dimensão, constituída por jogadores experientes, alguns dos quais passaram por grandes equipas do país, pelo que soube ripostar e com alguma clarividência às investidas dos “locomotivas”, que contam com duas pedras de ouro, nomeadamente os brasileiros Rafael e Ítalo, requisitados do Textáfrica.

FICHA TÉCNICA

Árbitro: Ainad Ussene, auxiliado por Ivo Francisco e Imeldina Maphelane. Quarto árbitro: Domingos Nhaca.

FERROVIÁRIO – Sozinho (ex-Fer. Nampula), Rafael (ex-Textáfrica), Zabula, Tony e Michael (ex-Maxaquene); Tchaca, Dário, Marufo (ex-Costa do Sol), Mendes; Ítalo (ex-Textáfrica) e Jerry.

Jogaram ainda Butana, Fredy, Imo (ex-Desportivo), Sissoco (ex-Académica), Valdo (ex-Mahafil).

MATCHEDJE – Zacarias (ex-Fer. Nampula), Caló, Matofe (ex-Fer. de Nampula), Vasco e Edmundo, West, Silva, Nhabanga (ex-Costa do Sol) e Tchótchó; Nito e João.
Actuaram ainda Jacinto, Cufa, Osvaldo (ex-Fer. Nampula), Jordão (ex-Chingale).

SALVADOR NHANTUMBO

CAN ANGOLA-2010 - Uma vez Faraó… sempre Sua Majestade!


CAIRO, Alexandria, Ismailia, Port Said, Suez e outras grandes e pequenas cidades do Egipto dormiram acordadas ontem à noite.

 

Uma vez Faraó& sempre Sua Majestade!

O motivo não podia ser outro: festejar exuberantemente a conquista, pela terceira vez consecutiva, do título continental de futebol. A 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, que terminou em beleza e em ambiente colorido e indescritível no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, viu os“Faraós”

subirem novamente ao pedestal de honra, mercê do triunfo na magnífica final com o Gana por 1-0.

 

O solitário e vitorioso tento teve a assinatura de Gedo, aos 85 minutos, na sequência de uma primorosa combinação com Zidan, pelo lado esquerdo. Já na grande área e vendo a saída precipitada do guarda-redes Kingson para diminuir o ângulo, o considerado suplente dourado, em virtude de sempre sair do banco para marcar, rematou com a parte interna do pé direito, colocando o esférico para uma zona de difícil alcance para o “keeper” ganês.

 

Era o momento mais sublime da partida e também de verdadeiro contraste: os “Faraós”, que nessa altura até vinham sofrendo uma forte pressão por parte do adversário, iniciavam uma inequívoca festa, tendo em conta que dificilmente o Gana poderia chegar à igualdade e forçar o prolongamento; e as “Estrelas Negras”, que então brilhavam nos céus luandenses, viam uma seta venenosa espetar-se impiedosamente no seu peito, deitando-se abaixo todo o seu rosado castelo que estava sendo construindo, sobretudo pela forma como se estavam exibindo no segundo tempo da contenda.

 

Este desafio, sem ter sido uma final de sonho, não deixou de ser espectacular e disputada com todo o ardor pelos artistas das duas formações. O futebol pragmático dos egípcios encontrou ontem um opositor à altura de detê-lo, daí as imensas dificuldades que os seus intérpretes tiveram para explaná-lo.

 

Com uma defesa bastante compacta, os ganeses não ofereceram espaço de manobra aos matreiros e perspicazes Meteeb e Zidan, nem tão pouco ao “play-maker” Ahmed Hassan para armar o jogo ofensivo da sua equipa.

 

O mago Hassan Shehata, o técnico fortemente contestado quando passou a dirigir a equipa e hoje venerado por “todo o mundo”, ensaiou várias mutações de ordem táctica, na perspectiva de furar a estratégia adversária, que consistia numa linha intermediária bastante pressionante e uma retaguarda sem contemplações, no entanto, sem sucesso, acabando por chegar às mãos de Kingson bolas praticamente mortas.

 

Mas, também com um meio-campo muito povoado, através da colocação de quatro a cinco homens, o Egipto também não permitiu veleidades aos ganeses, mesmo com o grande tecnicismo demonstrado por Asamoah Gyan, autor de vários remates susceptíveis de golo, bem secundado pelo incansável André Ayew, um verdadeiro quebra-cabeças para a defesa afro-árabe.

 

INFALÍVEL GEDO

 

INFALÍVEL GEDO

Na etapa complementar da partida, se os egípcios detinham a maior posse de bola, era o Gana, entretanto, que mais se aproximava do golo, mercê do seu claro domínio na zona nevrálgica e numa altura em que se jogava a uma velocidade alucinante, principalmente por parte das

“Estrelas Negras”, a tirar partido de uma certa exaustão dos“Faraós”

.

Só que, ao que tudo indica, Hassan Shehata tem substituições imprescindíveis e que normalmente têm um efeito positivo: lançou Abdelshafi e Gedo, duas unidades bem dotadas tecnicamente e desequilibradoras. E a sua acção não se fez esperar, pois o Egipto recuperou algum espaço que havia perdido a favor do Gana, para além do momento fatal ocorrido aos 85 minutos.

 

A combinação entre Gedo e Zidan é magnífica, principalmente pela inteligência evidenciada por Gedo, que apenas precisou do seu colega para servir de tabela, isto é, foi ele que iniciou o lance, fez o passe para Zidan e este, prontamente, devolveu o esférico ao suplente dourado, baralhando por completo a defesa ganesa.

 

Com o difícil praticamente feito, já na área foi somente colocar a bola no melhor sítio, para gáudio dos egípcios, que dessa forma construíam o golo que lhes levaria ao pedestal de honra pela terceira vez consecutiva e pela sétima no seu historial.

 

Com o tento a surgir no momento de maior inspiração das “Estrelas Negras”, apesar do evidente conformismo de ambas as partes, projectando os 30 minutos suplementares, o Gana ainda teve tempo e espaço para protagonizar um lance que poderia ter produzido o empate e, consequentemente, o prolongamento, porém, sem êxito. O último apito do árbitro só veio confirmar a já iniciada festa rija dos egípcios, unanimemente considerados a melhor e mais forte selecção presente no CAN Angola-2010.

 

INVENCÍVEIS

 

Únicos invictos na prova, os Faraós, adstritos ao Grupo C, em Benguela,

Únicos invictos na prova, os

“Faraós”, adstritos ao Grupo“C”

, em Benguela, ganharam, na primeira fase, sucessivamente à Nigéria (3-1), Moçambique (2-0) e Benin (2-0).

 

Na etapa subsequente, a sua senda vitoriosa continuou diante dos Camarões (3-1), nos quartos-de-final, Argélia (4-0), nas meias-finais, e ontem, perante o Gana (1-0), na final. Tendo marcado 15 golos em seis partidas, cinco das quais disputadas em Benguela, os egípcios apenas sofreram dois tentos, curiosamente em desafios em que, tendo visto a Nigéria e os Camarões se adiantarem no marcador, acabaram por efectuar um magnífico volte-face, vencendo pelo mesmo

“score”de 3-1.

 

Na sua extraordinária e espectacular caminhada, Egipto enfrentou quatro selecções apuradas para o Campeonato do Mundo África do Sul-2010: Nigéria, Camarões, Argélia e Gana, sempre se saindo com sucesso e demonstrando que também merecia um lugar nessa grandiosa competição. Aliás, o embate das meias-finais, frente à rival Argélia e seu “carrasco” nas eliminatórias para o “Mundial”, serviu claramente como uma vingança e demonstração de forças, zombando o adversário com uma goleada por 4-0, o desfecho mais desnivelado nesta prova.

 

Nas duas edições anteriores, designadamente Egiopto-2006 e Gana-2008, os “Faraós” bateram na final a Costa do Marfim por 4-2, após o desempate através de pontapés da marca de grande penalidade, na sequência do nulo ao cabo dos 120 minutos, e os Camarões por uma bola sem resposta, respectivamente.

 

Os outros quatro títulos foram ganhos na primeira edição, em 1957, no Sudão, com vitória sobre Etiópia pela marca de 4-0; na segunda, em 1959, no Egipto, mercê do 2-1 diante do Sudão; na décima quinta, em 1986, novamente mo Egipto, ao bater Camarões por 5-4, por penates, depois do 0-0; e na vigésima sétima, em 1998, no Burkina Faso, com triunfo perante a África do Sul por 2-0.

 

Ontem, coube ao capitão Ahmed Hassan receber o troféu de campeão africano das mãos do Chefe do Estado angolano, José Eduardo dos Santos, nesta cerimónia acompanhado pelos presidentes da FIFA, Sepp Blatter, e da CAF, Issa Hayatou.

 

Ahmed Hassan, 36 anos, foi galardoado com o título de melhor jogador do CAN Angola-2010, no epílogo de uma brilhante carreira e com mais de uma centena de internacionalizações. O seu colega da baliza, El-Hadary, foi eleito melhor guarda-redes, enquanto Gedo, 25 anos, foi o melhor marcador da prova com cinco golos e igualmente considerado jogador revelação.

 

Especificamente em relação à final, Fathy foi o homem do jogo – já o havia sido frente a Moçambique – e Asamoah o jogador “fair-play”.

Com o espectacular fogo-de-artifício a encerrar a 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, ainda houve espaço para a passagem do testemunho, com a entrega da bandeira da competição aos responsáveis do próximo CAN, em 2012, co-organizado pelo Gabão e pela Guiné-Equatorial.

CAN ANGOLA-2010 - Nigéria medalha de bronze

A Nigéria conquistou a medalha de bronze da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações Angola-2010, ao derrotar, no sábado, a Argélia por 1-0, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela.

 

Nigerianos festejam o golo sobre argelinos

 

 

 

O único golo do encontro foi marcado pelo avançado Obinna, aos 55 minutos, numa bela iniciativa individual.

Lançado logótipo dos Jogos Africanos

 

FOI oficialmente lançado, na noite de sexta-feira, na capital do país, o logotipo da 10ª edição dos Jogos Africanos de Maputo-2011. Trata-se de um pardal, um pássaro que tem como “habitat” de preferência a acácia, a árvore símbolo destra urbe, também conhecida como cidade das acácias.

 

FOI oficialmente lançado, na noite de sexta-feira, na capital do país, o logotipo da 10ª edição dos Jogos Africanos de Maputo-2011

No logotipo, está também inserido o mapa de África, um atleta e, naturalmente, as cores da nossa bandeira.

 

Actuações dos categorizados músicos Wazimbo e Marlene, bem como a apresentação da dança xigubo pela Companhia Nacional de Canto e Dança fizeram parte desta cerimónia, na qual estiveram presentes atletas, treinadores e dirigentes em representação de diversas modalidades e membros do Comité Organizador dos Jogos Africanos (COJA). Os novos Ministros da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, da Cultura, Armando Artur, e da Mulher e Acção Social, Yolanda Cintura, assim como o edil David Simango testemunharam este acto, que teve como palco os Paços do Município.

 

A apresentação do logotipo constitui mais um passo na preparação e organização da Olimpíada Africana, depois de outras actividades terem sido levadas a cabo, tanto pelo Governo como pelo COJA, na perspectiva de mostrar ao continente e ao mundo que realmente Moçambique está empenhado para que este evento seja um sucesso.

 

Aliás, discursando na cerimónia, na qualidade de presidente da Comissão de Honra do COJA, o Ministro da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, sublinhou a necessidade de todos os sectores da sociedade, políticos e governantes, agentes económicos, desportistas, artistas, jovens trabalhadores e estudantes, a se empenhem e a oferecerem o seu saber na organização deste acontecimento.

 

Segundo ele, após o lançamento oficial dos Jogos Africanos de Maputo-2011, pelo Presidente da República, Armando Guebuza, muitos passos foram dados, desde a constituição do próprio Comité Organizador, passando pela reunião conjunta que trouxe a Maputo dirigentes africanos das mais variadas instituições e modalidades, até à exibição do logotipo, acto este que será sucedido, nos próximos dias, pela apresentação da mascote e do hino do evento.

 

“Mas estas são apenas peças de um enorme fardo que o país carrega e que, à medida que o tempo vai correndo, exigirá de todos nós um esforço redobrado. Os Jogos Africanos não são apenas do Governo e nem tão pouco do Ministério da Juventude e Desportos. São, isso sim, de todo o país e de todos os moçambicanos. O seu sucesso não prestigiará somente aqueles que directamente estarão envolvidos na sua organização, mas sim Moçambique inteiro”, afirmou Pedrito Caetano, que nessa esteira convidou todos os moçambicanos a envolverem-se nesta nobre missão.

 

Para o titular da pasta da Juventude e Desportos, o Comité Organizador, apesar de aglutinar representantes de diversas instituições, ele sozinho poderá não ser suficiente para o enorme e multifacetado trabalho que tem pela frente, daí a necessidade de envolvimento de mais pessoas e de mais organismos, pois, tal como frisou, devemos ser um exemplo de organização e de acolhimento de eventos desta natureza.

 

Destacando aquilo que classificou de “excelente trabalho” levado a cabo pelo seu predecessor, o ministro Fernando Sumbana, na condução desta “gigantesca máquina”, Pedrito Caetano apelou aos membros do COJA para que, a despeito de dificuldades de vária ordem no seu dia-a-dia, não desfaleçam e que tenham sempre presente que o trabalho de equipa e o espírito de entreajuda são sempre mais profícuos do que o trabalho individual.

Torneio “O Treinador”: Maxaquene a um passo do título

 

O MAXAQUENE está a um passo da conquista do troféu do torneio “O Treinador”, depois da vitória, ontem, sobre o Desportivo por 2-0, em partida da segunda e penúltima jornada da prova, que é disputada desde sábado e que serve de rodagem das equipas da cidade de Maputo que disputam o Moçambola.

 

Desportivo ao ataque no embate com o Maxaquene (A. Marrengula)

O “tricolores”, que se estrearam vencendo o Matchedje por 1-0, discutem o título depois de amanhã com o Ferroviário, que empatou ontem com o Matchedje sem abertura de contagem, depois de ter ganho ao Desportivo na jornada inaugural por 2-1.

 

Com este desfecho, Maxaquene parte para o jogo decisivo com vantagem de dois pontos sobre Ferroviário e um empate é suficiente para poder conquistar o primeiro troféu do ano.

 

De salientar que Costa do Sol, Liga Muçulmana e Atlético Muçulmano são das formações do Moçambola ausentes neste torneio, ou seja, privilegiaram a preparação individual neste momento, atendendo que a participação nesta prova não é obrigatória. Vão marcar presença nas provas oficiais a partir da Taça de Honra Sojogo, que será disputado de 6 de Fevereiro em curso a 7 de Março.

 

MAXAQUENE CONVENCE

 

Os “tricolores” demonstraram por A+B que têm conjunto capaz de levar a equipa a bom porto nos desafios que tem pela frente, com maior destaque para o Moçambola. Deram um bom baile ao Desportivo, com um futebol brilhante e bem articulado, deixando os seus adeptos satisfeitos, tendo em conta a forma como o Maxaquene se tem apresentado em campo nos últimos anos.

 

O Maxaquene foi a equipa que melhor se apresentou em campo, sendo que a vitória sobre o Desportivo foi natural e não surpreendeu a ninguém. As várias opções trazidas ao terreno por Arnaldo Salvado, que regressa ao comando “tricolor” depois de ter ficado dois anos no Atlético Muçulmano, contribuíram para este sucesso, e pode-se dizer que o Maxaquene tem motivo suficiente de orgulho pela qualidade das pedras de que dispõe.

 

O Desportivo apresentou-se, por sua vez, com as lacunas já previstas com a saída de alguns das suas melhores unidades, casos de Mexer, Aníbal, Mayunda e Imo. Foi notório que, apesar da qualidade individual dos jogadores de que dispõe, carece ainda de entrosamento nos sectores para trazer aquele brilho que caracterizou a sua forma de actuação.

 

FICHA TÉCNICA

 

Árbitro: António Massango, auxiliado por João Paulo e António Semba. Quarto árbitro: Paulo Bique.

 

DESPORTIVO – Marcelino; James (ex-Atlético), Emídio, Baúte (ex-Atlético) e Cândido (ex-Fer. da Beira), Gregório (ex-Clube de Gaza), Abílio, Tchitcho e Isac; Félix (ex-Costa do Sol) e Binó.

Jogaram ainda Sonito, Marito (ex-HCB), Steven (Maxaquene), César Bento (ex-Matchedje).

 

MAXAQUENE – Nelinho; Vovote (ex-Júnior), Nito, Dércio (ex-Atlético) e Eusébio; Kito, Mustafá, Macamito e Liberty, Aníbal (ex-Desportivo) e Hélder Pelembe.

Actuaram ainda Reginaldo, Alvarito (ex-Costa do Sol), Eboh e Clarêncio (ex-Atlético), Eládio (ex-HCB) e Tony (ex-Fer. da Beira).

 

JERRY PERDULÁRIO

 

O ponta-de-lança Jerry foi o maior culpado no empate consentido pelo Ferroviário diante do Matchedje.

 

Muitas e imperdoáveis perdidas à boca da baliza de Zacarias. Apesar da sua superioridade, sendo a equipa mais estruturada, o Ferroviário acabou pagando caro os erros cometidos por Jerry, mas demonstrou que está à altura de poder fazer o melhor ao longo da época, pela qualidade de reforços de que também dispõe.

 

Por sua vez, o Matchedje trouxe ao “teatro das operações” um conjunto à sua actual dimensão, constituída por jogadores experientes, alguns dos quais passaram por grandes equipas do país, pelo que soube ripostar e com alguma clarividência às investidas dos “locomotivas”, que contam com duas pedras de ouro, nomeadamente os brasileiros Rafael e Ítalo, requisitados do Textáfrica.

 

FICHA TÉCNICA

 

Árbitro: Ainad Ussene, auxiliado por Ivo Francisco e Imeldina Maphelane. Quarto árbitro: Domingos Nhaca.

 

FERROVIÁRIO – Sozinho (ex-Fer. Nampula), Rafael (ex-Textáfrica), Zabula, Tony e Michael (ex-Maxaquene); Tchaca, Dário, Marufo (ex-Costa do Sol), Mendes; Ítalo (ex-Textáfrica) e Jerry.

Jogaram ainda Butana, Fredy, Imo (ex-Desportivo), Sissoco (ex-Académica), Valdo (ex-Mahafil).

 

MATCHEDJE – Zacarias (ex-Fer. Nampula), Caló, Matofe (ex-Fer. de Nampula), Vasco e Edmundo, West, Silva, Nhabanga (ex-Costa do Sol) e Tchótchó; Nito e João.
Actuaram ainda Jacinto, Cufa, Osvaldo (ex-Fer. Nampula), Jordão (ex-Chingale).

 

SALVADOR NHANTUMBO

Pág. 10/10