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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Fernando Sumbana ataca violência no Moçambola

O MINISTRO da Juventude e Desporto atacou, de forma contundente, a violência que se vem registando, em cascata, em diversos recintos onde decorre o Moçambola-2013, referindo que se trata de uma forma de ser e de estar que em nada nos dignifica como moçambicanos.

 

Falando ontem na sessão de abertura do 13.º Conselho Coordenador do seu ministério, a decorrer na cidade de Quelimane, Fernando Sumbana apelou aos organismos competentes, nomeadamente Federação e Liga Moçambicana de Futebol, para que sejam implacáveis em relação aos prevaricadores.

 

 

Numa cerimónia em que estiveram presentes o Governador da província da Zambézia, Joaquim Veríssimo, e o presidente do Município de Quelimane, Manuel Araújo, Fernando Sumbana começou por dizer que o Campeonato Nacional de Futebol é, sem sombra de dúvida, o maior produto desportivo nacional, pelo seu percurso, pela competição que representa, pela sua força aglutinadora, pelas emoções que transmite ao povo, pela interligação que proporciona e, sobretudo, porque torna cada vez mais uno o nosso Moçambique e o orgulho de sermos moçambicanos.

 

 

Porém, segundo ele, apesar de todas estas virtudes e predicados, preocupa sobremaneira o fenómeno da violência e da intolerância que tem estado a caracterizar o Moçambola-2013, no qual, semana após semana, somos colhidos com notícias de agressão aos árbitros, actos esses, infelizmente, perpetrados pelos treinadores.  

 

 

"Vários jogos são interrompidos ou terminam debaixo de uma chuva de pedras e garrafas arremessadas pelo público, supostamente colérico devido à actuação dos árbitros ou insatisfeito com os treinadores. Trata-se de uma forma de ser e de estar que em nada nos dignifica como moçambicanos, para além de pôr em causa o prestígio da própria prova. Indigna-nos, sobretudo, quando alguns dos intérpretes de tais cenas de violência são os treinadores, portanto, os homens que pela natureza da sua função deviam ser exemplares, pedagogos e espelho de uma boa conduta para os nossos jovens”, vincou o ministro.

 

 

Na sua óptica, os nossos recintos desportivos devem ser locais de convívio social e desportivo entre os cidadãos, e não locais de propagação de indisciplina, de incitamento à intolerância e escolas de violência.

 

 

"Os nossos jovens devem encontrar no desporto um espaço e uma atmosfera ideal para a sua construção como homens; uma escola onde se buscam os nobres valores da cidadania, do respeito com o próximo, da irmandade, do “fair-play” e da grandeza do próprio desporto. É este o comportamento que devemos incutir e cultivar na nossa juventude, para que não se deixe alienar por actos de vandalismo e que distorcem a boa imagem dos moçambicanos”, sublinhou.

 

 

No seu discurso, Sumbana fez referência ao facto de o desporto continuar a ser uma das frentes de referência de projecção e de engrandecimento do país no concerto das nações, dando como exemplo a conquista da Taça dos Campeões Africanos em Basquetebol Feminino pela Liga Muçulmana, bem como o percurso primoroso, deste mesmo clube, nas Afrotaças de futebol, “o que nos orgulha sobremaneira como país”.

 

 

 

Igualmente, modalidades como atletismo, onde sobressai o atleta promessa Creve Machava, vela, canoagem, boxe, vólei de praia, judo, entre outras, estiveram em plano de relevância neste último ano, com vários jovens a sobressaírem e a revelarem que o futuro do país, nessas modalidades, pode estar garantido.

 

 

 

Este facto leva-nos a repisar a questão da formação como sendo de primordial importância, sobretudo porque, embora acreditemos que se esteja a fazer formação em Moçambique, a verdade é que cada qual actua à sua maneira e até uns concorrendo com os outros, quando todos nós devíamos estar em sintonia. Programas como Jogos Escolares, Bebec, Copa Coca-Cola, Minibásquete Millennium bim e Férias Desportivas Escolares, que já conquistaram espaço no seio da miudagem, para além de outras iniciativas emergentes e da formação nos clubes federados, são, inegavelmente, uma fonte inesgotável para a pesquisa e lançamento de talentos para o desporto de alta competição”, concluiu o ministro.

Fonte:Jornal Noticias

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