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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Campeonato de Voleibol da Cidade de Maputo: Académica e Graal intocáveis na liderança

ACADÉMICA “M” e a Graal, em seniores masculinos e femininos, respectivamente continuam a liderar de forma convincente o Campeonato de Voleibol da Cidade de Maputo.

Luta renhida no último domingo (Sérgio Costa)
No último fim-de-semana confirmaram a sua hegemonia com a Académica “M” a bater o homónimo “B”, por 3-2 (25-19/25-17/22-25/21-25 e 15-12), e a Graal a ganhar a Maputo Jet´s, por 3-1 (25-15/25-21/23-25 e 25-17) em desafios da nona jornada.

Em masculinos, a Académica “M”, líder com 16 pontos, sofreu bastante para derrotar a equipa “B”, que apareceu para o jogo destemida e disposta a lutar pela vitória. A sua coragem surpreendeu sobremaneira a principal turma dos “estudantes” que levaram um valente susto. Noutro embate em femininos, a Maputo Jet´s bateu o Banco de Moçambique, por 3-0 (25-18/25-21 e 25-20).

Em femininos, a Graal lidera também com 16 pontos, os mesmo que a TVSD, embora esta última equipa tenha mais um jogo realizado.

No despique mais aprazível da ronda, em femininos, a TVSD venceu a Fire Ladies, por 3-0 (25-17/ 25-11 e 25-15).

CLASSIFICAÇÕES

MASCULINOS: 1º Académica “M” (16); 2º Maputo Jet´s (14); 3º Hotso (11) e Banco de Moçambique (9);

FEMININOS: 1º Graal (16); 2º TVSD (16); Fire Ladies (12); Maputo Jet´s (12) e Hotso (7).

Campeonato de Voleibol da Cidade de Maputo: Académica e Graal intocáveis na liderança

ACADÉMICA “M” e a Graal, em seniores masculinos e femininos, respectivamente continuam a liderar de forma convincente o Campeonato de Voleibol da Cidade de Maputo.

Luta renhida no último domingo (Sérgio Costa)
No último fim-de-semana confirmaram a sua hegemonia com a Académica “M” a bater o homónimo “B”, por 3-2 (25-19/25-17/22-25/21-25 e 15-12), e a Graal a ganhar a Maputo Jet´s, por 3-1 (25-15/25-21/23-25 e 25-17) em desafios da nona jornada.

Em masculinos, a Académica “M”, líder com 16 pontos, sofreu bastante para derrotar a equipa “B”, que apareceu para o jogo destemida e disposta a lutar pela vitória. A sua coragem surpreendeu sobremaneira a principal turma dos “estudantes” que levaram um valente susto. Noutro embate em femininos, a Maputo Jet´s bateu o Banco de Moçambique, por 3-0 (25-18/25-21 e 25-20).

Em femininos, a Graal lidera também com 16 pontos, os mesmo que a TVSD, embora esta última equipa tenha mais um jogo realizado.

No despique mais aprazível da ronda, em femininos, a TVSD venceu a Fire Ladies, por 3-0 (25-17/ 25-11 e 25-15).

CLASSIFICAÇÕES

MASCULINOS: 1º Académica “M” (16); 2º Maputo Jet´s (14); 3º Hotso (11) e Banco de Moçambique (9);

FEMININOS: 1º Graal (16); 2º TVSD (16); Fire Ladies (12); Maputo Jet´s (12) e Hotso (7).

Guarda-redes apanhado a diminuir baliza

O GUARDA-REDES Kim Christensen, do IFK Gotemburgo, é alvo de um processo disciplinar por parte da federação sueca, depois de ter sido apanhado a deslocar os postes da sua baliza, de modo a torná-la mais pequena.

Camisa Adidas IFK Goteborg I
A estranha táctica do guarda-redes foi descoberta na última quarta-feira, quando as câmaras da televisão que transmitia o jogo o apanharam em flagrante. Avisado pelos jogadores adversários, o árbitro da partida corrigiu o posicionamento dos postes.

A federação sueca não prevê qualquer tipo de sanção para uma prática que está omissa na lei. No entanto, o comité de disciplina deverá pronunciar-se sobre o caso no próximo dia 1 de Outubro, segundo adiantou Jonas Nystedt, porta-voz da federação sueca de futebol, citado pela “Lusa”.

Christensen admitiu, no final do jogo, não ser a primeira vez que aplicava esta prática, que lhe tinha sido ensinada por um amigo, também ele guarda-redes.

Guarda-redes apanhado a diminuir baliza

O GUARDA-REDES Kim Christensen, do IFK Gotemburgo, é alvo de um processo disciplinar por parte da federação sueca, depois de ter sido apanhado a deslocar os postes da sua baliza, de modo a torná-la mais pequena.

Camisa Adidas IFK Goteborg I
A estranha táctica do guarda-redes foi descoberta na última quarta-feira, quando as câmaras da televisão que transmitia o jogo o apanharam em flagrante. Avisado pelos jogadores adversários, o árbitro da partida corrigiu o posicionamento dos postes.

A federação sueca não prevê qualquer tipo de sanção para uma prática que está omissa na lei. No entanto, o comité de disciplina deverá pronunciar-se sobre o caso no próximo dia 1 de Outubro, segundo adiantou Jonas Nystedt, porta-voz da federação sueca de futebol, citado pela “Lusa”.

Christensen admitiu, no final do jogo, não ser a primeira vez que aplicava esta prática, que lhe tinha sido ensinada por um amigo, também ele guarda-redes.

Liga dos Campeões Europeus: Duelo de velhos campeões

BAYERN de Munique e Juventus, duas equipas de maior referência do futebol mundial, estarão hoje frente-a-frente na segunda jornada do Grupo A da Liga dos Campeões Europeus.

 Duelo de velhos campeões
Já há algum tempo que ambas as equipas andam afastadas das finais da “Champions League”, contudo não se pode perder de vista o potencial de alemães e italianos que até já venceram a também conhecia liga dos milionários.

O Bayern de Munique fê-lo por mais vezes, quarto, três das quais na década 70, em que os “bávaros” possuíam uma equipa de luxo onde se destacava Franz Becknebauer.

A Juventus, por sua vez, ergueu o “canecão” por duas vezes, em 1985 e 2001. Será, portanto, um duelo entre ex-campeões, que, sem o fulgor de outros anos, figuram entre os candidatos a lutar para conquistar a mais importante prova europeia a nível de clubes.

Na jornada passada, a Juventus decepcionou ao empatar com o Bordéus a uma bola, em Turim, na Itália. O resultado deixou as duas equipas empatadas no segundo lugar, atrás do Bayern de Munique, que derrotou o Maccabi Haifa fora de casa, por 3-0.

“COLOSSOS” EM CASA

Nesta segunda jornada a maior parte dos candidatos a vencerem a “Champions ”, nomeadamente Real Madrid, AC Milan, Manchester United, jogam em casa. Na jornada de hoje só o Chelsea visita o APOEL, no Chipre.

O FC Porto, campeão em 2004, recebe o Atlético de Madrid, e procura a sua primeira vitória depois de ter perdido na primeira jornada na Inglaterra, com o Chelsea.

JOGOS PARA HOJE

GRUPO “A”: Bayern de Munique-Juventus e Bordéus-Maccabi Haifa;

GRUPO “B”: CSKA de Moscovo-Besiktas e Manchester United-Wolfsburg:

GRUPO “C”: AC Milan-FC Zurique e Real Madrid-Marselha;

GRUPO “D”: APOEL-Chelsea e FC Porto-Atlético de Madrid.

Liga dos Campeões Europeus: Duelo de velhos campeões

BAYERN de Munique e Juventus, duas equipas de maior referência do futebol mundial, estarão hoje frente-a-frente na segunda jornada do Grupo A da Liga dos Campeões Europeus.

 Duelo de velhos campeões
Já há algum tempo que ambas as equipas andam afastadas das finais da “Champions League”, contudo não se pode perder de vista o potencial de alemães e italianos que até já venceram a também conhecia liga dos milionários.

O Bayern de Munique fê-lo por mais vezes, quarto, três das quais na década 70, em que os “bávaros” possuíam uma equipa de luxo onde se destacava Franz Becknebauer.

A Juventus, por sua vez, ergueu o “canecão” por duas vezes, em 1985 e 2001. Será, portanto, um duelo entre ex-campeões, que, sem o fulgor de outros anos, figuram entre os candidatos a lutar para conquistar a mais importante prova europeia a nível de clubes.

Na jornada passada, a Juventus decepcionou ao empatar com o Bordéus a uma bola, em Turim, na Itália. O resultado deixou as duas equipas empatadas no segundo lugar, atrás do Bayern de Munique, que derrotou o Maccabi Haifa fora de casa, por 3-0.

“COLOSSOS” EM CASA

Nesta segunda jornada a maior parte dos candidatos a vencerem a “Champions ”, nomeadamente Real Madrid, AC Milan, Manchester United, jogam em casa. Na jornada de hoje só o Chelsea visita o APOEL, no Chipre.

O FC Porto, campeão em 2004, recebe o Atlético de Madrid, e procura a sua primeira vitória depois de ter perdido na primeira jornada na Inglaterra, com o Chelsea.

JOGOS PARA HOJE

GRUPO “A”: Bayern de Munique-Juventus e Bordéus-Maccabi Haifa;

GRUPO “B”: CSKA de Moscovo-Besiktas e Manchester United-Wolfsburg:

GRUPO “C”: AC Milan-FC Zurique e Real Madrid-Marselha;

GRUPO “D”: APOEL-Chelsea e FC Porto-Atlético de Madrid.

Lurdes Mutola é Doutora “Honoris Causa” pela UP

LURDES Mutola, o maior ícone do desporto nacional, é, desde ontem, Doutora “Honoris Causa” pela Universidade Pedagógica, título que lhe foi atribuído em reconhecimento à sua magnífica carreira de atleta durante duas décadas, nas quais ganhou tudo o que havia a conquistar nos 800 metros, elevando aos píncaros do planeta o nome do nosso país.

LURDES Mutola, o maior ícone do desporto nacional, é, desde ontem, Doutora “Honoris Causa” pela Universidade Pedagógica
Com este gesto, aquela instituição de Ensino Superior se associou ao vasto programa de homenagem à atleta, iniciado com a atribuição, pelo Estado moçambicano, do título honorífico de “Herói do Trabalho” da República de Moçambique.

Retirada dos grandes palcos internacionais após os Jogos Olímpicos de Beijing-2008, no epílogo de uma trajectória que, entre outros, incluiu os títulos mundial e olímpico, Lurdes Mutola tem sido agraciada com várias homenagens, tanto pelo Governo, como por instituições públicas e privadas.

Na cerimónia de ontem, em que esteve presente o Ministro da Educação e Cultura, Aires Aly, a Universidade Pedagógica, no seguimento de uma proposta para o efeito elaborada pela sua Faculdade de Ciências de Educação Física e Desportos, não somente se revelou honrada por passar a ter no seu quadro de professores doutores uma compatriota da dimensão de Lurdes Mutola, como também regozijada por, na sua função académica, galardoar esta legenda viva do desporto moçambicano.

Perante a massa académica da UP e outros convidados, o ministro Aires Aly disse que a homenagem a Lurdes Mutola provava o reconhecimento e a valorização do seu trabalho pelo mundo académico, sobretudo porque tem como propósito fazer com que o conhecimento, a rica experiência e os valores da ex-atleta sejam transmitidos à nossa juventude.

“De facto, o papel que a nossa campeã hoje assume vai para além do mundo desportivo e da comunidade científica, constituindo-se também num papel de embaixadora junto da juventude moçambicana e do mundo inteiro, para promover e partilhar a sua paixão pelo desporto”.

Ministro da Educação e Cultura Aires Aly
Segundo o Ministro da Educação e Cultura, o Governo reconhece que as universidades jogam, a nível social, um papel percursor do desenvolvimento e da cidadania, incentivando-as, por isso, a continuarem a procurar valores e personalidades cuja actuação merece ser honrada e dignificada pelas nossas instituições e pelo nosso povo.

“Maria de Lurdes Mutola, pelo seu trabalho, cresceu à dimensão da Bandeira e do Hino Nacionais. É, por conseguinte, um símbolo nacional. Os símbolos nacionais são, por natureza, muito poucos, quase únicos. E, por isso, quando aparecem, são venerados, são respeitados, tornam-se ídolos reconhecidos por todos, mesmo sem instrumentos jurídico-legais que os legitimem. São factos aos olhos de todos”, enfatizou Aires Aly.

Lurdes Mutola é Doutora “Honoris Causa” pela UP

LURDES Mutola, o maior ícone do desporto nacional, é, desde ontem, Doutora “Honoris Causa” pela Universidade Pedagógica, título que lhe foi atribuído em reconhecimento à sua magnífica carreira de atleta durante duas décadas, nas quais ganhou tudo o que havia a conquistar nos 800 metros, elevando aos píncaros do planeta o nome do nosso país.

LURDES Mutola, o maior ícone do desporto nacional, é, desde ontem, Doutora “Honoris Causa” pela Universidade Pedagógica
Com este gesto, aquela instituição de Ensino Superior se associou ao vasto programa de homenagem à atleta, iniciado com a atribuição, pelo Estado moçambicano, do título honorífico de “Herói do Trabalho” da República de Moçambique.

Retirada dos grandes palcos internacionais após os Jogos Olímpicos de Beijing-2008, no epílogo de uma trajectória que, entre outros, incluiu os títulos mundial e olímpico, Lurdes Mutola tem sido agraciada com várias homenagens, tanto pelo Governo, como por instituições públicas e privadas.

Na cerimónia de ontem, em que esteve presente o Ministro da Educação e Cultura, Aires Aly, a Universidade Pedagógica, no seguimento de uma proposta para o efeito elaborada pela sua Faculdade de Ciências de Educação Física e Desportos, não somente se revelou honrada por passar a ter no seu quadro de professores doutores uma compatriota da dimensão de Lurdes Mutola, como também regozijada por, na sua função académica, galardoar esta legenda viva do desporto moçambicano.

Perante a massa académica da UP e outros convidados, o ministro Aires Aly disse que a homenagem a Lurdes Mutola provava o reconhecimento e a valorização do seu trabalho pelo mundo académico, sobretudo porque tem como propósito fazer com que o conhecimento, a rica experiência e os valores da ex-atleta sejam transmitidos à nossa juventude.

“De facto, o papel que a nossa campeã hoje assume vai para além do mundo desportivo e da comunidade científica, constituindo-se também num papel de embaixadora junto da juventude moçambicana e do mundo inteiro, para promover e partilhar a sua paixão pelo desporto”.

Ministro da Educação e Cultura Aires Aly
Segundo o Ministro da Educação e Cultura, o Governo reconhece que as universidades jogam, a nível social, um papel percursor do desenvolvimento e da cidadania, incentivando-as, por isso, a continuarem a procurar valores e personalidades cuja actuação merece ser honrada e dignificada pelas nossas instituições e pelo nosso povo.

“Maria de Lurdes Mutola, pelo seu trabalho, cresceu à dimensão da Bandeira e do Hino Nacionais. É, por conseguinte, um símbolo nacional. Os símbolos nacionais são, por natureza, muito poucos, quase únicos. E, por isso, quando aparecem, são venerados, são respeitados, tornam-se ídolos reconhecidos por todos, mesmo sem instrumentos jurídico-legais que os legitimem. São factos aos olhos de todos”, enfatizou Aires Aly.

AFROBÁSQUETE DE SUB-16: “Faraozinhos” brilham na noite da grande final

EM miniatura, o Faraó esteve connosco. Esteve em Maputo num grande convívio basquetebolístico entre jovens atletas do nosso continente.

“Faraozinhos” brilham na noite da grande final
Esteve particularmente em plano de destaque e até fez festa – uma festa bastante rija – nas nossas barbas e condenados ao papel de meros espectadores prontos para a justa e merecida salva de palmas para os primeiros campeões africanos da bola-ao-cesto masculina na categoria de Sub-16, mercê da vitória sobre o Mali por 84-82, na grandiosa final de sábado à noite, no pavilhão do Macaqueie. Moçambique, o anfitrião que sonhava com um horizonte mais largo, quedou-se na quinta posição, ao superar a rival Angola pela marca de 61-60.

Quando as primeiras jornadas deste Afrobásquete começaram a preencher a “catedral”, a primeira e quase certa impressão que ficou em relação ao futuro campeão foi a seguinte: Mali com maior número de probabilidades e a seguir Nigéria. Angola, a despeito da sua inequívoca hegemonia nos seniores, não fazia parte dos prognósticos e conjecturas, dado que neste escalão as diferenças competitivas ainda não são muito acentuadas. Egipto, primeira selecção a desembarcar na nossa capital, estava fora da “bolsa de valores”, à semelhança de Moçambique, mesmo se tratando de organizador da prova.

Malianos, no Grupo “A”, juntamente com moçambicanos, argelinos e sul-africanos; e nigerianos, adstritos ao Grupo “B”, tendo como adversários egípcios, guineenses, centro-africanos e angolanos, desde cedo evidenciaram que efectivamente eram os principais candidatos ao título.

No decorrer da primeira fase não somente ganharam todos os seus desafios como também o fizeram de forma tranquila, ganhando os respectivos grupos com tranquilidade. Aliás, do ponto de vista de desbobinar o jogo, claro estava quem eram os melhores, razão para se vaticinar uma final entre si.

Só que, no “teatro das operações”, estas projecções ruíram por completo, nomeadamente nas meias-finais, quando a Nigéria foi surpreendida pelo Egipto, ficando assim afastada a previsão inicial. Quanto ao Mali, esse, cumpriu a sua obrigação de ganhar à Argélia, daí que foi à final, no sábado, num misto de optimismo e de receio pelos egípcios. Os “Faraozinhos” tinham chegado ao derradeiro encontro meritoriamente, mas porque no começo não estavam “credenciados” para tal, ninguém queria assumir o risco de um prognóstico cem por cento maliano.

E só foi bom, pois a história da final conheceu outros contornos, absolutamente diferentes dos previstos: o triunfo egípcio por 84-82, no epílogo de um jogo disputado com muito ardor pelos dois conjuntos, que explanaram um basquetebol adulto e permanente incerteza quanto ao vencedor. Os dois pontos de diferença constituem o espelho mais eloquente daquilo que foi o jogo, dirimido com um extraordinário envolvimento da rapaziada egípcia e maliana.

Deste modo, o Egipto entra na história da bola-ao-cesto continental como primeiro campeão africano da categoria de Sub-16, tal como o foi, há dias, o Mali, no Afrobásquete de Sub-16 em femininos, prova por si organizada, em Bamako.

Para além da final, realizaram-se no pavilhão do Macaqueie mais três partidas, a saber: Nigéria derrotou Argélia por 65-56, Moçambique venceu Angola pela marca de 61-60, um ponto que reflecte a rivalidade que se verificou ao longo dos 40 minutos da contenda, e República Centro Africana superou África do Sul por 70-52.

Na classificação final, Egipto foi primeiro, Mali segundo, Nigéria terceiro, Argélia quarto, Moçambique quinto, Angola sexto, RC Africana sétimo e África do Sul oitavo. Guiné, como se sabe, foi desqualificada devido à falsificação de idades.

AFROBÁSQUETE DE SUB-16: “Faraozinhos” brilham na noite da grande final

EM miniatura, o Faraó esteve connosco. Esteve em Maputo num grande convívio basquetebolístico entre jovens atletas do nosso continente.

“Faraozinhos” brilham na noite da grande final
Esteve particularmente em plano de destaque e até fez festa – uma festa bastante rija – nas nossas barbas e condenados ao papel de meros espectadores prontos para a justa e merecida salva de palmas para os primeiros campeões africanos da bola-ao-cesto masculina na categoria de Sub-16, mercê da vitória sobre o Mali por 84-82, na grandiosa final de sábado à noite, no pavilhão do Macaqueie. Moçambique, o anfitrião que sonhava com um horizonte mais largo, quedou-se na quinta posição, ao superar a rival Angola pela marca de 61-60.

Quando as primeiras jornadas deste Afrobásquete começaram a preencher a “catedral”, a primeira e quase certa impressão que ficou em relação ao futuro campeão foi a seguinte: Mali com maior número de probabilidades e a seguir Nigéria. Angola, a despeito da sua inequívoca hegemonia nos seniores, não fazia parte dos prognósticos e conjecturas, dado que neste escalão as diferenças competitivas ainda não são muito acentuadas. Egipto, primeira selecção a desembarcar na nossa capital, estava fora da “bolsa de valores”, à semelhança de Moçambique, mesmo se tratando de organizador da prova.

Malianos, no Grupo “A”, juntamente com moçambicanos, argelinos e sul-africanos; e nigerianos, adstritos ao Grupo “B”, tendo como adversários egípcios, guineenses, centro-africanos e angolanos, desde cedo evidenciaram que efectivamente eram os principais candidatos ao título.

No decorrer da primeira fase não somente ganharam todos os seus desafios como também o fizeram de forma tranquila, ganhando os respectivos grupos com tranquilidade. Aliás, do ponto de vista de desbobinar o jogo, claro estava quem eram os melhores, razão para se vaticinar uma final entre si.

Só que, no “teatro das operações”, estas projecções ruíram por completo, nomeadamente nas meias-finais, quando a Nigéria foi surpreendida pelo Egipto, ficando assim afastada a previsão inicial. Quanto ao Mali, esse, cumpriu a sua obrigação de ganhar à Argélia, daí que foi à final, no sábado, num misto de optimismo e de receio pelos egípcios. Os “Faraozinhos” tinham chegado ao derradeiro encontro meritoriamente, mas porque no começo não estavam “credenciados” para tal, ninguém queria assumir o risco de um prognóstico cem por cento maliano.

E só foi bom, pois a história da final conheceu outros contornos, absolutamente diferentes dos previstos: o triunfo egípcio por 84-82, no epílogo de um jogo disputado com muito ardor pelos dois conjuntos, que explanaram um basquetebol adulto e permanente incerteza quanto ao vencedor. Os dois pontos de diferença constituem o espelho mais eloquente daquilo que foi o jogo, dirimido com um extraordinário envolvimento da rapaziada egípcia e maliana.

Deste modo, o Egipto entra na história da bola-ao-cesto continental como primeiro campeão africano da categoria de Sub-16, tal como o foi, há dias, o Mali, no Afrobásquete de Sub-16 em femininos, prova por si organizada, em Bamako.

Para além da final, realizaram-se no pavilhão do Macaqueie mais três partidas, a saber: Nigéria derrotou Argélia por 65-56, Moçambique venceu Angola pela marca de 61-60, um ponto que reflecte a rivalidade que se verificou ao longo dos 40 minutos da contenda, e República Centro Africana superou África do Sul por 70-52.

Na classificação final, Egipto foi primeiro, Mali segundo, Nigéria terceiro, Argélia quarto, Moçambique quinto, Angola sexto, RC Africana sétimo e África do Sul oitavo. Guiné, como se sabe, foi desqualificada devido à falsificação de idades.